ENTRELACES DISCURSIVO ENTRE TEOLINDA GERSÃO E LUÍS DE CAMÕES.
DOI:
https://doi.org/10.46551/issn2179-6793RA2024v27n2_a01Palavras-chave:
Dialogar, Contemporânea, entrelaçarResumo
Para criar um sentido de continuidade, criticar ou reinventar, os textos contemporâneos possuem como caraterísticas dialogar com textos longevos e uma reconstrução de sentido via leitor. Foi a partir dessa constatação que buscamos compreender o diálogo entre Paisagem com Mulher e Mar ao Fundo da escritora portuguesa Teolinda Gersão e Os Lusíadas – epopeia do povo luso durante as grandes navegações. Em Camões, cética, a voz do Velho é uma advertência que branda contra os perigos da cobiça e a ambição desenfreada. Já em Paisagem com Mulher e Mar ao Fundo (1982) convidando o leitor a preencher as lacunas, Teolinda Gersão, através da personagem Hortense, ecoa a voz do Velho do Restelo, que revela o espaço vazio da casa, a solidão das mulheres e das crianças diante do mar que tudo levou.
Palavras-chave: Dialogar; Contemporânea; Entrelaçar.
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