https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/issue/feed Revista Alteridade 2024-04-22T19:23:17+00:00 Prof. Fabiano José Alves de Souza revista.alteridade@unimontes.br Open Journal Systems <p>A Revista Alteridade é um periódico discente vinculado ao Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Sua área temática abrange os campos disciplinares da Antropologia, Sociologia e Ciência Política.</p> https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7633 Entre Linhas e Agulhas: 2024-04-08T23:43:11+00:00 Gyovanna Neri Pereira gyoneripereira@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Este relato de experiência busca proporcionar uma análise da trajetória de uma costureira cuja jornada empreendedora na arte da costura reflete a importância da tradição familiar, da resiliência e da adaptação social. Originária de uma linhagem de mulheres habilidosas na costura, nossa informante absorveu os segredos desse ofício desde sua infância, transmitidos empiricamente de uma geração para outra dentro de sua família. Seu percurso empreendedor teve início como resposta às necessidades financeiras, levando-a a transformar seu talento em sua principal fonte de renda. Apesar dos desafios financeiros e interrupções em sua jornada, sua determinação a impulsionou a investir em seu próprio ateliê, onde conquistou reconhecimento e fidelidade dos clientes. O relato também destaca as adaptações diante dos novos padrões de demanda, especialmente durante a pandemia, refletindo uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e consumo responsável. No entanto, a história de nossa informante também ressalta os desafios enfrentados, incluindo o risco à sua saúde devido ao excesso de trabalho, evidenciando a importância de estabelecer limites e priorizar o bem-estar pessoal.</span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7494 A crise estrutural do capital na era do Estado Neoliberal: implicações para a Política Educacional 2024-03-07T14:49:23+00:00 Amanda Aparecida Marcatti amanda.apmarcatti@ufvjm.edu.br Henrique Dumont Pena henrique.dumont@ufvjm.edu.br Pedro Henrique Chaves Pessanha pedrohcpessanha@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O artigo tem como objetivo discutir a crise estrutural do capital na era do Estado Neoliberal, expondo suas principais consequências para o campo da educação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, sobre o tema crise do estrutural capital, Estado neoliberal e educação, no campo da produção teórica do marxismo e educação, produzida na contemporaneidade. Partimos da análise que, ao longo do século XX, a lógica de acumulação do capital expandiu-se de forma incontrolável para todas as dimensões da vida, aprofundando a disjunção entre a produção voltada para as necessidades humanas daquela direcionada à autorreprodução do capital. Portanto, a crise do capital é estrutural, pois atinge todas as dimensões da vida – economia, natureza, política, direitos sociais e cultura; e global porque o seu alcance embora abranja de forma diversa cada território, é mundial. Tendo o Estado neoliberal uma função subsidiária ao capital. Constatou-se que o resultado da crise estrutural do capital no campo educacional é o cultivo de uma subjetividade individualista, que encarna o esforço, a dedicação e a competição generalizada consigo e com o outro como projeto de vida. Sendo, portanto, urgente o desafio de ressignificar o lugar da educação, como atividade formativa da relação trabalho-natureza-sociedade.</span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7490 A determinação social da saúde-doença 2024-03-07T15:01:26+00:00 Carina Freitas carina31freitas@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Trata-se de um ensaio que busca fazer uma análise entre a determinação social de saúde-doença e a saúde pública no Capitalismo. A análise do estado de saúde dos indivíduos dentro da sociedade capitalista não pode ser dissociada do modo de produção e tão pouco a organização de sistemas públicos de saúde pode. Buscamos entender como a lógica de mercado coloca a saúde pública como uma fonte de acumulação de capital e como o estado burguês muitas vezes é usado como agente nessa transferência de capital, destinando recursos públicos para setores privados. Nesse contexto, o Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com imensas ofensivas neoliberais, além de lidar com seu subfinanciamento crônico. Sendo assim, fica evidente que o estado de saúde e de doença da classe trabalhadora e operária não pode ser unicamente implicado em características individuais e biológicas, mas está intimamente relacionado com o modo concreto de vida do trabalhador, com as condições de exploração do trabalho no Capitalismo e com os serviços de saúde pública disponíveis, esses regulados pelo estado burguês. </span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7467 Entre a ilusão da igualdade e a promoção da desigualdade 2024-03-07T18:55:16+00:00 Atanásio Mykonios amykonios@hotmail.com Eliene de Jesus Silva silva.eliene@ufvjm.edu.br <p><span style="font-weight: 400;">No senso comum, a sociedade civil considera que cabe ao Estado garantir não apenas o reconhecimento, a proteção, o amparo da justiça, na forma da figura de direito, sobretudo, a convicção de que o Estado deve ser o guardião e o executor da igualdade social. Este escrito trata de desmontar essa convicção ao apontar que a verdadeira posição do Estado, seu verdadeiro significado, tanto objetiva quanto ideologicamente, na forma das relações impostas pelo Capital, é o de executar e garantir, com o ordenamento jurídico, a desigualdade, por meio do contrato e da exploração.