ANÁLISE DO EFEITO DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA EXPRESSÃO DE IGF2 DE CAMUNDONGOS C57BL/6 COM CAQUEXIA ASSOCIADA AO CÂNCER

Autores

  • Paula Fernanda Lopo Costa Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • João Vitor Nunes Lopes Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM
  • Carla Taynah Nascimento e Silva Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM
  • Alex Sander Freitas Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Saulo Daniel Mendes Cunha Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Frederico Sander Mansur Machado Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Mariana Rocha Alves Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Vinicius Dias Rodrigues Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Luiz Alexandre Medrado de Barcellos Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

DOI:

https://doi.org/10.46551/rn2022132000062

Palavras-chave:

Melanoma cutâneo, Caquexia, Exercício Resistido

Resumo

Melanoma cutâneo é um tumor de origem neuroectodérmica, abrangendo toda a epiderme. O tumor referido apresenta grande incidência e alta taxa de mortalidade, portanto é considerado como o câncer de pele muito importante na investigação médica. Verificar os efeitos do exercício resistido na expressão de IGF-2 de camundongos C57BL/6 com caquexia associada ao modelo tumoral singênico de melanoma cutâneo. Experimental, analítico, prospectivo e abordagem quantitativa. Foram utilizados 12 camundongos C57BL/6 fêmeas, com inoculação com células B16-F10 da linhagem de melanoma cutâneo. Sendo utilizados 12 camundongos C57BL/6J fêmeas, onde eles foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos. O primeiro grupo foi o controle (n=4), que não participara de nenhum tipo de intervenção, o segundo grupo sendo o grupo controle com indução tumoral (TUMOR) (n=4), não realizou nenhum tipo de intervenção e foi induzido a caquexia associada ao câncer, o terceiro grupo (TRTUMOR) (n=4) foi o de treinamento de escalada, realizando exercício resistido com estimulo de choque e também sendo induzido a caquexia associada ao câncer. A análise inferencial do estudo não apresentou diferença significativa. O tamanho do efeito foi classificado como grande (1,59), para o grupo CONTROLE vs TUMOR; muito grande (2,43) CONTROLE vs TRTUMOR e moderado (0,67) TUMOR vs TRTUMOR. Os resultados mostram que ocorreu um aumento não significativo da proteína IGF-2, porém, houve expressão da proteína nos ratos que praticaram atividade física.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Argilés JM, Alvarez B, López‐Soriano FJ. The metabolic basis of cancer cachexia. Medicinal research reviews, (1997);17(5): 477-498. Doi: https://doi.org/10.1002/(SICI)1098-1128(199709)17:5%3C477::AID-MED3%3E3.0.CO;2-R

Atherson, P.J.; Barbra, J.; Smith, J.; Singh, M.; Renne, J.; Wackerhage, H. Selective activation of AMPK-PGG-lalpha or PKB-TSC2-mTOR signaling can explain adaptive responses to endurance or resistance training-like electrical muscle stimulation. FASEB Journal. Vol. 19. 2005.p.786-88.

Bergman D, Halje M, Nordin M, Engström W. Insulin-like growth factor 2 in development and disease: a mini-review. Gerontology (2013);59(3): 240-249. Doi: https://doi.org/10.1159/000343995

Berkelhammer, J., Oxenhandler, R. W., Hook, R. R., & Hennessy, J. M. (1982). Development of a new melanoma model in C57BL/6 mice. Cancer research, 42(8), 3157-3163. Disponivel: https://cancerres.aacrjournals.org/content/42/8/3157.article-info

Cruz, F.F.; Boff, L.V.; Silva, J.Z.; Cornely, F. Relação do exercício físico com o hormônio do crescimento. EFDeportes.com, Revista Digital.15. Num.151.2010. Disponível: https://www.efdeportes.com/efd151/exercicio-fisico-com-o-hormonio-do-crescimento.htm. Acesso em: 22 mar. 2022

Cruzat VF, Donato Júnior J, Tirapegui J, Schneider CD. Hormônio do crescimento e exercício físico: considerações atuais. Revista brasileira de ciências farmacêuticas, (2008);44(4): 549-562. Disponivel: https://www.scielo.br/j/rbcf/a/sHkXqpGZtspzKGy9YwY3wDF/?lang=pt&format=pdf

Da Silva MPN. Síndrome da anorexia-caquexia em portadores de câncer. Revista brasileira de cancerologia, (2006);52(1):59-77. Doi: https://doi.org/10.32635/21769745.RBC.2006v52n1.1910

Dewys WD, Begg C, Lavin PT, Band PR, Bennett JM, Bertino JR, Tormey DC. Prognostic effect of weight loss prior tochemotherapy in cancer patients. The American journal of medicine, (1980);69(4): 491-497. Doi: https://doi.org/10.1016/S0149-2918(05)80001-3

Dos Santos KL, De Oliveira TR, Lopes JVN, Freitas AS, Vieira MM, de Oliveira Sousa BV, Rodrigues VD. Efeito da atividade física em ambiente enriquecido sobre o músculo esquelético de camundongos com caquexia associado ao melanoma cutâneo. Revista Pesquisa em Fisioterapia, (2020);10(3): 436-441. Doi: https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i3.3016

