O BANCO MUNDIAL E A REFORMA AGRÁRIA DE MERCADO NO NORTE DE MINAS
Resumen
A política de terras do Banco Mundial para a América Latina, conhecida como Reforma Agrária de Mercado (RAM), nas últimas décadas tem sido defendida como uma alternativa, rápida e eficiente, de acesso à terra por parte de trabalhadores(as) que estão na luta por este direito. Partindo deste contexto, o presente artigo procura descrever o “modus operandi”, propagação e resultados da RAM no Norte de Minas Gerais. Dados quantitativos e qualitativos foram usados como recursos metodológicos para a escrita do texto. No primeiro caso, verificamos os investimentos financeiros, famílias assentadas e hectares compradas em Minas Gerais e, especificamente, na região Norte; no segundo aspecto, o qualitativo, foram verificadas interpretações e vivências de pessoas que residem em propriedades adquiridas por intermédio da RAM, evidenciando seus desafios, conquistas e perspectivas. Usamos como fontes a entrevista oral, jornais, endereços eletrônicos, documentos do Banco Mundial e produções acadêmicas diversas que versam sobre a temática em questão. Nas considerações finais, avaliamos que a política de terras do Banco Mundial não foi capaz de resolver o problema da desigualdade de terras e de renda no Norte de Minas por ser seletiva e pautada em mecanismos que permitiram o avanço do neoliberalismo na região.
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Derechos de autor 2020 Auricharme Cardoso de Moura

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