https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/issue/feedRevista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade2024-08-28T12:03:25+00:00Gustavo Henrique Cepolini Ferreirarevista.verdegrande@unimontes.brOpen Journal Systems<p>A Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade (ISSN: 2675-2395) é uma publicação em fluxo contínuo do Departamento de Geociências e do <a href="https://www.posgraduacao.unimontes.br/ppgeo/">Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO</a> da Universidade Estadual de Montes Claros – <a href="https://unimontes.br/">Unimontes</a> e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros-MG, cujo objetivo é publicar os trabalhos científicos, técnicos e culturais de interesse da área de Geografia, Geociências, Geografia Física, Ciências Ambientais entre outras temáticas afins. Assim, a Revista Verde Grande constitui-se num amplo projeto de divulgação dos trabalhos de professores, pesquisadores, extensionistas, movimentos sociais e ambientais de instituições e organizações brasileiras e internacionais, originários de tese, de dissertação, bem como de projetos de pesquisa, ensino, extensão, inovação e difusão seguindo os princípios éticos e os rigores científicos.</p>https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7070Geodiversidade do Parque Estadual de Grão Mogol, Minas Gerais2023-12-27T12:23:19+00:00Patrícia Rosa Aguiarpatricia.rosaa@gmail.comAlecir Antônio Maciel Moreiraalecir.moreira2@gmail.com<p>Nas unidades de conservação, há exemplos de sítios de geodiversidade com potencial didático para divulgação e entendimento de conceitos ligados ao funcionamento do planeta Terra, de sua influência na existência, de variedade e distribuição das formas de vida e de como a humanidade se insere nesse contexto. O objetivo geral desta pesquisa é analisar os potenciais científico, didático e turístico da unidade de conservação Parque Estadual de Grão Mogol e seu entorno (cidade). Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, elaboraram-se mapas por meio do software ArcGis 10.3 e avaliou-se de modo qualitativo e quantitativo a geodiversidade do parque, a partir dos valores científico, didático, turístico, além do seu risco de degradação. Apesar da diferença na pontuação, a avaliação comprovou a relevância didática e turística dos geossítios e sítios de geodiversidade. Atrativos foram classificados como de relevância nacional nos critérios, com valores variando entre 310 e 380 pontos no valor didático e entre 245 e 400 no valor turístico. No valor científico, também foram encontrados bons resultados, com variação entre 135 e 330 pontos, com atrativos de relevância local, nacional e dois com destaque internacional, pontuados acima de 300 pontos.</p> <p> </p>2024-07-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Patrícia Rosa Aguiar, Alecir Antônio Maciel Moreirahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7684Ecoturismo: Uma Análise das Potencialidades Socioambientais e de Infraestrutura no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu - MG 2024-05-13T11:12:57+00:00Ranieri Cardoso Marinho Rocharanierimarinho42@gmail.comRicardo Henrique Palharesricardo.palhares@unimontes.br<p>Este artigo visa analisar as potencialidades para o Ecoturismo no Parque Nacional Cavernas do <br />Peruaçu. Como subsídio a esta análise será realizada a caracterização das condições <br />socioeconômicas, institucionais e ambientais locais, através do levantamento de estudo <br />realizado e de informações coletadas entre trade turístico, turistas e comunidade local. Também <br />foram analisadas as estruturas existentes e funcionamento delas para o Ecoturismo, além da <br />possibilidade da criação de alternativas de trabalho e renda para a comunidade do entorno <br />(comunidade do Fabião I). A metodologia empregada baseia-se na pesquisa qualitativa por <br />meio de questionários organizados e semiestruturados entre os sujeitos da pesquisa. Realizou<br />se também levantamentos de referencial bibliográfico, cartográficos, fotográficos, trabalho de <br />campo, além de participação em palestras e minicursos para a melhor compreensão da temática <br />abordada. Este estudo retrata o envolvimento destes sujeitos da pesquisa nas discussões sobre <br />a implantação de um modelo ecoturístico para o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, <br />favorecendo a participação comunitária e parcerias institucionais, e comprovando os preceitos <br />apontados na bibliografia necessária ao ecoturismo.</p> <p> </p>2024-07-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ranieri Cardoso Marinho Rocha, Ricardo Henrique Palhareshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7014Transformações Territoriais no Estado do Espírito Santo e a Dinâmica Migratória no Município de Cachoeiro de Itapemirim (ES)2024-05-13T11:25:25+00:00Yago Oliveira dos Santosyagooliveira485@gmail.comEdnelson Mariano Dotaednelsondota@gmail.com<p>A dinâmica migratória no interior do Brasil vem se modificando, assim como em outras partes que concentram maior volume de população e recursos econômicos. Neste artigo analisamos como as mudanças na migração do município de Cachoeiro de Itapemirim (ES) refletem as transformações territoriais em curso no estado do Espírito Santo<em>.</em> São utilizados para a análise os dados de migração do Censo Demográfico de 1991, 2000 e 2010, além dos dados da RAIS Como resultado, verificou-se que a mudança do saldo migratório foi resultado da estagnação econômica do município, provocada pelas transformações territoriais derivadas das mudanças na alocação dos investimentos econômicos e das infraestruturas instaladas no estado, que estão se direcionando nas últimas décadas para a porção litorânea do estado.</p>2024-07-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Yago Oliveira dos Santos, Ednelson Mariano Dotahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7352A formação socioespacial para melhor compreender o continente africano: notas e exemplos2024-06-04T14:02:02+00:00Vinícius Carluccio de Andradeviniciuscandrade4@gmail.com<p>Este trabalho almeja contribuir para a compreensão das particularidades das formações socioespaciais que compõem o continente africano. Para isso, o ponto de partida é a ciência geográfica. Admite-se, portanto, que há um vácuo em estudos acerca dos territórios africanos na Geografia - uma lacuna, que por si só, é política. Destarte, com base na elaboração de formação socioespacial, é possível enfrentar as visões generalistas e generalizantes que normalmente relacionam-se à África. A África não é uma unidade política, mas um continente com 54 territórios distintos. As especificidades não podem ser ignoradas; embora existam pontos de convergência, as diferenças se fazem presentes. Assim, a partir de casos - tal qual o colonialismo, o afro-pessimismo e o afro-otimismo -, busca-se vencer a generalização. Para distinguir características próprias de cada formação socioespacial, foram utilizadas fontes secundárias. A comparação fez-se imperiosa para encontrar convergências e divergências relativas aos países que compõem a África. Com isso, embora a maioria das formações socioespaciais, por exemplo, tenham sofrido com o colonialismo, o próprio processo colonizatório e seu fim foram díspares em cada território. O mesmo ocorre com o afro-pessimismo e o afro-otimismo: o agrupamento abstrato desconsidera exceções.</p>2024-07-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Vinícius Carluccio de Andradehttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7410A Contribuição de “A Terra e o Homem no Nordeste” (1963), de Manuel Correia de Andrade, à Geografia Agrária Brasileira2024-06-17T21:47:56+00:00Marcellus Amorimmarcellus.amorim1999@gmail.comCláudio Ubiratan Gonçalvesbiragrario@gmail.com<p>Entre a chegada do curso de Geografia no ensino superior brasileiro e a atualidade, um longo caminho foi trilhado, preenchido pela contribuição de diversos autores e suas obras, muitas das quais marcaram profundamente suas épocas. Uma delas, extremamente importante no contexto da produção nacional e indispensável quando se fala especificamente da Geografia Agrária, é “A Terra e o Homem do Nordeste” (1963), de Manuel Correia de Andrade. O autor pernambucano, responsável por uma rica produção dentro da academia, em sua mais famosa obra, representou um marco no estudo sobre a questão agrária no nordeste e uma virada na forma de se encarar e trabalhar a questão agrária no Brasil. Este texto busca refletir quanto a contribuição dessa célebre obra do autor pernambucano para os estudos sobre a realidade agrária brasileira, assim como seu impacto na forma de se pensar e entender esse universo rural dentro da academia.