“SEJA UM MÁRTIN”:

o rap nacional na resistência ao racismo.

Autores

  • Melissa Cristina dos Santos Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.46551/alt0701202510

Palavras-chave:

Movimento Social, Movimento Negro, Rap Nacional, Identidade

Resumo

Em 2023, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil contava com 11.403 favelas, onde residiam mais de 16 milhões de pessoas. Nestas áreas, a desigualdade social, acompanhada pela presença marcante de problemas como violência policial, tráfico de drogas e discriminação, que estigmatizam seus habitantes aos olhos da sociedade. Com anos de descaso e marginalização é no final dos anos 1980 que o movimento hip hop chega no Brasil, com a proposta de denunciar os problemas sociais ignorados pelas elites. Este artigo que emerge de debates em sala de aula sobre Movimentos Sociais, visa mostrar como as comunidades encontram no movimento hip hop uma forma de organização social para além dos estereótipos. Através de suas letras sobre identidade, racismo e violência, o rap nacional proporciona um senso de pertencimento às pessoas dessas comunidades, oferecendo uma voz que as conecta e mobiliza para ação social. 

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Biografia do Autor

Melissa Cristina dos Santos, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil

Acadêmica do Curso de Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros - MG, Brasil. E-mail: cmelissasantos@gmail.com

Referências

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Publicado

2025-04-28