Lesão intraepitelial cervical de alto grau: realidades e representações

Autores

  • Alaíde Pereira Silva
  • Ana Paula Ferreira Holzmann Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
  • Clara Cássia Versiani Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Luciana Barbosa Pereira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Fabrícia Vieira de Matos Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Resumo

Objetivou-se conhecer as representações sociais de mulheres com lesão intraepitelial de alto grau e identificar suas dificuldades na busca pelo tratamento. Estudo descritivo, qualitativo, baseado na Teoria das Representações Sociais, realizado em uma Unidade de Saúde da Família de um município norte-mineiro, sendo incluídas sete mulheres. A análise dos dados seguiu a proposta de Bardin. Identificou-se que as mulheres possuem baixo nível de conhecimento sobre a Neoplasia Intraepitelial Cervical e o seu principal fator de risco,o vírus HPV, trazendo sofrimento, medo da morte e do preconceito, dúvida e negação. A fé em Deus surge como refúgio. As dificuldades foram: demora em receber os resultados de biopsia; pagamento por consultas e exames e falhas de comunicação dos profissionais de saúde. Há necessidade de intervenção preventiva, com maior enfoque em ações de educação em saúde e melhor gestão com planejamento voltado a prevenção, diagnóstico e tratamento da lesão intraepitelial de alto grau.

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Biografia do Autor

Alaíde Pereira Silva

Especialização em Avaliação e Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz-FIOCRUZ

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Publicado

05-03-2020

Como Citar

Pereira Silva, A., Paula Ferreira Holzmann, A. ., Cássia Versiani, C., Barbosa Pereira, L., & Vieira de Matos, F. (2020). Lesão intraepitelial cervical de alto grau: realidades e representações. Revista Renome, 6(1), 85–100. Recuperado de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renome/article/view/1240

Edição

Seção

Artigos Originais

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