</p>2024-07-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcellus Amorim, Cláudio Ubiratan Gonçalveshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7630Apropriações da Geodiversidade no município de Rosário, Estado do Maranhão-Brasil2024-04-06T23:04:13+00:00Igor de Luccas Santosigorsantos.geografia@gmail.comAntonio Cordeiro Feitosaantonio.cf@ufma.br<p>O estudo dos componentes do meio físico possibilita a identificação dos elementos abióticos requisitados pelas atividades humanas, para além da compreensão do suporte dos ecossistemas, abrangendo a configuração ambiental no processo de ocupação do espaço e no panorama da economia e da cultura. Este estudo foi desenvolvido no município de Rosário, estado do Maranhão, visando compreender a dispersão espacial dos elementos da geodiversidade e a importância de sua apropriação para o município. A metodologia constou da análise da literatura sobre o tema, levantamento e elaboração de material cartográfico e realização de atividades de campo, constatando-se a importância de alguns elementos da geodiversidade para a economia e a cultura local, sobretudo pela exploração de argila para produção artesanal e industrial de cerâmica, e exploração de areias e rochas graníticas para a utilização na indústria da construção civil. As atividades de exploração mineral e de beneficiamento ceramista têm elevado potencial de degradação ambiental, com danos imediatos ao ambiente, embora sejam registros marcados pela subnotificação, reforçando a necessidade de sua investigação. Com esta abordagem, espera-se subsidiar futuras discussões acerca do uso socioambiental de elementos do meio físico e a geoconservação. </p>2024-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Igor de Luccas Santos, Antonio Cordeiro Feitosahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7567A Cooperação chinesa e o avanço das frentes extrativistas na bacia amazônica: um olhar sobre a transformação do perfil socioecológico da Pan-amazônia2024-03-29T11:58:37+00:00Miguel Ángel Urquijo Pinedamiguel1983cps@hotmail.comJosé María Calderón Rodríguezcalderonjosema@hotmail.com<p>Em pouco mais de vinte anos, a América do Sul sofreu uma série de profundas transformações na sua política econômica, em grande parte devido às novas relações comerciais com a China enquanto grande potência emergente. Essa nova relação significou a criação e a consolidação de novas frentes extrativistas, a penetração no território Pan-Amazônico para desenvolver projetos de infraestrutura que conectam a região ao gigante asiático. Em termos econômicos, isso significou a entrada de enormes quantidades de recursos que financiaram mais de uma década de projetos progressistas na região. No entanto, este processo constitui também a consolidação de uma dinâmica neoextrativista e a reprimarização da região, que, para além das ideologias, avançou firmemente nesta nova relação comercial e política. Nesse processo, a China vive um crescimento acelerado das classes médias e de um modo de vida urbano que exige cada vez mais recursos, o que estabeleceu uma relação de profunda dependência das matérias-primas da região sul-americana. Nesse sentido, este artigo analisa o papel da cooperação e seus impactos na transformação socioecológica da região Pan-Amazônica.