GÊNERO E DESIGUALDADE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES DE TRABALHO ENTRE HOMENS E MULHERES NO BRASIL NO ANO DE 2018

Autores

  • Maria Clara Maia Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Arthur Ribeiro Queiroz Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.46551/epp2021915

Resumo

O presente estudo tem por objetivo traçar um panorama dos padrões de l, por setores de atividades, entre homens e mulheres com foco na realidade brasileira. Através da Pesqui- sa Nacional de Amostra de Domicílios de 2018 (PNAD 2018), buscou-se analisar a composição dos setores de atividades por sexo; a diferença de rendimento mensal do trabalho principal entre os setores; a diferença de rendimento mensal por setor de atividade entre os sexos; e avaliar de for- ma integrada a diferença salarial entre os sexos, traçando um panorama recente para as desigualdades entre gênero e trabalho no Brasil. Os dados apresentados refletem a persistência das desigualdades de gênero no que diz respeito ao mercado de trabalho.


Palavras-Chave: Gênero; Trabalho; Desigualdades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Clara Maia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)


Mestranda em Ciência Política e Bacharel em Gestão Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Arthur Ribeiro Queiroz, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestrando em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Referências

ANDRADE, Tânia. Mulheres no Mercado de Trabalho: Onde Nasce a Desigualdade? Câmara dos Deputados, Brasília, 2016.

ARAUJO, Anna Bárbara. Gênero no mundo do trabalho*. Cad. Pagu, Campi- nas , n. 51, e175124, 2017. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332017000300604&lng=pt&nrm=i- so>. Acesso em 19 nov. 2020.

BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.

BRUSCHINI, Cristina. Trabalho doméstico: inatividade econômica ou tra- balho não remunerado. In ARAÚJO, C.; PICANçO, F.; SCALON, C. (orgs.). Novas conciliações e antigas tensões: gênero, família e trabalho em perspectiva comparada. BAURU,SP: EDUSC, 2007.

BRUSCHINI, Maria Cristina Aranha Bruschini. Trabalho e Gênero no Bra- sil nos últimos dez anos. Cad. Pesqui. vol.37 no.132 São Paulo Sept./Dec. 2007.

BUCHINSKY, Moshe. Recent Advances in Quantile Regression Models: A Practical Guideline for Empirical Research. The Journal of Human Re- sources, Volume 33, 88-126. 1998.

BUCHINSKY, Moshe. Quantile regression with sample selection: Estimat- ing women’s return to education in the US. Empirical Economics, 87-113, 2001.

CARRASCO, Cristina. A sustentabilidade da vida humana: um assunto de mulheres? In: FARIA, Nalu e NOBRE, Miriam Nobre. A Produção do Viver. São Paulo: Sempreviva Organização feminista – SOF, 2003.

CIRINO. Jader Fernandes. Discriminação por Gênero no Mercado de Traba- lho: uma comparação do diferencial de rendimento entre homens e mulhe- res para os anos de 2002 e 2014. IPEA, 2017.

DANIEL, Camila. O trabalho e a questão de gênero. O Social em Questão - Ano XIV - nº 25/26 - 2011. p 223-244.

ESPINO, Alma. Trabalho e Gênero: um velho tema, novos olhares? Nueva Sociedad: Uruguai, 2012. Disponível em: https://nuso.org/articulo/traba- lho-e-genero-um-velho-tema-novos-olhares/. Acesso em 26 jul. 2020.

FEDERICI, Silvia S. O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2018. 388 p

GUIMARÃES. Nadya Araújo. Gênero e Trabalho. Estudos Feministas, Florianópolis, 2004.

IGBE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contí- nua. Disponível em:

<https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/popu- lacao/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e>. Acesso em 25 nov. 2019.

IBGE. Estatísticas de Gênero - Indicadores sociais das mulheres no Brasil, 2018.

IBGE. Em média, mulheres dedicam 10,4 horas por semana a mais que os homens aos afazeres domésticos ou ao cuidado de pessoas. 2020. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de--imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27877-em-media-mu-lheres-dedicam-10-4-horas-por-semana-a-mais-que-os-homens-aos-afa-

zeres-domesticos-ou-ao-cuidado-de-pessoas. Acesso em 10 mar. 2021.

LEITE, Maria de Paula. Gênero e Trabalho no Brasil: os desafios da desi- gualdade. Revista Ciências do Trabalho n 8. 2017.

LIMA, Camila Rodrigues Neves de Almeida. Gênero, trabalho e cidadania: função igual, tratamento salarial desigual. Revista Estudos Feministas, Flo- rianópolis. 2018.

PATEMAN, Carole. The sexual contract. Stanford: Stanford University. 1989.

PED. A inserção das mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos e a desigualdade nos rendimentos. Boletim “A inserção da mulher no mercado de trabalho”. 2013. Disponível em <https://www.dieese.org.br/analisepe- d/2013/2013pedmulhermet.pdf>. Acesso em 28 nov. 2019.

PERROT, Michelle. Os excluídos da história. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

SILVEIRA, Maria Lucia da. FARIA, Nalu. MORENO, Tica. VITÓRIA, Carla. COELHO, Sonia. Direito ao aborto, autonomia e igualdade. Sempreviva Or- ganização Feminista, São Paulo, 62 p. 2018.

STRASSMANN, Diana. A Economia Feminista. In: FARIA, N. NOBRE, M. Economia Feminista, 2002. Sempreviva: São Paulo.

Downloads

Publicado

2021-11-20

Como Citar

Maia, M. C. ., & Queiroz, A. R. . (2021). GÊNERO E DESIGUALDADE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES DE TRABALHO ENTRE HOMENS E MULHERES NO BRASIL NO ANO DE 2018. Revista Economia E Políticas Públicas, 9(1), 189–206. https://doi.org/10.46551/epp2021915

Edição

Seção

Artigos