Geodiversidade e serviços ecossistêmicos abióticos em parques estaduais do extremo norte de Minas Gerais: potencial educacional e geoturístico
DOI:
https://doi.org/10.46551/rc24482692202326Keywords:
Geopatrimônio, Serra do Espinhaço, Uso public, Educação Ambiental, SustentabilidadeAbstract
Os parques estaduais do extremo norte de Minas Gerais são estratégicos para conscientização sobre a importância da natureza. Considerando que nos parques Estaduais de Montezuma (PEM), Caminho dos Gerais (PECGerais) e Serra Nova e Talhado (PESNT) existem importantes serviços ecossistêmicos abióticos é fundamental que a geodiversidade seja incorporada às atividades de interpretação ambiental. Neste trabalho, locais destinados ao uso público foram avaliados quanto ao seu potencial educacional e turístico relacionados à geodiversidade, bem como ao risco à degradação. Foram selecionados geossítios e sítios da geodiversidade em que processos geológicos podem ser abordados tecendo relações com a biodiversidade e aspectos culturais, de modo a estimular nos visitantes uma visão holística da natureza. Tais pontos propiciam também a discussão sobre diversos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS. Considerando que se situam em uma região de clima semiárido e que estes parques são imprescindíveis para o abastecimento de água do seu entorno, aspectos relacionados aos recursos hídricos são de grande relevância e podem inequivocamente ser abordados em todos os pontos selecionados, especialmente no Cânion do Talhado (PESNT), Barragem de Gameleiras (PECGerais) e na Pedra do Lagarto (PEM). A intrínseca relação entre geodiversidade e biodiversidade é observada nos pontos Turfeiras do Gerais Santana (PESNT), Vereda das Piranhas (PECGerais) e Trilha da Lavra (PEM). A relação entre a geodiversidade e aspectos culturais é evidente em todos os pontos selecionados O elevado potencial educacional e geoturístico, associado ao baixo risco à degradação indica que todos os locais são úteis às atividades de uso público.
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