https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/issue/feed Revista Poiesis 2023-07-02T14:20:46+00:00 Revista Poiesis revista.poiesis@unimontes.br Open Journal Systems <p>A Revista Poiesis é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, visando abrir espaço para publicação de artigos na área de filosofia em interface com outras áreas do conhecimento. O propósito é estimular a produção acadêmica e o debate filosófico entre pesquisadores, primando sempre pela qualidade na publicação de material que sirva de instrumento de pesquisa ao público especializado e à comunidade acadêmica em geral. Esperamos que o periódico possa contribuir para o desenvolvimento das discussões acerca das temáticas filosóficas, sobretudo na contemporaneidade.</p> https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6808 EROS, O DOCE-AMARGO 2023-07-02T14:20:46+00:00 Ulisses Alberto Pereira ulisses.alberto@ufabc.edu.br 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6771 SARTRE E O UNIVERSO DO FANTÁSTICO 2023-06-26T00:51:53+00:00 Vímala Ananda Jay vimalaanandajay@gmail.com <p>O conto “Preocupação do pai de família”, de Franz Kafka, permite lançar algumas luzes acerca do que se pode denominar realismo kafkiano, a partir de um horizonte de compreensão do par fantásticorealismo como estabelecido por Sartre no ensaio “Aminadab, ou o fantástico considerado como uma linguagem” (1943). Trata-se de um realismo indireto, que opera em direção oposta à do realismo ingênuo e mítico. Esta questão não é nova e foi levantada por diversos autores, tão distantes no tempo e no espaço como, por exemplo, o alemão Günter Anders (1934), o francês Maurice Blanchot (ensaios reunidos em 1981) e o brasileiro Roberto Schwarz (1966). Neste artigo procuramos realizar uma interpretação do conto de Kafka a partir dos fundamentos trazidos por Sartre em seu ensaio de 1943. Procuramos assumir como hipótese que o movimento que o pai de família (aquele que visa odradeck e procura defini-lo) opera como verificação de um modo de ser, que no início confunde-se com o modo de existir do signo, em seguida com o de coisa e que, por fim, surge como revelação de uma consciência. Esta, no entanto, não se trata de uma consciência qualquer ou abstrata, mas determinada e situada. Cada parágrafo representa assim uma etapa da antecipação deste ser, em seguida descartada como hipótese falsa, e sucessivamente o pai costura uma trama de erros que não se esgota, no entanto, no erro (definitivo), pois morde continuamente a própria cauda, na medida em que cada hipótese é posta de lado como não-verificação do ser, porém representando sempre a passagem em seu sentido dialético de negação do dado em direção a uma verificação verdadeira.</p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6772 O EGO FEITICEIRO E A ILUSÃO MÁGICA 2023-06-26T01:02:03+00:00 Tássia Vianna de Carvalho tassiasete@gmail.com <p>O Ego, tal como Sartre o concebe, é compreendido como um objeto intencional de tipo<br>muito específico; um objeto que é constituído pela consciência - como produto da modificação<br>reflexiva operada sobre a vivência irrefletida - mas ele carrega consigo a origem de um engano: ele<br>nos engana sobre sua própria existência, aparecendo como se já estivesse lá anteriormente à reflexão.<br>Mas no que consistiria este engano? E o que motivaria a consciência a enganar-se sobre si própria? Se<br>outorgarmos à consciência reflexiva um poder constitutivo, como poderíamos ainda assegurar um teor<br>de confiabilidade à reflexão como metodológico privilegiado da fenomenologia? Este artigo tem por<br>objetivo descrever fenomenologicamente como a consciência constituiria este objeto de tipo<br>específico, perscrutando o que estaria na origem deste autoengano operado pela consciência.