Caminhos da História https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria <p>A Revista Caminhos da História é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Trata-se de um periódico semestral, recebendo submissão de artigos em fluxo contínuo. São bem-vindas contribuições de pesquisadorxs e professorxs de outras instituições; efetivamente, tem-se conseguido este intento, com a publicação de artigos de diversas regiões do país, inclusive do exterior. </p> Editora Unimontes pt-BR Caminhos da História 1517-3771 Editorial https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8104 <p>Editorial do dossiê e da edição.</p> Ester Liberato Pereira Rafael Dias de Castro Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 1 2 Apresentação - Dossiê - Teorias, métodos e experiências com a História Oral https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8106 <p>Apresentação - Dossiê - Teorias, métodos e experiências com a História Oral</p> Keila Auxiliadora Carvalho Ramon Feliphe Souza Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 3 9 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.3-9 Espaço igbó: saberes ecológicos de (re)existência nas comunidades de terreiro https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8107 <p>Das comunidades de terreiros emergem múltiplas percepções assentadas nas relações estabelecidas com o ambiente. Neste sentido partimos das performances-rituais destes territórios para evocam os saberes ecológicos de existência que projetam outros mundos possíveis partindo dos espaços igbó (mato). O estudo de cunho qualitativo e natureza exploratória busca tecer através da oralidade dos povos tradicionais a interlocução entre saberes ecológicos, performances e aprendizagem evidenciando epistemologias que contrapõe a lógica colonial. Salientamos que este texto ousa em sua gênese ofertar um ebó epistemológico que contrapõe perspectivas que negam ao mundo os povos tradicionais de matriz africana, considerando a oralidade como instrumento de performance.</p> Flávio Henrique de Oliveira Santos Thiago Ortiz Corrêa de Souza Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 10 21 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.10-21 “Da nossa história quem sabe somos nós”: memória, saberes e práxis de r-existência entre os Tenetehar-Tembé https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8111 <p>Este artigo busca analisar elementos da história e cotidiano do povo Tenetehar-Tembé, da Terra Indígena Alto Rio Guamá (nordeste paraense), a partir de suas próprias memórias e narrativas, que elucidam experiências de vida diante de situações de tutela e violência na região. Nesse ponto, a memória dos mais velhos é importante para entender os pormenores do passado indígena recontado pelos Tembé, cujas vivências extrapolam as dimensões objetivas registradas pela documentação oficial. Através da etnografia e da história oral, enquanto metodologias necessárias ao trabalho com os povos indígenas, foi possível acessar uma realidade outra, narrada a partir do ponto de vista Tembé, que denuncia as arbitrariedades chanceladas, em certo grau, pela FUNAI e centraliza o papel dos Tenetehar-Tembé nesses processos históricos. Entre os povos indígenas, a oralidade é um elo importante de transmissão intergeracional e aprendizados sobre a história, os saberes tradicionais e as práticas culturais que demarcam sua indianidade, e constroem a memória coletiva ancestral. Desse modo, o protagonismo indígena é reiterado e inserido num conjunto de ações construído pelos Tembé para defender seu território, afirmar sua identidade étnica e garantir assim a sua existência enquanto povo.</p> Benedito Emílio da Silva Ribeiro Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 22 45 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.22-45 Experenciando uma ocupação: vivências na Escola Municipal Paulo Freire do município de Armação dos Búzios (2017) https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8113 <p>O artigo recupera a experiência da ocupação da Escola Municipal Paulo Freire do município de Armação dos Búzios por estudantes em março de 2017. A partir de dois relatos orais de uma professora e de uma estudante do colégio, discutimos sobre a ocupação da escola no contexto de possibilidade do encerramento de suas atividades em meio ao discurso de crise financeira no município. A partir dos relatos orais percebemos que a ocupação da escola perpassou mudanças nas relações de forças da instituição fazendo com que os estudantes se tornassem o pilar da dinâmica escolar, promovendo assim uma subversão da ordem institucional e trazendo novos significados para aquela instituição.