La etnografía en el proceso de des(construcción) para una Educación Matemática (Otra)
DOI:
https://doi.org/10.46551/emd.v8n14a10Palabras clave:
Educación Matemática, Antropología, Etnografía, Escritura CreativaResumen
La discusión presentada en este ensayo pretende promover autorreflexiones que establezcan conexiones para una Antropología de la Educación Matemática, a través de un abordaje etnográfico. Se trata de una investigación autoetnográfica, desarrollada a través de la escritura creativa inspirada en la conversación propuesta por Alejandro Haber. En este diálogo, no se trata de transponer conceptos de un área a otra, sino de expresar cómo estos conceptos resignifican las perspectivas, las inquietudes que provocan y su impacto en la forma de investigar. Los resultados muestran la importancia de los enfoques antropológicos en la formación de educadores matemáticos, en busca de una (Otra) educación matemática que acoja las (Otras) voces y respete la diversidad y las culturas de los sujetos de la investigación, allanando el camino para nuevas formas de investigación en este campo.
Descargas
Citas
ADAMS, Tony E.; JONES, Stacy Linn Holman; ELLIS, Carolyn. Autoethnography: understanding qualitative research. New York: Oxford University Press, 2015.
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith. A “revisão da bibliografia” em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis – o retorno. In: BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria Netto (Org.). A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. São Paulo: Cortez, 2002, p. 25-44.
BORSANI, María Eugenia. Reconstruções metodológicas e/ou metodologias a posteriori. Revista Epistemologias do Sul, v. 5, n. 1, p. 94-109, 2021.
COSTA, Marisa Vorraber. Uma agenda para jovens pesquisadores. In: COSTA, Marisa Vorraber. (Org.). Caminhos Investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 139-153.
COSTA, Marisa Vorraber. Velhos temas, novos problemas: a arte de perguntar em tempos pós-modernos. In: COSTA, Marisa Vorraber; BUJES, Maria Isabel Edelweiss (Org.). Caminhos Investigativos III: riscos e possibilidades de pesquisar nas fronteiras. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, p. 199-214.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Escrita acadêmica: arte de assinar o que se lê. In: COSTA, Marisa Vorraber; BUJES, Maria Isabel Edelweiss (Org.). Caminhos investigativos III: riscos e possibilidades de pesquisar nas fronteiras. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. p. 117-140.
FONSECA, Claudia. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, n 10, p. 58-78, jan./abr. 1999.
GONÇALVES, Harryson Júnio Lessa; SANTANA, Marcela Lopes; MARTINS, Igor Micheletto; SOUZA, Carla Araujo; SCIARINI, Arthur Henrique. Manifesto por uma Antropologia da Educação Matemática. Revista Eletrônica de Educação Matemática, v. 19, p. 1-21, 2024. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2024.e97208
HABER, Alejandro. Nometodología payanesa: notas de metodología indisciplinada. Revista Chilena de Antropología, n. 23, p. 9-49, 2011.
LARROSA, Jorge. O ensaio e a escrita acadêmica. Educação & Realidade, v. 28, n. 2, p. 101-115, 2003.
LIMA, Valdineia Rodrigues. Políticas curriculares para o ensino médio e as novas diretrizes (2019/2020) para formação de professores da Educação Básica: um enfoque sobre o currículo de Matemática. 2022. 167f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática). Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. Marabá.
MANOEL, Alan Pereira; CORADETTI, Camila Aparecida Lopes. Um olhar sobre as questões étnicas-raciais nas enunciações sobre a história da Matemática apresentadas pelos livros didáticos de Matemática do Ensino Médio aprovados pelo PNLD 2018. Educação Matemática Debate, v. 3, n. 9, p. 267-281, set/dez. 2019. https://doi.org/10.24116/emd.v3n9a04
MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Tradução de Marco Oliveira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, p. 1-18, jun. 2017. https://doi.org/10.17666/329402/2017
NOVAES, Joana Inês. Um olhar decolonial sobre infância(s), Matemática(s) e currículos regionalizados da Bolívia. 2024 121f. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência). Universidade Estadual Paulista. Bauru.
OLIVEIRA, Thays Alves de. Trançando narrativas de professoras negras de Matemática sob uma cosmopercepção da análise crítica interseccional do discurso. 2024. 144f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande.
PAULUCCI, Eric Machado; BADIA, Denis Domeneghetti. Pesquisar em devir sem-teto para afirmar os acontecimentos e ocupar mundos. Revista Eletrônica de Educação Matemática, v. 19, p. 1-17, 2024. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2024.e9697
PEIRANO, Mariza. A eterna juventude da antropologia: etnografia e teoria vivida. In: GUBER, Rosana (Coord.). Trabajo de campo en América Latina: experiencias antropológicas regionales en Etnografía. Bogotá: SB editorial, 2019, p. 169-181.
PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, v. 20, n. 42, p. 377-391, jul./dez. 2014. https://doi.org/10.1590/s0104-71832014000200015
SILVEIRA, Marisa Rosâni Abreu; TEIXEIRA JR., Valdomiro Pinheiro; SILVA, Paulo Vilhena da. A objetividade matemática e o relativismo na Educação Matemática. Educação Matemática Debate, v. 2, n. 4, p. 9-30, jan./abr. 2018. https://doi.org/10.24116/emd25266136v2n42018a01
VALERO, Paola; KNIJNIK, Gelsa. Mathematics Education as a Matter of Policy. In: PETERS, Michael (Ed.). Encyclopedia of Educational Philosophy and Theory. Singapore: Springer, 2016, p. 1-6. https://doi.org/10.1007/978-981-287-532-7_523-1
WALSH, Catherine. Interculturalidade e decolonialidade do poder: um pensamento e posicionamento “outro” a partir da diferença colonial. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas, v. 5, n. 1, p. 6-39, jan./jul. 2019. https://doi.org/10.15210/rfdp.v5i1.15002
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.