NOTA EDITORIAL

Autores

  • José dos Santos Filho Editor do número 02, volume 13, da Poiesis: Revista de Filosofia

Resumo

Com essa edição de número 2 de 2016, a Poiesis: Revista de Filosofia conclui o seu décimo
terceiro volume. Aqui nos preparamos para pensar em questões importantes que atualmente
estão na ordem do dia das notícias em nosso país que parece marcado pela regra da corrupção.
E nesse cenário é curioso ver quão rápido vamos construindo pequenos modelos a partir dos
quais julgamos o que parece ser correto. É a partir dessa realidade que Hans Magno compõe o
seu artigo O cidadão de bem e a filosofia moral de Kant, procurando uma resposta para a
seguinte questão: “O que é ser bom e quem pode arrogar ser um cidadão de bem?” Na
sequência os autores João Carlos Vale e Luciney Sebastião da Silva, no artigo Espectros do
cotidiano e do juízo político, eles envolvem Hannah Arendt, Gadamer, Lacan e outros
pensadores, para discutirem a completa apatia política e a ausência da capacidade crítica em
emitir um juízo político nos dias atuais. Já o autor Joao Roberto de Oliveira reflete sobre a
realidade da pesquisa científica no Brasil embasando sua perspectiva crítica a partir da própria
história filosófica da teoria do conhecimento. Em seu artigo intitulado Filosofia e ciência:
conhecimento e formação de espíritos científicos na contemporaneidade brasileira
analisa dados estáticos e mostra a importância do papel das universidades para o
desenvolvimento de um pensamento cientifico brasileiro. A seguir Roseli Rodrigues, num
artigo intitulado Sobre a origem das línguas: breves considerações em torno do
desenvolvimento da linguagem em Rousseau, explora a importância atribuída por Rousseau
ao papel das paixões no desenvolvimento da linguagem humana, bem como a crítica que o
filósofo faz ao processo de racionalização e enfraquecimento da comunicação humana. Em
seguida Indianara Silva em seu artigo Justiça, uma virtude? Sobre o Livro V da Ética a
Nicômaco, nos apresenta de modo bem didático a concepção aristotélica de vários tipos de
justiça sempre a partir de uma questão chave: Por que a justiça é compreendida por
Aristóteles como a maior de todas as virtudes humanas? Dando continuidade à nossa
publicação, Carlos Eduardo Ruas apresenta o contexto conflituoso em que o conceito de
liberdade é problematizado pelos teóricos humanista do Renascimento para em seguida

apresentar a novidade maquiaveliana sobre o tema. Em seu artigo A “Liberdade” na Itália
de Maquiavel, ele reflete como Maquiavel mesmo sendo herdeiro da tradição humanista não
hesita em criticar seus antecessores quando se trata de pensar a liberdade a partir dos conflitos
no próprio interior do campo político Por fim, temos o artigo de Adhemar Santos com o título
Gilles Deleuze: filosofia, cinema e pensamento que traz como ponto de reflexão a proposta
deleuziana de pensar o cinema como uma arte que, a exemplo da filosofia, cria os seus
próprios conceitos.
A todos uma boa leitura!

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Publicado

2020-03-30

Como Citar

dos Santos Filho, J. . (2020). NOTA EDITORIAL. Revista Poiesis, 13(2), 01–02. Recuperado de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/poiesis/article/view/1673

Edição

Seção

Editorial