</p>2024-08-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Miguel Ángel Urquijo Pineda, José María Calderón Rodríguezhttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7464Planejamento Urbano e Mobilidade: O Impacto da Infraestrutura Cicloviária na Qualidade de Vida em Uberlândia (MG)2024-06-25T01:00:03+00:00Beatriz Bicalhobeatrizbicalho94@gmail.comLuara Martins de Oliva Santos luaramartinsoliva@gmail.comPaulo Henrique Silva de Amorimpaulohamr@gmail.com<p>Criar uma infraestrutura para bicicletas em uma cidade pensada para carros apresenta desafios consideráveis. A maioria das cidades no Brasil foi planejada com foco no transporte motorizado, resultando em projetos urbanos voltados para automóveis. Estabelecer uma rede de ciclovias eficiente nessas condições requer mudanças significativas e muitas vezes enfrenta resistência dos gestores municipais devido a ajustes estruturais. Partindo do exposto, o presente trabalho busca analisar e promover o uso da bicicleta aliado à promoção de discussões e ações que visem integrar seu uso a outros modais de transporte em Uberlândia (MG). Para tanto, a pesquisa realizou-se por meio de análise teórica acerca das temáticas que envolvem o processo de urbanização, planejamento urbano, sustentabilidade e mobilidade urbana. Considerou-se que o crescimento das vias para bicicletas em Uberlândia requer uma abordagem mais ativa que considere a participação da população destacando a importância de atender às variadas necessidades dos ciclistas em diferentes regiões da cidade.</p>2024-09-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Beatriz Bicalho, Luara Martins de Oliva Santos , Paulo Henrique Silva de Amorimhttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7481Caracterização fisiográfica da bacia hidrográfica do Riacho Cachoeira, Pernambuco, Brasil2024-06-04T14:07:48+00:00Gabriel Antonio Silva Soaresgabriel.antonios@ufpe.brNara Tôrres Silvanara.torres@ufpe.brCamila Gardenea de Almeida Bandimcamila.bandim@ufpe.brSidney Henrique Campelo de Santanasidney.campelo@abreuelima.ifpe.edu.brJoélia Natália Bezerra da Silvajoelia.silva@ufpe.brJosiclêda Domiciano Galvínciojosicleda.galvincio@ufpe.br<p>A caracterização das bacias hidrográficas é crucial para o planejamento hídrico, uma vez que as características físicas influenciam diretamente no regime hidrológico de uma determinada área. Considerando o impacto da escassez de dados detalhados e atualizados para o planejamento e a gestão dos recursos hídricos, o presente estudo tem como objetivo obter as características físicas da bacia hidrográfica do Riacho Cachoeira, localizada no semiárido pernambucano, utilizando dados de alta resolução provenientes do sensor LiDAR. A caracterização foi segmentada no levantamento dos parâmetros geométricos, dos hidrográficos e dos topográficos, obtidos por meio de ferramentas de análise hidrológica e análise da superfície em ambiente SIG. Os principais resultados revelam que a bacia possui formato alongado, indicando baixa suscetibilidade a enchentes. Além disso, a bacia é de quinta ordem, com uma rede de drenagem ramificada, e apresenta baixa extensão média do escoamento superficial, indicando uma drenagem regular. A declividade da bacia é predominantemente baixa, o que sugere um escoamento superficial lento. A utilização de dados LiDAR para a caracterização fisiográfica da bacia, revela detalhes cruciais para o entendimento da hidrologia local e pode potencialmente subsidiar o desenvolvimento de políticas de manejo e preservação dos recursos hídricos.</p>2024-09-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriel Antonio Silva Soares, Nara Tôrres Silva, Camila Gardenea de Almeida Bandim, Sidney Henrique Campelo de Santana, Joélia Natália Bezerra da Silva, Josiclêda Domiciano Galvínciohttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7627Educação Inclusiva: Análise do Projeto Pedagógico do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros2024-04-19T01:47:15+00:00Gabriel Valério de Souza Santosgabrielvaleriosouza@gmail.comVanessa Tamiris Rodrigues Rochavanessatamiiris@gmail.comDulce Pereira dos Santosdulce.santoss@unimontes.brRahyan de Carvalho Alvesrahyan.alves@unimontes.br<p style="margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt;">O objetivo deste trabalho é analisar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros, com foco na Educação Inclusiva. Para isso, utilizou-se como metodologia uma revisão bibliográfica sobre temas relacionados à Educação Inclusiva e à Formação de Professores, além da análise do PPC do curso de Geografia da Unimontes. Observou-se que apenas uma disciplina aborda explicitamente a Educação Inclusiva, que é Libras. Portanto, é evidente que o PPC precisa ser revisado, com ênfase na inclusão de mais disciplinas ou tópicos específicos que abordem de maneira objetiva e crítica a Educação Inclusiva. Isso é essencial para formar professores comprometidos com uma responsabilidade socioeducacional, respeitando os direitos humanos e promovendo a inclusão escolar.