Morfologia foliar em plantas de cinco fisionomias de cerrado do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, GO

Autores

  • Wander Faleiro Professor do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC - campus Araguari, MG

Palavras-chave:

Morfologia foliar, Variações fenotípicas foliares, Cerrado

Resumo

Comunidades Vegetais variam em composição e riqueza de espécies dependendo das condições
abióticas locais. O sucesso reprodutivo de colonização de uma espécie em um ambiente depende das estratégias adaptativas que a planta apresenta. Este estudo analisou respostas morfológicas foliares, em relação à
variação de cinco diferentes fisionomias do Cerrado. Detectou-se uma tendência da mata de galeria apresentar espécies com folhas mais alongadas, maiores e com pecíolos mais compridos, e, o campo e o cerrado
rupestre folhas menores e sésseis. As variações fenotípicas observadas nas 34 espécies, nas cinco áreas de
estudo, devem estar ocorrendo como meio de aumentar a captação de luz. Deste modo, as diferenças
morfológicas significativas encontradas, podem ser consideradas adaptativas, haja vista estarem contribuindo para a estabilidade funcional destas plantas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CARNEIRO, R. M. D. G.; et al. Primeiro registro de
Meloidagyne mayaguensis em goiabeira no Brasil.
Nematologia Brasileira 25(2): 223-228, 2001.
CRAWLEY, M. J. Plant Ecology. Blackwell Science, Oxford,
1997.
ENGEL, V. C.; STIEGLITZ, M.; WILLIAMS, M. & GRIFFIN,
K. L. Forest canopy hydraulic properties and catchment
water balance: observations and modeluing. Ecological
Modeling 154(3): 263-288, 2002.
FERRIS, R.; et al. Leaf stomatal and epidermal cell
development: identification of putative quantitative
trait loci in realtion to elevated . FERRIS, carbon dioxide
concentration un poplar. Tree Physiology .22 (9): 633-
640, 2002.
FURLEY, P. A. & RATTER, J. A. Soil resources and plant
communities of central brazilian cerrado an their
development. Journal of Biogeography 15: 97-108, 1988.
FURZETO, A. P. & LOMÔNACO, C. Potencial plastico de
Cabralea cajerana e seu papel na formação de ecótipos
em área de cerrado e vereda, Uberlândia, MG. Revista
Brasileira de Botânica 23: 169-176, 2000,
HLWATIKA, C. N. M. & BHAT, R. B. An ecolgical
interpretatin of difference in leaf anatomy an it plasticity
in contrasting tree species in Orange Kloof, Table
Mountain, South Africa. Annals... Botany london
89(1):109-114, 2002.
KILLINGBECK, K. T. & TAINSH, R.Does leaf size influence
resorption of nutrients from senescencing leaves?
Northeastern Naturalist 9(2):213-220, 2002.
KING, D. A. Stem orientation is related to growth rate,
leaf dimensions, and deciduous habit in temperate
forest saplings. Canadian Journal of Botany 79(11): 1282-
1291, 2001.
KING, D. A. & MAINDONALD, J. H. Tree architecture in
relation to leaf dimnsions and tree stature in temperate
forest saplings. Journal of Ecology 87(6): 1012-1024,
1999.
LAMONT, B. B.; GROOM, P. K. & COWLING, R. M.
Hight leaf mass per area of related species
assemblages may reflect low rainfall and carbon
isotope discrimination rather than low phosphorus
and nitrogen concentrations. Functonal Ecology 16(3):
403-412, 2002.
NIINEMETS, U. Components of leaf dry mass per area
– thickness and density – alter leaf photosynthetic
capacity in reverse directions in wood plants. New
Phytologist 144(1): 35-47, 1999.
NIMER, E, & BRANDAO, A,M,P,M, Balanço hídrico e clima
da região dos cerrados. IBGE, Rio de janeiro, 1989.
PASSIOURA, J. B. Soil conditions and Plant growth. Plant
Cell and Environment 25(2):311-318, 2002.
PEDROL, N.; RAMOS, P. & REIGOSA, M. J. Phenotypic
plasticity and acclimation to water déficits in velvetgrass: a long-term greenhouse experiment. Changes
in leaf morphology, photosynthesis and stressinduced metabolites. Jounal of Plant Physiology
157(4): 383-393, 2000.
PINHEIRO, P. S.; MELO, F. P. FERREIRA, F. F. & BUENO, P,
A. Estratégias adaptativas em plantas ao longo de um
gradiente ambiental, Ecologia do Pantanal: curso de
campo, Campo Grande, MS: editora Oeste, 236p, 2001
PLIGLIUCCI, M.; WHITTON, J. J. & SCHLICHTING, C. D.
Reaction norms of arabidopsis - Plasticity of characters
and correlations across water, nutrient and light
gradients. Journal of Evolutionary Biology 8: 421-438,
1995.
PONS, T. L.; JORDI, W. & KUIPER, D. Acclimation of
plants to ligh gradients in leaf canopies: evidence for a
possible role for cytokinins transported in
thetranspiration stream. Journal of Experimental Botany
2(360): 1563-1579, 2001.
RATTER, J. M. & OLIVEIRA-FILHO, A. T. Vegetation
physionomies and woody flora of Cerrado biome. p
91-120. In: P. S. OLIVEIRA & R. J. MARQUIS (eds). The
Cerrados of Brazil: ecology and natural history of a
neotropical savanna. Columbia University Press, New
York, 2002.
REIS, N. S. Variações fenotípicas em espécies lenhosas do
Cerrado em três áreas no Triângulo Mineiro. Dissertação
de Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos
Naturais. UFU. Uberlândia-MG. 91p., 2003.
RIBEIRO, J. F. & WALTER, B. M. T. Fitofissionomias do
Bioma Cerrado. In: S. M. SANO & S. P. ALMEIDA (eds).
Cerrado: ambiente e flora. EMBRAPA – CPAC, Planaltina,
p 89-166, 1998.
SCHMIDT, G. & ZOTZ, G. Ecophysiological
consequences of differences in plant size: in situ carbon
gain and water relations of the epiphytic bromeliad,
Vrisea sanguinolenta. Plant Cell Environment 24(1): 101-
111, 2001.
SUTCLIFFE, J. Plants and Water. St. Martin´s Press, New
York, 1968.
WILSEY, B. J. & SALONIEMI, I. Leaf fluctuating asymmetry
in tree-line mountain birches, Betula pubescens ssp. tortuosa:
ghenetic or environmental influenced? Oikos 87(2): 341-
345, 1999.
ZAR, J.H. Biostatistical Analysis. Prentice Hall, New Jersey,
1984.

Downloads

Publicado

2020-05-12

Como Citar

FALEIRO, W. . Morfologia foliar em plantas de cinco fisionomias de cerrado do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, GO. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 107–116, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/2375. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais