https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/issue/feed Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade 2023-09-26T02:10:30+00:00 Gustavo Henrique Cepolini Ferreira revista.verdegrande@unimontes.br Open Journal Systems <p>A Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade (ISSN: 2675-2395) é uma publicação em fluxo contínuo do Departamento de Geociências e do <a href="https://www.posgraduacao.unimontes.br/ppgeo/">Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO</a> da Universidade Estadual de Montes Claros – <a href="https://unimontes.br/">Unimontes</a> e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros-MG, cujo objetivo é publicar os trabalhos científicos, técnicos e culturais de interesse da área de Geografia, Geociências, Geografia Física, Ciências Ambientais entre outras temáticas afins. Assim, a Revista Verde Grande constitui-se num amplo projeto de divulgação dos trabalhos de professores, pesquisadores, extensionistas, movimentos sociais e ambientais de instituições e organizações brasileiras e internacionais, originários de tese, de dissertação, bem como de projetos de pesquisa, ensino, extensão, inovação e difusão seguindo os princípios éticos e os rigores científicos.</p> https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7016 Apresentação do Dossiê - Amazônia: dinâmicas espaciais contemporâneas 2023-09-15T18:24:44+00:00 Fernando Monteiro Melo fernando.monteirogeo@gmail.com Tiago Maiká Muller Schwade maika@ufam.edu.br Thiago Oliveira Neto thiagoton91@live.com <p>Apresentação do Dossiê - Amazônia: dinâmicas espaciais contemporâneas 2/2023.&nbsp;</p> 2023-09-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Fernando Monteiro Melo, Tiago Maiká Muller Schwade , Thiago Oliveira Neto https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6433 Horizontes del desarrollo regional en la cuenca amazónica, en el marco de la nueva hegemonía China: las experiencias de Brasil y Venezuela 2023-04-06T18:24:06+00:00 Miguel Ángel Urquijo Pineda miguel1983cps@hotmail.com <p>El artículo aborda el rol preponderante que ha adquirido China como nuevo socio comercial de América Latina, partiendo de la oportunidad que significó para el gigante asiático la ola de gobiernos progresistas desplegada en la región, la cual inicia con la llegada de Hugo Chávez a la presidencia de Venezuela. Dicha relación, que paulatinamente ha evidenciado su asimetría y la configuración de una nueva dependencia en la región, se analiza en el marco de la relocalización de China desde la periferia al centro de la economía mundial. Para abordar el tema, se toma los casos específicos de Venezuela y Brasil, dos de los países con mayores reservas de recursos naturales y energéticos del mundo.</p> 2023-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Miguel Ángel Urquijo Pineda https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6370 A produção de farinha de mandioca na comunidade do Caiozinho, Itapiranga/AM, Brasil 2023-05-14T03:11:30+00:00 Adilio Teixeira Marques adiliomarqs@gmail.com Mírcia Ribeiro Fortes mirciafortes@ufam.edu.br <p>A farinha de mandioca é um “alimento” que faz parte da cultura e da economia amazônica, e, é, sobretudo, bastante produzida e consumida no estado do Amazonas. O processo de produção da farinha de mandioca é, predominantemente, artesanal, por meio do trabalho familiar, que contribui para elevar a renda de povos e comunidades tradicionais e não-tradicionais. Frente à importância cultural e econômica da região, o presente artigo visa descrever o arranjo produtivo da farinha de mandioca na comunidade do Caioazinho, no município de Itapiranga - Amazonas, bem como mostrar as práticas tradicionais utilizadas na produção, o arranjo familiar e o modo de vida da população dessa comunidade. A metodologia pautou-se na proposta de Libault (1971) que define quatro etapas para a Pesquisa Geográfica: i) o nível compilatório; ii) o correlatório; iii) o semântico; e, iv) o normativo. A importância do artigo é sobretudo contribuir com a produção e divulgação de conhecimentos sobre a comunidade do Caioazinho, consequentemente o município e a pujança da produção do setor primário de produção de farinha de mandioca</p> 2023-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Adilio Teixeira Marques, Mírcia Ribeiro Fortes https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6419 Paisagem e lugar: Um estudo sobre os terminais de integração de Manaus/AM 2023-04-06T18:42:32+00:00 Miguel Sá de Souza Brito miguelssb@gmail.com <p>Essa pesquisa tem por intuito analisar a relação estabelecida entre usuários do transporte coletivo e os Terminais de Integração na cidade de Manaus. Para isso, buscou-se responder aos seguintes questionamentos: Em quais contextos os Terminais de Integração deixam de ser um Lugar de passagem e tornam-se uma Paisagem do Medo para os usuários do transporte coletivo de Manaus? De que forma a Pandemia COVID-19 alterou a forma como os usuários produzem o espaço dos Terminais? e; os trabalhadores e trabalhadoras dos Terminais de Integração concebem este espaço da mesma forma que os usuários do transporte e/ou transeuntes? Para isso, foram então, pensados/organizados dois procedimentos metodológicos, sendo que o primeiro se deu a partir do levantamento de referenciais que possibilitassem o fortalecimento das bases para a mesma. O segundo procedimento metodológico para a construção desta pesquisa foi o trabalho/pesquisa de campo com o objetivo de entrevistar e identificar os perfis dos sujeitos que utilizam os terminais de integração de Manaus. Tendo por base uma Geografia de base fenomenológica, esta pesquisa almeja ir além da perspectivado pesquisador, voltando-se para o “olhar” do sujeito pesquisado e de sua experiência de vida.</p> 2023-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Miguel Sá de Souza Brito https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6201 Análise gravimétrica dos resíduos sólidos no interior de Voçorocas: O caso da bacia hidrográfica do Colônia Antônia Aleixo (Manaus/AM) 2023-05-12T19:01:50+00:00 Gabriel Ximenes gabrielximenes9100@gmail.com Deivison Carvalho Molinari molinari_geo@yahoo.com Antonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira fabiovieira@ufam.edu.br <p>A temática voçorocas encontra-se difundida em todo o ambiente acadêmico e dentro de órgãos técnicos. A cidade de Manaus não foge ao exemplo, o crescimento populacional que a cidade experimentou nos anos 60-70, expôs áreas da cidade a um desequilíbrio ambiental manifestado através das voçorocas. Vieira (2008), aponta para uma concentração de voçorocas na porção leste da cidade, destaque para a bacia hidrográfica do Colônia Antônio Aleixo com 50 (cinquenta) voçorocas. No entanto, os trabalhos sobre voçorocas apresentam uma lacuna, os resíduos sólidos, é de saber comum que as voçorocas são, por muitas vezes, transformadas lixeiras viciadas, entretanto, a análise desse material carece de investigação. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo geral, realizar análise gravimétrica dos resíduos sólidos no interior de voçorocas na cidade de Manaus. Para isso escolheu-se 01 (uma) voçoroca localizada da bacia do Colônia Antônio Aleixo seguindo os procedimentos estabelecidos na NBR ABNT 10.0007/2004. Os resultados permitem afirmar que há predominância do plástico (30%), se comparado aos demais tipos de resíduos, tais como: metal 3%, orgânico 20%, Papel 23% e Outros 24%. </p> <p> </p> 2023-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Gabriel Ximenes, Deivison Molinari, Antonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6444 As percepções ambientais sobre as queimadas antropogênicas da floresta amazônica entre pós-graduandos em ciências ambientais da Universidade Federal do Amazonas 2023-05-14T13:17:46+00:00 Jenyffer Caroline Santos Duarte jennyffer_caroline_duarte@hotmail.com Maria Inês Gasparetto Higuchi higuchi.mig@gmail.com Therezinha de Jesus Pinto Fraxe tecafraxe@uol.com.br <p>A presente pesquisa teve como principal intuito compreender as Percepções Ambientais (PA) sobre as queimadas na Amazônia em discentes de pós-graduação em ciências ambientais de uma Instituição de Ensino Superior (IES) do Amazonas. A PA é compreendida como a estruturação e organização do interior com o exterior a partir do interesse e necessidade que cada indivíduo carrega consigo, com base nisso, essas informações são percebidas, armazenadas e recebem seus significados. A pesquisa se configurou como exploratória com abordagem multimétodos. Constituem partes integrantes da pesquisa um questionário semiestruturado, com perguntas abertas e fechadas, referentes a dados sociodemográficos, e questões relativas as PA’s sobre as queimadas da floresta. Participaram do estudo 48 discentes de pós-graduação em ciências ambientais (26 mulheres e 22 homens) com idades entre 25 e 69 anos. Os dados encontrados foram submetidos à Análise de Conteúdo para categorização, para as perguntas abertas e as fechadas foram analisadas com base nas análises quantitativas. Os resultados demonstram que quaisquer que sejam as fontes, a ameaça imposta à floresta pelo processo de queima, se volta sempre ao uso da terra.</p> 2023-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Jenyffer Caroline Santos Duarte, Maria Inês, Therezinha https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6194 Detecção de Mudanças do Uso e Cobertura do Solo no Município de Canaã dos Carajás, Pará 2023-04-02T22:54:32+00:00 Layse Gomes Furtado layse.furtadog@gmail.com Carla Braga Pereira carlabpereira10@gmail.com Davi Farias da Silva davifarias.rug@gmail.com Leoni de Souza Belato leonibelato@gmail.com Bruno Wendell de Freitas Pereira brunowendell@yahoo.com.br <p>Na região Amazônica as alterações da cobertura vegetal estão associadas, principalmente, a exploração madeireira, extração mineral e agropecuária. Essa conversão da floresta em solo exposto érecorrente em municípios paraenses, como Canaã dos Carajás. Diante disso, o artigo buscou analisar a dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura do solo desse município durante 30 anos, mapeando, classificando e quantificando as classes encontradas na superficie por meio de geotecnologias. Assim, elaborou-se uma série histórica de mapas de uso e cobertura da terra e gráficos estatísticos que exibem dados sobre a matriz de conversão, análise de persistência e processo de transição das classes. Os resultados evidenciaram a transformação da formação floresta em pastagem, mineração e infraestrutura urbana, estas ocupando atualmente mais de 50% do município; a atividade pecuária tem maior destaque na mudança de paisagem na região e a atividade mineraria serviu de catalizador para a expansão urbana na sede municipal.</p> 2023-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Layse Gomes Furtado, Carla Braga Pereira, Davi Farias da Silva, Leoni de Souza Belato, Bruno Wendell de Freitas Pereira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6292 Movimento Xingu Vivo para Sempre: da resistência à hidrelétrica Belo Monte a lutas por envolvimento e direitos territoriais no médio Xingu 2023-05-25T00:25:34+00:00 Daniela Soares da Silva danisilva-atm@hotmail.com Márcia Pires Saraiva marcia@ufpa.br José Antônio Marinho josemarinho@ufpa.br <p>Neste trabalho tematizam-se a formação e as ações protagonizadas pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre (MXVPS) na área atingida pela hidrelétrica Belo Monte, no médio rio Xingu, Estado do Pará. Busca-se compreender mais especificamente, o contexto de formação do movimento e como suas ações se concretizam geograficamente, incidindo de alguma forma na produção do território. A investigação baseia-se em procedimentos de pesquisa documental e bibliográfica, além de pesquisa de campo, com a realização de entrevistas semiestruturadas. A partir das informações obtidas, infere-se que o MXVPS é produto das disputas estabelecidas em torno da implantação da hidrelétrica Belo Monte, e suas ações vinculam-se à formação política e à luta por direitos por parte de grupos sociais atingidos pelos grandes projetos capitalistas no médio Xingu.</p> <p> </p> <p> </p> 2023-07-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 José Antônio Marinho, Marcia, Daniela https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6527 O clima urbano na metrópole manauara: diferenças termohigrométricas no bairro do Coroado, Manaus-AM 2023-05-05T23:41:37+00:00 Bruno Sarkis Vidal Bruno.sarkis.v@gmail.com Kemyla de Oliveira França Andrade kofaandrade@gmail.com Bianca Silva de Souza biancasilvadesouza31@gmail.com Leandro Félix de Castro leandrofelix27@gmail.com <p>O processo de urbanização acelerado e sem planejamento prévio provoca distúrbios climáticos, com potencial significativo para prejudicar a qualidade de vida da população urbana. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar as variações de temperatura e umidade relativa do ar no bairro Coroado, Manaus/AM; além de correlacionar com dados de temperatura de superfície e NDVI. Utilizou-se do transecto móvel como principal metodologia de coleta de dados de temperatura e umidade, com auxílio do instrumento termo-higrômetro. As coletas ocorreram de 15 a 19 de julho de 2022 no período de 13 às 14 horas, e os dados foram tabulados, tratados estatisticamente e analisados a partir dos condicionantes do bairro Coroado, bem como, foram interpolados e mapeados. A partir disso, é possível inferir que a área densamente urbanizada e as características do uso e cobertura da terra são fatores responsáveis pela distribuição térmica no âmbito do espaço intraurbano, propiciando assim, a ocorrência de ilhas de calor. Dessa maneira, as condicionantes do espaço urbano estão diretamente relacionadas com o comportamento térmico da atmosfera circundante, de forma que o índice de vegetação detém maior capacidade de modular o campo térmico do bairro, e por sua vez, influencia na qualidade de vida dos residentes.