</span></p>2024-09-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriel Valério de Souza Santos, Vanessa Tamiris Rodrigues Rocha, Dulce Pereira dos Santos, Rahyan de Carvalho Alveshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6950Desenvolvimento, Políticas Públicas e População: Uma Análise Socioeconômica e Demográfica do Município de Mirabela - MG 2024-07-10T22:18:06+00:00Tales Gandi Veloso de Andradeta.talesveloso28@gmail.comMarília Borborema Rodrigues Cerqueiramarilia.borborema@unimontes.br<p>O Brasil, nos últimos cem anos, vem estruturando o seu <em>welfare state</em> por intermédio de políticas que demarcam a ampliação da cidadania e dos direitos sociais. Nessa perspectiva, este artigo tem como objetivo analisar a estreita relação entre desenvolvimento e políticas públicas, assim como os reflexos demográficos do desenvolvimento, especialmente a ocorrência do fenômeno de <em>transição demográfica</em> vivenciado pelo país. Ademais, percebe-se que a transição demográfica não escapou ao pequeno município de Mirabela (MG), localizado no norte de Minas Gerais, sendo perceptíveis as mudanças no arranjo da população mirabelense nas últimas décadas. Metodologicamente, este estudo consiste em uma pesquisa de natureza quali-quantitativa, que utiliza dados e estatísticas secundárias em conjunto com uma revisão sistemática de literatura. Dentre os resultados, percebe-se que as políticas públicas e sociais adotadas pelo Brasil no último século elevaram a qualidade de vida dos brasileiros, ocasionando, também, profundas modificações nas características da população. Essas mudanças também foram percebidas em Mirabela, contudo, as fragilidades socioeconômicas enfrentadas pelo município, associadas à carência de políticas públicas, fazem com que Mirabela sofra com o baixo desenvolvimento humano, o que gera certas consequências demográficas, como a alta razão de dependência, o baixo crescimento e a migração em busca de emprego.</p>2024-09-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tales Gandi Veloso de Andrade, Marília Borborema Rodrigues Cerqueirahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7434Feições Erosivas em Trilhas no Campus da UFAM, Manaus-AM2024-07-23T23:44:37+00:00Brenda Sarah Cardoso de Castrobrendasarahcardoso@gmail.comManoela do Nascimento Alvesmanoelaalves09@gmail.comMateus Alesy Batista Couto da Silvamateusabcouto@gmail.comRaimundo Saturnino de Andradesatur.rsa78@gmail.comViviane Mendes Coutoviviane.mendes.couto@gmail.comAntonio Fabio Sabbá Guimaraes Vieirafabiovieira@ufam.edu.br<p>O presente trabalho, analisa condições de conservação da trilha de acesso do Campus UFAM até o Conjunto Habitacional Industriários, em Manaus-AM. Foram observados o grau de compactação, capacidade de infiltração, existência de feições erosivas e presença de resíduos sólidos. Os principais resultados demonstram a possível classificação do solo em duas classes principais, Latossolo Amarelo e Neossolo Quartzarênico, refletindo nas diferentes condições de resistência à penetração e taxas de infiltração, com diferenças nos dados coletados na trilha e fora desta. Sendo a menor taxa de infiltração na trilha e a maior taxa na floresta, ambos sobre Latossolo. Quanto à resistência à penetração, observou-se maiores taxas na trilha sobre Latossolo e as menores no solo de transição entre o Latossolo/Neossolo Quartzarênico. Observou-se também resíduos sólidos ao longo da trilha, com concentração maior nas proximidades do muro separando a floresta do Campus do conjunto. Por fim, no terço inferior da trilha, observou-se a formação de incisões erosivas do tipo sulcos e marmitas, como resultantes da combinação entre maior declividade do trecho, maior resistência à penetração e baixas taxas de infiltração. Condições estas que contribuíram para a geração de escoamento superficial concentrado – principal processo de formação dessas feições erosivas.</p>2024-09-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Brenda Sarah Cardoso de Castro, Manoela do Nascimento Alves, Mateus Alesy Batista Couto da Silva, Raimundo Saturnino de Andrade, Viviane Mendes Couto, Antonio Fabio Sabbá Guimaraes Vieirahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7787Educação Ambiental como aliada ao Gerenciamento Adequado de Resíduos Sólidos na Comunidade Vila Vilena, Bonfim, Roraima2024-07-22T13:15:30+00:00Eleutério da Silva Magalhães Netosilvaneto2016@gmail.comVladimir de Souza vladimir.souza@ufrr.brMárcia Teixeira Falcão marciafalcao.geog@uerr.edu.br<p>O gerenciamento inadequado de resíduos sólidos representa um desafio ambiental significativo, especialmente em comunidades de menor porte. Este artigo explora o papel da educação ambiental como uma ferramenta essencial para promover práticas sustentáveis de gerenciamento de resíduos sólidos na comunidade Vila Vilena, localizada no município de Bonfim, Roraima. A pesquisa é produto da dissertação de mestrado realizada no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Roraima (PPG-GEO/UFRR) e analisa as condições atuais do gerenciamento de resíduos na comunidade e avalia o impacto de programas educativos na conscientização e mobilização dos moradores. Através de metodologias participativas, foram implementadas ações de educação ambiental focadas na redução, reutilização e reciclagem de materiais. Os resultados indicam que a conscientização ambiental pode melhorar significativamente as práticas de descarte e gerenciamento de resíduos, contribuindo para a redução da poluição e melhoria da qualidade de vida na Vila Vilena. O estudo conclui que a educação ambiental é uma aliada poderosa no enfrentamento dos desafios do gerenciamento de resíduos sólidos, promovendo um ambiente mais limpo e sustentável para as futuras gerações.</p> <p> </p>2024-09-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Eleutério da Silva Magalhães Neto, Vladimir de Souza , Márcia Teixeira Falcão https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6584 Caracterização dos Anos-Padrão Pluvial em Manaus-AM2024-02-27T21:59:30+00:00Jackeline Soares Andradejackelinesoares1297@gmail.comLeticia Braga de Oliveiraleticiaoliveirab13@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise comparativa dos anos padrão habitual-2021, chuvoso-2008, e seco- 2015 e uma análise temporal do período de 1992 à 2022. A análise desse trabalho partiu do referencial teórico e metodológico da climatologia geográfica, sendo que os dados de precipitação pluvial foram coletados na estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), tratados estatisticamente por técnicas descritivas e análise dos anos e meses-padrão das chuvas. Os resultados demonstraram as características sazonais e anuais da precipitação. Os anos-padrão foram importantes para caracterização da precipitação pluvial e a variabilidade das chuvas no município de Manaus e poderá colaborar com estudos futuros do clima como fenômeno geográfico.</p>2024-09-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jackeline Soares Andrade, Leticia de Oliveirahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7184Vulnerabilidade as Inundações, Abordagens Metodológicas de Avaliação e Ações para a Resiliência2024-08-20T21:17:45+00:00Tomé Francisco Chicombotchicombo@gmail.comAlecir Antônio Maciel Moreiraalecirmoreira@hotmail.com<p>Este artigo traz uma reflexão sobre a vulnerabilidade às inundações, seus diversos componentes, abordagens metodológicas, escalas de análise e principais medidas para a construção da resiliência. O estudo baseou-se em revisão teórico-conceitual como método para a sua elaboração. Constatou-se que quatro principais abordagens são usadas quando se trata de avaliação da vulnerabilidade às inundações, a saber: as curvas de vulnerabilidade, matrizes