<br>Iniciaremos por descrever a estrutura da consciência em seus diversos graus (irrefletida, refletida,<br>reflexiva). Em seguida, apresentaremos como o Ego é constituído a partir desta modificação estrutural<br>operada pela reflexão, e por fim, descreveremos como a consciência é capaz produzir uma ilusão sobre<br>ela mesma, enganando a si própria sobre sua constituição – mascarando para si mesma sua própria<br>indeterminação ontológica, e apreendendo a si mesma na condição de objeto para a reflexão. Para isto,<br>utilizaremos como texto principal A transcendência do Ego¸ Jean-Paul Sartre, fazendo eventuais<br>recursos à sua ópera magna O ser e o nada, bem como a comentadores canônicos da tradição, como<br>Flajoeliet, Correbyter, e ao célebre artigo de Gurwitsch sobre esta temática, em vista de aprofundar<br>questões lacunares na obra do próprio autor.</p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6773 A ESPECIFICIDADE DA CANÇÃO NO ROMANCE A NÁUSEA 2023-06-26T01:10:18+00:00 Vinicius Xavier Hoste vini17hoste@gmail.com <p>No romance A Náusea, Jean-Paul Sartre apresenta ao leitor o diário de Antoine Roquentin,<br>um historiador que vem experimentando um tipo de desconforto existencial que ele chamará de<br>náusea. Conforme essa náusea vai se intensificando, o personagem vai descobrindo um tipo de<br>realidade selvagem, o mundo cotidiano vai se desnudando e a existência perdendo seu sentido<br>habitual. Em meio a essa experiência devastadora, uma canção aparece como um antídoto<br>momentâneo contra o mal-estar, de modo que sempre que escuta “Some of these days” no gramofone<br>do bar, Roquentin sente que a náusea desaparece. De fato, ao longo de sua jornada nauseante o<br>personagem se depara com outras manifestações artísticas, nenhuma delas, porém, é capaz de<br>proporcionar uma experiência parecida com a da canção. Diante disso, o objetivo deste artigo é<br>investigar os motivos pelos quais apenas a canção parece capaz de interromper os efeitos da náusea.<br>Assim, tentaremos, primeiramente, estabelecer uma diferença entre a forma cancional e a realidade<br>revelada pela náusea, mostrando que enquanto a realidade é regida pela contingência a canção é um<br>objeto imaginário em que cada elemento ocorre por necessidade. Em seguida, buscaremos comparar a<br>relação de Roquentin com a canção, com o cinema e com a literatura, a fim de entender aquilo que o<br>aproxima de uma manifestação artística e que o afasta das outras. De tal maneira, esta reflexão<br>procurará, por fim, mostrar que a predileção do personagem pela canção é menos por suas<br>características formais do que pelo contexto no qual ela se apresenta, ou seja, não se trata de uma<br>especificidade da beleza da canção, mas da maneira como ela se insere na vida de Roquentin.</p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6775 SARTRE E A DISSOLUÇÃO DO SENTIDO DA EXISTÊNCIA COMO DISSOLUÇÃO DA TEMPORALIDADE DO PROJETO 2023-06-26T01:18:17+00:00 Gabriel Gurae ggurae@yahoo.com.br <p>O protagonista do romance A Náusea (1938), Antoine Roquentin, não consegue se conectar com os outros e dar sentido a si e ao mundo ao seu redor. Esta desarticulação de sentido se expressa em um profundo mal-estar, a Náusea. Para restituir o sentido perdido, Roquentin busca uma articulação temporal que, como em uma estrutura narrativa, pudesse conectar o passado com o presente. No entanto, Roquentin conclui que o passado não existe, só existe um presente contingente que se arrasta sem passado e futuro. Neste artigo, vamos mostrar que a há uma conexão necessária entre tempo e sentido para pensar a dissolução do sentido em A Náusea como dissolução da temporalidade. Para isso, recorreremos à descrição onto-fenomenológica da temporalidade em O ser e<br />o nada. A leitura de O ser e o nada nos faz compreender que o sentido não deve ser buscado no passado, mas em um projeto quanto ao futuro. É a ausência de projeto que faz o sentido se<br />desarticular. Seguindo esta linha de interpretação, podemos afirmar que a possibilidade de “salvação” da Náusea vislumbrada por Roquentin no projeto de ser escritor é justamente um projeto quanto ao futuro. Neste projeto há uma ambiguidade: ao mesmo tempo que deseja criar uma obra de ficção, Roquentin quer se reconectar com o real através do imaginário: ser lido pelos outros que dariam a ele o sentido de ser um escritor que “vivia perambulando pelos cafés”. O projeto de ser escritor, articulando a realidade com a criação imaginária, nos faz concluir que a amplitude do sentido temporal do projeto é muito mais rico que o “verniz” do insuficiente sentido lógico e habitual que inicialmente Roquentin buscava atribuir às coisas.