</p> 2023-07-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Bruno Sarkis Vidal, Kemyla de Oliveira França Andrade, Bianca Silva de Souza, Leandro Félix de Castro https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6386 Aplicação do índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) na bacia hidrográfica dos educandos na cidade de Manaus – Amazonas 2023-04-24T00:30:08+00:00 Priscila Auxiliadora de Almeida Xavier priscila.ufam2016@gmail.com Mircia Fortes mirciafortes@ufam.edu.br <p>Com o rápido avanço do processo de urbanização, aumenta-se a degradação ambiental, refletindo, assim, a relação conflituosa entre a sociedade e a natureza. Dessa maneira, o estudo objetivou analisar a cobertura vegetal na bacia hidrográfica dos Educandos da cidade de Manaus – Amazonas no ano de 2017. Os procedimentos metodológicos pautaram-se em levantamentos bibliográficos, delimitação da bacia em estudo e na elaboração do índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), juntamente, com o mapa de Área de Preservação Permanente, conforme a legislação vigente. Os dados foram coletados no site do USGS e TOPODATA/INPE e os processamentos cartográficos foram realizados no programa QGis e Google Earth. Com relação ao NDVI da Bacia dos Educandos, verificou-se que nas áreas mais próximas às margens do curso d'água principal foram registrados os menores valores do NDVI, assim, a ausência da vegetação, entretanto, no sentido nordeste da bacia, há uma tonalidade mais verde, indicando que essas áreas há a presença, bem como a preservação de vegetação de porte e disponibilidade hídrica. Indicando que a área da bacia foi bastante devastada.</p> 2023-07-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Priscila Almeida, Mircia Fortes https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6420 Mineração na Amazônia: as abordagens da ciência geográfica sobre a questão mineral 2023-05-02T01:55:42+00:00 Lucas Zenha Antonino lucaszenhas@gmail.com Valdirene Santos Rocha Sousa valdirene.ifba@gmail.com Guiomar Inez Germani guio_ufba@yahoo.com.br <p>O artigo resulta de desdobramentos de análises sobre o “estado da arte” a respeito da questão mineral na ciência geográfica no Brasil. Nessa etapa, com recorte espacial analítico voltado para a região Norte.A atividade mineral produz e reproduz o espaço, amparada pelo modo de produção capitalista, que se apoia no Estado,constituindo uma atividade hegemônica que se territorializa. A Amazônia convive com uma atroz violência territorial que subjuga territórios de povos originários, do campo e comunidades tradicionais. O objetivo do estudo foianalisar a produção da Geografia a respeito da mineração na região Norte, no âmbito dos Programas de Pós-graduação em Geografia, entre 1987 e 2020. Adotou-se abordagem qualitativa e análise documental. Os dados foram obtidos por meio do Portal de Dados Abertos da Capes e examinou-se um conjunto de 61 pesquisas. A discussão dos resultados se deu sob uma perspectiva dialética pela via interpretativa da análise de conteúdo no sentido de observar e compreender o movimento da realidade e seus desdobramentos no desenvolvimento teórico-conceitual da ciência geográfica. Notou-se uma tendência crescente de pesquisas sobre o tema, a predominância da categoria território e da linha de abordagem sobre conflitos, além da centralidade analítica no estado do Pará.</p> <p> </p> 2023-07-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Lucas Zenha Antonino, Valdirene Santos Rocha Sousa, Guiomar Inez Germani https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6489 Transformações espaciais e novos sistemas de engenharia no corredor de exportações rodofluvial BR-163 e rio Tapajós/Amazonas 2023-04-24T00:20:55+00:00 Thiago Oliveira Neto thiagoton91@live.com <p>Este texto aborda as principais transformações espaciais no corredor de exportação constituído pela rodovia BR-163 e pelas novas rotas fluviais de transporte de grãos que foram organizadas pelo capital privado, a partir de 2013, nos rios Tapajós e Amazonas. As transformações espaciais aqui relatadas foram identificadas em três trabalhos de campo realizados em 2018, 2022 e em 2023.Esses trabalhos permitiram analisar o complexo arranjo espacial existente e a presença de grandes infraestruturas de transportes construídas na Amazônia, principalmente no município de Itaituba. Fazendo o uso de diversas figuras e mapas para fins de representar as grandes infraestruturas construídas na Amazônia, o texto privilegiou abordar o arranjo espacial do transporte de grãos, com enfoque no percurso rodofluvial composto pela rodovia BR-163, rio Tapajós e Amazonas, estes compõem um dos mais contraditórios corredores de transportes, que foi organizado e produzido para fins de atender as dinâmicas de circulação de grãos do estado do Mato Grosso ao mercado internacional. No decorrer do texto, destaca-se que vários lugares da calha do rio Amazonas estão articulados às dinâmicas de circulação da Santarém-Cuiabá, principalmente os portos fluviais de Itaituba-PA, Santarém-PA, Barcarena-PA e de Santana-AP.</p> 2023-07-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Thiago Oliveira Neto https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6652 Modelagem ambiental aplicada à simulação de desmatamento na bacia hidrográfica do Igarapé Jarauá, Alvarães, Amazonas 2023-05-31T15:58:53+00:00 João Cândido André Silva Neto joaocandido@ufam.edu.br Diego Rodrigues Macedo diegorm@ufmg.br <p>O objetivo do presente trabalho foi elaborar modelos de simulação para desmatamento para bacia hidrográfica do Igarapé Jarauá, localizada no município de Alvarães, no Estado do Amazonas. Para se identificar as áreas de desmatamento utilizou-se dados da plataforma do MapBiomas. Foram elaborados modelos de simulação com estimativas para desmatamento para as décadas de 2020, 2030, 2040 e 2050, utilizando-se a plataforma Dinâmica EGO, seguindo as seguintes etapas: 1- calibração do modelo; 2- simulação inicial e ajustes do modelo; 3 validação e 4- simulação final. O modelo de simulação apresentou para janela 5x5, similaridade <em>Fuzzy </em>mínima de 0.75, correspondendo a 75%, e similaridade <em>Fuzzy </em>máxima de 0,86 correspondendo a 86%, desse modo, apresentando valores aceitáveis de validação. Verificou-se uma transição das áreas de Floresta Ombrófila Densa por usos com atividades de agropecuárias, no ano de 2010 as áreas de desmatamento correspondiam a 1,22%, em 2020 com foram observados 4,48% da área bacia. A partir do modelo de simulação de desmatamento, estimou-se 6,44% no ano de 2030, 8,25% no ano de 2040 e 9,93% em 2050 da área desmatada na bacia.