SABERES POPULARES E PROGRESSO: REFLEXÕES SOBRE COMUNIDADES TRADICIONAIS

Autores

  • Geraldo Magela Matos Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM
  • Ricardo dos Santos Silva Instituto Federal do Norte de Minas Gerais/IFNMG
  • Maria da Luz Alves Ferreira Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES
  • Priscila Raposo Silva Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES
  • Sarah Duarte Matos Universidade Norte do Paraná/UNOPAR

Resumo

O processo de expansão capitalista ocasiona um confronto entre o tradicional e o moderno, historicamente entendidos como polos isolados em disputa. Há uma valorização da ciência em detrimento do saber relacionado ao senso comum. O presente estudo apresenta uma breve reflexão sobre esta relação, não como saberes em disputa, mas como formas de construção do conhecimento que se complementam. Esta reflexão apresenta como objeto o processo de expansão capitalista no Norte de Minas Gerais, citando o caso da mineração no início do séc. XXI, cujas características delineiam um embate entre os saberes populares e o “progresso” (baseado no conhecimento científico). Em termos metodológicos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica relacionada à temática em foco. Percebeu-se como os saberes (científico e tradicional) não estão desconectados e como o conhecimento tradicional é fundamental para o modo de vida da comunidade, embora desvalorizado frente à ciência.

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Publicado

2020-03-17

Como Citar

MAGELA MATOS, G. .; DOS SANTOS SILVA, R. .; ALVES FERREIRA, M. da L. .; RAPOSO SILVA, P. .; DUARTE MATOS, S. . SABERES POPULARES E PROGRESSO: REFLEXÕES SOBRE COMUNIDADES TRADICIONAIS. Revista Desenvolvimento Social, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 161–168, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/1356. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos