VIOLENCIA LENTA CONTRA LAS POBLACIONES URBANAS RIBEREÑAS: EL CASO DEL ARROYO LEITÃO EN BELO HORIZONTE-MG (1894-1975)
SLOW VIOLENCE ABOUT URBAN-RIVERSIDE POPULATIONS: THE CASE OF THE LEITÃO STREAM IN BELO HORIZONTE-MG (1894-1975)
DOI:
https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v30n2p179-195Palabras clave:
Belo Horizonte., Violência Lenta., Meio Ambiente., Geografia Urbana, Comunidade.Resumen
El artículo analiza, a partir del concepto de «violencia lenta» de Rob Nixon, algunos de los procesos que condujeron a la expulsión de la población ribereña del valle del arroyo Leitão, en Belo Horizonte, entre 1894 y 1975. La inserción del curso de agua en el trazado planificado de la ciudad, que tuvo lugar durante el proceso de evolución urbana de la capital de Minas Gerais, no sólo condujo a la expulsión de los habitantes de las tierras ribereñas, sino que también provocó profundos cambios paisajísticos y ecosistémicos, en los que la prensa y los poderes públicos desempeñaron un papel fundamental en las estrategias de persuasión social para la realización de las intervenciones. Desde la perspectiva de la Violencia Lenta, se observa que la mala gestión ambiental y la ruptura forzada entre la población y el curso de agua, basada en valores impuestos a la sociedad a lo largo del siglo XX, han contribuido a borrar parte de la memoria de las personas que habitaban el valle antes de los procesos que condujeron a su expulsión, y hoy las tierras del valle se encuentran entre las más valoradas de la ciudad de Belo Horizonte.
Descargas
Citas
AGUIAR, Tito Flávio Rodrigues. Vastos Subúrbios da Nova Capital: formação do espaço urbano na primeira periferia de Belo Horizonte. 2006. 443 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
BERTH, Joice. Se a cidade fosse nossa: racismos, falocentrismos e opressões nas cidades. 1 ed. – Rio de Janeiro; Paz e Terra, 2023. 288p.
BORSAGLI, Alessandro. Rios Invisíveis da Metrópole Mineira. Belo Horizonte: Clube de Autores, 2016. 430p.
________, Alessandro. Sob a sombra do Curral del Rey: contribuições para a história de Belo Horizonte. Belo Horizonte: Clube de Autores, 2017. 452p.
COSTA, Maria Clélia Lustosa. O discurso higienista definindo a cidade. Mercator – Fortaleza, v. 12, n. 29, p. 51-67, set./dez. 2013.
DIAS, Francisco Martins. Traços históricos e descritivos de Belo Horizonte. Belo Horizonte, 1897.
FILGUEIRA, André Luiz de Souza. Racismo ambiental, cidadania e biopolítica: considerações gerais em torno de espacialidades racializadas. Ateliê Geográfico - Goiânia-GO, v. 15, n. 2, ago. 2021, p. 186 – 201.
GROSTEIN, Marta Dora. Metrópole e expansão urbana: a persistência de processos "insustentáveis". São Paulo em Perspectiva, v. 15, n. 1, p. 13–19, jan. 2001.
HERCULANO, Selene. O clamor por justiça ambiental e contra o racismo ambiental. Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente; v. 3, n. 1, Artigo 2, jan./abril 2008.
LEAL, Fábio Nunes. O arraial do Bello Horizonte. In: Minas Geraes, 1894, 16p.
NIXON, Rob. Slow Violence and the Environmentalism of the Poor. Cambridge: Harvard University Press, 2011.
PACHECO, Tania. Desigualdade, injustiça ambiental e racismo: uma luta que transcende a cor. 2006. Disponível em:. Acesso em 19 mar. 2024.
PEREIRA, Josemeire Alves. O tombamento do Casarão da Barragem e as representações da favela em Belo Horizonte. Mestrado em História. Universidade Estadual de Campinas, 2012.
SOARES, Rodrigo Goyena. Estratificação profissional, desigualdade econômica e classes sociais na crise do império. Notas preliminares sobre as classes imperiais. Topoi, Rio de Janeiro, v. 20, n. 41, p. 446-489, maio/ago. 2019.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Categorías
Licencia
Derechos de autor 2025 Alessandro Borsagli, Brenda Melo Bernardes, Amaro Sérgio Marques

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Esta licença permite que outros(as) façam download do trabalho e o compartilhe desde que atribuam crédito ao autor(a), mas sem que possam alterá-lo de nenhuma forma ou utilizá-lo para fins comerciais.