Edições anteriores

  • DOSSIÊ ESCRITAS DE SI - ARTE E POLÍTICA NA EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE
    v. 24 n. 1 (2022)

    Os textos em primeira pessoa – entre os quais, a autobiografia, a carta, o diário, o ensaio – contam uma história da sensibilidade moderna e da forma como relacionamos verdade e ficção na complexa dinâmica entre realidade social, subjetividade e linguagem. Assim, o estudo da escrita de si revela aspectos particulares da percepção do sujeito quanto a si mesmo e quanto ao mundo: notamos a recorrência do indivíduo autorreflexivo, que está integrado socialmente, na tradição iniciada por Rousseau, mas também na escrita de si produzida por mulheres, geralmente submetidas, isoladas ou apartadas dos sistemas de poder, bem como nas experiências de contar a si mesmo elaboradas por indígenas, que questionam a própria noção de sujeito e de experiência individual, ou, ainda, nas narrativas de identidades diaspóricas. Entre as experiências em torno da escrita autobiográfica – não só enquanto ato de documentação de si, mas também como investimento em processos de invenção da subjetividade –, há como denominador comum a centralidade do desejo de autocompreensão e de entendimento do mundo, através da vivência individual. Este dossiê pretende reunir o debate sobre diferentes práticas e suportes da escrita de si a partir do século XX, sobretudo por meio de uma articulação entre ética e estética, arte e política. 

  • Dossiê Espaços & Deslocamentos
    v. 23 n. 1 (2021)

    O conceito de fronteira, originário da Geografia, é atualmente utilizado para refletir sobre as relações sociais contemporâneas, abarcando as variantes espaço, lugar, região, território, dentre outras. Segundo Rogério Haesbaert, em seu livro, O mito da desterritorialização. Do fim dos territórios à multiterritorialidade (2011), essa categoria de análise ainda é usada para se discutir questões mais abrangentes, como identidades situacionais, migrações transnacionais, capitalismo, relações de poder e de soberania, portanto, em uma perspectiva mais sociológica que antes, mas sem perder o sentido relacionado com a História e a Geografia. À semelhança de Milton Santos, em A natureza do espaço (2006), Haesbaert nos alerta sobre a importância de nunca se analisar o território como espaço neutro, mas sim como um lugar de constante disputa para fins de reprodução econômica. Haesbaert apresenta quatro macrodimensões territoriais: política (hegemônica e que o encara como espaço delimitado/controlado, por meio do qual se exerce determinado poder); cultural (como produto da apropriação da dimensão simbólica/subjetiva por um determinado grupo em relação ao seu espaço de convivência); econômica (com a prioridade da dimensão espacial das relações econômicas, sendo visto como fonte de recursos e local de lutas entre classes sociais ou entre capital-trabalho) e a naturalista (concepção de território animal de demarcação de espaço físico, enquanto característica humana inata). A Revista Araticum, v.1 de 2021, se propõe a apresentar uma série de artigos que abordem essa temática na literatura e em outras artes, a fim de se problematizar espaços, fronteiras, identidades e deslocamentos – questões tão graves em nossa atualidade.
    Organizadores
    Andrea Cristina Martins Pereira
    Ivana Ferrante Rebello

  • Literatura Surda e Outras Literaturas Marginais
    v. 21 n. 01 (2020)

    Dossiê Literatura Surda e Outras Literaturas Marginais

    A Revista Araticum apresenta, nesta edição, o Dossiê Literatura Surda e outras literaturas marginais. Os artigos discutem temáticas relacionadas à Literatura Surda e suas mais diversas manifestações, além de contribuições que contemplam outras produções literárias à margem do cânone da literatura clássica. Na seção Vária, os artigos apresentam temas diversificados. A Literatura Surda, assim como as outras Literaturas Marginais, apresenta-se como voz dissonante que insurge, colocando-se na sociedade, a partir do questionamento de escolhas e padrões pré-estabelecidos pelos ouvintes que, durante séculos, relegaram os surdos às margens socais. Assim, este número da Revista propõe-se como um espaço privilegiado para as vozes silenciadas da Literatura Surda e de outras Literaturas Marginais.

  • Dossiê Antonio Candido
    v. 20 n. 2 (2019)

    Esta edição da revista Araticum, por meio do presente dossiê, presta uma homenagem ao crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza (1918-2017), autor de um conjunto de obras que, sem dúvida, revolucionou os estudos da literatura brasileira. Neste momento de crise democrática no Brasil e em outros países da América Latina, revisitar o legado de Antonio Candido torna-se imprescindível. Toda a simbologia de qualquer homenagem que se faça a ele terá sempre os traços humanistas, engajados e conscientes do papel essencial da democracia e do socialismo, aspectos que tanto marcaram a sua personalidade e o seu pensamento.

  • Revista Araticum
    v. 18 n. 2 (2018)

    Dossiê Literatura e Afeto

  • Revista Araticum
    v. 17 n. 1 (2018)

  • Revista Araticum
    v. 16 n. 2 (2017)

  • Revista Araticum
    v. 15 n. 1 (2017)

  • Revista Araticum
    v. 14 n. 2 (2016)

  • Revista Araticum
    v. 13 n. 1 (2016)

  • Revista Araticum
    v. 12 n. 2 (2015)

  • Revista Araticum
    v. 11 n. 1 (2015)

  • Revista Araticum
    v. 10 n. 2 (2014)

  • Revista Araticum
    v. 9 n. 1 (2014)

  • Revista Araticum
    v. 8 n. 2 (2013)

  • Revista Araticum
    v. 7 n. 1 (2013)

  • Revista Araticum
    v. 6 n. 2 (2012)

  • Revista Araticum
    v. 5 n. 1 (2012)

  • Revista Araticum
    v. 4 n. 2 (2011)

    A Revista Araticum é um periódico semestral do Programa de Pós-Graduação em Letras/Estudos Literários da Universidade Estadual de Montes Claros e tem como objetivo divulgar estudos críticos sobre a literatura brasileira, com ênfase na literatura de Minas Gerais, por meio de ensaios, artigos e resenhas.

  • Revista Araticum
    v. 3 n. 1 (2011)

  • Revista Araticum
    v. 2 n. 2 (2010)