Posibles confluencias entre la Antropología y la perspectiva indisciplinar-decolonial
DOI:
https://doi.org/10.46551/emd.v8n14a08Palabras clave:
Autoetnografía, Prácticas Socioculturales, Indisciplinariedad, Decolonialidad, Formación del ProfesoradoResumen
En este ensayo autoetnográfico presenta una descripción comentada de la práctica de las comadronas de recoger a un bebé y la confluencia entre las prácticas socioculturales y la Antropología de la Educación Matemática, resignificando la formación de profesores en la Para Amazonia desde una perspectiva indisciplinar y decolonial. La investigación pretende deconstruir la colonialidad del conocimiento, insertándolo en los debates actuales sobre la formación de profesores, comprendiendo la complejidad de este campo. A través de un enfoque autoetnográfico, se comparten experiencias personales, académicas y comunitarias relacionadas con la formación docente, reflexionando críticamente sobre el impacto de las prácticas socioculturales marginales y cómo éstas pueden ser incorporadas a la enseñanza como herramientas de resistencia para cuestionar las formas de hacer investigación académica.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Maria da Conceição. Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Livraria da Física, 2010.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 11, p. 89-117, ago. 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004
BARROS, Liana Cézar; BAUMANN, Ana Paula Purcina; RIBEIRO, José Pedro Machado. Os povos indígenas brasileiros nos livros didáticos de Matemática dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Educação Matemática Debate, v. 7, n. 13, p. 1-23, 2023. https://doi.org/10.46551/emd.v7n13a19
CALVA, Silvia Marcela Bénard. Introducción. In: CALVA, Silvia Marcela Bénard. (Org.). Autoetnografía: uma metodologia cualitativa. Aguascalientes: Universidad Autónoma de Aguascalientes, 2019, p. 9-13.
CARVALHO, José Jorge. Encontro de Saberes e Descolonização: para uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 79-106.
CASTRO, Eduardo Viveiros. A antropologia perspectiva e o método de equivocação controlada. Tradução de Marcelo Giacomazzi Camargo e Rodrigo Amaro. Aceno, v. 5, n. 10, p. 247-264, ago./dez. 2018. https://doi.org/10.48074/aceno.v5i10.8341
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra: um novo olhar sobre a educação no campo. São Paulo: Cortez, 1992.
GIRALDO, Victor. Alargando sentidos: o que queremos dizer por decolonizar currículos em Matemática? Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 11, n .2, p. 1-8, maio/ago. 2021. https://doi.org/10.37001/ripem.v11i2.2755
GIRALDO, Victor; FERNANDES, Filipe Santos. Caravelas à vista: giros decoloniais e caminhos de resistência na formação de professoras e professores que ensinam Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 467-501, 2019. https://doi.org/10.46312/pem.v12i30.9620
GONÇALVES, Harryson Júnio Lessa; SANTANA, Marcela Lopes; MARTINS, Igor Micheletto; SOUZA, Carla Araujo; SCIARINI, Arthur Henrique. Manifesto por uma Antropologia da Educação Matemática. Revista Eletrônica de Educação Matemática, v. 19, p. 1-21, 2024. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2024.e97208
GONDIM, Diego de Matos. Antropologia e imanência como ‘guias’ de um olhar (do) possível. Revista Eletrônica de Educação Matemática, v. 19, p. 1-19, 2024. https://doi.org/10.5007/1981-1322.2024.e97015
INGOLD, T. L’anthropologie comme éducation. Traduit par Pinton Maryline. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2018.
INGOLD, Tim. Marcher avec les dragons. Traduit par Pierre Medelin. Bruxelles: Zones Sensibles, 2013.
ISER, Wolfgang. O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária. Tradução de Johannes Kretschmer. 2 ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
LEITE, Maria Adriana. As práticas socioculturais de comercialização na formação intercultural indígena do Amapá-Oiapoque: resistências e mudanças frente às amarras da colonialidade. 2024. 195f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas). Universidade Federal do Pará. Belém.
MANOEL, Alan Pereira; MANOEL, Camila Aparecida Lopes Coradetti. Um olhar sobre as questões étnicas-raciais nas enunciações sobre a história da Matemática apresentadas pelos livros didáticos de Matemática do Ensino Médio aprovados pelo PNLD 2018. Educação Matemática Debate, v. 3, n. 9, p. 267-281, set./dez. 2019. https://doi.org/10.24116/emd.v3n9a04
MIGUEL, Antonio; TAMAYO, Carolina. Wittgenstein, terapia e educação escolar decolonial. Educação & Realidade, v. 45, n. 3, p. 1-40, 2020. https://doi.org/10.1590/2175-6236107911
MIGUEL, Antonio; VILELA, Denise Silva; MOURA, Anna Regina Lanner. Desconstruindo a matemática escolar sob uma perspectiva pós-metafísica de educação. Zetetiké, v. 18, p. 129-206, 2010. https://doi.org/10.20396/zet.v18i0.8646675
MIGUEL, Antonio; VILELA, Denise; MOURA, Anna Regina Lanner de. Problematização indisciplinar de uma prática cultural numa perspectiva wittgensteiniana. Reflexão e Ação, v. 20, n. 2, p. 6-31, 2012. https://doi.org/10.17058/rea.v20i2.3053
MIGUEL. Antonio. Is the Mathematics Education a problem for the school or is the school a problem for the Mathematics Education?. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 4, n. 2, p. 5-35, maio/ago. 2014.
MIRANDA, Camila Fontenele de. A autoetnografia como prática contra-hegemônica. Teoria e Cultura, v. 17, n. 3, p. 70-78, 2022. https://doi.org/10.34019/2318-101X.2022.v17.38100
NEVES, Ana Beatriz Maia; SANTOS, Luiz Guilherme Oliveira. Os sambas-enredo da Mangueira e da Vila Isabel 2019 como recurso pedagógico nas aulas de Sociologia do Ensino Médio. Perspectiva Sociológica, n. 23, p. 80-91, 2019. https://doi.org/10.33025/rps.v0i23.2124
OLIVEIRA, Amurabi. Antropologia e antropólogos, educação e educadores: o lugar do ensino de Antropologia na formação docente. PerCursos, v. 13, n. 1, p. 120-132, 2012.
OLIVEIRA, Maria Rosa Duarte. A ficção literária como antropologia especulativa. Revista da Anpoll, v. 1, n. 28, p. 195-2012, 2010. https://doi.org/10.18309/anp.v1i28.165
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p. 84-130.
RIBEIRO, Aline. Violência obstétrica atinge cerca de 45% das mulheres na rede pública brasileira; vítimas perdem bebês e ficam com lesões. O Globo, 26 dez. 2021.
SOUZA, Elizabeth Gomes. A encenação de práticas socioculturais no contexto escolar. 2019. 74f. Relatório (Pós-Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas. Campinas.
SOUZA, Elizabeth Gomes; MIGUEL, Antônio. A encenação de práticas culturais na tessitura de outras escolas: a vida como eixo da ação educativa. Rematec, v. 15, n. 33, p.166-184, 2020. https://doi.org/10.37084/REMATEC.1980-3141.2020.n33.p166-184.id227
TAMAYO, Carolina. Vení, vamos hamacar el mundo, hasta que te asustes: uma terapia del deseo de escolarização moderna. 2017. 295f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas. Campinas. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2017.985712
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. Tradução de Alexandre Morales e Marcela Coelho de Souza. 1. reimpr. São Paulo: Ubu, 2020.
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.