Erbay E, Park IH, Nuzzi PD, Schoenherr CJ, Chen J. IGF-II transcription in skeletal myogenesis is controlled by mTOR and nutrients. The Journal of cell biology, (2003);163(5): 931-936. Doi: https://doi.org/10.1083/jcb.200307158

George J, Cannon T, Lai V, Richey L, Zanation A, Neil Hayes D, Couch M. Cancer cachexia syndrome in head and neck cancer patients: Part II. Pathophysiology. Head & Neck: Journal for the Sciences and Specialties of the Head and Neck, (2007);29(5): 497-507. Doi: https://doi.org/10.1002/hed.20630

Gould DW, Lahart I, Carmichael AR, Koutedakis Y, Metsios GS. Cancer cachexia prevention via physical exercise: molecular mechanisms. Journal of cachexia, sarcopenia and muscle, (2013);4(2): 111-124. Doi: 10.1007/s13539-012-0096-0

Hopkins W, Marshall S, Batterham A, Hanin J. Progressive statistics for studies in sports medicine and exercise science. Medicine+ Science in Sports+ Exercise, (2009);41(1): 3. DOI: 10.1249/MSS.0b013e31818cb278

Livak KJ, Schmittgen TD. Analysis of relative gene expression data using real-time quantitative PCR and the 2− ΔΔCT method. Methods, (2001);25(4): 402-408. Doi: https://doi.org/10.1006/meth.2001.1262

Martinelli Júnior CE, Oliveira CR, Brito AVDO, Costa FO, Silva PR, Serpa MG, Aguiar-Oliveira MH. Diagnóstico da Deficiência de Hormônio de Crescimento, a Rigor de IGF-1. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, (2002);46: 27-33. Doi: https://doi.org/10.1590/S0004-27302002000100005

Naser, N. Melanoma cutâneo: estudo epidemiológico de 30 anos em cidade do sul do Brasil, de 1980-2009. Anais Brasileiros de Dermatologia, (2011); 86:932-941. Disponível: https://www.scielo.br/j/abd/a/GsJdsQPZzzrTJ96BnCMdqQm/?format=pdf&lang=pt

Pisa MF. Estudo dos possíveis efeitos do treinamento físico ao longo de uma temporada de treinamento sobre o eixo GH/IGF-I, proteínas de ligação dos IGFs em atletas de voleibol (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo). 2017. Doi: 10.11606/D.109.2018.tde-04072018-092521

Rodrigues, V.D.R. Efeitos do treinamento resistido na progressão tumoral e na ocorrência de caquexia associada ao modelo tumoral singênico murinho de melanoma cutâneo em camundongos C57BL/6. 2018. 108f. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Montes Claros. Montes Claros, 2018.

Silva E, Santos E, Júnior E. Terapia fotodinâmica no tratamento do câncer de pele: conceitos, utilizações e limitações. Rev Bras Farm, (2009);90(3): 211-7. Doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11257

Tisdale MJ. Biology of cachexia. Journal of the National Cancer Institute, (1997);89(23): 1763-1773. Doi: https://doi.org/10.1093/jnci/89.23.1763

Trunova GV, Makarova OV, Diatroptov ME, Bogdanova IM, Mikchailova LP, Abdulaeva SO. Morphofunctional characteristic of the immune system in BALB/c and C57BL/6 mice. Bulletin of experimental biology and medicine, (2011);151(1): 99-102. Doi: https://doi.org/10.1007/s10517-011-1268-1

Vanzella C. Efeitos do exercício físico sobre a memória e sobre parâmetros bioquímicos e moleculares no hipocampo e no músculo de ratos senescentes. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2017. Disponível: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/158166

Wainstein AJ, Belfort FA. Conduta para o melanoma cutâneo. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, (2004);31(3):204-214. Doi: https://doi.org/10.1590/S0100-69912004000300011

Widrick, J.J.; Stelzer, J.E.; Shoepe, T.C.; Garneer, D P. Propriedades funcionais das fibras musculares humanas após treinamento de resistência a curto prazo. American Journal of Physiology- Regulatory, Integrative and Comparative Physiology. Vol. 2. 2002.p. R408-16.

Publicado

2022-09-29 — Atualizado em 2022-10-05

Versões

Como Citar

FERNANDA LOPO COSTA, P. .; VITOR NUNES LOPES, J.; NASCIMENTO E SILVA, C. T.; SANDER FREITAS, A. .; DANIEL MENDES CUNHA, S.; SANDER MANSUR MACHADO, F. .; ROCHA ALVES, M. .; DIAS RODRIGUES, V. .; ALEXANDRE MEDRADO DE BARCELLOS, L. ANÁLISE DO EFEITO DO EXERCÍCIO RESISTIDO NA EXPRESSÃO DE IGF2 DE CAMUNDONGOS C57BL/6 COM CAQUEXIA ASSOCIADA AO CÂNCER. RENEF, [S. l.], v. 13, n. 20, p. 32–42, 2022. DOI: 10.46551/rn2022132000062. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/5551. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3 > >>