BEM ESTAR SUBJETIVO EM JOVENS ADOLESCENTES ESCOLARIZADOS, ATLETAS DE ESPORTE DE RENDIMENTO

Autores

  • Carolina Bicalho Pereira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Adolescentes. Atletas de alto rendimento. Bem estar subjetivo. Handebol.

Resumo

A adolescência é uma verdadeira e autêntica fase evolutiva do ser humano, devendo ser considerada desde os vértices biológico, social, cultural e psicológico, aprofundando cada área para integrá-las na compreensão do adolescente da atualidade. Para tanto, devem ser estudados construtos que possam fazer a diferença na vida desses indivíduos. O Bem estar subjetivo parece interferir na vida dos jovens adolescentes. Tomando por base jovens atletas os fatores que podem intervir são evidenciados de forma mais enfática. As dúvidas, a pressão por resultados e cobranças do treinador pode intervir na sua fase de escolarização como também nas atividades esportivas de alto rendimento, fazendo assim aumentar o interesse nesse grupo por parte dos pesquisadores. Portanto, o objetivo desse estudo foi verificar o bem estar subjetivo da equipe da categoria infantil de esporte de rendimento - handebol, da cidade de Montes Claros- MG. A amostra foi composta por (n=35) com idade de 11 anos 2 (5.7%), com a idade de 12 anos 08(22.9%), com 13 anos 13 (37.1%) e com 14 anos de idade 12 (34.3%). Os instrumentos utilizados foram um questionário estruturado e o específico de bem-estar subjetivo “Memorial University of Newfoundland Scale of Happiness”. Foi realizada estatística descritiva dos dados, média, desvio padrão e porcentagem para análise das respostas. Foi utilizado ainda o teste T-Student e Análise de variancia. O nível de significância p≤0,05. Os resultados evidenciaram o bem estar subjetivo com (M=18,20; Dp 5.32). Os resultados do Teste “t” mostraram diferenças estatisticamente significativas relacionadas ao sexo (p=,019) somente para a variável dependente afetos positivos. As outras variáveis dependentes afetos negativos, experiências positivas, experiências negativas e o bem estar subjetivo não apresentaram associação estatística significante com o sexo masculino e feminino dos atletas de alto rendimento em análise. Na análise estatística acerca da relação das variáveis independentes e a variável dependente BES, foi verificado que a escolaridade (p=.014) é significativa para o bem estar de jovens atletas. Os atletas que estão no ensino médio (M=26,28; Dp=6.15) possuem escores maiores de bem estar que aqueles os quais estão no ensino fundamental (M=16.17; Dp=6.31). Outra variável que se mostrou associada significativamente ao bem estar subjetivo de atletas jovens de handebol foi a prática de outra atividade Física (p=.015), na qual os praticantes (M=20,80; Dp=4.62) possuem médias mais elevadas. As outras variáveis religiosidade, consumo de álcool e se é cobrado pelo treinador não evidenciaram associação estatística com o bem estar subjetivo dos jovens atletas da alto rendimento. Conclui-se para essa população que a escolaridade, praticar outra atividade física além do treinamento de handebol são importantes no bem estar subjetivo dos jovens adolescentes praticantes de esporte de alto rendimento.

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Publicado

2020-01-30

Como Citar

BICALHO PEREIRA, C. . BEM ESTAR SUBJETIVO EM JOVENS ADOLESCENTES ESCOLARIZADOS, ATLETAS DE ESPORTE DE RENDIMENTO. RENEF, [S. l.], v. 4, n. 4, p. 46–47, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/renef/article/view/697. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Resumos de Monografias Unimontes