AS PERSPECTIVAS DA ENFERMAGEM
NA SAÚDE DA MULHER
Montes Claros - MG, v. 11, n. especial10/2022 (ISSN 2317-3092)
E
Editor Gerente da Revista Norte Mineira de Enfermagem – RENOME
Prof. Ms. Frederico Marques Andrade
Presidente da Comissão Científica
Prof.ª Me. Clara de Cassia Versiani
Presidentes da Comissão Organizadora
Prof.ª Dra. Sibylle Emille Vogt
Prof.ª Dra. Orlene Veloso Dias
Equipe Acadêmica de Apoio
Ellen Caroline Gonçalves De
Rafaella Santos Correa
Yan Lucas Martins Silva
Carlos Daniel Gonçalves Dias
Anna Flavia Ramos Dos Santos
Rhaissa Souza Dias
Sarah Gonçalves Souza
Juliana Silva Pereira
Maria Alice Froes Silva
Sthefany Oliveira Soares
Bruna Lorena Souza Tavares
Ana Karolina Corrêa Oliveira
Comissão Organizadora
Dra. Ana Paula Ferreira Holzmann
Me. Clara De Cássia Versiani
Dr. Cristiano Leonardo De Oliveira Dias
Elba Coelho Gonçalves
Elizabeth Ferreira De Pádua Melo Franco
Me. Emerson Willian Santos De Almeida
Me. Luciana Barbosa Pereira
Nayara Ruas Cardoso
Dra. Orlene Veloso Dias
Me. Raquel Gusmão
Dra. Sibylle Emilie Vogt
Me. Viviane Maia Santos
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ANAIS DA XIV MOSTRA CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM
Reitor Magnífico
Prof. Dr. Antônio Alvimar Souza
Vice-Reitora
Prof Dra. Ilva Ruas de Abreu
Chefe do Departamento de Enfermagem
Prof Ms. Daniella Fagundes Souto
Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem
Prof Me. Raquel Gusmão Soares
ANAIS DA XIV MOSTRA CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM
Sumário
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO OBSTETRA NO CUIDADO À
SAÚDE DA MULHER
Eveline Nogueira de Castro e Oliveira¹, Clara de Cássia Versiani², Aline Guimarães Silva¹, Bruna Katerine Godinho Gomes¹,
Sibylle Emilie Vogt³, Orlene Veloso Dias
4.
¹Enfermeira Residente em Obstetrícia da Universidade Estadual de Montes Cl
aros .
²Mestre em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
³Doutora em Saúde da Mulher e da Criança. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes
Claros
4
Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
ABORDAGEM FAMILIAR EM UM PACIENTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E USUÁRIO DE
DROGAS: ESTUDO DE CASO
Maria Luiza Almeida Silva¹; Maria Luiza Soares Sil
va¹; Rafaela Rodrigues Braga¹; Savyo Ramos Gonçalves¹; Andra
Aparecida da Silva Dionízio²; Fabíola Afonso Fagundes Pereira²
¹ Acadêmico(a) do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
² Docente do Departamento de Enfermagem
da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
ADESÃO AO PRESERVATIVO E MOTIVOS PARA NÃO USAR O INSUMO
Jéssica de Castro Cardoso
1; Aislin Julia Mota Rodrigues1; Ana Cláudia Lima Castro1; Julia Vieira Braga1; Mariane Lima
Nobre
1; Ana Paula Holzmann2
1
Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2
Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes)
APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE AVALIAÇ
ÃO FAMILIAR EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE:
ESTUDO DE CASO
Giovanna Cristina Carneiro de Melo
1; Maria Luiza Almeida Silva1; Ana Luiza Ferreira Freitas1; Maria Geovania Cardoso
Batista
1; Vitória Cristina Ferreira Souza1; Fabíola Afonso Fagundes Pereira2; Andra Aparecida da Silva Dionízio2
1
Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2
Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM A UM
PACIENTE COM MULTIMORBIDADE: ESTUDO DE
CASO
¹Wesley Silva Teixeira, ¹Vitória Cristina Ferreira Souza, ¹Thaís Emanuelle
Barros e Soares, ¹Savyo Ramos
Gonçalves, ²Diego Dias de Araújo, ²José Ronivon Fonseca
¹Acadêmico do
Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
²Professor
do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
ATENDIMENTO A GESTANTES COM SÍNDROMES HIPERTENSIVAS
Adriana Mendes da Rocha1; Felipe Alves Pereira1; Vanessa Cardoso da Silva1; Viviane Carrasco2; Maria Fernanda Silveira
Scarcella
2; Silvania Paiva dos Santos2.1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
2
Doutor em Ciência da Saúde. Professor do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
ATUAÇÃO DE MARY SEACOLE NA ENFERMAGEM
Daiane Santos Teixeira; Gabriela Karine Mendes Silva; Isabella Cristina Alves Reis; Jamilly Feitas Mendes; Nathália Lorenny
Souza Durães.