de danos, indicadores de vulnerabilidade e abordagens baseadas na modelagem. Essas abordagens adotam escalas de análise que variam da realidade micro à nacional, passando pela local e regional. A construção de medidas que conduzem à resiliência deve atender a vários domínios, onde se destacam o físico-ambiental, o social, o econômico, o socio-comportamental e o politico-administrativo, todos abordados de forma integrada. A principal conclusão deste estudo é que as abordagens de avaliação às inundações devem sempre ter como base de análise: o contexto no qual elas ocorrem e a vulnerabilidade como caraterística intrínseca de um sistema ou elemento. Por outro lado, a adoção das estratégias de adaptação deve ser realizada de forma holística e integrada, atentando-se para a forma com que cada fator contribui particularmente para acentuação da vulnerabilidade em comunidades.</p>2024-09-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tomé Francisco Chicombo, Alecir Antônio Maciel Moreirahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7398Alterações recentes da Linha Costeira na Região do Salgado Paraense (Amazônia Oriental-Brasil)2024-08-18T09:58:51+00:00Vivian de Holanda Cardim de Barros Barrosvihcb01@gmail.comRafael Alexandre Alves Menezesrafa.menezes1996@gmail.comEder Mileno Silva de Paulaedermileno@ufpa.brGabriel Alves Velosogabrielveloso.geo@gmail.com<p>O processo dinâmico envolto da erosão costeira é uma problemática em variados setores do espaço mundial, inclusive na Amazônia brasileira. Sobretudo no contexto da zona costeira do Salgado Paraense, onde localiza-se as praias: Bora, Crispim e Marudá; essas têm importâncias socioeconômicas (principalmente nas altas temporadas) e necessita de estudos sistemáticos para compreender a dinâmica costeira nessa região. Assim, o presente manuscrito tem como objetivo analisar a evolução da linha de costa (1985-2021) no trecho de praia do(e): Bora (setores I e II), Crispim (setores III e VI) e Marudá (setores V e VI). Para isso, foram realizados: 1) processamento digital de imagens Landsat; extração semiautomática das linhas de costa; cálculos de variação da linha de costa a partir do DSAS v5 e, classificação e interpretação dos resultados. Analisando as taxas e a partir do trabalho de campo realizado na área de estudo, é possível conduzir os resultados sob uma óptica acrescional, principalmente na praia do Bora, apresentando cenários erosivos na praia do Crispim e na praia de Marudá. Os resultados da erosão costeira a partir da metodologia proposta poderá permear o desenvolvimento de estratégias efetivas de mitigação nas regiões costeiras da Amazônia, no Brasil e de maneira Global.</p>2024-09-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Vivian de Holanda Cardim de Barros Barros, Rafael Alexandre Alves Menezes, Eder Mileno Silva de Paula, Gabriel Alves Velosohttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7405A Estrutura Fundiária como Documento Da/Na Cidade: A cobrança Do Imposto Territorial Urbano em Carangola/MG2024-02-01T23:13:05+00:00Wilma Guedes de Lucenaprofwilma.geo@gmail.com<p>A estrutura fundiária brasileira demonstra que a concentração de terras constitui a formação territorial e urbanização brasileiros. Assim, assumimos uma perspectiva teórica que entende a própria estrutura fundiária como documento que evidencia a natureza sócio-histórica dos ditos processos. Objetivamos discutir essa estrutura a partir da apropriação privada da terra e da produção de cidades no contexto das primeiras décadas dos novecentos, investigando particularmente a cidade de Carangola/MG. Esse recorte temporal envolve as intensas transformações urbanas resultantes da produção e comercialização do café que alterou potencialmente a dinâmica imobiliária ali conformada. Para a análise, elegemos informações como a quantidade de imóveis urbanos sobre os quais incidia o imposto territorial e predial, bem como proprietários, valores e dívidas atrelados a esses bens. Compilamos dados dos livros de notas e jornais disponíveis no Museu municipal de Carangola. Os resultados ajudam na compreensão do processo de urbanização em Carangola e na Zona da Mata mineira; e, encorpam uma leitura que entende a estrutura fundiária como um registro material e um documento que se apresenta na paisagem hodierna do despojo que constituiu (e ainda constitui) a propriedade fundiária nas cidades brasileiras.