</p> 2023-07-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 João Cândido André Silva Neto, Diego Rodrigues Macedo https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6660 Transformações espaciais na Amazônia: As cidades de Silves e Itapiranga e o novo projeto de exploração de gás natural 2023-06-27T03:15:12+00:00 Ana Beatriz Castro de Jesus castrob491@gmail.com Douglas Damasceno de Jesus douglasdamascenocontato@gmail.com <p>A Amazônia brasileira está passando por transformações territoriais e elas se fazem presentes nos municípios de Silves e de Itapiranga (AM). Essa mudança está atrelada à recente expansão das atividades de exploração e de geração de eletricidade com o uso de gás natural na Amazônia.O projeto de exploração de gás natural foi instalado no estado do Amazonas, juntamente com a construção de novas termelétricas movidas a gás natural, ambas controladas pela empresa ENEVA. Essa inserção de sistemas modernos de engenharia e da atividade econômica acarretaram transformações espaciais e diferentes impactos nos municípios de Silves e de Itapiranga. Nesse contexto, este texto versa sobre essas mudanças espaciais contemporâneas, com enfoque no projeto de exploração de gás na Bacia do Amazonas. Para abordar essa temática, foi realizado um levantamento bibliográfico e trabalho de campo em agosto de 2022. A partir do trabalho de campo realizado, identificou-se diversas transformações espaciais locais e a presença contínua de um fluxo de carretas transportando gás natural da planta industrial de Silves para o estado de Roraima.</p> 2023-07-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Ana Beatriz Castro de Jesus, Douglas Damasceno de Jesus https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6410 Mudanças na paisagem a partir de práticas agroecológicas dos agricultores do Grupo para Consumo agroecológico (GRUCA), Belém-PA. 2023-05-03T11:12:52+00:00 Larissa Beatriz da Silva Aviz beatrizaviz@gmail.com Aquiles Simões moinayunah@gmail.com Sônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos smag@ufpa.br <p class="Pargrafook" style="text-indent: 0cm; line-height: normal;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;">Este artigo analisa como as práticas agroecológicas, desenvolvidas pelos agricultores do Grupo para Consumo Agroecológico (GRUCA), da Região Metropolitana de Belém (RMB) e proximidades, contribuem para a transformação da paisagem. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi realizada através de pesquisa de campo com observação participante, e coleta de dados secundários com imagens de satélite. As análises aconteceram com base em duas etapas que se complementam: imagens de satélite e história de vida dos agricultores de modo a compreender as mudanças na paisagem. Os resultados deste trabalho evidenciam que as práticas agroecológicas dos agricultores do GRUCA apresentam-se como alternativas para a transformação de paisagens com baixa agrobiodiversidade resultante de atividades econômicas predatórias em paisagens agrobiodiversas. Ressalta-se, ainda, que as práticas agroecológicas dos agricultores foram aperfeiçoadas a partir de suas trajetórias de vida, da interação com os recursos naturais, técnicos, financeiros e de uma rede de pessoas e movimentos sociais disponíveis no território. Tal perspectiva se reflete na diversidade de práticas e também de paisagens.</span></p> <p class="Pargrafook" style="text-indent: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;"> </span></p> 2023-08-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 LARISSA AVIZ, Aquiles Simões, Sônia Magalhães https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6358 Sistema territorial da madeira ilegal no município de Parintins – AM 2023-03-20T20:12:33+00:00 Erick Luiz de Souza Andrade Simas andradeerick412@gmail.com Estevan Bartoli ebartoli11@gmail.com <p>O artigo analisa o Sistema Territorial da Madeira Ilegal no Município de Parintins (AM) a partir da economia popular, cujos objetivos são: i) discutir acerca do território e territorialidades das redes de sujeitos envolvidos no circuito; ii) demonstrar como ocorre a distribuição e absorção da madeira ilegal; iii) analisar as atividades de transportes ligadas à madeira ilegal a partir do Sistema Territorial Urbano-Ribeirinho (STUR); iv) elencar características do circuito no espaço intraurbano. A metodologia empregada parte da abordagem territorial, com a finalidade de descrever a analisar a territorialidade dos sujeitos. Os instrumentos de coleta de dados foram as entrevistas não-diretivas, aplicação de formulários, observações em campo e a elaboração de mapas. Como resultado final constatou-se que este sistema ilegal se articula por meio do uso do território e da territorialidade de uma rede de sujeitos que extrai, distribui, absorve e transporta a madeira ilegal, beneficiando os nódulos urbanos da cidade de Parintins.</p> <p> </p> 2023-08-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Erick Luiz de Souza Andrade Simas; Estevan Bartoli https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6671 A climatologia escolar no ensino médio do município de Tefé-AM 2023-05-31T19:38:19+00:00 Alexsandra Vieira Moreira leleseduc@gmail.com Natacha Cíntia Regina Aleixo natachaaleixo@ufam.edu.br <p>A discussão sobre a Climatologia Geográfica como um dos objetos de conhecimento da Geografia escolar, abrange diversas abordagens que podem ser discutidas nas salas de aulas, bem como no âmbito educacional. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo analisar os conteúdos e as metodologias integradas a prática docente no ensino-aprendizagem de Climatologia no ensino médio em Tefé/AM. A construção metodológica partiu do aporte teórico fundamentado na Climatologia Geográfica e a realização da Revisão Sistemática nos bancos de dados científicos. Além disso, empregou-se a abordagem qualitativa e quantitativa, com observação não participante das aulas do ensino médio nas escolas em Tefé e a realização de entrevistas com os docentes e discentes da rede estadual de ensino. Foram utilizadas as narrativas dos entrevistados, na compreensão das dificuldades no ensino-aprendizagem, formação, metodologias utilizadas e desafios na aprendizagem. Os resultados obtidos evidenciaram as lacunas na formação dos docentes em relação aos temas em Climatologia para o ensino-aprendizagem da Geografia escolar, além da escassa adoção de metodologias eficazes para promoção da aprendizagem e a escassez de recursos didáticos para a construção de conhecimentos sobre os aspectos físicos e sociais do clima.</p> 2023-09-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Alexsandra Vieira Moreira, Natacha Cíntia Regina Aleixo https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6571 Impactos do garimpo de ouro na bacia do Rio Amanã (AM-PA) 2023-06-22T17:05:40+00:00 Rogério Ribeiro Marinho rogeo@ufam.edu.br Diogo Ferreira Ribeiro ribeirodiogogeo@gmail.com <p>Este artigo apresenta uma análise dos impactos da mineração ilegal de ouro na bacia do rio Amanã, situada entre os estados do Amazonas e Pará. A pesquisa foi baseada em dados disponibilizados pelo Projeto Mapbiomas entre os anos 1985 e 2020 e imagens da superfície d’água (sensor OLI Landsat-8). Os resultados indicaram redução de 40% da vegetação nativa (formação campestre), diminuição de 22% nos corpos d'água e aumento de 459% na área de garimpo entre 2010 e 2020. Além disso, a atividade de mineração ilegal de ouro pode ter resultado em aumento de 2 a 3 vezes na turbidez do rio Amanã em comparação com os rios Paracuí e Maués-Açú. Em termos monetários, ao longo de três décadas a produção ilegal de ouro nesta bacia pode ter resultado em um dano total de R$ 6,72 bilhões referente à falta de arrecadação de tributos, problemas de erosão/sedimentação de rios e desmatamento e degradação da vegetação nativa. Os resultados deste estudo fornecem análises atualizadas que podem subsidiar ações de controle e gestão por parte das autoridades públicas, especialmente os órgãos de fiscalização ambiental estaduais em relação aos impactos do garimpo de ouro ilegal.</p> 2023-09-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Rogério Ribeiro Marinho, Diogo Ferreira Ribeiro https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6521 Circuito espacial da pimenta-do-reino: implicações para a reprodução socioeconômica de produtores familiares do município de Cametá (PA) 2023-06-27T03:17:11+00:00 Raíssa Lopes Paes raissapaes2015@gmail.com Benedito Ely Valente da Cruz bvalente7@uepa.br <p>A pesquisa tem, como objetivo, analisar o circuito espacial produtivo da pimenta-do-reino e as consequências deste na reprodução socioeconômica do produtor familiar do município de Cametá, estado do Pará. A metodologia se fundamentou na revisão bibliográfica, com levantamento de dados secundários e com entrevista a 21 produtores e a dez compradores-intermediários, obtendo, como resultado, a noção de que este subcircuito se integra a dinâmicas extralocais, revelando atuações internas e externas ao município. Tal rede evidencia a formação de arranjos produtivos locais, que resultam de uma situação geográfica específica, a qual explica a circulação da produção no espaço, a partir de uma atividade, que se faz onerosa ao produtor, quanto à aquisição de matérias-primas e à obtenção de mão de obra, que apresenta um sistema de comercialização ainda realizado por compradores-intermediários e por empresários rurais, ocupando diferentes níveis na cadeia de trocas, e que obedece a uma lógica de precificação externa, baseada na redução dos valores da mercadoria, com implicações diretas para a reprodução socioeconômica do produtor, consolidando seu papel de fornecedor de matéria-prima. Frente a esta realidade, é preciso pensar em estratégias, voltadas à produção, à comercialização e à agregação de valor stricto sensu, para suprimir parte dos efeitos negativos da estrutura atual do circuito, principalmente sobre a produção familiar.</p> 2023-09-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Raíssa Lopes Paes, Benedito Ely Valente da Cruz https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6363 Processos espaciais e agentes modeladores na urbanização do bairro Nova Cidade (Manaus-AM) 2023-03-21T16:39:02+00:00 Fredson Bernardino Araújo da Silva fbernardino1997@gmail.com Marcos Castro de Lima castrolmar1@gmail.com Brenda Sarah Cardoso de Castro brendasarahcardoso@gmail.com <p>A partir do atual momento de expansão do perímetro urbano da metrópole Manaus, o objetivo deste trabalho é analisar a urbanização precária do bairro Nova Cidade, como um exemplo dessa expansão, que se iniciou com conjuntos habitacionais e atualmente vem apresentando uma grande concentração de ocupações irregulares, do ponto de vista das condições urbanísticas e da posse da terra. Para isso, fez-se uso de dados sobre o processo de ocupação, caracterização socioeconômica e, símbolo do atual momento do processo de urbanização em Manaus, focou-se na participação dos agentes modeladores do espaço urbano que se fazem presentes na comunidade Buriti. Observou-se que as diferenças sociais são marcantes no bairro e, de maneira semelhante ao primeiro momento do processo de ocupação, a comunidade Buriti se reproduz como uma nova face da urbanização manauara, produzindo riquezas para alguns segmentos, mas distribuindo e espacializando também a pobreza urbana.</p> 2023-09-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Brenda Sarah Cardoso de Castro, Fredson Bernardino Araújo da Silva, Marcos Castro de Lima https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6622 Cooperação transfronteiriça na Amazônia internacional: Estratégias e ações no caso entre França e Brasil (1996-2023) 2023-08-03T20:05:28+00:00 Gutemberg de Vilhena Silva gutemberg@unifap.br <p>Este artigo tem como objetivo analisar o desdobramento e a evolução da cooperação transfronteiriça entre Brasil e França na região amazônica, a partir dos debates estabelecidos pelas Comissões Mistas Transfronteiriças (CMTs). A metodologia proposta para esta pesquisa é baseada na análise de conteúdo. Foram examinados os relatórios das CMTs desses países, utilizando as etapas de preparação, organização, codificação, categorização, análise e interpretação dos dados, seguindo as diretrizes de Krippendorff (2004) para garantir a validade e replicabilidade das inferências. O estudo aborda aspectos teórico-metodológicos da cooperação transfronteiriça e o papel das CMTs, fornecendo uma contextualização histórica desses mecanismos de diálogo. Em seguida, são apresentados os temas e iniciativas mais relevantes discutidos nas doze CMTs realizadas entre Brasil e França ao longo de vinte e seis anos (1997-2023). Ao analisar as propostas de políticas públicas estabelecidas pelas CMTs, conclui-se que há algumas tendências de foco estabelecidas, muitos desafios e algumas oportunidades já trabalhadas entre ambos.</p> 2023-09-01T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Gutemberg de Vilhena Silva https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6559 Vulnerabilidade ambiental e qualidade da água na rede de drenagem urbana fronteiriça das cidades de Tabatinga – Amazonas (Brasil) – e Letícia – Amazonas (Colômbia) 2023-08-16T00:39:35+00:00 Ercivan Gomes de Oliveira ercivan.gomes@gmail.com Adoréa Rebello da Cunha Albuquerque dorearebelo@ufam.edu.br Cristóvão Gomes Placido Júnior cristovao.junior@ifam.edu.br <p>A fronteira Amazônica do Brasil e da Colômbia é caracterizada pela intensa circulação de pessoas, produtos e serviços nos últimos anos. As cidades de Tabatinga e Letícia têm crescido nos últimos anos de forma acentuada, sem qualquer planejamento territorial no que diz respeito à rede de drenagem urbana. O objetivo deste estudo é explicitar as condições de qualidade da água nas bacias urbanas do São Francisco, em Tabatinga (Brasil) e Matadero (Colômbia), no período sazonal de cheia e vazante do rio Solimõesem 2022. Para as análises físico-químicos da água foi utilizado o <em>Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater</em>, conforme os parâmetros e Índices de Qualidade da Água da ANA, 2018/BR e IRCA, 2007/CO vigentes para o consumo humano nesses países. Foi constatado que um percentual significativo dos canais fluviais dessas bacias encontra-se em descordo com os parâmetros de qualidade para a região. Os valores mais expressivos foramtemperatura 28,7-27,4, pH de 7,14-7,0, OD 0,59-0,81, CE 421-334 e Turbidez 29,25-15,73 nos seis pontos analisados. Esses resultados indicam a degradação da qualidade da água e <em>apriori</em> demonstram a vulnerabilidade dos canais de drenagem nessas cidades de fronteira na Amazônia.</p> 2023-09-04T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Ercivan Oliveira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6645 A chegada da Língua Geral Amazônica na região do médio Rio Amazonas 2023-07-27T16:35:22+00:00 Micheli Carolíni de Deus Lima Schwade michelicarol@yahoo.com.br Keila Ferreira Baraúna keilaferreira6529@gmail.com Tiago Maiká Müller Schwade maika@ufam.edu.br <p>O objetivo do artigo é compreender a Língua Geral Amazônica na região do Médio Rio Amazonas, mais precisamente nos municípios de Parintins e Barreirinha, no Estado do Amazonas. Inicialmente, buscamos compreender a chegada da Língua Geral Amazônica no Médio Rio Amazonas, considerando os relatos de cronistas e missionários como Acuña (1641), Bettendorff (1687) e Daniel (1776). Por fim, buscamos apresentar traços históricos e geográficos que nos ajudam contextualizar a Língua Geral Amazônica naquela região.</p> 2023-09-04T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Micheli Carolíni de Deus Lima Schwade, Keila Ferreira Baraúna, Tiago Maiká Müller Schwade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6656 Etnoconhecimento na Amazônia: Agricultura tradicional no Médio Amazonas 2023-06-27T03:16:22+00:00 kamila Cunha de Albuquerque kamilacunha28@gmail.com Guilherme Resende Corrêa correasolos@gmail.com Primula Viana Campos primula.vc@gmail.com <p>A agricultura tradicional na Amazônia, expressa a percepção dos agricultores sobre o solo - etnoconhecimento. Este trabalho, abrange unidades de várzea e terra firme, inseridas no município de Urucará, localizado na margem esquerda do rio Uatumã, Médio Amazonas. Como objetivo, foi realizada a análise dos aspectos físico-químicos e morfológicos dos solos identificados em ambas as unidades, considerando os usos e manejos conforme o etnoconhecimento. Ainda, foi verificado se as propriedades e mecanismo adotados pelos agricultores, influenciam a qualidade do solo. A metodologia incluiu, avaliação participativa, classificações e identificação das formas de uso e ocupação do solo a partir da percepção dos agricultores locais. A classificação técnica identificou Neossolos Flúvicos e Latossolos. Na várzea, os agricultores consideram a posição do relevo, classificando o solo a partir da percepção de cor e textura, indicando que na várzea alta o solo apresenta textura “mais arenosa”, denominada como “esmeril”. Na terra firme, o solo identificado pelos agricultores foi a “terra amarela” ou “terra barro”, indicando percepção de cor e textura. Na várzea os solos e as áreas de plantio são definidos em função da morfologia e posição do relevo. Na terra firme, atividades agrícolas, de extração e coleta são realizados a partir da floresta.</p> 2023-09-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 kamila Cunha de Albuquerque, Guilherme Resende Corrêa, Primula Viana Campos https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6068 Atlas do Espaço Rural Brasileiro 2022-12-05T23:08:18+00:00 Anderson Bertholi anderson.bertholi@unimontes.br <p>Resenha do Atlas do Espaço Rural Brasileiro - IBGE (2020). </p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Anderson Willians Bertholi https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6872 As Trajetórias e Resistências das Comunidades Quilombolas do Pantanal Sul-Mato-Grossense 2023-07-27T16:40:19+00:00 Ana Paula Pereira Pinto anapaulapereirapinto8@gmail.com <p>Resenha da obra - As Trajetórias e Resistências das Comunidades Quilombolas do Pantanal Sul- Mato-Grossense (2021) de João Batista Alves Souza. </p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Ana Paula Pereira Pinto https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7025 Eu Sou o Rio São Francisco 2023-09-21T20:45:41+00:00 Kaline da Silva Moreira kalynemoreira@hotmail.com <p>Resenha da obra - Eu Sou o Rio São Francisco (2014) de Ivo das Chagas. </p> <p> </p> <p> </p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Kaline da Silva Moreira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6998 A Geografia Amazônica em múltiplas escalas - Volume 1 2023-09-09T14:22:47+00:00 Euler Cavalcante Eleotério eulereleoterio2@gmail.com Fernando Monteiro Melo fernando.monteirogeo@gmail.com <p>Resenha do livro - "A Geografia amazônica em múltiplas escalas - volume 1" do Programa de P´´´´os-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas, lançado em 2021. </p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Euler Cavalcante Eleotério, Fernando Monteiro Melo https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7029 Movimientos recientes de Autodefensas y policias comunitarias en México 2023-09-23T20:20:10+00:00 Oswaldo Samuel Costa Santos samuelrisca@gmail.com <p>Resenha da obra - Movimientos recientes de Autodefensas y policias comunitarias en México (2018) de autoria de</p> <p>Carlos Alonso Reynoso. </p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Oswaldo Samuel Costa Santos https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7024 13ª Jornada Nacional da Juventude Sem-Terra: formação política da juventude do MST na região Sudeste do Brasil 2023-09-21T20:46:59+00:00 Daniel Figueiredo Castilho dani.fig.fig@gmail.com Wesley Martins de Almeida Wesleymartinsagrob@gmail.com Deyvison Lopes Siqueira deyvisonsiqueira@yahoo.com.br Gustavo Henrique Cepolini-Ferreira gustavo.cepolini@unimontes.br <p>O encontro de jovens realizado pelo Coletivo de Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema-SP, como parte da 13ª Jornada Nacional da Juventude Sem-Terra, teve como objetivo central a discussão sobre a crise ambiental como parte da crise estrutural do capitalismo e o papel da juventude na luta contra a exploração e dominação dos territórios, bens comuns e soberania dos povos. Nesse espaço de formação, jovens sem-terra e convidados/as de diferentes regiões do Brasil foram capacitados para fortalecer os processos organizativos da juventude nas áreas de assentamentos e acampamentos do MST. Além disso, foi enfatizada a importância da atuação no processo de continuidade dos projetos, trabalhos de base e estruturação de comitês populares para impulsionar as lutas do MST pela Reforma Agrária e em defesa do meio ambiente. O encontro representou uma oportunidade valiosa para a inserção dos jovens sem-terra na formação política, visando seu empoderamento e o fortalecimento dos movimentos sociais. Ao debater questões essenciais como a crise ambiental e a soberania dos povos, os participantes foram estimulados a se engajar ativamente na transformação da realidade, buscando justiça social, igualdade e sustentabilidade.</p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Daniel Figueiredo Castilho, Wesley Martins de Almeida, Deyvison Lopes Siqueira, Gustavo Henrique Cepolini-Ferreira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7032 Nota Editorial 2023-09-26T02:10:30+00:00 Gustavo Henrique Cepolini-Ferreira gustavo.cepolini@unimontes.br Luis Ricardo Fernandes da Costa luis.costa@unimontes.br <p>Nota Editorial: Edição 2023, v. 05, n.02 (jul./dez.).&nbsp;&nbsp;</p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Gustavo Henrique Cepolini-Ferreira, Luis Ricardo Fernandes da Costa https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6507 Nos meandros das águas e nos trilhos da memória: Espacialidades e temporalidades do vivido como possibilidades de ensinar e aprender Geografia 2023-05-02T01:35:15+00:00 Cícero Bezerra da Silva cicerogeografia016@gmail.com <p>O escopo do artigo é tecer algumas reflexões inerentes ao processo de ensino e aprendizagem em Geografia, considerando, para tanto, as espacialidades e temporalidades do vivido como marco referencial para esse processo. Como espaço de referência e campo reflexivo, recorre-se a experiências docentes desenvolvidas nos Ensinos Fundamental e Médio no contexto de escolas das redes municipal e estadual de ensino localizadas no município alagoano de Rio Largo. Destarte, busca-se valorizar, no contexto das reflexões, as especificidades geográficas e históricas do referido município, as quais estão associadas à presença marcante do rio Mundaú e da linha férrea, elementos que direcionaram a ocupação do lugar e o consequente desenvolvimento e a expansão territoriais. Depreende-se que a valorização das espacialidades e temporalidades vividas pelos educandos pode se constituir em importante metodologia para ensinar e aprender geografia. Esse “modelo” metodológico de ação docente atribui forma e sentido ao espaço e o significa, tornando-o existencial, transformando o espaço em lugar.</p> <p> </p> <p> </p> 2023-09-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Cícero Bezerra da Silva https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6651 Análise de acessibilidade e proposta de solução otimizada para a localização das escolas públicas municipais na cidade de Montes Claros – MG 2023-05-31T02:21:27+00:00 Rodrigo Marques do Nascimento rodrigo.nascimento@aluno.unb.br Narciso Ferreira dos Santos Neto narciso.ferreira@unimontes.br Daniel Coelho de Oliveira daniel.oliveira@unimontes.br <p>A urbanização acelerada das cidades brasileiras impôs desafios para organização do espaço urbano, a exemplo da composição de diretrizes para localização de escolas públicas. Sem critérios, sobretudo, de acessibilidade, tem-se como resultado longos trajetos residência-escola. Este trabalho objetiva propor uma localização otimizada para as escolas públicas municipais da cidade de Montes Claros - MG, utilizando a ferramenta <em>facility location</em> do TransCAD. Para tanto, cria-se uma matriz de distância entre 131.864 pontos (domicílios) que compõem a análise e é indicado quais dessas localizações apresentam capacidade de minimizar a distância de caminhada em relação aos demais domicílios restantes, com base na malha viária urbana. Previamente, analisa-se a acessibilidade dos moradores e delimitam-se regiões a partir de indicadores, função da distância de caminhada aluno-escola, utilizando a função <em>Service Area</em> do ArcGIS. Constata-se que há desequilíbrios espaciais na distribuição das escolas municipais em Montes Claros - MG, com destaque para a região noroeste que apresenta escassez de escolas de educação infantil. A distância de caminhada residência-escola para os moradores da maior parte da cidade é superior a 1.000 m. A proposta apresenta considerável melhoria na acessibilidade dos moradores. Diante disso, a pesquisa apresenta fundamentos que corroboram para a redução do trajeto aluno-escola.</p> <p> </p> 2023-09-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Rodrigo Marques do Nascimento, Narciso Ferreira dos Santos Neto, Daniel Coelho de Oliveira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6801 Aprendendo Geografia brincando: jogos didáticos como aliados no ambiente escolar da rede estadual de Mato Grosso do Sul 2023-07-02T04:29:32+00:00 Ewerton da Silva Marques ewertonmarques13@gmail.com Ana Paula Camilo Pereira apaulacape@uems.br <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; letter-spacing: -.05pt;">Os jogos didáticos ganharam relevância nos últimos anos, por meio de pesquisas acerca de seu uso em diversas disciplinas da Educação Básica, pois é a partir desses jogos que há um maior envolvimento dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem, ao utilizar a criatividade e a ludicidade em seu desenvolvimento. Nessa perspectiva, a pesquisa tem como objetivo analisar o uso de jogos didáticos, mais especificamente, nos conteúdos de Geografia escolar do Ensino Fundamental II de três escolas públicas estaduais de Campo Grande-MS. Sobre as etapas da pesquisa metodológica, a primeira é composta por levantamento histórico e bibliográfico acerca da ludicidade no ensino, por meio de jogos didáticos. Na segunda etapa desenvolvemos a pesquisa documental e de campo, junto às escolas estaduais que estão situadas em três regiões urbanas, de acordo com a regionalização estabelecida pelos Sistema Municipal de Indicadores de Campo Grande (Sisgran), em que realizamos observações e coletamos informação disponíveis no site da Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS). Já na terceira e última parte da pesquisa compartilhamos, com os docentes, dois jogos didáticos para serem utilizados em suas aulas com os estudantes. </span></p> 2023-09-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Ewerton da Silva Marques, Ana Paula Camilo Pereira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6675 Gauche na vida: Marcas da geografia pessoal na poesia de Drummond 2023-09-04T14:33:01+00:00 Maria da Penha Brandim de Lima