Saúde bucal de adultos do município de Montes Claros

Autores

  • Desirée Sant’Ana Haikal Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva - UFMG. Professora da Unimontes
  • Andréa Maria Eleutério de Barros Lima Martins Doutora em Saúde Pública / Epidemiologia - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Professora da Unimontes.
  • Alfredo Maurício Batista De-Paula Doutor em Patologia - UFMG. Professor da Unimontes.
  • André Luiz Sena Guimarães Pós-doutor em Biologia Celular - University of Western Ontario. Professor da Unimontes
  • Thalita Thirza de Almeida Santa-Rosa Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva. Professora da Unimontes.
  • Pedro Emílio Almeida de Oliveira Graduando em Odontologia - Unimontes
  • Celsia Adriane Dias da Silva Graduada em Odontogolia - Unimontes.
  • Luis Otávio Silveira Sales Graduando em Odontologia - Unimontes.
  • Samantha Mourão Pereira Pós-graduanda em Residência Multiprofissional em Saúde da Família - Unimontes
  • Efigênia Ferreira e Ferreira Doutora em Epidemiologia - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Professora da UFMG.

Palavras-chave:

Saúde Bucal. Adultos. Epidemiologia. Cárie. Doença periodontal.

Resumo

Objetivo: Descrever as condições de saúde bucal dos adultos de Montes Claros–MG. Metodologia: A metodologia constituiuse de entrevistas e exames domiciliares conduzidos por profissionais calibrados, seguindo orientações da Organização Mundial de
Saúde, com amostra probabilística por conglomerados dos adultos (35-44 anos) do município. Avaliou-se a presença de placa e cálculo,
CPI, PIP, condições das coroas e raízes dentárias, CPOD, COR, necessidade de tratamento dentário, uso e necessidade de próteses
e alterações em tecidos moles. Utilizou-se o programa SPSS® em análises descritivas corrigidas pelo efeito de desenho. Resultados:
Dos 841 adultos avaliados, 45,7% utilizaram serviços odontológicos no último ano, 35% utilizaram serviços públicos e 4% eram
edentados. Entre os dentados, 57,2% apresentaram placa e 57% cálculo. As condições mais prevalentes do CPI e PIP por indivíduo
foram respectivamente cálculo (38,9%) e perda de inserção de 0-3 mm (63,7%), sendo que 9,6% eram doentes periodontais. Verificouse CPOD médio de 17,7 (EP=0,4) e COR de 0,47 (EP=0,05). O número médio de dentes presentes por indivíduo foi 23,2 (EP=0,37),
de coroas hígidas foi 13,2 (EP=0,4) e de raízes expostas foi de 4,0 (EP=0,4). A maioria dos dentes (91,4%) não apresentou necessidade
de tratamento, embora 52% dos adultos apresentaram tal necessidade. Aproximadamente 34% usavam e 66% necessitavam de algum
tipo de prótese e 13,4% possuíam lesões em tecidos moles. Conclusão: Tais resultados devem ser considerados no planejamento e
organização de serviços odontológicos direcionados aos adultos no município, subsidiando políticas compatíveis com os problemas
identificados, buscando-se maior acesso aos serviços públicos.

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Publicado

2020-04-24

Como Citar

SANT’ANA HAIKAL, D. .; ELEUTÉRIO DE BARROS LIMA MARTINS, . A. M. .; BATISTA DE-PAULA, A. M. .; SENA GUIMARÃES, A. L. .; DE ALMEIDA SANTA-ROSA, T. T. .; ALMEIDA DE OLIVEIRA, P. E. .; DIAS DA SILVA, C. A. .; SILVEIRA SALES, . L. O. .; MOURÃO PEREIRA, . S. .; FERREIRA E FERREIRA, E. . Saúde bucal de adultos do município de Montes Claros. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 111–126, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/2152. Acesso em: 9 dez. 2024.

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