ESCOLA E SOCIEDADE NA DEFINIÇÃO DA LATERALIDADE EM ALUNOS SINISTROS

Autores

  • Claudio Sobrinho Oliveira Correia Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Maria de Fátima de Matos Maia Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Lateralidade, Influência, Escolares.

Resumo

A lateralidade constitui-se como um das mais importantes capacidades que as crianças adquirem durante a infância, esta influi em diversos aspectos na vida dos sujeitos, porém a mesma pode ser influenciada e moldada de modo prejudicial causando vários transtornos na vida desses indivíduos. Levando em consideração essa condição o devido estudo teve como objetivo identificar as influências da escola e da sociedade de uma forma geral no processo de definição da lateralização em alunos sinistros das quatro principais escolas públicas da cidade de Montes Claros, localizada no norte do estado de Minas Gerais. Esse estudo é descritivo, quantitativo com abordagem qualitativa e apresenta natureza exploratória. A amostra foi composta por 167 escolares do ensino médio com idades 15 a 21 anos. Essa pesquisa obedeceu aos critérios, preconizados na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário estruturado pelo acadêmico autor, e pela orientadora dessa monografia intitulado de Questionário de Lateralização em Pessoas Sinistras (QLPS). Cada escolar respondeu ao questionário contendo 16 questões acerca das prontidões laterais dos mesmos. Todos os questionários foram aplicados pela mesma pessoa em espaços fornecidos pelas escolas escolhidas. Os dados coletados foram tratados estatisticamente pelo Software Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 20.0. Para comparação entre sexos foi utilizado o Teste T de Student. Os resultados do teste T evidenciaram significância estatística (p= 0,013) para a variável “Quando criança recebeu algum tipo de castigo físico por escolher pela lateralização sinistra?”. Para as outras variáveis analisadas o teste T não apresentou significância estatística. Conclui-se que apesar de maioria das pessoas não relatarem ter sofrido influências da sociedade no que se refere ao processo de lateralização, uma parcela significante da amostra relatou ter sofrido imposições no que se refere a isso.

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Biografia do Autor

Maria de Fátima de Matos Maia, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Orientadora.

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Publicado

2020-01-29

Como Citar

SOBRINHO OLIVEIRA CORREIA, C.; DE FÁTIMA DE MATOS MAIA, . M. . ESCOLA E SOCIEDADE NA DEFINIÇÃO DA LATERALIDADE EM ALUNOS SINISTROS. RENEF, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 67, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/676. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Resumos de Monografias Unimontes

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