Educação jurídica popular sobre conflitos agrários no Norte de Minas Gerais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46551/rvg2675239520222301311

Palavras-chave:

Conflitos agrários, Direito e justiça, Educação popular

Resumo

O Curso Livre “Defesa dos direitos do campesinato, povos e comunidades tradicionais e da reforma agrária” foi uma iniciativa do Núcleo de Direitos Humanos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), regional norte de Minas Gerais, sendo realizado entre os meses de agosto e dezembro de 2021 por meio de atividades virtuais e presenciais, inclusive com visitas e trabalhos de campo. A partir de chamadas públicas que circularam nas redes sociais, foram selecionados(as) os(as) estudantes de graduação em Direito interessados(as). No presente relato de experiência, nós, estudantes da “Turma Saluzinho”, objetivamos socializar algumas das reflexões e dos debates que produzimos ao longo do estudo dos casos jurídicos. A narração, conforme poderá ser visto, é polifônica. As ideias partem da perspectiva dos(as) estudantes envolvidos(as). Cientes da impossibilidade de esgotarmos a complexidade de cada um dos contextos apresentados a seguir, evidenciamos, por outro lado, que a inserção de tais problemáticas em sala de aula pode fertilizar consciências e promover alternativas à lógica de reprodução sistemática e acrítica de doutrinas e dogmáticas jurídicas.

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Biografia do Autor

Alexandre Soares de Almeida, Universidade Estadual de Montes Claros

Bacharel em Direito pela Faculdade Católica de Uberlândia. Pesquisador NEPRA/Unimontes.

Danilo Darley Pereira Santos Filho, Centro Universitário UNIFIPMoc

Bacharel em Direito pelo Centro Universitário UNIFIPMoc.

Fernando Soares Gomes, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais.

Karolainne Veloso, Universidade Federal de Ouro Preto

Graduanda em Direito na Universidade Federal de Ouro Preto. 

Maria Paula Fagundes e Silva, Universidade Estadual de Montes Claros

Graduanda em Direito na Universidade Estadual de Montes Claros.

Maria Tereza Vieira de Paula Lopes, Faculdades Prominas

Graduanda em Direito na Faculdade Prominas.

Thainara Aparecida Oliveira Alves, Universidade Estadual de Montes Claros

Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Montes Claros.

Yasmin Silva Barros, Universidade Estadual de Montes Claros

Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Montes Claros.

Referências

COSTA, João Batista de Almeida. Do tempo da fartura dos crioulos ao tempo de penúria dos morenos. Identidade através de rito em Brejo dos Crioulos (MG). Brasília: Departamento de Antropologia da UnB, 1999. Dissertação de Mestrado.

DAYRELL, Carlos Alberto. De nativos e de caboclos: reconfiguração do poder de representação de comunidades que lutam pelo lugar. Tese de Doutorado – Desenvolvimento Social. PPGDS/UNIMONTES. Montes Claros: PPGDS, 2019.

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Publicado

2022-10-31

Como Citar

Soares de Almeida, A., Pereira Santos Filho, D. D., Soares Gomes, F., Veloso, K., Fagundes e Silva, M. P., Vieira de Paula Lopes, M. T., Aparecida Oliveira Alves, T., & Silva Barros, Y. (2022). Educação jurídica popular sobre conflitos agrários no Norte de Minas Gerais. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 4(02), 301–311. https://doi.org/10.46551/rvg2675239520222301311

Edição

Seção

Relatos de Projetos e Experiências