Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade
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<p>A Revista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade (ISSN: 2675-2395) é uma publicação em fluxo contínuo do Departamento de Geociências e do <a href="https://www.posgraduacao.unimontes.br/ppgeo/">Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO</a> da Universidade Estadual de Montes Claros – <a href="https://unimontes.br/">Unimontes</a> e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros-MG, cujo objetivo é publicar os trabalhos científicos, técnicos e culturais de interesse da área de Geografia, Geociências, Geografia Física, Ciências Ambientais entre outras temáticas afins. Assim, a Revista Verde Grande constitui-se num amplo projeto de divulgação dos trabalhos de professores, pesquisadores, extensionistas, movimentos sociais e ambientais de instituições e organizações brasileiras e internacionais, originários de tese, de dissertação, bem como de projetos de pesquisa, ensino, extensão, inovação e difusão seguindo os princípios éticos e os rigores científicos.</p>Editora Unimontespt-BRRevista Verde Grande: Geografia e Interdisciplinaridade2675-2395<p>Você tem o direito de:<br /><strong>Compartilhar</strong> — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato<br />O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.</p> <p>De acordo com os termos seguintes:<br /><strong>Atribuição</strong> — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.</p> <p><strong>NãoComercial</strong> — Você não pode usar o material para fins comerciais.</p> <p><strong>SemDerivações</strong> — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.</p> <p><strong>Sem restrições adicionais</strong> — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.</p>Apresentação do Dossiê - Amazônia: dinâmicas espaciais contemporâneas
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<p>Apresentação do Dossiê - Amazônia: dinâmicas espaciais contemporâneas 2/2023. </p>Fernando Monteiro MeloTiago Maiká Muller Schwade Thiago Oliveira Neto
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2023-09-152023-09-155020305Horizontes del desarrollo regional en la cuenca amazónica, en el marco de la nueva hegemonía China: las experiencias de Brasil y Venezuela
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<p>El artículo aborda el rol preponderante que ha adquirido China como nuevo socio comercial de América Latina, partiendo de la oportunidad que significó para el gigante asiático la ola de gobiernos progresistas desplegada en la región, la cual inicia con la llegada de Hugo Chávez a la presidencia de Venezuela. Dicha relación, que paulatinamente ha evidenciado su asimetría y la configuración de una nueva dependencia en la región, se analiza en el marco de la relocalización de China desde la periferia al centro de la economía mundial. Para abordar el tema, se toma los casos específicos de Venezuela y Brasil, dos de los países con mayores reservas de recursos naturales y energéticos del mundo.</p>Miguel Ángel Urquijo Pineda
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2023-07-012023-07-01502063310.46551/rvg26752395202320633 A produção de farinha de mandioca na comunidade do Caiozinho, Itapiranga/AM, Brasil
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<p>A farinha de mandioca é um “alimento” que faz parte da cultura e da economia amazônica, e, é, sobretudo, bastante produzida e consumida no estado do Amazonas. O processo de produção da farinha de mandioca é, predominantemente, artesanal, por meio do trabalho familiar, que contribui para elevar a renda de povos e comunidades tradicionais e não-tradicionais. Frente à importância cultural e econômica da região, o presente artigo visa descrever o arranjo produtivo da farinha de mandioca na comunidade do Caioazinho, no município de Itapiranga - Amazonas, bem como mostrar as práticas tradicionais utilizadas na produção, o arranjo familiar e o modo de vida da população dessa comunidade. A metodologia pautou-se na proposta de Libault (1971) que define quatro etapas para a Pesquisa Geográfica: i) o nível compilatório; ii) o correlatório; iii) o semântico; e, iv) o normativo. A importância do artigo é sobretudo contribuir com a produção e divulgação de conhecimentos sobre a comunidade do Caioazinho, consequentemente o município e a pujança da produção do setor primário de produção de farinha de mandioca</p>Adilio Teixeira MarquesMírcia Ribeiro Fortes
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2023-07-012023-07-01502345010.46551/rvg26752395202323450Paisagem e lugar: Um estudo sobre os terminais de integração de Manaus/AM
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<p>Essa pesquisa tem por intuito analisar a relação estabelecida entre usuários do transporte coletivo e os Terminais de Integração na cidade de Manaus. Para isso, buscou-se responder aos seguintes questionamentos: Em quais contextos os Terminais de Integração deixam de ser um Lugar de passagem e tornam-se uma Paisagem do Medo para os usuários do transporte coletivo de Manaus? De que forma a Pandemia COVID-19 alterou a forma como os usuários produzem o espaço dos Terminais? e; os trabalhadores e trabalhadoras dos Terminais de Integração concebem este espaço da mesma forma que os usuários do transporte e/ou transeuntes? Para isso, foram então, pensados/organizados dois procedimentos metodológicos, sendo que o primeiro se deu a partir do levantamento de referenciais que possibilitassem o fortalecimento das bases para a mesma. O segundo procedimento metodológico para a construção desta pesquisa foi o trabalho/pesquisa de campo com o objetivo de entrevistar e identificar os perfis dos sujeitos que utilizam os terminais de integração de Manaus. Tendo por base uma Geografia de base fenomenológica, esta pesquisa almeja ir além da perspectivado pesquisador, voltando-se para o “olhar” do sujeito pesquisado e de sua experiência de vida.</p>Miguel Sá de Souza Brito
