POR QUE A FILOSOFIA COMEÇOU COM OS GREGOS? CONTRAPONTOS ÀS REFLEXÕES DOS GERMANOS
DOI:
https://doi.org/10.46551/2448-30952025v30n116Keywords:
Filosofia. Ocidentalismo. Orientalismo. RacismoAbstract
Este artigo tem como propósito explorar o que é a filosofia, onde e em qual figura histórica podem ser encontradas suas origens. Num primeiro momento, serão expostos os argumentos do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, em conluio com outros pensadores europeus, em favor da tese de que tal disciplina teve início com os gregos, e por que Tales de Mileto foi o primeiro dos filósofos. Num segundo momento, pretende-se problematizar tal concepção, tomando por base estudos de
filósofos contemporâneos que defendem o contraponto de que a visão de uma filosofia originariamente grega é racista e eurocêntrica, pois formas semelhantes de pensamento são verificadas em diversas outras culturas. Pretende-se refletir, também, sobre o que significa pensar filosoficamente e quem são os indivíduos capazes de fazer isso.
Downloads
References
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. Tradução de Sérgio Milliet. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
BULHÕES, Fernanda. Pré-platônicos ou pré-socráticos? Revista Trágica: estudos sobre
Nietzsche. V.6, Nº1, 2013 (pp. 28-38).
CHÂTELET, François. Una historia de la Razón. Traducción de Oscar Terán. Buenos Aires:
Ediciones Nueva Visión, 2009.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia – Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. 2ª
edição revista, ampliada e atualizada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e
Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
DESCARTES, René. Os Pensadores. Introdução de Gilles-Gaston Granger; prefácio e notas
de Gérard Lebrun; tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. 3ª ed. São Paulo: Abril
Cultural, 1983.
FLORY, Dan; et al. Author Meets Readers. Journal of World Philosophies. Indiana
University Press, Vol.2, No.2, 2017.
GOUVEIA, Ana Paula Martins. O filosofar budista: breves reflexões sobre o fazer filosófico e as suas motivações. Revista Kriterion, nº 133, 2016 (pp. 189-205).
HEGEL, W. F. Georg. Filosofia da História. Brasília: Editora da UnB, 1999.
HEIDEGGER, Martin. Que é isto – a filosofia? / Identidade e diferença. São Paulo: Livraria
Duas Cidades, 1971.
HERMAN, Arthur. A ideia de decadência na história ocidental. Tradução de Cynthia
Azevedo e Paulo Soares. Rio de Janeiro, São Paulo: Editora Record, 1999.
KANT, Immanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Campinas: Papirus, 1993.
MARX, Karl. Teses sobre Feuerbach. Marxists.org, 2000. Disponível em:
https://www.marxists.org/portugues/marx/1845/tesfeuer.htm (acesso em: 17 mai 2024).
MELO, Roberta. Passagem do Mythos ao Logos. Knoow.net, 2018. Disponível em:
https://knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/mythos-logos-passagemdo/#:~:text=A%20passagem%20do%20Mythos%20ao,Gr%C3%A9cia%20como%20local%20desse%20nascimento (acesso em: 06 dez. 2023)
NIETZSCHE, Friedrich. A filosofia na era trágica dos gregos. Organização e tradução de
Fernando R. de Moraes Barros. São Paulo: Hedra, 2008.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia. Tradução, notas e posfácio de J.
Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos Ídolos. Tradução de Carlos Antonio Braga. São
Paulo: Lafonte, 2018.
RENZI, Vincent. Review: Calling philosophers names: on the origin of a discipline. Bryn
Mawr Classical Review, 2020. Disponível em: https://bmcr.brynmawr.edu/2020/2020.09.55/(acesso em: 06 dez. 2023).
SILVEIRA, Denis. A virtudes em Aristóteles. Revista de Ciências Humanas. V.1, n.1, 2000 (pp. 41-71).
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista Poiesis

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
