A necessidade de políticas de convivência com a seca: considerações sobre o Norte de Minas Gerais

Autores

  • Rachel Inêz Castro de Oliveira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Anete Marília Pereira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Seca. Norte de Minas. Convivência. Política.

Resumo

O artigo apresentado tem por objetivo discutir a questão da seca no Norte de Minas, em espacial no município de Mato Verde. Não é novidade para os
estudiosos do assunto que desde o período colonial, a região nordestina, incluindo o Norte de Minas enfrenta o fenômeno das secas, umas mais amenas, outras com efeitos trágicos para a população e para a produção familiar. Medidas emergenciais como a construção de açudes, projetos de irrigação, frentes de trabalho, dentre outras tiveram efeitos que não beneficiaram toda a população atingida ou foram apenas paliativos. Torna-se premente a necessidade de criação de estratégias de ações permanentes que possibilitem o convívio da população com a seca. Nessa perspectiva, o presente artigo procura fazer algumas considerações sobre o referido fenômeno apresentando algumas alternativas que vem sendo utilizadas para o convívio da população Norte Mineira com a seca.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rachel Inêz Castro de Oliveira, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Mestre em Geografia e professora do Departamento de Geociências da Unimontes.

Anete Marília Pereira , Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Doutora em Geografia e professora do Departamento de Geociências da Unimontes.

Referências

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. Introdução ao Gerenciamento de Recursos Hídricos. Brasília: 2002, 327 p.

ANTUNES, F. Z., Caracterização Climática. Revista Informe Agropecuário, Sistema Estadual de Pesquisa Agropecuária:EPAMIG,ESAL,UFMG E UFV.Ano 06, n°68, Agosto de 1980. Belo Horizonte, p.15-19.

ASSAD, E. D.; SANO, E. E. Sistema de Informações Geográficas: aplicações na agricultura. Brasília: EMBRAPA/CPAC, 1993.

BERTALANFFY, L. V. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes, 1977.

BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Seca: o homem como ponto de partida. Análises, Pressupostos, Diretrizes, Projetos e Metas de uma Política de Convivência com a Seca do Nordeste. Brasília, DF: Câmara dos Deputados; coordenação, 1999.

BRASIL.Conselho Nacional de Economia. O problema Nacional das Secas. Boletim do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Rio de Janeiro, 19(3):3-66, fev,1959.

BRASIL, Ministério de Agricultura. Levantamento de reconhecimento dos solos do nordeste do Estado do Paraná. Informe preliminar. Curitiba: Departamento Nacional de Pesquisas Agropecuárias, 1971.

BRASIL. Ministério do Interior. As secas do Nordeste: uma abordagem histórica de causas e efeitos. Recife: SUDENE,1981.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal. Secretaria de Recursos Hídricos. Plano de Gerenciamento integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Verde Grande. Relatório Final do Plano Diretor e do Sistema

de Gerenciamento - RF Madri- Rio de Janeiro - Belo Horizonte, dez./2000.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Recursos hídricos: conjunto de normas legais/Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos hídricos. Brasília: Ministério do Meio Ambiente,

243p.

CARDOSO, J. M. A. A região Norte de Minas Gerais: um estudo da dinâmica de suas transformações sócio-espaciais. In: OLIVEIRA, M. F. M. de, RODRIGUES, L. Formação Social e Econômica do Norte de Minas. Montes Claros: UNIMONTES, 2000. p. 173-346.

CENTRO TECNOLOGICO DE MINAS GERAIS. Estratégias de Recuperação da Bacia do Rio Verde Grande: Relatório Técnico, 1º fase. Belo Horizonte, 1992.

CHORLEY, R.J. Geomorphology and the general systems theory U.S. GEOL. Survey Prof. Paper, 5000-B:10p.,1962.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1980.

______. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Edgard Blücher, 1999, 236 p.

DIAS, P.L.S. Águas Atmosféricas. In: REBOUÇAS, A. C., BRAGA, B. & TUNDISI, J. G. (Org.) Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. São Paulo: IEA/USP-ABC, 2002.p. 65-71.

FOOD AND AGRICULTURAL ORGANIZATION (FAO). A frameword for land evoluation.Soils Bulletin,v.32,1976.