mariadapenha.lima@unimontes.br Cleiton Rodrigues Aguiar cleitonrodrigues2302@gmail.com Maria Fernanda Souza Nunes mfsouzanunes@gmail.com <p>A temática desse artigo se justifica em razão da forte presença espaço-temporal e da concepção de mundo que permeiam a produção de Carlos Drummond de Andrade e colocam no centro de sua perspectiva a relação da humanidade com o acontecimento. Para a realização da investigação teórica, elegemos um espectro interdisciplinar, buscando respaldo em tópicos discursivos e enunciativos (BAKHTIN, 2006; BRONCKART, 2007; MAINGUENEAU, 2008), em aportes literários (BORTOLOTI, 2020; MOURA, 2012; WISNIK, 2018), bem como nos estudos da área social (SILVA; SOUZA, 2002) para a consolidação teórica da discussão. Metodologicamente, buscou-se a simultaneidade de uma explicitação da trajetória teórica com a análise textual-discursiva, tendo-se por base uma pesquisa qualitativa, objetivando traçar a conexão entre “o sentimento de mundo” do poeta e a realidade brutal das forças econômicas contra as quais se posicionou. A atemporalidade da poesia de Drummond, revelada em diferentes fases de sua escrita, permitiu um estudo em que, a partir da cena de enunciação (genérica, englobante e cenográfica) e na perspectiva da linguagem como prática social, revelam um Drummond tão engajado social e politicamente quanto imerso em sua trajetória pessoal.</p> 2023-09-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Maria da Penha Brandim de Lima, Cleiton Rodrigues Aguiar, Maria Fernanda Souza Nunes https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6319 Educação Ambiental e o Ensino de Geografia: tecendo diálogos e reflexões 2023-08-05T16:52:05+00:00 Igor Murilo Andrade de Salame igorsalame@gmail.com Dionel Barbosa Ferreira Júnior dioneljunior41@gmail.com Robson Alves dos Santos robson.geografia@unifesspa.edu.br <p>Este ensaio traz o ensino de Geografia como instrumento essencial no trabalho escolar com a Educação Ambiental (EA). A metodologia trata-se de um estudo de revisão bibliográfica em documentos, autores e obras que discursam com o tema. Primeiro, serão contextualizadas e apresentadas às definições de EA; em seguida, o foco será o ensino de Geografia. Em sua trajetória como ciência e disciplina, a Geografia nos mostra sua magnitude ao formar cidadãos e neles instigar o senso crítico-reflexivo e conhecedor do seu espaço de convivência. Visamos a contribuir com as próximas discussões sobre a temática e enriquecer o arcabouço teórico e bibliográfico de discentes, pesquisadores e docentes nas instituições de educação básica e de Ensino Superior (IES), buscando a interação harmônica e equilibrada entre o homem e o meio ambiente.</p> <p> </p> 2023-09-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Igor Murilo Andrade de Salame, Dionel Barbosa Ferreira Júnior, Robson Alves dos Santos https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6900 Uma abordagem geográfica dos transportes e das exportações de mercadorias no Estado de Minas Gerais 2023-09-09T19:23:06+00:00 Luiz Andrei Gonçalves Pereira luiz.goncalves@unimontes.br Idalécia Soares Correia idalecia.correia@unimontes.br <p>Na perspectiva da Geografia do Comércio Internacional, investigou-se a dinâmica econômica e espacial dos negócios voltados para as exportações de mercadorias no estado de Minas Gerais e a sua rede de distribuição nos mercados globais. O objetivo deste artigo é analisar a <em>performance</em> das redes de transportes nas interconexões e interligações das exportações de mercadorias produzidas em Minas Gerais (Brasil) com os mercados internacionais, no período de 1997 a 2017. Os procedimentos metodológicos foram estruturados na revisão de literatura, na coleta, no manuseio e na tabulação dos dados disponibilizados por instituições públicas, que contribuíram na elaboração de materiais cartográficos. Em Minas Gerais, as bases das exportações foram constituídas por produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados, que são escoados por meio de transporte nacional do local de produção aos recintos alfandegados. A partir deles, ocorrem as conexões com os modais de transportes internacionais, que distribuem os produtos exportados nos mercados globais. </p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Luiz Andrei Gonçalves Pereira, Idalécia Soares Correia https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6219 Interpretações geográficas a partir dos trópicos em Casa Grande & Senzala (1934) de Gilberto Freyre 2023-05-23T23:21:17+00:00 Diogo Marçal Cirqueira diogomc@id.uff.br <p>O objetivo deste artigo é analisar as leituras e abordagens acerca do “meio tropical” em relação com as ideias de raça e nação, presentes na obra <em>Casa Grande &amp; Senzala</em> (1933), de Gilberto Freyre. Por toda sua trajetória, e em grande parte de seus livros, Freyre abordou e operacionalizou a ideia de meio tropical ao buscar compreender tanto sua influência nas organizações societais quanto os processos de apropriação, integração e usos do meio tropical. Essa tentativa de compreender a natureza e o clima tropical e seus efeitos na formação social brasileira, fez com que o autor produzisse análises e discursos geográficos. Nesse sentido, a abordagem sobre o meio tropical se estabelece como condutor conceitual de outras categorias e discussões, como raça e nação.</p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Diogo Marçal Cirqueira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6916 Comunidades Geraizeiras do Alto Rio Pardo-MG: Reconversão territorial e produção de água no Cerrado 2023-09-04T18:54:45+00:00 Rômulo Soares Barbosa romulo.barbosa@unimontes.br <p>No Alto Rio Pardo, Norte de Minas Gerais, as comunidades geraizeiras lutam pela transformação das áreas ocupadas com monocultura de eucalipto em territórios reconvertidos com a vegetação do cerrado. Esse processo tem sido denominado de reconversão territorial agroextrativista geraizeira. Trata-se de um processo social que envolve a delimitação, autodemarcação e regularização fundiária, seja por meio da criação de assentamentos agroextrativista, seja como unidades de uso sustentável (Reservas Extrativistas ou Reservas de Desenvolvimento Sustentável). O artigo tem por objetivo analisar as lutas das comunidades geraizeiras pela reconversão territorial e os efeitos sobre a proteção da biodiversidade e as águas. Os procedimentos metodológicos foram: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, elaboração e interpretação de mapas e dados sobre o uso e cobertura do solo. Os resultados indicam que esse processo de reconversão territorial, em curso, tem possibilitado a regeneração de áreas de cerrado degradadas pela monocultura de eucalipto, com efeitos para a recuperação dos corpos hídricos.</p> 2023-09-25T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Rômulo Soares Barbosa