Cobertura Vegetal Urbana interfere na saúde da população? Análise do material particulado na cidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.46551/rvg2675239520251230253Palavras-chave:
Cobertura Vegetal, Doenças respiratórias, Poluição do ar, Crescimento urbanoResumo
A população mundial tem crescido numa velocidade superior à capacidade de regeneração da natureza, e essa população tem se concentrado majoritariamente nos ambientes urbanos, o que faz com que as cidades precisem aumentar suas áreas construídas. Porém, esse crescimento é responsável por uma pressão ambiental sem precedentes, principalmente por acontecer com maior frequência sem planejamento, comprometendo a cobertura vegetal necessária para garantir os serviços ecossistêmicos mais básicos, como renovação do ar, manutenção da qualidade hídrica e retenção de chuvas. Isso reflete diretamente na saúde da população, que fica exposta a altas concentrações de poluição atmosférica, aumentando os números de internações por doenças respiratórias, fato comprovado por inúmeras publicações ao redor do mundo. Assim, o objetivo foi observar se existe uma relação direta entre a cobertura vegetal e a saúde da população, avaliando o material particulado na cidade de São Paulo entre os anos de 2014 e 2020, com base em dados do DataSUS e da CETESB. Observou-se que há uma relação direta entre o crescimento urbano e a incidência de doenças respiratórias, mas, no que diz respeito ao material particulado, a cobertura vegetal não influencia na diminuição ou aumento de casos.
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