Estudo de raizeiros no Mercado Municipal de Montes Claros – MG: agentes transformadores na valorização dos conhecimentos tradicionais

Autores

  • Vânia Renata Santana Silva Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Rosecleide Ramos Vieira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Cássio Alexandre da Silva Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

População Tradicional, Cerrado e Montes Claros.

Resumo

Os estudos referentes à etnoecologia abordando o modo de vida tradicional, precisam ser realizados e expostos à comunidade a fim de revelarmos a cultura, tradição, paisagens naturais a estas comunidades que juntos podem ter subsídios para tomadas de decisões diante o seu grupo social. Diante disso, o objetivo desse artigo é compreender, o que faz os “raizeiros” resistir numa cidade do porte de Montes Claros e porque a população dessa cidade continua usando plantas medicinais de maneira artesanal. Além disso, buscou identificar quais as redes e processos se estabeleceram nesse contexto, ressaltando a importância dos “raizeiros” na região de forma a contribuir e valorizá-los como população tradicional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vânia Renata Santana Silva, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Acadêmica da Pós-Graduação “Lato Sensu” em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional – Unimontes. Graduada em Geografia – Unimontes.

Rosecleide Ramos Vieira, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Acadêmica da Pós-Graduação “Lato Sensu” em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional – Unimontes. Graduada em Geografia – Unimontes.

Cássio Alexandre da Silva, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Professor do Departamento de Geociências Unimontes.

Referências

ALBUQUERQUE, Ulysses Paulino de, HANAZAKI Natália As pesquisas etnodirigidas na descoberta de novos fármacos de interesse médico e farmacêutico: fragilidades e pespectivas. Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy. Recebido em 14/06/06. Aceito em 26/09/06.

ALMEIDA, Maria Geralda, Cultura ecológica e biodiversidade. Mercator - Revista de Geografia da UFC, Fortaleza, ano 2, n. 3, jun./jul. 2003.

ALHO, Cleber José. Rodrigues. “Desafios para a conservação do Cerrado, em face das atuais tendências de uso e ocupação”. Em: CERRADO: Ecologia, Biodiversidade e conservação. SCARIOT, Aldicir, SOUZA-SILVA, José C. e FELFILI,

Jeanine M. (orgs.) Brasília: Ministério do Meio Ambiente. 2005.

ANDRADE, Vivian, Galdino. Traços de modernidade? A invenção da História e da cultura em Cabaceiras, a Roliúde Nordestina. Disponível em://www. anpuhpb.org/anais. Acessado em: Ago. 2010.

ARRUDA, Rinaldo S. V., DIEGUES, Antônio Carlos . Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil – Série Biodiversidade no. 4. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; São Paulo: USP. 2001.

BRANDÃO, Elbe. Redução das desigualdades regionais: uma das faces do choque de gestão. Belo Horizonte: SEDVAN/IDENE; Crisálida. 2009.

BORGES, Viviane, Custódia, ALMEIDA, Maria, Geralda. Algumas reflexões sobre as raizeiros da cidade de Goiás. Tese de doutorado.UFG- Universidade Federal de Goiás. Goiás, 2008 -20010.

CARVALHO, Igor. SILVEIRA, Omar, Junior. Uma análise do empreendimento frutasã (carolina-ma, brasil) à luz da economia solidária. Disponível em: www. fbes.org.br/index. Acessado em julho, 2010.

CARNEIRO, Marina de Fátima Brandão. Região Norte de Minas: Caracterização Geográfica e a Organização espacial – Breves considerações. Revistas Cerrados v.1 – n.1 – Montes Claros. 2003.

CARRARA, Álvaro Alves. 2003. “Uso sustentável da biodiversidade do cerrado e da caatinga do norte de Minas Gerais” in Little, Paul E. (Org.). Políticas ambientais no Brasil – análises, instrumentos e experiências. São Paulo: Peirópolis; Brasília: IIEB.

CHAVEIRO, Eguimar Felício. Símbolos das Paisagens do Cerrado Goiano. In: ALMEIDA, M. G. de (Org). Tantos Cerrados: Múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural. Goiânia: Vieira, 2005, p.47-62.

DARYRELL, Carlos (Org.). Cerrado e Desenvolvimento: tradição e atualidade. Montes Claros: CAA-NM/ Rede Cerrado, 2000. p. 13-18.

Drummond, José Augusto. A extração sustentável de produtos florestais na Amazônia brasileira: vantagens, obstáculos e perspectivas. Estudos Sociedade e Agricultura 1996.

FRANÇA, Iara. Soares de. As novas centralidades de uma cidade média: o exemplo de Montes Claros no Norte de Minas Gerais. 2007. 240 f. Dissertação de Mestrado em Geografia. UFU, Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, 2007.

FENNER, Raquel, BETTI, Andresa Heemann, MENTZ, Lilian Auler, RATES Stela Maris Kuze. Plantas utilizadas na medicina popular brasileira com potencial atividade antifúngica. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. vol.42 no.3 São Paulo July/Sept. 2006.

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. As Minas e os Gerais: Breve ensaio sobre desenvolvimento e sustentabilidade a partir da Geografia do Norte de Minas In: LUZ, Cláudia & DARYRELL, Carlos (Org.). Cerrado e Desenvolvimento: tradição e atualidade. Montes Claros: CAA-NM/ Rede Cerrado, 2000. p. 19-45.