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2023-07-012023-07-01502518010.46551/rvg26752395202325180Análise gravimétrica dos resíduos sólidos no interior de Voçorocas: O caso da bacia hidrográfica do Colônia Antônia Aleixo (Manaus/AM)
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<p>A temática voçorocas encontra-se difundida em todo o ambiente acadêmico e dentro de órgãos técnicos. A cidade de Manaus não foge ao exemplo, o crescimento populacional que a cidade experimentou nos anos 60-70, expôs áreas da cidade a um desequilíbrio ambiental manifestado através das voçorocas. Vieira (2008), aponta para uma concentração de voçorocas na porção leste da cidade, destaque para a bacia hidrográfica do Colônia Antônio Aleixo com 50 (cinquenta) voçorocas. No entanto, os trabalhos sobre voçorocas apresentam uma lacuna, os resíduos sólidos, é de saber comum que as voçorocas são, por muitas vezes, transformadas lixeiras viciadas, entretanto, a análise desse material carece de investigação. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo geral, realizar análise gravimétrica dos resíduos sólidos no interior de voçorocas na cidade de Manaus. Para isso escolheu-se 01 (uma) voçoroca localizada da bacia do Colônia Antônio Aleixo seguindo os procedimentos estabelecidos na NBR ABNT 10.0007/2004. Os resultados permitem afirmar que há predominância do plástico (30%), se comparado aos demais tipos de resíduos, tais como: metal 3%, orgânico 20%, Papel 23% e Outros 24%. </p> <p> </p>Gabriel XimenesDeivison Carvalho MolinariAntonio Fábio Sabbá Guimarães Vieira
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2023-07-012023-07-01502819510.46551/rvg26752395202328196As percepções ambientais sobre as queimadas antropogênicas da floresta amazônica entre pós-graduandos em ciências ambientais da Universidade Federal do Amazonas
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<p>A presente pesquisa teve como principal intuito compreender as Percepções Ambientais (PA) sobre as queimadas na Amazônia em discentes de pós-graduação em ciências ambientais de uma Instituição de Ensino Superior (IES) do Amazonas. A PA é compreendida como a estruturação e organização do interior com o exterior a partir do interesse e necessidade que cada indivíduo carrega consigo, com base nisso, essas informações são percebidas, armazenadas e recebem seus significados. A pesquisa se configurou como exploratória com abordagem multimétodos. Constituem partes integrantes da pesquisa um questionário semiestruturado, com perguntas abertas e fechadas, referentes a dados sociodemográficos, e questões relativas as PA’s sobre as queimadas da floresta. Participaram do estudo 48 discentes de pós-graduação em ciências ambientais (26 mulheres e 22 homens) com idades entre 25 e 69 anos. Os dados encontrados foram submetidos à Análise de Conteúdo para categorização, para as perguntas abertas e as fechadas foram analisadas com base nas análises quantitativas. Os resultados demonstram que quaisquer que sejam as fontes, a ameaça imposta à floresta pelo processo de queima, se volta sempre ao uso da terra.</p>Jenyffer Caroline Santos DuarteMaria Inês Gasparetto HiguchiTherezinha de Jesus Pinto Fraxe
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2023-07-012023-07-015029611510.46551/rvg267523952023296115 Detecção de Mudanças do Uso e Cobertura do Solo no Município de Canaã dos Carajás, Pará
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<p>Na região Amazônica as alterações da cobertura vegetal estão associadas, principalmente, a exploração madeireira, extração mineral e agropecuária. Essa conversão da floresta em solo exposto érecorrente em municípios paraenses, como Canaã dos Carajás. Diante disso, o artigo buscou analisar a dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura do solo desse município durante 30 anos, mapeando, classificando e quantificando as classes encontradas na superficie por meio de geotecnologias. Assim, elaborou-se uma série histórica de mapas de uso e cobertura da terra e gráficos estatísticos que exibem dados sobre a matriz de conversão, análise de persistência e processo de transição das classes. Os resultados evidenciaram a transformação da formação floresta em pastagem, mineração e infraestrutura urbana, estas ocupando atualmente mais de 50% do município; a atividade pecuária tem maior destaque na mudança de paisagem na região e a atividade mineraria serviu de catalizador para a expansão urbana na sede municipal.</p>Layse Gomes FurtadoCarla Braga PereiraDavi Farias da SilvaLeoni de Souza BelatoBruno Wendell de Freitas Pereira
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2023-07-012023-07-0150211613110.46551/rvg2675239520232116131Movimento Xingu Vivo para Sempre: da resistência à hidrelétrica Belo Monte a lutas por envolvimento e direitos territoriais no médio Xingu
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<p>Neste trabalho tematizam-se a formação e as ações protagonizadas pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre (MXVPS) na área atingida pela hidrelétrica Belo Monte, no médio rio Xingu, Estado do Pará. Busca-se compreender mais especificamente, o contexto de formação do movimento e como suas ações se concretizam geograficamente, incidindo de alguma forma na produção do território. A investigação baseia-se em procedimentos de pesquisa documental e bibliográfica, além de pesquisa de campo, com a realização de entrevistas semiestruturadas. A partir das informações obtidas, infere-se que o MXVPS é produto das disputas estabelecidas em torno da implantação da hidrelétrica Belo Monte, e suas ações vinculam-se à formação política e à luta por direitos por parte de grupos sociais atingidos pelos grandes projetos capitalistas no médio Xingu.</p> <p> </p> <p> </p>Daniela Soares da SilvaMárcia Pires SaraivaJosé Antônio Marinho
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2023-07-012023-07-0150213215110.46551/rvg2675239520232132151O clima urbano na metrópole manauara: diferenças termohigrométricas no bairro do Coroado, Manaus-AM
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<p>O processo de urbanização acelerado e sem planejamento prévio provoca distúrbios climáticos, com potencial significativo para prejudicar a qualidade de vida da população urbana. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar as variações de temperatura e umidade relativa do ar no bairro Coroado, Manaus/AM; além de correlacionar com dados de temperatura de superfície e NDVI. Utilizou-se do transecto móvel como principal metodologia de coleta de dados de temperatura e umidade, com auxílio do instrumento termo-higrômetro. As coletas ocorreram de 15 a 19 de julho de 2022 no período de 13 às 14 horas, e os dados foram tabulados, tratados estatisticamente e analisados a partir dos condicionantes do bairro Coroado, bem como, foram interpolados e mapeados. A partir disso, é possível inferir que a área densamente urbanizada e as características do uso e cobertura da terra são fatores responsáveis pela distribuição térmica no âmbito do espaço intraurbano, propiciando assim, a ocorrência de ilhas de calor. Dessa maneira, as condicionantes do espaço urbano estão diretamente relacionadas com o comportamento térmico da atmosfera circundante, de forma que o índice de vegetação detém maior capacidade de modular o campo térmico do bairro, e por sua vez, influencia na qualidade de vida dos residentes.</p>Bruno Sarkis VidalKemyla de Oliveira França AndradeBianca Silva de SouzaLeandro Félix de Castro
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2023-07-052023-07-0550215217310.46551/rvg2675239520232152173Aplicação do índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) na bacia hidrográfica dos educandos na cidade de Manaus – Amazonas
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<p>Com o rápido avanço do processo de urbanização, aumenta-se a degradação ambiental, refletindo, assim, a relação conflituosa entre a sociedade e a natureza. Dessa maneira, o estudo objetivou analisar a cobertura vegetal na bacia hidrográfica dos Educandos da cidade de Manaus – Amazonas no ano de 2017. Os procedimentos metodológicos pautaram-se em levantamentos bibliográficos, delimitação da bacia em estudo e na elaboração do índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), juntamente, com o mapa de Área de Preservação Permanente, conforme a legislação vigente. Os dados foram coletados no site do USGS e TOPODATA/INPE e os processamentos cartográficos foram realizados no programa QGis e Google Earth. Com relação ao NDVI da Bacia dos Educandos, verificou-se que nas áreas mais próximas às margens do curso d'água principal foram registrados os menores valores do NDVI, assim, a ausência da vegetação, entretanto, no sentido nordeste da bacia, há uma tonalidade mais verde, indicando que essas áreas há a presença, bem como a preservação de vegetação de porte e disponibilidade hídrica. Indicando que a área da bacia foi bastante devastada.</p>Priscila Auxiliadora de Almeida XavierMircia Fortes
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2023-07-052023-07-0550217419210.46551/rvg2675239520232174192Mineração na Amazônia: as abordagens da ciência geográfica sobre a questão mineral
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<p>O artigo resulta de desdobramentos de análises sobre o “estado da arte” a respeito da questão mineral na ciência geográfica no Brasil. Nessa etapa, com recorte espacial analítico voltado para a região Norte.A atividade mineral produz e reproduz o espaço, amparada pelo modo de produção capitalista, que se apoia no Estado,constituindo uma atividade hegemônica que se territorializa. A Amazônia convive com uma atroz violência territorial que subjuga territórios de povos originários, do campo e comunidades tradicionais. O objetivo do estudo foianalisar a produção da Geografia a respeito da mineração na região Norte, no âmbito dos Programas de Pós-graduação em Geografia, entre 1987 e 2020. Adotou-se abordagem qualitativa e análise documental. Os dados foram obtidos por meio do Portal de Dados Abertos da Capes e examinou-se um conjunto de 61 pesquisas. A discussão dos resultados se deu sob uma perspectiva dialética pela via interpretativa da análise de conteúdo no sentido de observar e compreender o movimento da realidade e seus desdobramentos no desenvolvimento teórico-conceitual da ciência geográfica. Notou-se uma tendência crescente de pesquisas sobre o tema, a predominância da categoria território e da linha de abordagem sobre conflitos, além da centralidade analítica no estado do Pará.</p> <p> </p>Lucas Zenha AntoninoValdirene Santos Rocha SousaGuiomar Inez Germani
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2023-07-052023-07-0550219321410.46551/rvg26752395202322193214Transformações espaciais e novos sistemas de engenharia no corredor de exportações rodofluvial BR-163 e rio Tapajós/Amazonas
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6489
<p>Este texto aborda as principais transformações espaciais no corredor de exportação constituído pela rodovia BR-163 e pelas novas rotas fluviais de transporte de grãos que foram organizadas pelo capital privado, a partir de 2013, nos rios Tapajós e Amazonas. As transformações espaciais aqui relatadas foram identificadas em três trabalhos de campo realizados em 2018, 2022 e em 2023.Esses trabalhos permitiram analisar o complexo arranjo espacial existente e a presença de grandes infraestruturas de transportes construídas na Amazônia, principalmente no município de Itaituba. Fazendo o uso de diversas figuras e mapas para fins de representar as grandes infraestruturas construídas na Amazônia, o texto privilegiou abordar o arranjo espacial do transporte de grãos, com enfoque no percurso rodofluvial composto pela rodovia BR-163, rio Tapajós e Amazonas, estes compõem um dos mais contraditórios corredores de transportes, que foi organizado e produzido para fins de atender as dinâmicas de circulação de grãos do estado do Mato Grosso ao mercado internacional. No decorrer do texto, destaca-se que vários lugares da calha do rio Amazonas estão articulados às dinâmicas de circulação da Santarém-Cuiabá, principalmente os portos fluviais de Itaituba-PA, Santarém-PA, Barcarena-PA e de Santana-AP.</p>Thiago Oliveira Neto
Copyright (c) 2023 Thiago Oliveira Neto
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2023-07-202023-07-2050221524210.46551/rvg2675239520232215242Modelagem ambiental aplicada à simulação de desmatamento na bacia hidrográfica do Igarapé Jarauá, Alvarães, Amazonas
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6652
<p>O objetivo do presente trabalho foi elaborar modelos de simulação para desmatamento para bacia hidrográfica do Igarapé Jarauá, localizada no município de Alvarães, no Estado do Amazonas. Para se identificar as áreas de desmatamento utilizou-se dados da plataforma do MapBiomas. Foram elaborados modelos de simulação com estimativas para desmatamento para as décadas de 2020, 2030, 2040 e 2050, utilizando-se a plataforma Dinâmica EGO, seguindo as seguintes etapas: 1- calibração do modelo; 2- simulação inicial e ajustes do modelo; 3 validação e 4- simulação final. O modelo de simulação apresentou para janela 5x5, similaridade <em>Fuzzy </em>mínima de 0.75, correspondendo a 75%, e similaridade <em>Fuzzy </em>máxima de 0,86 correspondendo a 86%, desse modo, apresentando valores aceitáveis de validação. Verificou-se uma transição das áreas de Floresta Ombrófila Densa por usos com atividades de agropecuárias, no ano de 2010 as áreas de desmatamento correspondiam a 1,22%, em 2020 com foram observados 4,48% da área bacia. A partir do modelo de simulação de desmatamento, estimou-se 6,44% no ano de 2030, 8,25% no ano de 2040 e 9,93% em 2050 da área desmatada na bacia.</p>João Cândido André Silva NetoDiego Rodrigues Macedo
Copyright (c) 2023 João Cândido André Silva Neto, Diego Rodrigues Macedo
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2023-07-202023-07-2050224325910.46551/rvg2675239520232242259Transformações espaciais na Amazônia: As cidades de Silves e Itapiranga e o novo projeto de exploração de gás natural
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6660
<p>A Amazônia brasileira está passando por transformações territoriais e elas se fazem presentes nos municípios de Silves e de Itapiranga (AM). Essa mudança está atrelada à recente expansão das atividades de exploração e de geração de eletricidade com o uso de gás natural na Amazônia.O projeto de exploração de gás natural foi instalado no estado do Amazonas, juntamente com a construção de novas termelétricas movidas a gás natural, ambas controladas pela empresa ENEVA. Essa inserção de sistemas modernos de engenharia e da atividade econômica acarretaram transformações espaciais e diferentes impactos nos municípios de Silves e de Itapiranga. Nesse contexto, este texto versa sobre essas mudanças espaciais contemporâneas, com enfoque no projeto de exploração de gás na Bacia do Amazonas. Para abordar essa temática, foi realizado um levantamento bibliográfico e trabalho de campo em agosto de 2022. A partir do trabalho de campo realizado, identificou-se diversas transformações espaciais locais e a presença contínua de um fluxo de carretas transportando gás natural da planta industrial de Silves para o estado de Roraima.</p>Ana Beatriz Castro de JesusDouglas Damasceno de Jesus
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2023-07-202023-07-2050226027910.46551/rvg2675239520232260279Mudanças na paisagem a partir de práticas agroecológicas dos agricultores do Grupo para Consumo agroecológico (GRUCA), Belém-PA.