</p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6776 SOBRE VIDA E NARRAÇÃO EM JEAN-PAUL SARTRE E PAUL RICŒUR: UM OLHAR A PARTIR DO PROBLEMA DA MULTIVOCIDADE DO CONCEITO DE EXPERIÊNCIA 2023-06-26T01:29:16+00:00 Carlos F. D. Bubols carlosbubols@gmail.com <p>Neste texto, inicialmente serão apresentadas as perspectivas opostas de Jean-Paul Sartre e<br>Paul Ricœur acerca da relação entre viver e narrar. Se, para Sartre, vida e narrativa são inconciliáveis,<br>uma vez que o filósofo entende que as narrativas não são mais do que meras falsificações de<br>experiências singulares, para Ricœur, por outro lado, a experiência já possui de antemão uma estrutura<br>que permite o ancoramento das narrativas na própria vida, ao que chamou de traços pré-narrativos das<br>ações. Depois dessa elucidação inicial, este texto apresenta ainda a hipótese de que essa oposição entre<br>os dois filósofos franceses se deve ao fato de ambos operarem com conceitos de experiência distintos,<br>pois Sartre utiliza o conceito oriundo das filosofias do cogito, tradição esta que se desenvolve na<br>filosofia transcendental e culmina na fenomenologia, ao passo que Ricœur, por sua vez, pertence à<br>tradição que tem suas bases na hermenêutica, sobretudo em Wilhelm Dilthey, para quem a experiência<br>viva se expressa de maneira mais ampla do que a mera relação de uma consciência com seu objeto<br>intencional, e tem desdobramentos significativos nos pensamentos de Walter Benjamin e Hannah<br>Arendt, a quem Ricœur é tributário. Para demonstrar essa hipótese, será de fundamental importância a<br>distinção feita por Benjamin entre experiência [Erfahrung] e vivência [Erlebnis], assim como a<br>relação entre memória e narrativa em Arendt, algo encontrado também em Benjamin. Se for provada<br>essa hipótese, será possível afirmar que as duas perspectivas se antagonizam apenas na aparência,<br>podendo-se afirmar, então, que os dois filósofos têm razão acerca do que afirmam sobre a relação<br>entre a experiência e as narrativas, ao mesmo tempo, embora não sob o mesmo aspecto.</p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6777 CONSCIÊNCIA E FENÔMENO EM SARTRE: EM BUSCA DO SER TRANSFENOMENAL 2023-06-26T01:35:50+00:00 Renato Belo renato.belo@ufla.br <p>O presente artigo procura articular as noções de consciência e fenômeno no filósofo JeanPaul Sartre, nome de destaque do existencialismo francês. A partir da herança da fenomenologia de<br>Husserl, Sartre busca se posicionar sobre a controvérsia entre realistas e idealistas acerca da relação<br>sujeito e objeto e o consequente problema do conhecimento. Às suas costas, Sartre tem as vertentes da<br>filosofia transcendental (Kant e Husserl), que também se posicionaram sobre a querela. O artigo<br>percorre textos do “jovem” Sartre e a “Introdução” de O ser e o nada a fim de recuperar a<br>singularidade da solução sartreana para o problema do conhecimento. Argumento que essa questão se<br>encontra desde os primeiros textos de Sartre e se confunde com a apropriação feita pelo filósofo da<br>fenomenologia e, sobretudo, do conceito de intencionalidade da consciência, que ganha contornos<br>existenciais. Em O ser e o nada, contudo, a questão sofre uma inflexão decisiva porque se apresenta<br>em seus aspectos ontológicos, ou onto-fenomenológicos, o que aponta para a noção complementar de<br>transfenomenalidade para caracterizar quer o ser da consciência, quer o ser do fenômeno. Tal<br>empreitada exige compreender que toda consciência é relação com o mundo, é ser-no-mundo, o que<br>parece extrapolar os limites originais da fenomenologia em sua relação de continuidade com a<br>filosofia crítica. Proponho que Sartre redimensiona a questão em termos propriamente existenciais,<br>irredutíveis à esfera estrita do conhecimento. Para tanto, o filósofo procura uma síntese criativa<br>oriunda da reelaboração da tradição transcendental, entre o projeto crítico e o projeto fenomenológico.