</p> Fillipe dos Santos Portugal Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 46 59 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.46-59 Recompondo os sons do passado: a escuta de mulheres sobre a campanha De Pé no Chão Também se Aprende a Ler (1961-1964) https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8120 <p>A campanha educativa De Pé no Chão Também se Aprende a Ler foi criada no ano de 1961, durante a gestão municipal de Djalma Maranhão na cidade de Natal, visando erradicar o analfabetismo e valorizar a cultura popular. A iniciativa contou com a assessoria do educador Paulo Freire e com a mobilização de parte da juventude que ansiava por transformar a realidade através da educação. No tocante às atividades culturais, estas foram espelhadas no Movimento de Cultura Popular (MCP) de Recife/PE, envolvendo a colaboração de mulheres em atividades-chave da administração municipal. Com o golpe civil-militar de 1964, essas mulheres foram presas, acusadas de subversão, e tiveram suas vidas transformadas pelo recrudescimento do regime militar. Metodologicamente, o presente estudo envolveu a pesquisa histórica e a entrevista vinculadas à Análise Compreensiva do Discurso elaborada por Kaufmann (2013), tendo como base a escuta sensível de cinco mulheres, além da análise de documentos de governo e de periódicos locais. Como resultado, através da perspectiva das mulheres, desvelamos aspectos peculiares da implementação das atividades educacionais, notadamente o êxito da alfabetização de adultos na cidade de Natal e a conjuntura política, eivada pela polarização e por disputas pela hegemonia local.</p> Roselia Cristina de Oliveira Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 60 76 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.60-76 Trauma, memória comunicativa e geração: a história de uma refugiada (Colônia de Entre Rios, Guarapuava-PR) https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8124 <p>O artigo investiga as narrativas de vida e de sobrevivência de imigrantes alemães conhecidos como Suábios do Danúbio, (<em>Donauschwaben</em>), oriundos da ex-Iugoslávia, Romênia e Hungria e que, que ao final da II Guerra Mundial fugiram ou foram expulsos de seus territórios. Parte destes, após estadia em campos de refugiados na Áustria, foi deslocada para o Brasil, município de Guarapuava, no início da década de 1950. Utilizando como fontes principais o manuscrito autobiográfico de uma sobrevivente imigrante e uma entrevista realizada com um de seus netos já nascido no Brasil, o trabalho apresenta uma análise de trajetórias de vida narradas por duas gerações de uma mesma família buscando identificar a influência do passado familiar nas gerações mais jovens. Com base nos pressupostos teóricos de Aleida e Jan Assmann e Harald Welzer sobre a “memória comunicativa”, o artigo reflete sobre os sentidos construídos a partir de tais narrativas sobre o passado traumático e os (novos) significados a ele são atribuídos.</p> Diego Luiz dos Santos Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 77 91 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.77-91 Vozes divergentes: defensores e críticos das políticas de assistência farmacêutica durante a ditadura civil-militar (1964-1974) https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8126 <p>O artigo analisa a origem das primeiras políticas de assistência farmacêutica criadas no Brasil a partir da ditadura civil-militar. Avalia as ações tomadas pelos governos de Costa e Silva e Médici para enfrentar a inflação dos preços de matérias-primas e produtos farmacêuticos, em um período marcado pela predominância da iniciativa privada em tais setores. A tese principal deste artigo é a de que a criação da Central de Medicamentos (CEME), em 1971, simbolizou o resgate, em nível federal, de uma política de produção de insumos e medicamentos realizada no Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) desde 1968, mas que foi encerrada em 1970 devido à oposição do setor privado. O estudo busca reconstruir o cenário de disputas entre Governo Federal e a Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (ABIF), principal representante das indústrias farmacêuticas no período, utilizando um conjunto de declarações e entrevistas inéditas do presidente do INPS, de membros da Comissão Diretora da CEME e de lideranças da ABIF. Analisadas a partir da metodologia gramsciana do Estado ampliado, as referidas fontes dão voz a alguns dos principais atores e representantes de frações de classe que participaram ou se opuseram à criação das primeiras políticas de assistência farmacêutica do Brasil.&nbsp;</p> Matheus Santana Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 92 112 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.92-112 Memórias das feirantes sobre as trajetórias de vida e trabalho na CEASA de Vitória da Conquista-BA https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8131 <p>O objetivo central deste artigo é analisar as memórias e percepções das feirantes de Vitória da Conquista-BA, por meio de suas trajetórias profissionais e memórias individuais e coletivas. Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e retrospectiva, elaborada a partir da coleta e análise de entrevistas, na qual contamos com a colaboração de 11 participantes, com idades entre 32 e 72 anos e cuja média de tempo de atuação profissional varia entre 2 e 40 anos. Os dados coligidos foram interpretados à luz da metodologia da análise de conteúdo, na qual identificamos algumas categorias de análise, dentre as quais encontram-se: trabalho na feira livre, trabalho no campo e trabalho doméstico. Ao término da pesquisa percebemos que muitas das participantes associam o trabalho doméstico como sendo função social das mulheres, ademais, muitas das trabalhadoras trazem em suas recordações memórias sobre o trabalho no campo. Todavia, as participantes caracterizaram o trabalho como feirante como sendo fator de emancipação econômica e de promoção da dignidade humana. Esperamos com este estudo contribuir para a expansão crítica dos estudos sobre o protagonismo feminino no mercado de trabalho informal.