La crisis estructural del capital en la era del Estado neoliberal: implicaciones para la Política Educativa

Autores/as

  • Amanda Aparecida Marcatti UFVJM
  • Henrique Dumont Pena UFVJM
  • Pedro Henrique Chaves Pessanha UNIFEMM - Centro Universitário

DOI:

https://doi.org/10.46551/alt0601202401

Palabras clave:

Crise estrutural do capital; Estado; Neoliberalismo; Educação.

Resumen

El artículo tiene como objetivo discutir la crisis estructural del capital en la era del Estado Neoliberal, exponiendo sus principales consecuencias para el campo de la educación. Para ello, se realizó una investigación bibliográfica sobre la temática de la crisis del capital estructural, el Estado neoliberal y la educación, en el campo de la producción teórica del marxismo y la educación, producida en la época contemporánea. Partimos del análisis de que, a lo largo del siglo XX, la lógica de la acumulación de capital se expandió de manera incontrolable a todas las dimensiones de la vida, profundizando la disyunción entre la producción dirigida a las necesidades humanas y la dirigida a la autorreproducción del capital. Por tanto, la crisis del capital es estructural, ya que afecta a todas las dimensiones de la vida –economía, naturaleza, política, derechos sociales y cultura; y global porque su alcance, aunque abarca cada territorio de forma diferente, es global. El Estado neoliberal tiene una función subsidiaria al capital. Se encontró que el resultado de la crisis estructural del capital en el ámbito educativo es el cultivo de una subjetividad individualista, que encarna esfuerzo, dedicación y competencia generalizada con uno mismo y con los demás como proyecto de vida. Por tanto, resulta urgente el desafío de resignificar el lugar de la educación como actividad formativa en la relación trabajo-naturaleza-sociedad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Amanda Aparecida Marcatti, UFVJM

Professora do curso de Pedagogia da UVFJM. Doutora em Educação, Conhecimento e Inclusão Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, Mestre em Educação, Conhecimento e Inclusão Social pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Ouro Preto. amanda.apmarcatti@ufvjm.edu.br.

Henrique Dumont Pena, UFVJM

Técnico Administrativo em Educação da UFVJM. Mestre em Educação e Docência pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. henrique.dumont@ufvjm.edu.br.

Pedro Henrique Chaves Pessanha, UNIFEMM - Centro Universitário

Professor do curso de Psicologia da Universidade Ciências da Vida. Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestre em Psicologia e Psicólogo pela Universidade Federal de São João del-Rei. pedrohcpessanha@gmail.com

Citas

AlVES, Giovanni. Trabalho e subjetividade – o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo, 2011.

ANTUNES, Ricardo. Trabalho e precarização numa ordem neoliberal. In.: GENTILI, P.; FRIGOTTO, G. (org.). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. São Paulo: Cortez, 2001.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. Educar o trabalhador cidadão produtivo ou o ser humano emancipado? Revista Trabalho, Educação e Saúde. v. 1, n. 1, Rio de Janeiro, 2003.

LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2019.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.

MÉSZÁROS, István. A montanha que devemos conquistar. São Paulo: Boitempo, 2015.

________________. Educação para além do capital. Tradução de Isa Tavares. São Paulo: Boitempo, 2005.

________________. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009.

PINASSI, Maria Orlanda. Da miséria ideológica à crise do capital: uma reconciliação histórica. São Paulo, Boitempo, 2009.

WALLACE, Rob. Pandemia e agronegócio: doenças infecciosas, capitalismo e ciências. São Paulo: Elefante; 2020.

Publicado

2024-04-22