A FOLIA DE REIS E IDENTIDADE: UM ESTUDO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA AGRESTE NO NORTE DE MINAS GERAIS

Autores

  • Marco Antônio Caldeira Neves Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Palavras-chave:

: Folia de Reis, Comunidades Quilombolas, Identidade.

Resumo

Este Artigo é um recorte da minha Tese e tem como objeto a discussão sobre o modo como os agrestinos afirmam sua identidade no contexto ritual da tradicional Folia de Reis na comunidade Quilombola Agreste, por meio da abordagem de seus aspectos estruturais, históricos e socioculturais, bem como pela importância dessa tradição para a coletividade. A identidade quilombola, que emerge com a Constituição Federal de 1988 para garantir direitos coletivos às comunidades quilombolas, que reivindicaram o direito territorial e cultural, apoia-se numa ancestralidade negra, numa resistência territorial e numa organização social coletiva. Como toda identidade, a quilombola requer exteriorizar os marcadores das diferenças entre os grupos que os circundam. Para marcar as diferenças, as comunidades têm buscado em seus aspectos culturais aquelas manifestações que definem suas diferenciação frente a outras comunidades, dessa forma, tais manifestações demarcam as fronteiras simbólicas afirmando a identidade, delimitando a pertença comum e mantendo os
vínculos sociais. Assim, em Agreste, o ritual da Folia de Reis é tratado como Folia de Seu Lero e possui características espaciais e temporais próprias, onde o estabelecimento e manutenção de vínculos sociais são vivenciados anualmente. Esta manifestação tradicional alimenta-se da memória coletiva local, por sua dimensão simbólica que informa comportamentos e modo de vida das pessoas, organizadores de uma vasta teia de relações sociais expressadas em seus rituais. Ao mesmo tempo, a Folia de Seu Lero proporciona aos agrestinos sentirem-se membros de uma totalidade social, contribuindo para a manutenção dos vínculos sociais que fundamentam o pertencimento a essa coletividade negra.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marco Antônio Caldeira Neves, Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Doutor em Ciências Sociais na subárea Antropologia Cultura (UERJ). Mestre em Música na subárea
de Etnomusicologia (UFPB). Graduado em Educação Artística com Licenciatura em Música pela
Unimontes. Professor do Curso de Artes Habilitação em Música da Unimontes.

Referências

ALCURE, Adriana S. A Zona da Mata é rica de cana e brincadeira: uma etnografia do mamulengo.

Tese de doutorado em Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: IFCS/UFRJ, 2007.

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Os quilombos e as novas etnias. In: Quilombos: Identidade

étnica e territorialidade. Eliane Catarino O‟Dwyer ( Org.). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.

______. Terras de preto, terras de santo, terras de índio – uso comum e conflito. In: CASTRO, E. M.;

HÉBETTE, J. (Orgs.). Na trilha dos grandes projetos. Belém: NAEA/UFPA, 1989.

______. “Nas Bordas da Política Étnica: os quilombos e as políticas sociais”. In Boletim Informativo

NUER/ Núcleo de Estudos sobre Identidade e Relações Interétnicas – v. 2, nº. 2. Florianópolis,

NUER/UFSC, 2005.

ANDRADE, Mário de. Danças Dramáticas do Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002.

______. Dicionário musical brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da Cultura; São

Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, 1989. (Coleção Reconquista do

Brasil, 162).

ARAÚJO, Elisa Cotta. Nas margens do São Francisco: Sociodinâmicas ambientais, expropriação

territorial e afirmação étnica do Quilombo da Lapinha e dos Vazanteiros do Pau de Légua. Montes

Claros: Universidade Estadual de Montes Claros, 2009. (Dissertação de Mestrado).

ARRUTI, José Maurício Andion. A Emergência dos Remanescentes. In: Mana 3(2), 1997, p. 7-38.

______. Mocambo: antropologia e história no processo de formação quilombola. São Paulo: EDUSC,

______. O quilombo conceitual: para uma sociologia do artigo 68. Tempo e Presença. Rio de janeiro,

BARTH, Fredrik. Os grupos étnicos e suas fronteiras. In: LASK, Tomke (org.). O Guru, o iniciador e

outras variações antropológicas. – Fredrik BARTH. Tradução de John CUNHA Comerford. Rio de

Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000, p. 25-67.

______. Etnic Groups and Boundaries. The Social Organization of Culture Difference. Boston: Little,

Brown and Company, 1969.

______. “Conclusions”. In: F. Barth (ed.), Scale and social organization. Oslo: Universitetsforlaget.

p. 253-273.

______. Cosmologies in the making. A generative approach to cultural variation in inner New

Guinea. Cambridge: Cambridge University Press, 1987.

______. “Por um maior naturalismo na conceitualização das sociedades”. In: T. Lask (org.), O guru,

o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria. 2000b. p. 167-

BASTOS, Rafael José de Menezes. Etnomusicologia no Brasil: algumas tendências hoje. In:

Antropologia em Primeira Mão. Florianópolis, Santa Catarina: UFSC, 2004.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre o comunitarismo e a liberdade humana, ou como enquadrar o círculo. In.:

______ O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 231 – 245.

______. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. p.110.

BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. 2. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2013.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A Folia de Reis de Mossâmedes. Cadernos de Folclore nº 20. Rio de

Janeiro: Arte-FUNARTE, Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, 1977.

_____. Memória do Sagrado: estudos de religião e ritual. São Paulo: Paulinas, 1985.

_____. Os deuses do povo: um estudo sobre a religião popular. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

_____. O Divino, o santo e a senhora. Rio de Janeiro: Funarte, 1975.

_____. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989. (Coleção Primeiros Passos).

_____. Sacerdotes de Viola: rituais religiosos do catolicismo popular em São Paulo e Minas Gerais.

Petrópolis: Vozes, 1981.

_____. Pesquisa Participante. São Paulo, Brasiliense, 1981.

CAPINAN, Ubiraneila. Identidade ou Identidades? A relação identitária das comunidades rurais

negras, na Bahia, após aplicação do Artigo 68 da constituição brasileira. 2007. 66 f. Monografia

(Bacharelado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da

Bahia – UFBA, Salvador, 2007.

CASTELLS. Manuel. Paraísos comunais: identidade e significado na sociedade em rede. Tradução

Klauss Brandini Gerhardt. In.: ______ O poder da identidade. 2. ed. São Paulo: Paz e terra, 1999.

______. A rede e o ser. Tradução Roneide Venâncio Majer. In.: ______ A sociedade em rede. 8. ed.

São Paulo: Paz e terra, 1999.

______. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CAVALCANTI, Maria L.; GONÇALVES, José Reginaldo S. G. (Orgs). As festas e os dias. Ritos e

sociabilidades festivas. Rio de janeiro, RJ: Contracapa, 2009.

CEDEFES. CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO ELÓY FERREIRA DA SILVA (org.). Comunidades

quilombolas de Minas Gerais no séc. XXI: História e Resistência. Belo Horizonte: Autêntica;

CEDEFES, 2008.

CLIFFORD, James. A Experiência Etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de

Janeiro: Editora UFRJ, 2011.

_____. “Fieldwork, Reciprocity and the Making of Ethnographic Texts”. Man – The Journal of the

Royal Anthropological Institute, vol. 15, n. 3, 1980.

CONTINS, Márcia; GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A escassez e a fartura: categorias

cosmológicas e subjetividade nas festas do Divino Espírito Santo entre imigrantes açorianos no Rio de

Janeiro. In: CAVALCANTE, Maria Laura Viveiros de Castro; GONÇALVES, José Reginaldo Santos

(Orgs.). Ritos e Sociabilidades festivas. Rio de Janeiro: Contracapa, 2009, p.11-36.

________. Entre o Divino e os Homens: a arte nas festas do Divino Espírito Santo. In: Horizontes

Antropológicos. Porto Alegre, ano 14, n. 29, p. 67-94, jan./jun. 2008.

COSTA, João Batista de Almeida. Agreste e Brejo dos Crioulos: situações desiguais no território

negro da Jahyba. Trabalho apresentado na 26ª Reunião Brasileira de Antropologia, 2008.

________. A Reescrita da História: A valorização do negro e a atualização de relações ancestrais no

norte de Minas. In: Revista Verde Grande 1(2): Montes Claros, 2005.

________. Cultura, Natureza e Populações Tradicionais: o sertão norte mineiro como síntese da nação

brasileira. In: Revista Verde Grande, 1(3), Montes Claros: 2005. p. 8-48.

________. Brejo dos Crioulos e a Sociedade Negra da Jaíba: novas categorias sociais e a visibilização

do invisível na Sociedade Brasileira. In Pós – Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências

Sociais, Ano V, 2001, p 99-122.

