TEORIA MONETÁRIA MODERNA E OS ENTES SUBNACIONAIS: O QUE A TEORIA MONETÁRIA MODERNA TEM A DIZER SOBRE A SITUAÇÃO FISCAL DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Rafael Pahim Rafael Caminha Pahim

DOI:

https://doi.org/10.46551/epp2021926

Resumo

O presente artigo busca fazer uma discussão sobre a interpretação que a Teoria Monetária Moderna (TMM) pode alcançar sobre a conjuntura de deterioração fiscal dos entes federados brasileiros, cujo destaque é a situação do governo gaúcho, justamente por ser um caso emblemático no cenário nacional. O trabalho conta com uma síntese sobre o entendimento da Teoria Monetária Moderna quanto a funcionalidade do orçamento público, além de apresentar o cenário fiscal gaúcho dos últimos anos e uma breve discussão sobre a forma geral de financiamento dos estados brasileiros. Por fim, o artigo conclui que a TMM, dentro da negação pela austeridade fiscal prolongada e entendendo as atribuições institucionais brasileiras, contribui intelectualmente para uma agenda nacional de socorro aos estados por meio do orçamento público da união.

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Biografia do Autor

Rafael Pahim, Rafael Caminha Pahim

Mestrando em Desenvolvimento Econômico no Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul E Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Porto Alegre, Brasil.

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Publicado

2022-02-11

Como Citar

Pahim, R. . (2022). TEORIA MONETÁRIA MODERNA E OS ENTES SUBNACIONAIS: O QUE A TEORIA MONETÁRIA MODERNA TEM A DIZER SOBRE A SITUAÇÃO FISCAL DO RIO GRANDE DO SUL. Revista Economia E Políticas Públicas, 9(2), 134–153. https://doi.org/10.46551/epp2021926

Edição

Seção

Artigos