</p> Priscilla Rosa Azevedo Raick de Jesus Souza Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 113 134 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.113-134 Artes de cura das rezadeiras do Alto Sertão paraibano: desafios e resistências na prática de saberes tradicionais na contemporaneidade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8134 <p>Este manuscrito trata sobre as artes de curar de rezadeiras do Alto Sertão paraibano na segunda metade do século XX ao início do XXI.&nbsp; Evidenciamos aspectos da oralidade, processo de aprendizagem e aplicação das rezas. A espinha dorsal do texto busca refletir como os agentes de cura lidam com os contextos contemporâneos que implicam descrença nos saberes tradicionais de cura.&nbsp; Para a construção do trabalho, optamos pelo uso da metodologia da história oral, tanto para análise como para a produção das fontes históricas. Para tanto, encontramos suporte nos escritos de Meihy e Holanda (2018); Garay (1997); Meihy e Seawright (2020) e Alberti (2004). Por fim, concluímos que as rezas de cura como uma prática social, se adapta aos contextos em que ocorrem. Na medida em que ela circula no tempo, espaços e sociedade, novos elementos são utilizados para dar sentido e coesão entre a cultura das rezas e aos seus adeptos.</p> Roberto Ramon Queiroz de Assis Azemar dos Santos Soares Junior Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 135 153 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.135-153 Entrevista com Mãe Lia de Oxum https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8141 <p>Entrevista com Mãe Lia de Oxum.</p> Keila Auxiliadora Carvalho Ramon Feliphe Souza Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 154 170 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.154-170 Os Festejos do Senhor do Bonfim em Salvador (BA) entre os anos de 1890-1910: diálogos entre a celebração e as negritudes https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8151 <p>O presente trabalho visa discutir os Festejos do Senhor do Bonfim na cidade de Salvador, no estado da Bahia, no período da virada do século XIX para o XX, especificamente entre os anos de 1890 até 1910. As fontes utilizadas compreendem os periódicos disponíveis na Hemeroteca Digital Brasileira e nos arquivos físicos da Biblioteca do Estado da Bahia e Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IHGB). Como referencial teórico, foram apresentados autores e autoras como, por exemplo, Abdias do Nascimento, Alessandra Devulsky e Kabengele Munanga para discutir as intersecções que permeiam as negritudes neste contexto. Desta maneira, o presente trabalho analisa não apenas as características específicas dos festejos, mas também a maneira pela qual o racismo estrutural exerceu influência na vivência das pessoas negras nesse ambiente festivo.</p> Danilo da Silva Ramos Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 171 195 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.171-195 "Desbravando o sertão": a expedição sanitarista de 1912 e seu impacto no Piauí do século XX https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8155 <p>Este artigo destaca a relevância do movimento sanitarista do início do século XX, enfatizando as contribuições das viagens científicas dos cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) para entender as condições sanitárias do interior do Brasil. O foco principal é a expedição de 1912 liderada por Belisário Penna e Arthur Neiva, especialmente no Piauí. A publicação do relatório dessa viagem em 1916 teve um impacto significativo cientificamente e politicamente, ao mostrar que a doença e o isolamento eram os principais obstáculos ao progresso no Brasil. Este relatório impulsionou um debate nacional que resultou na criação da Liga Pró-Saneamento do Brasil, no movimento pelo saneamento dos sertões, em campanhas para criar postos de profilaxia rural e na busca pela federalização dos serviços de saúde pública. No Piauí, o artigo ressalta as ações de saúde pública durante o governo de Eurípedes Clementino de Aguiar (1916-1920), que se alinhou aos debates nacionais sobre saneamento rural. Neiva e Penna percorreram municípios como São Raimundo Nonato, Caracol, Parnaguá e Corrente, visitando vilas, povoados e fazendas para coletar material, realizar consultas e observações. Foram identificadas várias doenças e casos de doença de Chagas em uma região sem serviços médicos.</p> Romão Moura de Araújo Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 196 219 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.196-219 O Centro Cultural Euclides da Cunha (1947-1985): considerações acerca da construção do campo intelectual em Ponta Grossa/PR https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8156 <p>Na presente pesquisa buscamos analisar o processo de construção do campo intelectual em Ponta Grossa/PR a partir da atuação e das narrativas elaboradas pelos membros integrantes do Centro Cultural Euclides da Cunha (CCEC – 1947/1985), formado em sua maioria por profissionais liberais como médicos, advogados, professores etc., pois, em quase quarenta anos de existência, por meio de correspondências trocadas entre seus membros associados e sócios correspondentes de fora, podemos problematizar os discursos e a movimentação do CCEC, em um projeto cujos intelectuais eram vistos como guias abnegados que levariam Ponta Grossa e o Brasil rumo ao desenvolvimento. As cartas trocadas desvelam também o compartilhamento de uma linguagem e tratamento em comum entre os intelectuais, por meio delas, os membros do CCEC buscavam inserir a instituição por entre discussões mais amplas e diálogo com estudiosos no que tange a um projeto&nbsp; cultural e científico para o Brasil.