</span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7418 A Violação dos Direitos Humanos das Gestantes Encarceradas nos Presídios Femininos do Brasil 2024-04-10T15:04:42+00:00 Janaína Silveira Castro Bickel janainasilveiracastro@hotmail.com Bárbara Yasmim Pereira de Almeida barbara.almeida@soufunorte.com.br <p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho propõe uma análise crítica acerca da condição da violação</span> <span style="font-weight: 400;">dos Direitos Humanos em que as gestantes privadas de liberdade são submetidas nos presídios do Brasil, por meio da legislação que ampara os direitos das mulheres presas. Essa pesquisa será fundamentada em dados coletados junto ao sistema prisional, a fim de analisarmos como são as condições fáticas estruturais do presídio, no que tange à área onde são mantidas as presidiárias. Além disso, estudar-se-á o perfil das mulheres presas. Inicialmente, se construirá um breve histórico do que vem a ser direitos humanos, principalmente, em relação às mulheres detentas, gestantes e lactantes. O objetivo do presente estudo é analisar a violação dos direitos humanos das gestantes detentas, bem como identificar a situação do local onde elas se encontram, durante o período em que se encontram privadas da liberdade, visto que muitas gestantes estão no início da gravidez, bem como aquelas que já estão no estado puerpério e ou lactantes. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental, pesquisa bibliográfica, exploratória, descritiva e qualitativa, com dados e gráficos de demais artigos científicos e reportagens.</span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7470 Ensaio Pra Aïnouz 2024-04-08T01:01:59+00:00 Gabriel Regis Galo Borba gabriel.gallo32@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O presente ensaio analisa o discurso das músicas “interlúdio 1” e “vila rica (com participação de Mateus Fazeno Rock)”, do álbum Roteiro Pra Aïnouz, Vol. 2 do artista de hip hop brasileiro Don L. O objetivo do trabalho resume-se a um debate em torno da hipótese de que “vila rica” esboça através da musicalidade, as estruturas comuns e persistentes inerentes ao passado e à contemporaneidade brasileira. A metodologia empregada consistiu basicamente de revisão bibliográfica, entrevistas e artigos sobre o artista Don L e demais documentação histórica necessária para debater o tema. O pensamento do antropólogo Claude Lévi-Strauss, através de sua abordagem estruturalista, ocupou certa ênfase no conjunto das análises. As conclusões sugerem que Don L em suas letras, sob a ótica da antropologia estruturalista, permite descortinar as estruturas coloniais racistas que fazem parte dos pilares da sociedade brasileira contemporânea, pois sua lírica revela as estruturas comuns que fundam o Brasil e são pertencentes à contemporaneidade, marcadas pela violência, pelas desigualdades, pelo colonialismo e demais aspectos da manifestação do racismo.</span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7486 Antropologia e Educação Patrimonial em comunidade ribeirinha atingida por barragem 2024-03-07T15:20:26+00:00 Givanilton de Araújo Barbosa gab2@academico.ufpb.br <p><span style="font-weight: 400;">O presente estudo analisa a proposta de Educação Patrimonial em comunidade atingida por barragem. Revisa seus objetivos geral e específicos como o reaver o patrimônio cultural material e imaterial, do estudo dos fundamentos e princípios da Educação Patrimonial em sala de aula e como se deu o levantamento de fotografias antigas. Já a metodologia se amparou na revisão bibliográfica e da sistematização dos resultados da proposta, de observação da relação escola e comunidade e de oficinas em sala de aula. Como resultados levantaram-se um conjunto de imagens e de seu estudo minucioso, de identificação do Patrimônio Cultural com apoio da comunidade escolar, apresentação da Educação Patrimonial e suas contribuições por meio de oficinas consecutivas. Por fim, a experiência de Educação Patrimonial em sala de aula se revelou enriquecedora, pois aproximou a Universidade e Comunidade no fortalecimento de vínculos e da identidade local, vindo a contribuir para o exercício do Patrimônio-Cidadania.</span></p> <p> </p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7409 “O Brasil está do nosso lado” 2024-03-07T14:40:11+00:00 Tales Gandi Veloso de Andrade ta.talesveloso28@gmail.com Claudilene Vanessa Gonçalves de Oliveira oliveiravanessa979@gmail.com Marcus Vinicius dos Santos Souza zbnmarcus21@gmail.com Maria Cecília de Souza Andrade mariaceciiandrade@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Observado os últimos embates ocorridos no Oriente-Médio, que elevaram o conflito israelo-palestino novamente à evidência midiática, esse artigo tem por objetivo analisar a percepção dos brasileiros sobre tais acontecimentos. Dado à inserção dos indivíduos em um mundo hiperconectado, aquilo que convém chamar de </span><em><span style="font-weight: 400;">sociedade em rede</span></em><span style="font-weight: 400;">, este estudo busca identificar, através das redes sociais, a formação de redes de indignação entre os brasileiros e possíveis posicionamentos político-ideológicos acerca do conflito em questão, além disso, analisa-se o alcance e relevância das mídias digitais no trabalho de noticiação de tais acontecimentos. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa, que analisou o conteúdo de uma amostra contendo 32.660 comentários realizados em postagens de três grandes veículos de notícia brasileiros, inseridos na rede social Instagram. Dentre os resultados, foi possível identificar a formação de redes de indignação bem definidas entre tais usuários, tanto em defesa de israelenses quanto de palestinos. Observou-se, também, que tais redes encontram-se bastante alinhadas aos espectros políticos-ideológicos que marcaram as últimas eleições brasileiras. Por fim, foi possível notar que, na busca por informação, os brasileiros acessam mais os veículos de comunicação “alternativos” do que propriamente aqueles de jornalismo profissional.</span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7495 A banalidade do bem 2024-03-07T15:14:37+00:00 Rodrigo Rizério de Almeida e Pessoa rodrigopessoa@ifba.edu.br Amanda Moanna Santiago Ciriaco amsciriaco.fls@uesc.br Isabel da Silva Souza ysasouzasou@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O trabalho examina a resposta que Camus dá ao absurdo no romance </span><em><span style="font-weight: 400;">A peste</span></em><span style="font-weight: 400;">. Nos seus primeiros escritos Camus apresenta duas atitudes diante do absurdo: a crueldade de Calígula, na peça teatral de mesmo nome, e a indiferença de Meursault, protagonista de </span><em><span style="font-weight: 400;">O estrangeiro</span></em><span style="font-weight: 400;">. Mas a crueldade e a indiferença não são respostas adequadas ao absurdo. É em </span><em><span style="font-weight: 400;">A peste</span></em><span style="font-weight: 400;">, através do médico ateu Rieux, que Camus apresentará uma atitude mais positiva diante do niilismo moderno: é preciso fazer o bem simplesmente porque é dever fazer o bem. Assim, Camus contrapõe as atitudes do jesuíta Paneloux, que, incapaz de admitir o não sentido da vida, deixa-se morrer, e Rieux que, mesmo sabendo certa a morte de seus pacientes, nem por isso deixa de cuidar deles com o mesmo zelo. E por que o faz? Simplesmente porque deve, sem a necessidade de qualquer justificação, fazendo do bem uma banalidade não carente de bases metafísicas ou apelos religiosos. É a banalidade do bem, que se depreende da atitude do médico, que responde melhor ao absurdo existencial moderno, e não o niilismo do jesuíta que, assim como em </span><em><span style="font-weight: 400;">O mito de Sísifo</span></em><span style="font-weight: 400;">, conduz ao suicídio ou a não vontade de viver. </span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7480 As Áfricas em Angola 2024-03-07T19:26:49+00:00 Fara Vaz cafacaia@outlook.com Peti Mama Gomes gomespetimama@gmail.com <p>Este texto é o resultado de obras artísticas fotografadas para demonstrações da manifestação do poder de mulher que trazem para o mundo da arte as identidades. São retratos de doze africanidades angolanas que se destacam no âmbito cultural e também em diversas áreas de conhecimento. Este trabalho serve como um mecanismo de reflexão sobre como o continente africano, em toda a sua significativa diversidade, é percebido nas diferentes diásporas brasileiras. O objetivo principal é demonstrar que as obras artísticas fazem parte da identidade em Angola e estão ancoradas na resistência, contrapondo a visão hegemônica que associa os países africanos ao estigma de “atraso” e “subdesenvolvimento”. Trabalha-se aqui, também, na compreensão de como as colonialidades geográficas buscam apagar identidades e, acima de tudo, como, dentro das obras, os processos de construção e reconstrução de conhecimento e emancipação indicam um lugar de [auto]afirmação.</p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7474 A Festa de São Luís de Minas (MG) 2024-03-07T14:03:28+00:00 Naiara Alves Fonseca fonsecanaiara632@yahoo.com <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo descreve a festa de São Luís de Minas, na comunidade do mesmo nome, no município de Coração de Jesus (MG). Este evento marca o calendário local da cidade e representa um evento intensamente vivido pelos moradores. O principal objetivo deste trabalho consiste em realizar uma descrição densa da festa, descortinando distintas narrativas a partir do saber e da experiência local. O método utilizado foi a observação participante durante a ocorrência da festa. Estratégias investigativas como entrevistas e levantamentos bibliográficos sobre a festa foram também utilizados. As considerações finais sugerem a efervescência coletiva produzida pela Festa de São Luís de Minas, bem como destaca que a periodicidade anual da festa renova sentimentos de pertencimento, vínculo social e diversas subjetividades entre seus participantes.</span></p> 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/alteridade/article/view/7657 Apresentação 2024-04-22T18:32:55+00:00 Revista Alteridade revista.alteridade@unimontes.br 2024-04-22T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista Alteridade