Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande <p>A Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade (ISSN: 2675-2395) é uma publicação em fluxo contínuo do Departamento de Geociências e do <a href="https://www.posgraduacao.unimontes.br/ppgeo/">Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO</a> da Universidade Estadual de Montes Claros – <a href="https://unimontes.br/">Unimontes</a> e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros-MG, cujo objetivo é publicar os trabalhos científicos, técnicos e culturais de interesse da área de Geografia, Geociências, Geografia Física, Ciências Ambientais entre outras temáticas afins. Assim, a Revista Verde Grande constitui-se num amplo projeto de divulgação dos trabalhos de professores, pesquisadores, extensionistas, movimentos sociais e ambientais de instituições e organizações brasileiras e internacionais, originários de tese, de dissertação, bem como de projetos de pesquisa, ensino, extensão, inovação e difusão seguindo os princípios éticos e os rigores científicos.</p> Editora Unimontes pt-BR Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade 2675-2395 <p>Você tem o direito de:<br /><strong>Compartilhar</strong> — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato<br />O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.</p> <p>De acordo com os termos seguintes:<br /><strong>Atribuição</strong> — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.</p> <p><strong>NãoComercial</strong> — Você não pode usar o material para fins comerciais.</p> <p><strong>SemDerivações</strong> — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.</p> <p><strong>Sem restrições adicionais</strong> — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.</p> Geodiversiade do Parque Estadual de Grão Mogol, Minas Gerais https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7070 <p>Nas unidades de conservação, há exemplos de sítios de geodiversidade com potencial didático para divulgação e entendimento de conceitos ligados ao funcionamento do planeta Terra, de sua influência na existência, de variedade e distribuição das formas de vida e de como a humanidade se insere nesse contexto. O objetivo geral desta pesquisa é analisar os potenciais científico, didático e turístico da unidade de conservação Parque Estadual de Grão Mogol e seu entorno (cidade). Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, elaboraram-se mapas por meio do software ArcGis 10.3 e avaliou-se de modo qualitativo e quantitativo a geodiversidade do parque, a partir dos valores científico, didático, turístico, além do seu risco de degradação. Apesar da diferença na pontuação, a avaliação comprovou a relevância didática e turística dos geossítios e sítios de geodiversidade. Atrativos foram classificados como de relevância nacional nos critérios, com valores variando entre 310 e 380 pontos no valor didático e entre 245 e 400 no valor turístico. No valor científico, também foram encontrados bons resultados, com variação entre 135 e 330 pontos, com atrativos de relevância local, nacional e dois com destaque internacional, pontuados acima de 300 pontos.</p> <p> </p> Patrícia Rosa Aguiar Alecir Antônio Maciel Moreira Copyright (c) 2024 Patrícia Rosa Aguiar, Alecir Antônio Maciel Moreira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-09 2024-07-09 6 02 04 34 10.46551/rvg26752395202420434 Ecoturismo: Uma Análise das Potencialidades Socioambientais e de Infraestrutura no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu - MG https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7684 <p>Este artigo visa analisar as potencialidades para o Ecoturismo no Parque Nacional Cavernas do <br />Peruaçu. Como subsídio a esta análise será realizada a caracterização das condições <br />socioeconômicas, institucionais e ambientais locais, através do levantamento de estudo <br />realizado e de informações coletadas entre trade turístico, turistas e comunidade local. Também <br />foram analisadas as estruturas existentes e funcionamento delas para o Ecoturismo, além da <br />possibilidade da criação de alternativas de trabalho e renda para a comunidade do entorno <br />(comunidade do Fabião I). A metodologia empregada baseia-se na pesquisa qualitativa por <br />meio de questionários organizados e semiestruturados entre os sujeitos da pesquisa. Realizou<br />se também levantamentos de referencial bibliográfico, cartográficos, fotográficos, trabalho de <br />campo, além de participação em palestras e minicursos para a melhor compreensão da temática <br />abordada. Este estudo retrata o envolvimento destes sujeitos da pesquisa nas discussões sobre <br />a implantação de um modelo ecoturístico para o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, <br />favorecendo a participação comunitária e parcerias institucionais, e comprovando os preceitos <br />apontados na bibliografia necessária ao ecoturismo.