________. Do tempo da fartura dos crioulos ao tempo de penúria dos morenos: a identidade através

de um rito em Brejo dos Crioulos (MG). Dissertação de Mestrado. Brasília: Unb, 1999.

________. Saber-se quilombola, ser quilombola: o enredamento de Brejo dos Crioulos (MG) nas

tramas do aparelhamento estatal. Florianópolis: IV Reunião de Antropologia do Mercosul, GT1

Laudos Antropológicos, 2003, (mimeo).

________. Mineiros e baianeiros: englobamento, exclusão e resistência. Brasília, 2003. Tese

(Doutorado) – Departamento de Antropologia, UnB.

________. Nossas caras em nossas coisas: artesanato, cultura e identidade. In: Cadernos de Agosto 2 -

Artesanato: vetor de comunicação entre culturas. Montes Claros: Prefeitura Municipal de Montes

Claros, 2004.

________. Processos de territorializações e o deslizamento de conteúdos na etnicidade quilombola em

Agreste. In: Revista Argumento. n. 7. , Montes Claros: Unimontes, 2013.

________. Projeto Batuque dos Negros do Norte de Minas: o que é dito e o que é feito em ritos locais

que são referência cultural regional. Montes Claros: Unimontes, 2010.

COSTA FILHO, Aderval. Laudo de Identificação e Delimitação Territorial do Quilombo do

Gorutuba (Norte de Minas Gerais). Ministério da Cultura: Fundação Palmares. Brasília,2005.

DAMATTA, Roberto A. O ofício do etnólogo ou como ter Anthropological Blues. In NUNES, E. (org.)

A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

________. Carnavais, Malandros e Heróis. São Paulo: Rocco, 1979.

________. O que faz o Brasil, Brasil. 8. Ed. São Paulo: Rocco, 1986.

DOUGLAS, Mary. Purity and danger: as analysis of the concepts of pollution and taboo.

London/NY: Arks Paperbacks, 1966.

________. Natural Symbols: explorations in cosmology. Hanmondsworth: Peguin, 1973.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

________. As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. São Paulo:

Martins Fontes, 1996.

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. Sistematização Nacional das Comunidades Remanescentes

de Quilombo. In: Revista Palmares 5, Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2000, p. 10-44.

GARCIA, Sylvia Gemignani. Antropologia, modernidade, identidade: notas sobre a tensão entre o

geral e o particular. In: Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 5(1-2): 123-143, 1993.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

________. O saber local – novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 1998.

________. “Estar lá: a antropologia e o cenário da escrita”; “Estar aqui: de quem é a vida, afinal?”

(pp.169-193). In: Obras e Vidas. O antropólogo como autor. Rio de Janeiro: UFRJ ed., 2002, pp.11-

; 169-193.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005, p.38-45.

________. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991.

________. Ainda sobre os quilombos: repensando a construção de símbolos de identidade étnica no

Brasil. In: REIS, E. et all. (orgs.) Política e cultura: visões do passado e perspectivas

contemporâneas. São Paulo: Hucitec/ANPOCS, 1996b.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo Centauro, 2006.

MENDES, Sandra Regina e Anjos, Dílson Araújo(org). In: Ipiaú: histórias de nossa histórias.

Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, 2006.

HALL, Stuart. “The work of representation”. In: HALL, Stuart (org.) Representation. Cultural

representation and cultural signifying practices. London/Thousand Oaks/New Delhi: Sage/Open

University, 1997.

________. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

________. Da diáspora. Identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

________. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e Diferença: A

perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.

HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

LUCAS, Maria Elizabeth; ARROYO, Margarete; STEIN, Marília; PRASS, Luciana. Entre

congadeiros e sambistas: etnopedagogias musicais em contextos populares de tradição afro-brasiliera.

Revista da FUNDARTE, Montenegro, n. 3, 2003, p. 4-20.

MOURA, Glória. As Festas nos Quilombos Contemporâneos e Afirmação da Identidade Étnica.

ST0221. In: XXI ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS.

MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje. São Paulo: Global

Editora, 2006.

MUNANGA, Kabengele. Origem e Histórico do Quilombo em África. In: MOURA, 2001, p.20-31.

NERI, Renato Aquino. Três faces de uma organização social: Parentesco, Casamento e Compadrio.

