DOS POVOS QUE ENCONTREI NOS "SOPÉS DA SERRA DO ESPINHAÇO”

Autores

  • Angélica de Santana Rocha Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Ana Maria Nogueira Rezende Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

DOI:

https://doi.org/10.46551/alt0502202306

Palavras-chave:

Caatinga, Ecomuseu, Povos Tradicionais, Desenvolvimento Sustentável

Resumo

O texto apresentado traz, primeiramente, uma revisão de literatura identificando os Povos Caatingueiros localizados nas bases da Serra do Espinhaço, estes também presentes na obra Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, e, que contextualiza a história dos moradores da região com o bioma Caatinga.  E, vem ressaltar a necessidade dos esforços para preservação do patrimônio natural e, recentemente, o desejo de preservar o patrimônio histórico-cultural ao mesmo tempo em que abre as portas de seu território em busca de ampliar o desenvolvimento socioeconômico da região. O intento de ampliação da abertura para o turismo e preservação das memórias materializa-se por meio de um projeto local, em fase inicial de execução, denominado de “Ecomuseu dos Povos Caatingueiros em Gameleiras/MG”, desdobrando fatos do passado, do presente e apontando perspectivas para o futuro dos povos que encontrei nos “sopés da Serra do Espinhaço” (expressão de Cunha, 2010, P.119). Embora o texto se apresente com dupla autoria, cada autora pode falar por si em sua escrita, através do título apresentado no singular, e transpor para o papel a sua experiência de encontro e acolhimento pelos Povos Caatingueiros e a interpretação tecida a partir de cada campo de estudo: Ciências Sociais e História.

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Biografia do Autor

Angélica de Santana Rocha, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Universidade Estadual de Montes Claros - MG/  ITCP

Ana Maria Nogueira Rezende, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mestra e Doutoranda em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável- Escola de Arquitetura/UFMG

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Publicado

2023-11-10