ETNOGRAFIA NO QUILOMBO NOGUEIRA: HISTÓRIA DE LUTA E RESISTÊNCIA DE UM QUILOMBO URBANO EM MONTES CLAROS (MG)

Autores

  • Virginia Marinely Almeida e Pessoa Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

DOI:

https://doi.org/10.46551/alt0502202305

Palavras-chave:

Quilombo, Urbano, Resistência, Etnografia

Resumo

Quilombos foram locais onde pessoas escravizadas se instalavam em um território para lá começar a vida, cuidar da família, plantar, colher, praticar suas crenças e costumes. No decorrer da história do Brasil, foi se tornando sinal de luta e resistência, pois tornaram-se também alvo de perseguição ou cobiça, de quem desejava tomar ou apropriar-se do espaço desses grupo. Não foi diferente com o Quilombo Nogueira, um quilombo, na cidade de Montes Claros que hoje já faz parte da área urbana, pelo crescimento e urbanização da cidade. Esse trabalho conta da experiência, mesmo rápida de contato com esse grupo, que como outros quilombos, carregam uma história marcada por trabalho, luta e resistência para se manterem no local, criar suas famílias, praticar suas crenças. O trabalho etnográfico permite um “olhar de dentro e de perto” para essa realidade, tão carregada de preconceitos, mas que como qualquer outro povo, têm direito ao reconhecimento, moradia, sustento e livre exercícios de suas práticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Virginia Marinely Almeida e Pessoa, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, Montes Claros (MG), Brasil

Referências

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Reflexões sobre como fazer trabalho de campo. Sociedade E Cultura, V. 10, N. 1, jan./jun. 2007.

BRASIL. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm> acessado em 25 jun. 2023 as 14h49.

BRASIL. IBGE. Base de Informações Geográficas e Estatísticas sobre os indígenas e quilombolas para enfrentamento à Covid-19: Notas Técnicas. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2020. Disponível em <https://dadosgeociencias.ibge.gov.br/portal/apps/sites/#/quilombolas/datasets/9556f8bfb3834b86a8cbe907a3cd0d2d> acessado em 25 jun. 2023.

CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. A presença do autor e a pós-modernidade em antropologia. Novos Estudos, Nº 21, Julho, 1988.

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: GUERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. De perto e de dentro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, V. 17, N. 49, junho/2002.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do Antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In: ________. O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15, 2000.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. MANA 8(1):113-148, 2002. Disponível em < https://doi.org/10.1590/S0104-93132002000100005> acessado em 25 jun. 2023 as 21h38

Downloads

Publicado

2023-11-10