EMBRAPA-CNPS. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa - SPI, 1999. 412 p.

FREITAS, A.J. de.Gestão de recursos hídricos.In: Gestão de recursos hídricos: aspectos legais, econômicos, administrativos e sociais. Brasília:Universidade Federal de Viçosa, 2000. 659 p.

GERVAISE, Yves. A transformação Agrária do Nordeste Meridional (Norte de Minas Gerais).Instituto de Geociências/UFMG, publicação especial n.1,1975.

GOMES, G. M. Velhas secas em novos sertões. Brasília: IPEA, 200.

IBGE – Censo Demográfico: Minas Gerais - 2000. Rio de Janeiro

IPEA. Atlas do Desenvolvimento Humano. Brasília, 2002.

JACOMINE, P.K.T., CAVALCANTE, A.C., FORMIGA, R.A., SILVA, F.B.R.,BURGOS,N.,MEDEIROS, L.A.R., LOPES, O.P., MELO FILHO, H.F.R., PESSOA, S.G.P. & LIMA, P. C. Levantamento exploratório – reconhecimento de solos do Norte de Minas Geras; área de atuação da SUDENE. Recife: EMBRAPA/SNLCS – SUDENE/DRN, 1979.

Jornal O Globo de 06 de agosto de 2007.

Jornal O Norte de 02 de fevereiro de 2008.

LIMA, J. H., A dinâmica climática e a organização do espaço agrário em Monte Alegre de Sergipe (SE).2004. Dissertação (Mestrado em Geografia) – UFS, Universidade Federal do Sergipe, Sergipe.

MAGALHÃES, M. A. A seca e as humanidades e o desenvolvimento regional. 2003. Dissertação (Mestrado em Geografia) - UFU, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.

OLIVEIRA, M. F. M. de; RODRIGUES, Luciene; CARDOSO, J.M.A.; BOTELHO, T. R. Formação social e econômica do Norte de Minas Gerais. Montes Claros: UNIMONTES, 2000.

PAULA, H de. Montes Claros: sua história, sua gente, seus costumes. Rio de Janeiro: Serviço Gráfico IBGE, 1957.

RAMALHO-FILHO, A.; BEEK, K. J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3. ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, 1995. 65 p.

RAPOSO, F.O. Mapa Geológico de Mato Verde, 1:50.000, Projeto Porteirinha-Monte Azul.CPRM, 1979.

REBOUÇAS, A. C., BRAGA, B. & TUNDISI, J. G. (Org.) Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. São Paulo: IEA/USP-ABC, 2002, 717 p.

RODRIGUES, L. Formação econômica do Norte de Minas e o período recente.In: OLIVEIRA, M. F. M. de, RODRIGUES, L. Formação Social e Econômica do Norte de Minas. Montes Claros: ed. UNIMONTES, 2000. p. 126-130.

ROSA, R. Introdução ao Sensoriamento Remoto. 5ª edição. Uberlândia. Editora da Universidade Federal de Uberlândia, 2003, 228p.

ROSA, R.; BRITO, J. L. S. Introdução ao Geoprocessamento: sistema de informações geográficas. Uberlândia: 1996.

SANTOS, R.. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.

SILVA, A. A, da, ; SILVA, D. N. da . Santo Antônio do Mato Verde: 130 anos de história. Belo Horizonte: Gráfica Literatura Ltda, 2002. 213p.

SILVA, A. M.; PINHEIRO, M. S. de Freitas; FRANÇA, M. N. Guia para normalização de trabalhos técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. 5.ed. rev. e ampl. Uberlândia: UFU, 2006. 145 p.

Sites

http://www.cetra.org.br/

http://www.pnud.org.br/

http://www.fapepi.pi.gov.br/

http://www.emater.mg.gov.br/

Downloads

Publicado

2007-12-31

Como Citar

OLIVEIRA, R. I. C. de; PEREIRA , A. M. A necessidade de políticas de convivência com a seca: considerações sobre o Norte de Minas Gerais. Revista Cerrados, [S. l.], v. 5, n. 01, p. 147–168, 2007. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/2932. Acesso em: 29 mar. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>