</p> Jonathan de Oliveira Molar Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 220 240 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.220-240 Ernesto Che Guevara e a Revolução Cultural Mundial de 1968 em Cuba https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8157 <p>A partir do contexto geral dos múltiplos "68’s", que compõem as peças do quebra-cabeça da Revolução Cultural Mundial de 1968, queremos nos concentrar, neste ensaio, em particular, no movimento cubano de 68, ou seja, na maneira singular como essa revolução mundial se tornou presente na ilha rebelde e insurrecional do Caribe, que, em 1º de janeiro de 1959, derrotou e derrubou o governo de Fulgencio Batista e lançou um projeto de transformação radicalmente anticapitalista de toda a sociedade cubana como um todo. Neste breve ensaio, queremos analisar também, e especialmente, o papel desempenhado pela importante figura de Ernesto Che Guevara nesse singular e específico 1968 cubano, que, em termos mais gerais, não foi apenas o <em>principal teórico</em> do processo global fundamental que foi a Revolução Cubana durante seu estágio inicial, mas também um promotor ativo e uma força motriz, bem como um intérprete muito sensível e receptivo, das profundas mudanças que a revolução cultural de 1968 exigiu e implicou na ilha de Cuba, mas também em geral.&nbsp;</p> Carlos Antonio Aguirre Rojas Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 241 270 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.241-270 A representação imagética de Lula e Collor no jornal Voz da Unidade durante o segundo turno da eleição de 1989 https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8165 <p>Neste artigo analisei cinco edições do periódico <em>Voz da Unidade</em>, do Partido Comunista Brasileiro, publicadas entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial brasileira de 1989. Através desse <em>corpus</em> compreendi como o jornal construiu as imagens dos dois candidatos à presidência, Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva. Levando em consideração que o PCB passou a apoiar a candidatura de Lula no segundo turno da eleição, levantei as diferenças entre a criação de uma imagem positiva, para esse candidato, e de uma imagem negativa de Collor. A fim de analisar o contexto de produção das fontes, realizo também um breve debate acerca do fim do governo Sarney. Para a realização desta pesquisa utilizo o pensamento de autores que trabalham fontes imagéticas, tanto a fotografia quanto o desenho; portanto, aplico o arcabouço teórico-metodológico presente nas obras de Lorenzo Vilches assim como nas produções de Rodrigo Tavares e Boris Kossoy. A partir do que foi analisado, concluo que a <em>Voz da Unidade</em> procurou aproximar a imagem de Lula dos ideais do próprio partido, enquanto Collor foi representado apenas a partir de um caráter cômico, sendo ironizado enquanto político pelo periódico.</p> Juliana Santos de Matos Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 271 297 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.271-297 Fontes jornalísticas e abolição: resenha da obra “Em Nome da Ordem” de Roger Aníbal Lambert da Silva (2021) https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8168 <p>Resenha do livro: SILVA, Roger Aníbal Lambert da. Em nome da Ordem: o jornal do commercio e as batalhas políticas da abolição. Niteroi: Eduff, 2021.</p> Julio Cesar Aquino Teles Ferreira Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 298 303 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.298-303 O difícil caminho da imprensa feminista no século XIX https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8169 <p>Resenha do livro: SOUTO, Bárbara Figueiredo. <strong>Mulheres e imprensa no século XIX: </strong>Projetos Feministas no Rio de Janeiro e em Buenos Aires. Apresentação: Kátia Gerab Baggio. Belo Horizonte: Editora Luas, 2022.</p> Thayane Lopes Oliveira Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 304 310 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.304-310 O resgate de “Elisa Branco”: gênero, trajetória e formas de narrar a história do PCB https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8178 <p>Uma resenha do livro: FERREIRA, Jorge. <strong>Elisa Branco:</strong> uma vida em vermelho. Civilização Brasileira, 2023.</p> Gabriela Alves Miranda Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 311 316 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.311-316 Da revolução à contemplação: um panorama da filmografia de Patricio Guzmán https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8179 <p>Resenha do livro: MONTEIRO, Fábio. O cinema de Patricio Guzmán: história e memória entre as imagens políticas e a poética das imagens. Jundiaí: Paco Editorial, 2022.</p> Samuel Torres Bueno Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 317 323 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.317-323 Sexualidades Insubmissas: a subversão da norma e o fim deste mundo https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/8180 <p>Resenha do livo: MAIA, Cláudia; RAMOS, Gustavo (Orgs.) <strong>Sexualidades Insubmissas:</strong> contribuições aos estudos feministas e <em>queer</em>. Uberlândia: O Sexo da Palavra, 2022. 285 p.</p> Renata Lewandowski Montagnoli Copyright (c) 2024 Caminhos da História 2024-09-23 2024-09-23 29 2 324 330 10.46551/issn.2317-0875v29n2p.324-330