</p>2024-09-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Wilma Guedes de Lucenahttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7547Impactos da Pandemia de Covid-19 na Organização Urbana e Infraestrutura de Saúde do Município de Montes Claros/MG 2024-08-28T12:03:25+00:00Éder de Souza Beirãoederbeirao@gmail.comJoênio Carvalho dos Anjosjoenio16@hotmail.comFilipe César Pereirafylipecesar@hotmail.comMárcio Antônio Alves Velosomarcio.veloso@unimontes.brMaria Eduarda Souza Beirãomesb2015@gmail.com<p>A pandemia de COVID-19 descortinou problemas sociais, econômicos, culturais e ambientais. Além desses, outros problemas que foram acentuados são aqueles ligados à organização do espaço urbano. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo geral analisar os impactos da pandemia de COVID-19 na organização urbana e na disponibilidade de infraestrutura urbana de saúde da cidade de Montes Claros/MG, considerando aspectos socioeconômicos e epidemiológicos. Para tal, foi utilizada uma pesquisa classificada quanto a abordagem em quali-quantitativa, quanto aos objetivos em descritiva e exploratória e quanto aos procedimentos em pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo. Os dados foram coletados no Boletim Epidemiológico da Prefeitura Municipal de Montes Claros, no período de 2020 a 2023. A partir das análises realizadas foi possível inferir que, os bairros com números mais significativos de casos confirmados de COVID-19 estão localizados, em sua maioria, em regiões não periféricas da cidade de Montes Claros/MG, onde existe um menor contingente populacional, alta renda e boa infraestrutura urbana em saúde, com exceção das regiões de planejamento Independência e Maracanã, que possuem alta concentração populacional, baixa renda e péssima infraestrutura. </p>2024-09-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Éder de Souza Beirão, Joênio Carvalho dos Anjos, Filipe César Pereira, Márcio Antônio Alves Veloso, Maria Eduarda Souza Beirãohttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7763Geoliteratura e Geopoética: Topofilia e Paisagem a partir da percepção do Menino em Campo Geral, de Guimarães Rosa2024-06-04T01:23:36+00:00Wagner Aparecido Silvawagnersilvachaves@hotmail.comIlca Vieira de Oliveirailca.oliveira@unimontes.brCássio Alexandre da Silvacassio.silva@unimontes.br<p>A geoliteratura e geopoética destacaram-se, desde 1980, nas abordagens geográficas, filosóficas e literárias advindas dos estudos do filósofo francês Merleau-Ponty, do poeta e filósofo francês Michel Collot acerca da categoria paisagem, nas contribuições de Yi-Fu Tuan concernentes ao lugar e outros estudos dos geógrafos humanistas cujas reflexões têm favorecido grandemente os estudos geoliterários. Na geoliteratura, as categorias geográficas dialogam com a prosa/poesia e adquirem uma significação que perpassa o recorte espacial puramente geográfico. Este artigo objetiva analisar literária e geograficamente a relação de comunhão com o lugar e paisagem a partir da percepção do menino protagonista da narrativa <em>Campo Geral</em> (1956), de Guimarães Rosa, mediante a revisão literária do referido conto e seu diálogo com os estudos dos mencionados autores, além de outros filósofos e geógrafos. Frente ao apagamento das memórias, das identidades com/nos lugares e às destruições das paisagens construídas e naturais, faz-se necessário resgatar estas categorias a partir do olhar da criança. Identificaram-se no conto as relações da criança com o lugar, nos aspectos: infante, infância, o lar, animais domésticos, fauna e flora do Cerrado, ensino/aprendizagem, tradições e brinquedos. Sob este prisma, a paisagem mostrou-se como elemento de autoconstrução do ser e estar no mundo.</p>2024-09-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Wagner Aparecido Silva, Ilca Vieira de Oliveira, Cássio Alexandre da Silva