HANAZAKI, Natália. Etnoecologia, Etnobiologia e as interfaces entre o conhecimento científico e o conhecimento local. Anais da 58{Reunião Anual da SBPC – Florianópolis, SC – Julho/2006. Disponível: www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/

atividades/textos/texto_290.html-11K0> acesso em 05 de maio 2010.

HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. O extrativismo como atividade agrária. Jus Navigandi, Teresina, a. 4, n. 42, jun. 2000.

FUNDANÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico. Rio De Janeiro, 2000. Disponível em: < http://.ibge.gov.br> 2007. Acesso em: 25 de maio 2010.

LUCCI, Elian Alabi. BRANCO, Anselmo. Lázaro. MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil. Ensino Médio. Editora Saraiva 2009. São Paulo.

LUZZI, Nilza. O debate agroecológico no Brasil: uma construção a partir de diferentes autores sociais. Dissertação de mestrado, 194 f. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2007.

Marris, Emma. 2005. The forgotten ecossystem. Nature: 437:13. p.944-945.

Ministério do meio ambiente - MMA. 2004. Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável do Bioma Cerrado. Núcleo dos Biomas Cerrado e Pantanal. Brasília: MMA-SBF.

MENDONÇA, Marcelo Rodrigues. A urdidura espacial do Capital e do trabalho no Cerrado do Sudeste Goiano. Tese de doutorado. Presidente Prudente/SP: UNESP, 2004.

MONTEIRO, Warton. O Brasil, as políticas nacionais e a conservação da diversidade biológica. In: II CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO. Campo Grande. Anais... Campo Grande: Fundação Boticário de Proteção à Natureza, 2000, p. 97-103, V. 1.

____________. Situación regulamentaria de los medicamentos: Uma reseña mundial. Traducción Del inglês: Organización Pananericana de la Salud. Washington: OPAS, 2000. 62 p.

____________. Estratégias de la OMS sobre medicina tradicional 2002-2005. Genebra, 2002.67p.

NETO Eraldo Medeiros Costa. FITA Didac Santos. As interações entre os seres humanos e os animais: a contribuição da etnozoologia. Revista Biotemas- 20(4),99-110. Feira de Santana BA. Dezembro de 2007.

OLIVEIRA, Eliane, DUARTE, Laura Maria Goulart. Gestão da biodiversidade e produção agrícola: o cerrado Goiano. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Embrapa Brasília, v. 21, n. 1, p. 105-142, jan./abr. 2004.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONU. Diversidade Biológica Disponível em: http://www.onu-brasil.org.br/doc_cdb1.php . Acessado em: Ago. 2010.

PIRES, Mauro Oliveira. Cerrado: Sociedade e biodiversidade. In: IORIS, E (Org). Plantas Medicinais do Cerrado: perspectivas comunitárias para a saúde, o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Mineiros/GO: Fundação

Integrada Municipal de Ensino Superior: Projeto Centro Comunitário de Plantas Medicinais, 1999. p. 155-173.

RIBEIRO, José Felipe. e WALTER, Bruno Machado Teles. “Fitofisionomias do Bioma Cerrado”. Em: Cerrado: ambiente e flora. SANO Sueli M. e ALMEIDA, Semíramis P. de (orgs.). 1998. Planaltina: EMBRAPA – CPAC. 89-166.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 2002.

SOUZA, Gabriela, C. de, BASSI, Joana, PIEVE, Stella Maris Nunes, SILVEIRA, Tiago César Lima, VENZON, Rodrigo, MELLO, Ricardo Silva Pereira, KUBO, Rumi Regina. Contribuição da etnoecologia para o desenvolvimento de um sistema de

gestão colaborativa dos recursos naturais por comunidades ribeirinhas da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras. de agroecologia vol. 2 n° 2 out. 2007. Disponível em: www.ufrgs.br/pgdr/arquivos/512.pdf acesso: 05 de

fev. 2009.

VASCONCELOS, A. Propriedade intelectual dos conhecimentos associado do estudo das plantas medicinais: Desafio para gestão autônoma da biodiversidade brasileira. MING, L.C.; CARVALHO, Isabel; VASCONCELOS, M. C.; RODONSKI, M. I.; COSTAS, M. A. G. Direitos de Recursos Tradicionais: Formas de proteção e repartição de benefícios. Anais do II Seminário de Etnobiologia e Etnoecologia do Sudeste. Botucatu, SP 23 a 25 de Out. 2005.

WALTER, Bruno Machado Teles, Fitofisionomias do Cerrado síntese terminológica e relação florísticas. Tese de Doutorado. 398 f. Universidade de Brasília ( UNB). 2006

Downloads

Publicado

2010-12-31

Como Citar

SILVA, V. R. S.; VIEIRA, R. R.; SILVA, C. A. da. Estudo de raizeiros no Mercado Municipal de Montes Claros – MG: agentes transformadores na valorização dos conhecimentos tradicionais. Revista Cerrados, [S. l.], v. 8, n. 01, p. 219–238, 2010. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/2970. Acesso em: 16 abr. 2024.