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6410
<p class="Pargrafook" style="text-indent: 0cm; line-height: normal;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;">Este artigo analisa como as práticas agroecológicas, desenvolvidas pelos agricultores do Grupo para Consumo Agroecológico (GRUCA), da Região Metropolitana de Belém (RMB) e proximidades, contribuem para a transformação da paisagem. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi realizada através de pesquisa de campo com observação participante, e coleta de dados secundários com imagens de satélite. As análises aconteceram com base em duas etapas que se complementam: imagens de satélite e história de vida dos agricultores de modo a compreender as mudanças na paisagem. Os resultados deste trabalho evidenciam que as práticas agroecológicas dos agricultores do GRUCA apresentam-se como alternativas para a transformação de paisagens com baixa agrobiodiversidade resultante de atividades econômicas predatórias em paisagens agrobiodiversas. Ressalta-se, ainda, que as práticas agroecológicas dos agricultores foram aperfeiçoadas a partir de suas trajetórias de vida, da interação com os recursos naturais, técnicos, financeiros e de uma rede de pessoas e movimentos sociais disponíveis no território. Tal perspectiva se reflete na diversidade de práticas e também de paisagens.</span></p> <p class="Pargrafook" style="text-indent: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;"> </span></p>Larissa Beatriz da Silva AvizAquiles SimõesSônia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos
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2023-08-022023-08-0250228030510.46551/rvg2675239520232280305Sistema territorial da madeira ilegal no município de Parintins – AM
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<p>O artigo analisa o Sistema Territorial da Madeira Ilegal no Município de Parintins (AM) a partir da economia popular, cujos objetivos são: i) discutir acerca do território e territorialidades das redes de sujeitos envolvidos no circuito; ii) demonstrar como ocorre a distribuição e absorção da madeira ilegal; iii) analisar as atividades de transportes ligadas à madeira ilegal a partir do Sistema Territorial Urbano-Ribeirinho (STUR); iv) elencar características do circuito no espaço intraurbano. A metodologia empregada parte da abordagem territorial, com a finalidade de descrever a analisar a territorialidade dos sujeitos. Os instrumentos de coleta de dados foram as entrevistas não-diretivas, aplicação de formulários, observações em campo e a elaboração de mapas. Como resultado final constatou-se que este sistema ilegal se articula por meio do uso do território e da territorialidade de uma rede de sujeitos que extrai, distribui, absorve e transporta a madeira ilegal, beneficiando os nódulos urbanos da cidade de Parintins.</p> <p> </p>Erick Luiz de Souza Andrade SimasEstevan Bartoli
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2023-08-022023-08-0250230632610.46551/rvg2675239520232306326A climatologia escolar no ensino médio do município de Tefé-AM
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<p>A discussão sobre a Climatologia Geográfica como um dos objetos de conhecimento da Geografia escolar, abrange diversas abordagens que podem ser discutidas nas salas de aulas, bem como no âmbito educacional. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo analisar os conteúdos e as metodologias integradas a prática docente no ensino-aprendizagem de Climatologia no ensino médio em Tefé/AM. A construção metodológica partiu do aporte teórico fundamentado na Climatologia Geográfica e a realização da Revisão Sistemática nos bancos de dados científicos. Além disso, empregou-se a abordagem qualitativa e quantitativa, com observação não participante das aulas do ensino médio nas escolas em Tefé e a realização de entrevistas com os docentes e discentes da rede estadual de ensino. Foram utilizadas as narrativas dos entrevistados, na compreensão das dificuldades no ensino-aprendizagem, formação, metodologias utilizadas e desafios na aprendizagem. Os resultados obtidos evidenciaram as lacunas na formação dos docentes em relação aos temas em Climatologia para o ensino-aprendizagem da Geografia escolar, além da escassa adoção de metodologias eficazes para promoção da aprendizagem e a escassez de recursos didáticos para a construção de conhecimentos sobre os aspectos físicos e sociais do clima.</p>Alexsandra Vieira MoreiraNatacha Cíntia Regina Aleixo
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2023-09-012023-09-0150232734810.46551/rvg2675239520232327348Impactos do garimpo de ouro na bacia do Rio Amanã (AM-PA)
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6571
<p>Este artigo apresenta uma análise dos impactos da mineração ilegal de ouro na bacia do rio Amanã, situada entre os estados do Amazonas e Pará. A pesquisa foi baseada em dados disponibilizados pelo Projeto Mapbiomas entre os anos 1985 e 2020 e imagens da superfície d’água (sensor OLI Landsat-8). Os resultados indicaram redução de 40% da vegetação nativa (formação campestre), diminuição de 22% nos corpos d'água e aumento de 459% na área de garimpo entre 2010 e 2020. Além disso, a atividade de mineração ilegal de ouro pode ter resultado em aumento de 2 a 3 vezes na turbidez do rio Amanã em comparação com os rios Paracuí e Maués-Açú. Em termos monetários, ao longo de três décadas a produção ilegal de ouro nesta bacia pode ter resultado em um dano total de R$ 6,72 bilhões referente à falta de arrecadação de tributos, problemas de erosão/sedimentação de rios e desmatamento e degradação da vegetação nativa. Os resultados deste estudo fornecem análises atualizadas que podem subsidiar ações de controle e gestão por parte das autoridades públicas, especialmente os órgãos de fiscalização ambiental estaduais em relação aos impactos do garimpo de ouro ilegal.</p>Rogério Ribeiro MarinhoDiogo Ferreira Ribeiro
