“Eu sou católico romano, mas não sou ultramontano, nem papista”: Pe. Diogo Antônio Feijó e o Catolicismo como Religião Civil

“I am a Roman Catholic, but I am not an ultramontane, nor a papist”: Fr. Diogo Antônio Feijó and Catholicism as a Civil Religion

Autores

Palavras-chave:

Igreja, Liberalismo, Ultramontanismo, Celibato clerical, Religião Civil

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar o projeto religioso defendido pelo Pe. Diogo Antônio Feijó. Suas atitudes políticas estavam na contramão dos interesses da Santa Sé, pois sugeriam uma Igreja que valorizasse a liberdade do individuo e o fim ao celibato clerical. Para este sacerdote, a Igreja deveria se adaptar as realidades locais, funcionando como apoio para o Estado. Em seus pronunciamentos posicionou-se contrário à centralidade papal e ao fim do celibato clerical.

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Biografia do Autor

Gustavo de Souza Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor adjunto no Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). E-mail para contato: gustavo.oliveira3@ufu.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7065-2491.

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Publicado

2020-05-26

Como Citar

de Souza Oliveira, G. (2020). “Eu sou católico romano, mas não sou ultramontano, nem papista”: Pe. Diogo Antônio Feijó e o Catolicismo como Religião Civil: “I am a Roman Catholic, but I am not an ultramontane, nor a papist”: Fr. Diogo Antônio Feijó and Catholicism as a Civil Religion. Caminhos Da História, 24(2), 111–124. Recuperado de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/2619

Edição

Seção

Artigos Livres