COMPREENDENDO O SER ADOLESCENTE COM COMPLICAÇÕES DO DIABETES POR MEIO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO DRAMÁTICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46551/rnm23173092202090101

Palavras-chave:

Jogos e brinquedos, Diabetes Mellitus tipo I, Adolescente, Enfermagem Pediátrica

Resumo

OBJETIVO: Descrever os achados de sessões de Brinquedo Terapêutico Dramático realizadas com adolescentes sobre o viver com diabetes. MÉTODO: Estudo de caso qualitativo, cuja coleta de dados ocorreu em um ambulatório de diabetes na cidade de São Paulo em três fases: consulta ao prontuário, entrevista semiestruturada com a família e sessão de Brinquedo Terapêutico Dramático. As sessões foram videogravadas e submetidas a seis etapas da análise de conteúdo de Braun e Clarke. RESULTADOS: Dois adolescentes (12 e 16 anos) com histórico de hipoglicemias e cetoacidose frequentes e suas mães participaram das sessões de BTD. A análise revelou quatro categorias: Brincando espontaneamente na presença da mãe; Satisfazendo os desejos por meio da brincadeira; Vivenciando o processo de adoecer; e Revelando como cuidamos do meu diabetes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A sessão de Brinquedo Terapêutico Dramático permitiu a catarse e pode ser utilizada para compreensão das necessidades dos adolescentes e criação de vínculo entre o jovem/enfermeira.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Saeedi P, Petersohn I, Salpea P, Malanda B, Karuranga S, Unwin N, et al. Global and regional diabetes prevalence estimates for 2019 and projections for 2030 and 2045: results from the International Diabetes Federation Diabetes Atlas. Diabetes research and clinical practice. 2019:107843.
2. Foster NC, Beck RW, Miller KM, Clements MA, Rickels MR, DiMeglio LA, et al. State of Type 1 Diabetes Management and Outcomes from the T1D Exchange in 2016-2018. Diabetes Technol Ther. 2019;21(2):66-72.
3. Rechenberg K, Szalacha L, Salloum A, Grey M. State and Trait Anxiety and Diabetes Outcomes in Youth With Type 1 Diabetes. Diabetes Educ. 2019;45(5):477-83.
4. American Diabetes Association. Children and Adolescents: Standards of Medical Care in Diabetes-2019. Diabetes Care. 2019;42(Suppl 1):S148-S64.
5. American Diabetes Association. Glycemic Targets: Standards of Medical Care in Diabetes-2019. Diabetes Care. 2019;42(Suppl 1):S61-S70.
6. American Diabetes Association. Microvascular complications and foot care: Standards of Medical Care in Diabetes—2019. Diabetes Care. 2019;42(Supplement 1):S124-S38.
7. Jacobson AM, Adler AG, Derby L, Anderson BJ, Wolfsdorf JI. Clinic attendance and glycemic control. Study of contrasting groups of patients with IDDM. Diabetes Care. 1991;14(7):599-601.
8. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 546/2017. Atualiza norma para utilização da técnica do Brinquedo/Brinquedo Terapêutico pela Equipe de Enfermagem na assistência à criança hospitalizada. Brasilia-DF, Brazil.2017.
9. Vessey JA, Mahon MM. Therapeutic play and the hospitalized child. J Pediatr Nurs. 1990;5(5):328-33.
10. Maia EB, Ribeiro CA, de Borba RI. [Therapeutic Toy: benefits observed by nurses in nursing practice focused on the child and the family]. Rev Gaucha Enferm. 2008;29(1):39-46.
11. Yin RK. Case study research and applications: Design and methods: Sage publications; 2017.
12. Conselho Nacional de Saúde. Resolução N. 466, de 12 de dezembro de 2012. Disponível em< http://conselho saude gov br/resolucoes/2012/Reso466 pdf> Acesso em 2019.
13. Fusch PI, Ness LR. Are we there yet? Data saturation in qualitative research. The Qualitative Report. 2015;20(9):1408-16.
14. Ribeiro CA, Borba RIH, Rezende MA. O brinquedo na assistência à saúde da criança. Fujimori E, Ohara CV, organizadores Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica São Paulo: Manole. 2009:287-327.
15. Braun V, Clarke V. What can "thematic analysis" offer health and wellbeing researchers? Int J Qual Stud Health Well-being. 2014;9:26152.
16. Cassarino-Perez L, Alves CF, Dell'Aglio DD. Suporte social em adolescentes com diabete melito tipo I: uma revisão sistemática. Revista da SPAGESP. 2014;15(1):33-48.
17. Ogle GD, von Oettingen JE, Middlehurst AC, Hanas R, Orchard TJ. Levels of type 1 diabetes care in children and adolescents for countries at varying resource levels. Pediatr Diabetes. 2019;20(1):93-8.
18. Sparapani VC, Jacob E, Nascimento LC. What Is It Like to Be a Child with Type 1 Diabetes Mellitus? Pediatr Nurs. 2015;41(1):17-22.
19. Angelo M. Brinquedo: um caminho para a compreensão da criança hospitalizada. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 1985;19(3):213-23.
20. Oliveira VB, Perrone R. O brincar como sustentáculo da saúde mental da criança. Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente; 2018.
21. Maia EBS, Guimarães RN, Ribeiro CA. O significado da medicação intratecal para a criança pré-escolar: expresso em sua brincadeira. Rev Paul Enfermagem. 2003;22(3):268-76.
22. Santos MR, Nunes DA, Caires E, Navarro Silva I, Poles K, Szylit R. O significado da" boa enfermeira" no cuidado pediátrico: uma análise de conceito. Revista Brasileira de Enfermagem. 2019;72(2).
23. La Banca RO, Monteiro O.O.; Ribeiro, C.A.; Borba, R.I.H. School experience of children with diabetes mellitus expressed by dramatic therapeutic play. J Nur UFPE on line. 2015;9:9009-17.
24. Goldberg A. Parents’ representations and glycemic control among adolescents with type 1 diabetes. Journal of Public Health. 2018:1-6.
25. Goethals ER, Soenens B, de Wit M, Vansteenkiste M, Laffel LM, Casteels K, et al. "Let's talk about it" The role of parental communication in adolescents' motivation to adhere to treatment recommendations for type 1 diabetes. Pediatr Diabetes. 2019.

Publicado

03-05-2020

Como Citar

La Banca, R. O. ., Filietáz, C. F. T. ., Tavares, V. R. ., & Borba, R. I. H. de . (2020). COMPREENDENDO O SER ADOLESCENTE COM COMPLICAÇÕES DO DIABETES POR MEIO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO DRAMÁTICO. Revista Renome, 9(1), 01–10. https://doi.org/10.46551/rnm23173092202090101

Edição

Seção

Relato de Experiência