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2023-09-012023-09-0150234936910.46551/rvg2675239520232349369Circuito espacial da pimenta-do-reino: implicações para a reprodução socioeconômica de produtores familiares do município de Cametá (PA)
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6521
<p>A pesquisa tem, como objetivo, analisar o circuito espacial produtivo da pimenta-do-reino e as consequências deste na reprodução socioeconômica do produtor familiar do município de Cametá, estado do Pará. A metodologia se fundamentou na revisão bibliográfica, com levantamento de dados secundários e com entrevista a 21 produtores e a dez compradores-intermediários, obtendo, como resultado, a noção de que este subcircuito se integra a dinâmicas extralocais, revelando atuações internas e externas ao município. Tal rede evidencia a formação de arranjos produtivos locais, que resultam de uma situação geográfica específica, a qual explica a circulação da produção no espaço, a partir de uma atividade, que se faz onerosa ao produtor, quanto à aquisição de matérias-primas e à obtenção de mão de obra, que apresenta um sistema de comercialização ainda realizado por compradores-intermediários e por empresários rurais, ocupando diferentes níveis na cadeia de trocas, e que obedece a uma lógica de precificação externa, baseada na redução dos valores da mercadoria, com implicações diretas para a reprodução socioeconômica do produtor, consolidando seu papel de fornecedor de matéria-prima. Frente a esta realidade, é preciso pensar em estratégias, voltadas à produção, à comercialização e à agregação de valor stricto sensu, para suprimir parte dos efeitos negativos da estrutura atual do circuito, principalmente sobre a produção familiar.</p>Raíssa Lopes PaesBenedito Ely Valente da Cruz
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2023-09-012023-09-0150237039310.46551/rvg2675239520232370393Processos espaciais e agentes modeladores na urbanização do bairro Nova Cidade (Manaus-AM)
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6363
<p>A partir do atual momento de expansão do perímetro urbano da metrópole Manaus, o objetivo deste trabalho é analisar a urbanização precária do bairro Nova Cidade, como um exemplo dessa expansão, que se iniciou com conjuntos habitacionais e atualmente vem apresentando uma grande concentração de ocupações irregulares, do ponto de vista das condições urbanísticas e da posse da terra. Para isso, fez-se uso de dados sobre o processo de ocupação, caracterização socioeconômica e, símbolo do atual momento do processo de urbanização em Manaus, focou-se na participação dos agentes modeladores do espaço urbano que se fazem presentes na comunidade Buriti. Observou-se que as diferenças sociais são marcantes no bairro e, de maneira semelhante ao primeiro momento do processo de ocupação, a comunidade Buriti se reproduz como uma nova face da urbanização manauara, produzindo riquezas para alguns segmentos, mas distribuindo e espacializando também a pobreza urbana.</p>Fredson Bernardino Araújo da SilvaMarcos Castro de LimaBrenda Sarah Cardoso de Castro
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2023-09-012023-09-0150239441010.46551/rvg2675239520232394410Cooperação transfronteiriça na Amazônia internacional: Estratégias e ações no caso entre França e Brasil (1996-2023)
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6622
<p>Este artigo tem como objetivo analisar o desdobramento e a evolução da cooperação transfronteiriça entre Brasil e França na região amazônica, a partir dos debates estabelecidos pelas Comissões Mistas Transfronteiriças (CMTs). A metodologia proposta para esta pesquisa é baseada na análise de conteúdo. Foram examinados os relatórios das CMTs desses países, utilizando as etapas de preparação, organização, codificação, categorização, análise e interpretação dos dados, seguindo as diretrizes de Krippendorff (2004) para garantir a validade e replicabilidade das inferências. O estudo aborda aspectos teórico-metodológicos da cooperação transfronteiriça e o papel das CMTs, fornecendo uma contextualização histórica desses mecanismos de diálogo. Em seguida, são apresentados os temas e iniciativas mais relevantes discutidos nas doze CMTs realizadas entre Brasil e França ao longo de vinte e seis anos (1997-2023). Ao analisar as propostas de políticas públicas estabelecidas pelas CMTs, conclui-se que há algumas tendências de foco estabelecidas, muitos desafios e algumas oportunidades já trabalhadas entre ambos.</p>Gutemberg de Vilhena Silva
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2023-09-012023-09-0150241144310.46551/rvg2675239520232411443Vulnerabilidade ambiental e qualidade da água na rede de drenagem urbana fronteiriça das cidades de Tabatinga – Amazonas (Brasil) – e Letícia – Amazonas (Colômbia)
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6559
<p>A fronteira Amazônica do Brasil e da Colômbia é caracterizada pela intensa circulação de pessoas, produtos e serviços nos últimos anos. As cidades de Tabatinga e Letícia têm crescido nos últimos anos de forma acentuada, sem qualquer planejamento territorial no que diz respeito à rede de drenagem urbana. O objetivo deste estudo é explicitar as condições de qualidade da água nas bacias urbanas do São Francisco, em Tabatinga (Brasil) e Matadero (Colômbia), no período sazonal de cheia e vazante do rio Solimõesem 2022. Para as análises físico-químicos da água foi utilizado o <em>Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater</em>, conforme os parâmetros e Índices de Qualidade da Água da ANA, 2018/BR e IRCA, 2007/CO vigentes para o consumo humano nesses países. Foi constatado que um percentual significativo dos canais fluviais dessas bacias encontra-se em descordo com os parâmetros de qualidade para a região. Os valores mais expressivos foramtemperatura 28,7-27,4, pH de 7,14-7,0, OD 0,59-0,81, CE 421-334 e Turbidez 29,25-15,73 nos seis pontos analisados. Esses resultados indicam a degradação da qualidade da água e <em>apriori</em> demonstram a vulnerabilidade dos canais de drenagem nessas cidades de fronteira na Amazônia.</p>Ercivan Gomes de OliveiraAdoréa Rebello da Cunha AlbuquerqueCristóvão Gomes Placido Júnior
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2023-09-042023-09-0450244446810.46551/rvg2675239520232444468A chegada da Língua Geral Amazônica na região do médio Rio Amazonas
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6645
<p>O objetivo do artigo é compreender a Língua Geral Amazônica na região do Médio Rio Amazonas, mais precisamente nos municípios de Parintins e Barreirinha, no Estado do Amazonas. Inicialmente, buscamos compreender a chegada da Língua Geral Amazônica no Médio Rio Amazonas, considerando os relatos de cronistas e missionários como Acuña (1641), Bettendorff (1687) e Daniel (1776). Por fim, buscamos apresentar traços históricos e geográficos que nos ajudam contextualizar a Língua Geral Amazônica naquela região.</p>Micheli Carolíni de Deus Lima SchwadeKeila Ferreira BaraúnaTiago Maiká Müller Schwade
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2023-09-042023-09-0450246948610.46551/rvg2675239520232469486Etnoconhecimento na Amazônia: Agricultura tradicional no Médio Amazonas
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6656
<p>A agricultura tradicional na Amazônia, expressa a percepção dos agricultores sobre o solo - etnoconhecimento. Este trabalho, abrange unidades de várzea e terra firme, inseridas no município de Urucará, localizado na margem esquerda do rio Uatumã, Médio Amazonas. Como objetivo, foi realizada a análise dos aspectos físico-químicos e morfológicos dos solos identificados em ambas as unidades, considerando os usos e manejos conforme o etnoconhecimento. Ainda, foi verificado se as propriedades e mecanismo adotados pelos agricultores, influenciam a qualidade do solo. A metodologia incluiu, avaliação participativa, classificações e identificação das formas de uso e ocupação do solo a partir da percepção dos agricultores locais. A classificação técnica identificou Neossolos Flúvicos e Latossolos. Na várzea, os agricultores consideram a posição do relevo, classificando o solo a partir da percepção de cor e textura, indicando que na várzea alta o solo apresenta textura “mais arenosa”, denominada como “esmeril”. Na terra firme, o solo identificado pelos agricultores foi a “terra amarela” ou “terra barro”, indicando percepção de cor e textura. Na várzea os solos e as áreas de plantio são definidos em função da morfologia e posição do relevo. Na terra firme, atividades agrícolas, de extração e coleta são realizados a partir da floresta.</p>kamila Cunha de AlbuquerqueGuilherme Resende CorrêaPrimula Viana Campos
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2023-09-052023-09-0550248750810.46551/rvg2675239520232487508Nos meandros das águas e nos trilhos da memória: Espacialidades e temporalidades do vivido como possibilidades de ensinar e aprender Geografia
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6507
<p>O escopo do artigo é tecer algumas reflexões inerentes ao processo de ensino e aprendizagem em Geografia, considerando, para tanto, as espacialidades e temporalidades do vivido como marco referencial para esse processo. Como espaço de referência e campo reflexivo, recorre-se a experiências docentes desenvolvidas nos Ensinos Fundamental e Médio no contexto de escolas das redes municipal e estadual de ensino localizadas no município alagoano de Rio Largo. Destarte, busca-se valorizar, no contexto das reflexões, as especificidades geográficas e históricas do referido município, as quais estão associadas à presença marcante do rio Mundaú e da linha férrea, elementos que direcionaram a ocupação do lugar e o consequente desenvolvimento e a expansão territoriais. Depreende-se que a valorização das espacialidades e temporalidades vividas pelos educandos pode se constituir em importante metodologia para ensinar e aprender geografia. Esse “modelo” metodológico de ação docente atribui forma e sentido ao espaço e o significa, tornando-o existencial, transformando o espaço em lugar.</p> <p> </p> <p> </p>Cícero Bezerra da Silva
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2023-09-052023-09-0550250953010.46551/rvg2675239520232509530Análise de acessibilidade e proposta de solução otimizada para a localização das escolas públicas municipais na cidade de Montes Claros – MG
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6651
