É preciso aquilombar o território educacional

It is necessary to aquilombar the educational territory

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v28n2p11-26

Palavras-chave:

UFGInclui, UFG, Ações Afirmativas, Permanência

Resumo

Este artigo tem como objetivo trazer a minha trajetória acadêmica como estudante cotista do programa UFGInclui. Neste longo caminho percorrido pude experimentar no corpo e na alma as violências visíveis e invisíveis do(s) racismo(s) que são produzidas pela branquitude.  Portanto, me fortaleci na coletividade, no aquilombamento entre negras/os quilombolas e indígenas, fizemos redes estratégicas de afeto, escuta e acolhimento para sobreviver no território acadêmico. Neste sentido, pensar a política de permanência e a conclusão nos cursos de graduação de estudantes indígenas, negras/os quilombolas e outros que não pertencem ao rol dos privilegiados se faz necessário.

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Biografia do Autor

Marta Quintiliano, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0086-6667. E-mail: carpemubuntu@gmail.com

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Publicado

2022-12-20

Como Citar

QUINTILIANO, Marta. É preciso aquilombar o território educacional : It is necessary to aquilombar the educational territory. Revista Desenvolvimento Social, [S. l.], v. 28, n. 2, p. 11–26, 2022. DOI: 10.46551/issn2179-6807v28n2p11-26. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/6116. Acesso em: 9 jul. 2025.

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