Montes Claros. 2008. 115f. Monografia (graduação em Ciências Sociais) Unimontes: Montes Claros,

NEVES, Marco Antônio Caldeira. A Música da Folia de Reis na Comunidade Quilombola Agreste do

Norte de Minas Gerais. 2010. 168 f. Dissertação (Mestrado em Música na área de concentração em

Etnomusicologia). Universidade Federal da Paraíba, UFPB, João Pessoa, 2010.

O‟DWYER, Eliane Cantarino (Org). Quilombos: Identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro:

Editora UFV, 2002.

OLIVEIRA, Bernardo Macedo. Representações étnicas em Agreste: marcadores da identidade

coletiva. 2007. 94 f. Monografia (Ciências Sociais). Universidade Estadual de Montes Claros,

UNIMONTES, Montes Claros, 2007.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Antropologia e moralidade. In: Revista Brasileira de Ciências

Sociais, n° 24, ano 9, fevereiro de 1994, p. 110-121.

_____. Identidade Étnica, Identificação e Manipulação. In: CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto.

Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1976, p. 1-31.

_____. Caminhos da Identidade: ensaios sobre identidade e multiculturalismo. São Paulo, Unesp/

Brasília, Paralelo 15, 2006.

PEREIRA, Luzimar Paulo. Os andarilhos dos Santos Reis: um estudo etnográfico sobre Folia de Reis

e bairro rural. Dissertação de Mestrado em Antropologia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004.

______. À mesa com os Santos: a noção de “fartura” nas Folias de Urucuia (Minas Gerais). In:

GONÇALVES, José Reginaldo; GUIMARÃES, Roberta Sampaio; BITAR, Nina Pinheiro (Orgs.). A

Alma das Coisas: patrimônio, materialidade e ressonância. Rio de Janeiro, MAUAD Editora, LTDA,

, p. 155-184.

______. Os giros do sagrado: um estudo etnográfico sobre as folias em Urucuia, MG. 2009. 437 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas, Subárea de Antropologia Cultural). Universidade Federal do

Rio de Janeiro, UFRJ. Rio de Janeiro, UFRJ, 2009.

______. O „giro‟ dos outros: fundamentos e sistemas nas folias de Urucuia, MG. Mana, v. 20”, p.

-573, 2014.

______. Os sacrifícios da carne: a morte do gado e a produção dos banquetes nas folias de Urucuia,

MG. Religião e Sociedade, v. 32, p. 71-96, 2012.

PEREIRA, Mabel Salgado; CAMURÇA, Marcelo Ayres (orgs). Festa e Religião: imaginário e

sociedade em Minas Gerais. Juiz de Fora: Templo Editora, 2003.

PINTO, Tiago de Oliveira. Som e Música: questões de uma antropologia sonora. In: Revista de

Antropologia, 44(1). São Paulo: USP, 2001.

PRASS, Luciana. Tambores do Sul: um projeto etnomusicológico e videográfico sobre as práticas

musicais em comunidades remanescentes de quilombos no RS. In: VII Reunião de Antropologia do

Mercosul (RAM), 2007. Porto Alegre. Anais da VII RAM. Porto Alegre: UFRGS, 2007.

______. Maçambiques, Quicumbis e Ensaios de Promessa: musicalidades quilombolas do sul do

Brasil. Porto Alegre: Editora Sulina, 2013.

QUEIROZ, Luís Ricardo Silva. Performance musical nos ternos de Catopês de Montes Claros. 2005.

f. Tese (Doutorado em Música na área de concentração em Etnomusicologia). Universidade

Federal da Bahia, UFBA, Salvador, 2005.

SILVA, Nayara Alvim. Quilombo do Agreste: religiosidade negra no Norte de Minas. 2008. 99 f.

Monografia. (Ciências Sociais). Universidade Estadual de Montes Claros, UNIMONTES, Montes

Claros, 2008.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e Diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis:

Vozes, 2000.

ZALUAR, Alba. Os santos e as suas festas. In: Religião e Sociedade. São Paulo: Cortez Editora, vol.

, p. 53-60, 1982.

Downloads

Publicado

2020-09-10 — Atualizado em 2020-09-15

Versões

Como Citar

Neves, M. A. C. . (2020). A FOLIA DE REIS E IDENTIDADE: UM ESTUDO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA AGRESTE NO NORTE DE MINAS GERAIS. Revista Ciranda, 4(2), 114–133. Recuperado de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/ciranda/article/view/3246 (Original work published 10º de setembro de 2020)

Edição

Seção

Artigos