<p>A urbanização acelerada das cidades brasileiras impôs desafios para organização do espaço urbano, a exemplo da composição de diretrizes para localização de escolas públicas. Sem critérios, sobretudo, de acessibilidade, tem-se como resultado longos trajetos residência-escola. Este trabalho objetiva propor uma localização otimizada para as escolas públicas municipais da cidade de Montes Claros - MG, utilizando a ferramenta <em>facility location</em> do TransCAD. Para tanto, cria-se uma matriz de distância entre 131.864 pontos (domicílios) que compõem a análise e é indicado quais dessas localizações apresentam capacidade de minimizar a distância de caminhada em relação aos demais domicílios restantes, com base na malha viária urbana. Previamente, analisa-se a acessibilidade dos moradores e delimitam-se regiões a partir de indicadores, função da distância de caminhada aluno-escola, utilizando a função <em>Service Area</em> do ArcGIS. Constata-se que há desequilíbrios espaciais na distribuição das escolas municipais em Montes Claros - MG, com destaque para a região noroeste que apresenta escassez de escolas de educação infantil. A distância de caminhada residência-escola para os moradores da maior parte da cidade é superior a 1.000 m. A proposta apresenta considerável melhoria na acessibilidade dos moradores. Diante disso, a pesquisa apresenta fundamentos que corroboram para a redução do trajeto aluno-escola.</p> <p> </p>Rodrigo Marques do NascimentoNarciso Ferreira dos Santos NetoDaniel Coelho de Oliveira
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2023-09-052023-09-0550253156110.46551/rvg2675239520232531561Aprendendo Geografia brincando: jogos didáticos como aliados no ambiente escolar da rede estadual de Mato Grosso do Sul
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6801
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; letter-spacing: -.05pt;">Os jogos didáticos ganharam relevância nos últimos anos, por meio de pesquisas acerca de seu uso em diversas disciplinas da Educação Básica, pois é a partir desses jogos que há um maior envolvimento dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem, ao utilizar a criatividade e a ludicidade em seu desenvolvimento. Nessa perspectiva, a pesquisa tem como objetivo analisar o uso de jogos didáticos, mais especificamente, nos conteúdos de Geografia escolar do Ensino Fundamental II de três escolas públicas estaduais de Campo Grande-MS. Sobre as etapas da pesquisa metodológica, a primeira é composta por levantamento histórico e bibliográfico acerca da ludicidade no ensino, por meio de jogos didáticos. Na segunda etapa desenvolvemos a pesquisa documental e de campo, junto às escolas estaduais que estão situadas em três regiões urbanas, de acordo com a regionalização estabelecida pelos Sistema Municipal de Indicadores de Campo Grande (Sisgran), em que realizamos observações e coletamos informação disponíveis no site da Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS). Já na terceira e última parte da pesquisa compartilhamos, com os docentes, dois jogos didáticos para serem utilizados em suas aulas com os estudantes. </span></p>Ewerton da Silva MarquesAna Paula Camilo Pereira
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2023-09-162023-09-1650256259210.46551/rvg2675239520232562592Gauche na vida: Marcas da geografia pessoal na poesia de Drummond
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6675
<p>A temática desse artigo se justifica em razão da forte presença espaço-temporal e da concepção de mundo que permeiam a produção de Carlos Drummond de Andrade e colocam no centro de sua perspectiva a relação da humanidade com o acontecimento. Para a realização da investigação teórica, elegemos um espectro interdisciplinar, buscando respaldo em tópicos discursivos e enunciativos (BAKHTIN, 2006; BRONCKART, 2007; MAINGUENEAU, 2008), em aportes literários (BORTOLOTI, 2020; MOURA, 2012; WISNIK, 2018), bem como nos estudos da área social (SILVA; SOUZA, 2002) para a consolidação teórica da discussão. Metodologicamente, buscou-se a simultaneidade de uma explicitação da trajetória teórica com a análise textual-discursiva, tendo-se por base uma pesquisa qualitativa, objetivando traçar a conexão entre “o sentimento de mundo” do poeta e a realidade brutal das forças econômicas contra as quais se posicionou. A atemporalidade da poesia de Drummond, revelada em diferentes fases de sua escrita, permitiu um estudo em que, a partir da cena de enunciação (genérica, englobante e cenográfica) e na perspectiva da linguagem como prática social, revelam um Drummond tão engajado social e politicamente quanto imerso em sua trajetória pessoal.</p>Maria da Penha Brandim de LimaCleiton Rodrigues AguiarMaria Fernanda Souza Nunes
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2023-09-162023-09-1650259361810.46551/rvg2675239520232593618Educação Ambiental e o Ensino de Geografia: tecendo diálogos e reflexões
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/6319
<p>Este ensaio traz o ensino de Geografia como instrumento essencial no trabalho escolar com a Educação Ambiental (EA). A metodologia trata-se de um estudo de revisão bibliográfica em documentos, autores e obras que discursam com o tema. Primeiro, serão contextualizadas e apresentadas às definições de EA; em seguida, o foco será o ensino de Geografia. Em sua trajetória como ciência e disciplina, a Geografia nos mostra sua magnitude ao formar cidadãos e neles instigar o senso crítico-reflexivo e conhecedor do seu espaço de convivência. Visamos a contribuir com as próximas discussões sobre a temática e enriquecer o arcabouço teórico e bibliográfico de discentes, pesquisadores e docentes nas instituições de educação básica e de Ensino Superior (IES), buscando a interação harmônica e equilibrada entre o homem e o meio ambiente.</p> <p> </p>Igor Murilo Andrade de SalameDionel Barbosa Ferreira JúniorRobson Alves dos Santos
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2023-09-162023-09-1650261963210.46551/rvg2675239520232619632