</p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6778 A NOÇÃO DE CORPO EM SARTRE 2023-06-26T01:42:52+00:00 Jean Carlos Duarte Pinto Coelho carlosjeanduarte@hotmail.com <p>O recorte analítico dos ensaios de psicologia e ontologia fenomenológicas, tal como de escritos ficcionais publicados por Jean-Paul Sartre ao longo das décadas de 30 e 40, revela a<br />elaboração de uma concepção filosófica de corpo. Entre os primeiros ensaios, A transcendência do ego (1936), A imaginação (1936) e O imaginário (1940) propõem relações e sugerem algumas definições – em particular, a associação do corpo a um objeto mágico; em Esboço para uma teoria das emoções (1939), de uma maneira mais direta, Sartre faz referência a um duplo caráter corpóreo – trata-se de um<br />“objeto no mundo”, mas também da “experiência vivida imediata da consciência” (SARTRE, 1939/2008, p. 77). Uma proposta teórica mais aprimorada surge apenas em 1943, com a publicação de O ser e o nada e um capítulo dedicado aos modos de ser do corpo: o para-si, o para-outro e o “para-sipara-outro”. O corpo é facticidade; a textura contingente da consciência ou a relação unívoca com o mundo - “Existo meu corpo” (SARTRE, 1943/2015, p. 441). Todavia, é ainda objeto que remete a uma alteridade; relação com o mundo e consigo, a qual transcendo – um objeto psíquico. Ademais e, por fim, aponta para um eu alienado, resultado de minha apreensão como objeto para o outro. Essa abordagem ontológica e dialética demarcaria, ao mesmo tempo, pontes e fraturas em relação aos textos de psicologia fenomenológica, e colocaria em evidência a ficção sartreana, em especial o romance. A Náusea, como referência teórica crucial, dada a confluência entre as noções de corpo e contingência</p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6806 ENTRE DISPÊNDIO IMPRODUTIVO E ECOLOGIA: A ATUALIDADE DE GEORGES BATAILLE 2023-07-02T13:08:31+00:00 Giovanni Vieira de Carvalho Novelli g.novelli@unesp.br <p><span style="font-weight: 400;">Esse trabalho teve como objetivo constituir uma leitura crítica a respeito do dispêndio improdutivo na obra de Georges Bataille a partir da sua perspectiva da heterologia e como ela funcionaria como fundamento das sociedades arcaicas estudadas e teorizadas por Marcel Mauss. Desse modo, estaremos envoltos em como essa antifilosofia batailleana atravessa sua obra de forma a dar sustentação para suas teses em direção ao que o autor compreende minimamente por heterogêneo. A partir disso, percebemos que a leitura de Bataille a respeito da dádiva de Marcel Mauss é passível de crítica, nos possibilitando um tensionamento da perspectiva do autor francês uma vez que não existe uma dádiva unilateral e sem retorno, bem como de que o pensador em consideração não levou em consideração questões relativas ao acúmulo de energia que o ser humano foi capaz de sustentar no decorrer da história da civilização no período em que o mesmo teorizou o excesso como fundamento das nossas sociedades capitalistas. Além disso, apresentamos nossas críticas como forma de sustentar a ideia de que não apenas o autor de </span><em><span style="font-weight: 400;">História do olho </span></em><span style="font-weight: 400;">leu de forma problemática a antropologia mausseana, mas também que a teoria econômica demonstrada em </span><em><span style="font-weight: 400;">A noção de dispêndio </span></em><span style="font-weight: 400;">e </span><em><span style="font-weight: 400;">A parte maldita </span></em><span style="font-weight: 400;">é baseada em uma leitura antropológica apressada. Por fim, resumiremos nossas críticas como forma de não apenas ilustrar os tensionamentos e problemas no interior da obra de Bataille como forma de apresentar uma possível ética com consequências socioeconômicas, existenciais e ecológicas, mas também de ressaltar como podemos efetuar uma releitura do autor para o contexto atual da nossa civilização.</span></p> 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6805 APRESENTAÇÃO 2023-07-02T12:47:55+00:00 Revista Poiesis revista.poiesis@unimontes.br 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6803 ENTREVISTA I 2023-07-02T12:16:06+00:00 Fernanda Alt revistapoiesis@gmail.com 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/6804 ENTREVISTA II 2023-07-02T12:26:05+00:00 Gustavo Fujiwara revista.poiesis@unimontes.br 2023-07-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Poiesis