</p> <p> </p> Ranieri Cardoso Marinho Rocha Ricardo Henrique Palhares Copyright (c) 2024 Ranieri Cardoso Marinho Rocha, Ricardo Henrique Palhares https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-09 2024-07-09 6 02 35 61 10.46551/rvg26752395202423561 Transformações Territoriais no Estado do Espírito Santo e a Dinâmica Migratória no Município de Cachoeiro de Itapemirim (ES) https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7014 <p>A dinâmica migratória no interior do Brasil vem se modificando, assim como em outras partes que concentram maior volume de população e recursos econômicos. Neste artigo analisamos como as mudanças na migração do município de Cachoeiro de Itapemirim (ES) refletem as transformações territoriais em curso no estado do Espírito Santo<em>.</em> São utilizados para a análise os dados de migração do Censo Demográfico de 1991, 2000 e 2010, além dos dados da RAIS Como resultado, verificou-se que a mudança do saldo migratório foi resultado da estagnação econômica do município, provocada pelas transformações territoriais derivadas das mudanças na alocação dos investimentos econômicos e das infraestruturas instaladas no estado, que estão se direcionando nas últimas décadas para a porção litorânea do estado.</p> Yago Oliveira dos Santos Ednelson Mariano Dota Copyright (c) 2024 Yago Oliveira dos Santos, Ednelson Mariano Dota https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-09 2024-07-09 6 02 62 87 10.46551/rvg26752395202426287 A formação socioespacial para melhor compreender o continente africano: notas e exemplos https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7352 <p>Este trabalho almeja contribuir para a compreensão das particularidades das formações socioespaciais que compõem o continente africano. Para isso, o ponto de partida é a ciência geográfica. Admite-se, portanto, que há um vácuo em estudos acerca dos territórios africanos na Geografia - uma lacuna, que por si só, é política. Destarte, com base na elaboração de formação socioespacial, é possível enfrentar as visões generalistas e generalizantes que normalmente relacionam-se à África. A África não é uma unidade política, mas um continente com 54 territórios distintos. As especificidades não podem ser ignoradas; embora existam pontos de convergência, as diferenças se fazem presentes. Assim, a partir de casos - tal qual o colonialismo, o afro-pessimismo e o afro-otimismo -, busca-se vencer a generalização. Para distinguir características próprias de cada formação socioespacial, foram utilizadas fontes secundárias. A comparação fez-se imperiosa para encontrar convergências e divergências relativas aos países que compõem a África. Com isso, embora a maioria das formações socioespaciais, por exemplo, tenham sofrido com o colonialismo, o próprio processo colonizatório e seu fim foram díspares em cada território. O mesmo ocorre com o afro-pessimismo e o afro-otimismo: o agrupamento abstrato desconsidera exceções.</p> Vinícius Carluccio de Andrade Copyright (c) 2024 Vinícius Carluccio de Andrade https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-22 2024-07-22 6 02 88 111 10.46551/rvg267523952024288111 A Contribuição de “A Terra e o Homem no Nordeste” (1963), de Manuel Correia de Andrade, à Geografia Agrária Brasileira https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/7410 <p>Entre a chegada do curso de Geografia no ensino superior brasileiro e a atualidade, um longo caminho foi trilhado, preenchido pela contribuição de diversos autores e suas obras, muitas das quais marcaram profundamente suas épocas. Uma delas, extremamente importante no contexto da produção nacional e indispensável quando se fala especificamente da Geografia Agrária, é “A Terra e o Homem do Nordeste” (1963), de Manuel Correia de Andrade. O autor pernambucano, responsável por uma rica produção dentro da academia, em sua mais famosa obra, representou um marco no estudo sobre a questão agrária no nordeste e uma virada na forma de se encarar e trabalhar a questão agrária no Brasil. Este texto busca refletir quanto a contribuição dessa célebre obra do autor pernambucano para os estudos sobre a realidade agrária brasileira, assim como seu impacto na forma de se pensar e entender esse universo rural dentro da academia.</p> Marcellus Amorim Cláudio Ubiratan Gonçalves Copyright (c) 2024 Marcellus Amorim, Cláudio Ubiratan Gonçalves https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-07-22 2024-07-22 6 02 112 127 10.46551/rvg2675239520242112127