MACHADO DE ASSIS (1872-1878): DESDE SEMPRE, UM ESCRITOR ORIGINAL

Autores

  • Márcio Vinícius do Rosário Hilário Colégio Pedro II – Rio de Janeiro

Resumo

Embora os escritos de Machado de Assis experimentem diversos gêneros textuais, a ficção narrativa é, sem dúvida, sua forma mais estudada. Entretanto, convencionou-se que há uma cisão na obra do escritor a partir do quinto romance – Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) –, que inauguraria uma nova fase na vida literária machadiana, não apenas distinta da anterior ou antagônica a ela, mas, sobretudo, mais "verdadeira". É óbvio que discordamos frontalmente dessa análise e, ao longo de mais de uma década de pesquisa, pudemos encontrar elementos para demonstrar que os marginalizados romances da década de 70 - Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878) - já colocavam em prática aquilo que, também como crítico literário, o autor queria como inovação para as letras nacionais em seu tempo.

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Biografia do Autor

Márcio Vinícius do Rosário Hilário, Colégio Pedro II – Rio de Janeiro

Graduou-se em Letras (Português-Literaturas) – Bacharelado (1998) e Licenciatura (1999) – pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também concluiu o Mestrado e o Doutorado em Literatura Brasileira, defendendo a dissertação Ironia poética e conflito de caracteres em “Ressurreição”, de Machado de Assis (2003) e a tese A desconstrução do romanesco nos primeiros romances de Machado de Assis (2012), sempre sob a orientação do Professor Doutor Ronaldes de Melo e Souza. É professor efetivo do Colégio Pedro II desde 2005, ministrando cursos regulares de Literatura Brasileira, Língua Portuguesa e Produção Textual no Ensino Médio, e, a partir de 2013, também atuando na pós-graduação como Supervisor/Orientador de Língua Portuguesa no Programa de Residência Docente.

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Publicado

2020-02-06

Edição

Seção

Artigos