https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/issue/feedRevista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade2024-02-19T12:37:13+00:00Gustavo Henrique Cepolini Ferreirarevista.verdegrande@unimontes.brOpen Journal Systems<p>A Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade (ISSN: 2675-2395) é uma publicação em fluxo contínuo do Departamento de Geociências e do <a href="https://www.posgraduacao.unimontes.br/ppgeo/">Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO</a> da Universidade Estadual de Montes Claros – <a href="https://unimontes.br/">Unimontes</a> e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros-MG, cujo objetivo é publicar os trabalhos científicos, técnicos e culturais de interesse da área de Geografia, Geociências, Geografia Física, Ciências Ambientais entre outras temáticas afins. Assim, a Revista Verde Grande constitui-se num amplo projeto de divulgação dos trabalhos de professores, pesquisadores, extensionistas, movimentos sociais e ambientais de instituições e organizações brasileiras e internacionais, originários de tese, de dissertação, bem como de projetos de pesquisa, ensino, extensão, inovação e difusão seguindo os princípios éticos e os rigores científicos.</p>https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6375Intervenções públicas em áreas de risco avoçorocamento na cidade de Manaus (AM)2023-05-31T12:44:34+00:00Deivison Carvalho Molinarimolinari_geo@yahoo.com.br<p>As intervenções por meio de “obras” públicas realizadas pela Prefeitura Municipal de Manaus e Governo do Estado do Amazonas apresentam-se de duas formas: urbanístico-ambientais integradas e pontuais. As intervenções urbanístico-ambientais integradas, tais como Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (PROSAMIN), Estação de Captação e Distribuição do PROAMA, entre outros, apresentam como caracterisiticas comuns, tais como: grande escala socioespacial, contingente significativo de pessoas direta/indiretamente beneficiadas e afetadas, área de influencia direta/indireta para além do objeto de intervenção, ações de natureza múltipla, integrada e condicionadas ao tipo de obra, execução multisetorial, etc. Por outro lado, as obras pontuais, como o caso daRecuperação “Revitalização” dasÁreas de Risco a voçorocamento, são marcadas principalmente por ser de pequena escala socioespacial, baixo contingente de pessoas direta/indiretamente beneficiadas e afetadas, área de influencia direta/indireta restrita ao objeto de intervenção, etc. Neste sentido, este artigo destaca as intervenções realizadas pelo Poder Público (Municipal e Estadual) nos ultimos 17 anos com enfase nas obras (concluidas, em andamento e paralisadas), responsabilidade pela execução e a distribuição especial (bairro e zona administrativa) visando obter visão holistica das ações corretivas realizadas e das politica pública implementadas pela administração municipal/estadual sobre as áreas de risco a voçorocamento em Manaus.</p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Deivison Molinarihttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6811 Território, Sociedade e Desigualdade: Uma Revisão de Literatura2023-08-16T00:36:40+00:00Nadyelle Cursino do Carmonadyellecarmo@gmail.comFabrizia Gioppo Nunesfabrizia.iesa.ufg@gmail.comAlex Mota dos Santosalexmota@gfe.ufsb.edu.br<p>Esse artigo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre o tema desigualdade socioterritorial, com foco em indicadores de inclusão e exclusão social, que foram tratados por técnicas de geoprocessamento. A metodologia envolveu, de forma híbrida, as perspectivas bibliométrica e sistemática. Na perspectiva bibliométrica foi adotada a abordagem quantitativa, utilizando as métricas do Bibliometrix, através do software R, e tendo como <em>strings</em> de busca a frase "<em>socio-territorial inequality and geoprocessing</em>". Já, a abordagem sistemática foi realizada através da análise quali-quantitativa efetuada pela avaliação: da síntese da abordagem, produção de dados, bases colaborativas e dos principais indicadores utilizados. O resultado da pesquisa bibliométrica retornou o mapeamento de 113 artigos nas bases Scopus e Web Of Science, resultando em 74 e 39 publicações, respectivamente, entre os anos de 1987 a 2022. Eliminando, as repetições de 10 artigos que foram contabilizados nas duas bases, o resultado final foi de 103 publicações. Do levantamento da perspectiva sistemática, pode-se constatar ainda, o predomínio das pesquisas em países da América Latina com destaque para os indicadores: educação, sexo, idade, renda, mobilidade, infraestrutura e habitação.</p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nadyelle Cursino do Carmo, Fabrizia Gioppo Nunes, Alex Mota dos Santoshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6582Avaliação Diagnóstica no Ensino de Solos na Amazônia: Um Olhar Geográfico2023-05-25T00:28:27+00:00Cassiano Lobato Paulinocassiano.paulino@ifam.edu.brMircia Ribeiro Fortesmirciafortes@ufam.edu.br<p>Este artigo tem como objetivo iniciar uma reflexão sobre o Ensino de Solos na Geografia Escolar nos Cursos Técnicos de Nível Médio de Forma Integrada do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), CAMPUS Eirunepé. Para tanto, o nosso primeiro passo foi fazer uma avaliação diagnóstica com a finalidade de verificar conhecimentos prévios e detectar possíveis dificuldades de aprendizagem dos discentes do Curso Técnico de Nível Médio em Agropecuária na Forma Integrada sobre o tema solos no citado campus. A análise se desenvolve principalmente com base na revisão bibliográfica de contribuições de Cavalcanti, Libanêo e Luckesi. Fundamentados nesses aportes, foram identificadas alternativas e possibilidades tanto no âmbito teórico-metodológico, quanto no prático para a compreensão da temática em questão. Além disso, a postura política e ideológica dos autores no que diz respeito ao processo educativo nos oferecem subsídios para o entendimento e reflexão da prática pedagógica, do planejamento e da avaliação. Por fim, os resultados obtidos com essa prática pedagógica podem ser um instrumento pedagógico que possibilite enxergar novas estratégicas para viabilizar ações disciplinares e interdisciplinares, dinamizando, portanto, o ensino sobre solos.</p> <p><strong> </strong></p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cassiano Lobato Paulino, Mircia Ribeiro Forteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6242Expansão urbana desordenada em São Luís – MA: uma análise sobre o bairro Cruzeiro de Santa Bárbara2023-05-10T15:38:27+00:00Débora da Silva Moreiradeborahmoreiras33@gmail.comJulia Katia Borgneth Petrusjulia.petrus@ufma.br<p>A urbanização nas cidades brasileiras aconteceu de forma muito intensa e rápida no século XX, em especial na década de 1970, época em que o Brasil se tornou um país urbanizado, ou seja, mais pessoas vivendo nas cidades do que no campo. As cidades começaram a receber grandes contingentes de pessoas, passando a apresentar vários problemas, tais como déficit de moradias, falta de saneamento básico, carência de infraestrutura, enfim, nenhuma organização do espaço. Em São Luís, não foi diferente. Portanto, este trabalho, além de estudar um pouco sobre a cidade de São Luís, também focou no bairro periférico da ilha, o bairro Cruzeiro de Santa Bárbara, onde existe um grande desencadeamento de vilas, que são ocupações de terrenos que não estavam em uso, sendo ele público ou privado. Tal fenômeno urbano é cada vez mais recorrente no bairro, pois é na apropriação e resistência do espaço na cidade que as periferias avançam, pois todos procuram um lugar para morar. O objetivo deste estudo é compreender o bairro Cruzeiro de Santa Bárbara, em São Luís, no estado do Maranhão, mediante uma análise relevante no âmbito da segregação socioespacial, para isso foi elaborada uma análise significativa de cunho quanti-ualitativo.</p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Débora da Silva Moreira, Julia Katia Borgneth Petrushttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6658Estudo dos Impactos Socioambientais na Bacia Hidrográfica do Quarenta, Manaus/AM2023-05-31T02:16:43+00:00Andreia Oliveira de Andradeandreiapadro@gmail.com<p>As bacias hidrográficas são unidades ambientais que permitem a realização de estudos de análise integrada da paisagem, nos quais se incluem os aspectos físicos e os sociais. Os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre os impactos socioambientais na Bacia hidrográfica do Quarenta são apresentados neste artigo. Para a obtenção dos dados e informações, as ferramentas de geotecnologia e interpretação cartográfica foram aplicadas. Adicionam-se a esses procedimentos, a observação direta, as supervisões em campo, os registros e as entrevistas, que auxiliaram o entendimento sobre as formas e modalidades de impacto por toda a extensão da bacia. Os resultados indicaram que a ocupação territorial entre os cursos inferior e médio não apresentou nenhum tipo de planejamento urbano, denotando-se a completa ausência de infraestrutura principalmente nos itens saneamento e descarte do lixo. Os desmatamentos atingem cerca de 70% da área da bacia, mantendo-se a vegetação apenas no setor SW-NW que corresponde aos limites da Area de Proteção Ambiental Manáos. Os impactos sobre o principal tributário da bacia ocorrem há mais de 3 décadas, somente na metade da terceira década o Programa de Saneamento Ambiental, implantou um sistema de saneamento e requalificação espacial na área do Quarenta.</p> <p> </p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Andreia Oliveira de Andradehttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6395Aplicação da Análise de Componentes Principais na Obtenção dos Padrões de Clima e Cultura de Mandioca na Mesorregião do Nordeste Paraense2023-06-05T11:02:27+00:00Ilale Ferreira Limahilalebrades@hotmail.comMaria Isabel Vitorinovitorino@ufpa.brLayse Gomes Furtadolayse.furtadog@gmail.com<p>Compreender como os padrões espaciais e temporais do clima podem influenciar, ou até mesmo modular o rendimento de culturas agrícolas, se torna essencial nas atividades da agricultura e que no Brasil possui não só importância econômica, mas também socioambiental. A mandioca, por se tratar de uma lavoura que no geral é sem irrigação, depende exclusivamente da disponibilidade das chuvas para suprir suas necessidades hídricas. Assim o presente trabalho busca estabelecer, padrões espaciais de correlação entre a precipitação, o rendimento da mandioca e a área plantada da cultura, durante o período de 2000 a 2019, através da ferramenta estatística Análise Multivariada das Componentes Principais (ACP), conhecida também como Funções Ortogonais Empíricas (FOE) que têm sido muito aplicadas a estudos climáticos, ambientais e meteorológicos. A ACP mostrou-se eficiente para tal objetivo, de modo que nos experimentos realizados as três primeiras CP conseguiram explicar até 70% da variância total dos dados, revelando altas correlações entre a precipitação e rendimento na porção norte do Nordeste Paraense a partir de 2010. Além disso, foram observados outros padrões de correlações entre o rendimento e área plantada.</p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Ilale Lima, Maria Isabel Vitorino, Layse Gomes Furtadohttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6423Descrição do sistema sociotécnico para o óleo do bicho do caroço do tucumã (Speciomerusruficornisgermar)2023-06-11T13:49:04+00:00Juliane Pereiraju_spm@yahoo.com.brAquiles Simõesaqsimoes@pq.cnpq.brRosana Maneschyromaneschy@ufpa.br<p>O óleo do bicho do caroço do tucumã é um produto extrativista obtido da larva do besouro <em>SpeciomerusruficornisGermar, </em>atividade comumente realizada por comunidades tradicionais situadas no arquipélago do Marajó. O processo de extração se constitui em etapas e ferramentas criadas e inseridas ao longo do tempo, com a finalidade de aumentar o rendimento, diminuir os riscos de acidentes, assegurar qualidade final do produto e atender à demanda.O artigo tem por objeto a descrição do sistema sociotécnico do óleo extraído na comunidade Saracá, localizada geograficamente ao norte do município de Ponta de Pedras/PA. A escolha pelo lócus se justifica pela relação existente entre os moradores e o saber tradicional, considerado fonte de renda relevante, atendimento à saúde em caráter básico e cultura repassada de geração em geração. A descrição faz uso das falas dos próprios moradores, fazendo assim a construção pelo olhar nativo, por meio de pesquisa de campo, diário de campo, entrevistas e aplicação de questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas. O estudo demonstra potencial econômico e sinaliza para a importância da gestão do recurso natural tendo em vista seu papel sociocultural, ainda propõe a necessidade de estudo ambiental para determinar possíveis impacto sobre o ecossistema.</p> <p> </p> <p> </p> <p> </p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Juliane Pereira, Aquiles Simõeshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6692O município de Porto Murtinho/MS e a Rota Bioceânica: uma análise da leitura comunitária do Plano Diretor Municipal2023-07-04T19:02:37+00:00Marcia Aparecida de Castro Burgedurf Ferreiracastroburgedurf@gmail.comRafael Oliveira Fonsecarafaelfonseca@uems.brFabio Martins Ayresfabioayres@uems.br<p>A elaboração de um Plano Diretor Municipal é instrumento essencial para o ordenamento do território. Neste contexto, o município de Porto Murtinho/MS, busca a elaboração do mesmo em um momento de grande expectativa de desenvolvimento local, com a implantação e operacionalização da Rota Bioceânica. Buscando entender toda essa dinâmica, esta pesquisa analisa, por meio da investigação bibliográfica, documental e de análise estatísticas, a perspectiva da população sobre o desenvolvimento local e a (re)organização do território com a implantação da Rota Bioceânica, pautado em algumas bases teórico-conceituais abarcada pela ciência geográfica. A análise da pesquisa relacionou a opinião da população sobre o empreendimento e o desenvolvimento econômico e social no município, visualizando as expectativas de todos e a interação entre as cidades fronteiriças de Porto Murtinho/MS e Carmelo Peralta/Paraguai, positivando a participação populacional e auxiliando aos gestores na elaboração do Plano Diretor Municipal. A pesquisa indicou que praticamente a totalidade dos habitantes entrevistados possuem uma perspectiva de impactos positivos para o município com a implantação da referida Rota, no entanto, demandam uma maior participação no planejamento e tomada de decisões locais.</p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcia Aparecida de Castro Burgedurf Ferreira, Rafael Oliveira Fonseca, Fabio Martins Ayreshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6606Caracterização Morfométrica do Furo do Paracuúba, Irandura, Amazonas, Brasil 2023-08-05T16:49:35+00:00Sandreia Araujo Cascaess_andreiaaraujo@hotmail.comAntonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira fabiovieira@ufam.edu.br<p>O objetivo principal deste trabalho foi descrever a morfometria do Furo do Paracuúba, em Iranduba-AM, destacando suas modificações no período de 2006 a 2018. Assim, foram utilizadas imagens de satélites compreendendo 13 anos, sendo incluída a mensuração das variáveis geométricas: área, largura média, comprimento e índice de sinuosidade, calculadas através do software <em>Qgiz </em>3.10.3. O uso e cobertura da terra foi feito a partir da interpretação visual e individual das imagens em ambiente de SIG. A alteração no contorno do canal foi verificada a partir da sobreposição do mapa elaborado (2006-2018) com o contorno do canal a partir de plantas batimétricas. Os resultados apontam que as principais alterações ocorrem na saída do canal; o canal tem se tornado mais largo nos últimos anos; na porção da saída vem ocorrendo processo constante de deposição; desenvolvimento de uma ria fluvial na foz do rio Janauari; mudança de direção do curso d’água de N para NE; os processos de modelamento do canal vêm sendo marcado pelos constantes movimentos de massa de suas margens. Portanto, nota-se uma transformação deste canal ao longo dos anos monitorados, principalmente em sua forma e dinâmica dos processos envolvidos.</p>2024-01-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sandreia Araujo Cascaes, Antonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6707Analise florística, fitossociológica e estoque de carbono da mata ciliar do Rio Peixe, Norte de Minas Gerais2023-10-19T18:28:42+00:00Maria das Dores Magalhães Velosodora.veloso@unimontes.brErica Vanessa Durães de Freitasvanessaduraesfreitas@gmail.comPriscila Santos Oliveirapriscilaoliveira12366@gmail.comSônia Ribeiro Arrudasonia.arrudas@unimontes.brJefferson Rodrigo Teixeira Silvajeff.rodrigo16@gmail.comRubens Manoel dos Santosrubensmanoel@dcf.ufla.brLuiz Arnaldo Fernandesluizmcmg@gmail.comWalter Santos de Araujowalterbioaraujo@gmail.com<p><strong> </strong></p> <p>As Matas Ciliares, mesmo representando uma pequena porção do bioma no qual são inseridas, destacam-se pela riqueza e diversidade botânica, além da atuação na manutenção dos cursos d’água e na conservação da biodiversidade, são importantes também para o sequestro e fixação de carbono. Estas características, levam estas áreas a serem reconhecidas, como uma das formações florestais mais importantes. No norte de Minas Gerais, em função dos processos de antropização, esses ambientes encontram-se altamente ameaçados. Este estudo teve como objetivo caracterizar a estrutura fitossociológica da comunidade arbórea da mata ciliar do Rio do Peixe e quantificar o estoque de carbono na biomassa vegetal. Foram amostrados 2.143 indivíduos, pertencentes a 192 espécies e 39 famílias. As famílias mais ricas foram Fabaceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Apocynaceae e Combretaceae. O índice de diversidade H' = 4,26 e J’ = 0,56. O estoque de carbono total foi de 2548,97 Mg C/ha, que variou entre parcelas pela quantidade de indivíduos, DAP e altura dos mesmos. Desta forma pode-se concluir que a mata ciliar do Rio do peixe, mesmo apresentando uma diversidade alta, está em um alto estágio de degradação e poucos trechos ao longo do rio conservam ainda uma mata robusta e com grande representatividade.</p> <p> </p>2024-02-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Maria das Dores Magalhães Veloso, Erica Vanessa Durães de Freitas, Priscila Santos Oliveira, Sônia Ribeiro Arruda, Jefferson Rodrigo Teixeira Silva, Rubens Manoel dos Santos, Luiz Arnaldo Fernandes, Walter Santos de Araujohttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7113Análise das transformações na Terra Indígena Paquiçamba a partir da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte/PA2024-02-19T12:37:13+00:00Nadson de Pablo Silvapablosilvafilho22@gmail.comÉder Mileno Silva De Paulaedermileno@ufpa.brGabriel Alves Velosogveloso@ufpa.br<p>Os impactos ambientais têm tornado-se tema de intensos debates nacionais e internacionais, nos quais chefes de Estados e a comunidade científica discutem a importância da preservação ambiental, sobretudo em áreas sensíveis do Bioma Amazônia. Essa temática torna-se ainda mais importante quando se discute as contribuições dos povos originários para a preservação da natureza, bem como, os impactos ambientais e sociais que estes sofrem com a implementação de projetos de infraestrutura. Neste contexto, se insere a terra Indígena Paquiçamba, onde houvera grandes transformações desde a chegada da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Neste sentido, a pesquisa buscou analisar as modificações geoecológicas sofridas na TI Paquiçamba depois da instalação da Usina Hidroelétrica de Belo Monte. Como procedimento metodológicos, foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto para a classificação, segmentação e interpretação das imagens dos satélites Landsat 5 e 9 nos anos de 2011 e 2023. Dentre os resultados, foi possível observar que alterações consideráveis na paisagem foram causadas com a diminuição da água e o aumento das áreas de exploração, tornando esse um ambiente instável na manutenção da biodiversidade, assim como das tradições dos povos indígenas Juruna (Yudjá).</p>2024-03-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nadson de Pablo Silva, Éder Mileno Silva De Paula, Gabriel Alves Velosohttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6875Do Brasil à Moçambique: um olhar da participação popular na luta pelo direito à cidade 2024-02-05T10:40:05+00:00Miguel Abudo Momade Alimiguel.ali@ieur.org<p>As cidades do mundo uma reprodução consolidada pelo modelo neoliberal, carregando consigo uma colonização da terra urbana e da habitação como um capital financeiro, fazendo com que as cidades deixem de desempenhar a sua função de espaço social e passem a ser um potencial ativo financeiro. Este arquétipo de pensar e reproduzir as cidades, as colocam numa situação de capturadas, manipuladas e reorganizada para atender os interesses mercadológicos. Quando temos a produção desta cidade oculta, igualmente estamos perante a um grupo de cidadãos que lhe são excluídos de usufruir do Direito à cidade.O objectivo do estudo, de perceber como é que o Brasil e Moçambique por meio da participação popular/movimentos lutam para o Direito a Cidade. Buscando uma reflexão entorno de algumas diferenças e semelhanças entre estes dois contextos no âmbito da participação popular da luta pelo Direito a Cidade. Metodologicamente o artigo assenta-se numa abordagem qualitativa comparativa.O resultado aponta para a necessidade dos cidadãos se imporem e conquistarem os espaços de tomada decisão para alcançar o Direito à Cidade; a necessidade de mobilização e publicação dos conceitos do Direito a Cidade tanto para os cidadãos, para os movimentos sociais, e para as universidades como forma de apropriação deste direito.</p>2024-03-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Miguel Abudo Momade Alihttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6243Análise Espaço-Temporal da Mudança de Uso e Ocupação da Terra no Município de Cameta, Pará – 1985 a 20202023-05-25T00:32:25+00:00Suzi Gonçalves Fariassuzigfarias@gmail.comCarla Braga Pereiracarlabpereira10@gmail.com<p>As mudanças ambientais resultantes das ações humanas vêm se intensificando desde os séculos XIX e XX, estabelecendo a configuração socioespacial moldada pelo processo histórico de apropriação do lugar conforme os interesses da população envolvida. Em vários municípios do estado do Pará, incluindo Cametá, o processo de conversão da floresta primária em outras classes de uso da terra ocorre continuamente, independente da sua temporalidade e espacialidade. Nesse viés, esta pesquisa tem como objetivo analisar as dinâmicas das classes de uso e cobertura da terra no município de Cametá no intervalo de 30 anos (1985, 2005 e 2020), utilizandobases digitais do projeto MapBiomas e técnicas de geoprocessamento. Após o tratamento dos dados constatou-se que aFormaçãoFloresta foi a classe mais alterada, culminando em perda espacial principalmente para Pastagem e Formação Campestre, a classe Infraestrutura Urbanaapresenta a maior taxa de expansão territorial, contabilizando o crescimento de 280%de área. Conclui-se que apesar do diagnóstico de modificação da cobertura vegetal, os impactos ambientais presentes na área de estudo não foram tão expressivos. Por outro ângulo, a ampliação em demasia do espaço citadino traz um alerta para as autoridades competentes sobre as questões sociais, econômicas e ambientais na sede municipal.</p>2024-03-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Suzi Gonçalves Farias, Carla Braga Pereira