Acadêmicas do Curso de Enfe
rmagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
ANAIS DA XIV MOSTRA CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DE IDOSOS LONGEVOS ASSISTIDOS PELA ATENÇÃO BÁSICA
Jair Almeida Carneiro1; Fernanda Marques da Costa1; Andréia Christiane Amâncio Martins2; Camilla dos Santos Souza2;
Walker Henrique Viana Caixeta3.
1Doutor(a) em Ciências da Saúde. Professor(a) do Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMoc/Afya -
UNIFIPMoc/Afya. Programa Afycionados por Ciência.
2Mestranda em Cuidado Primário em Saúde do Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
3Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMoc/Afya - UNIFIPMoc/Afya. Programa Afycionados por
Ciência.
AVALIAÇÃO DESCRITIVA DOS EXAMES DE PAPANICOLAU EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM MONTES
CLAROS, MG
Aline Guimarães da Silva¹, Bruna Katerine Godinho Gomes¹, Eveline Nogueira de Castro e Oliveira¹, Clara de Cássia
Versiani².
¹Enfermeira Residente em Enfermagem Obstétrica - Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
²Mestre em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Enfermagem - Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
A VIVÊNCIA PRÁTICA NA CONSTRUÇÃO DE UM GENOGRAMA VISANDO A ABORDAGEM FAMILIAR
EM UMA ESTRÁTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Rhaissa Souza Dias 1; Ana Clara Nunes1; Millena Almeida de Sousa 1; Sarah Gonçalves Souza1;Tânia Rachel Medeiros
Leite1; Kênia Souto Moreira 2
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES ACOLHIDOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Vitória Cristina Ferreira Souza¹, Savyo Ramos Gonçalves¹, Thaís Emanuelle Barros e Soares¹, Wesley Silva Teixeira¹,
Gabriel Dias de Araújo², Ricardo Otávio Maia Gusmão³, Diego Dias de Araújo4
¹Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
² Graduação em Odontologia pela Faculdade de Ciências Odontológicas.
³Doutorando em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do
Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
4 Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do Departamento de Enfermagem
da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
COMUNICAÇÃO NA ENFERMAGEM: SEGURANÇA, RESULTADO E EMPATIA
Ana karolina Correa Oliveira; Rafaella Santos Corrêa; Ellen Caroline Gonçalves De Sá; Maria Fernanda Ferreira Maia;
Mayhure Rodrigues Do Nascimento;
Cristiano Leonardo De Oliveira Dias
CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS POR GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO NORTE DE
MINAS GERAIS
Ruth Emanuele Silva Andrade 1; Carolina Amaral Oliveira Rodrigues2; Rosângela Ramos Veloso Silva3; Maria Fernanda
Santos Figueiredo Brito4; Lucinéia de Pinho5
1 Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). 2 Enfermeira. Mestranda em
Cuidados Primários em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
3,4,5 Doutoras em Ciências da Saúde. Professoras do Programa de Pós-Graduação em Cuidados Primários em Saúde da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA GESTANTES EM CONVULSÃO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA
LITERATURA
Ana Clara Damasceno da Paixão¹; Bianca Gonçalves Martins ¹; Giovana Ferreira Andrade¹; Viviane Carrasco²; Maria
Fernanda Silveira Scarcella² Silvania Paiva dos Santos²
¹Graduanda no curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros.
²Doutora em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
ANAIS DA XIV MOSTRA CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM
DA FILOSOFIA À BIOÉTICA: UMA REVISÃO NARRATIVA
Anna Flávia Dos Santos Ramos1, Mayhure Rodrigues do Nascimento1, Luca Ribeiro de Oliveira1, Bruna Thais
Rodrigues Souza2, Yan Lucas Martins Silva1; Renata Helaine Santos Sousa2; Orlene Veloso Dias3.1Acadêmico(a) do Curso
de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).
2Acadêmica do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).
3Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
DESAFIOS ATUAIS DA BIOÉTICA EM RELAÇÃO À SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
REVISÃO INTEGRATIVA
Ana Clara Nunes1; Millena Almeida de Sousa 1; Donayene Aparecida Dmasceno Melo 1; Suzy Emanuelle Lourenço
Queiroz 1;Vanessa Cardoso Silva 1; Patrícia Alves Paiva de Oliveira 2.
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR APLICADAS EM UMA FAMÍLIA
COMPOSTA POR UM MEMBRO COM SOBRECARGA
Ana Luiza Ferreira Freitas¹, Ester Fonseca Azevedo¹, Vitória Almeida Caetano¹, Kelvlin Pereira Veloso¹, Ana Paula Ferreira
Maciel², Andra Aparecida da Silva Dionízio², Fabíola Afonso Fagundes Pereira²
¹Acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).
² Docentes do departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).
FLORENCE NIGHTINGALE, A MATRIARCA DA ENFERMAGEM
ALVES, Caroline Gabrielle Pereira1; SANTOS, Claudio Martins Vitor1 ; CORDEIRO, Higor da Silva1 ; OLIVEIRA,
Matheus Barbosa1 ; CARVALHO, Ruan Pablo Santos1 ; RAMOS, Sara Sthefanny de Souza1 ; DIAS, Orlene Veloso 2
1Acadêmico(a) de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais,Brasil. 2Docente do Departamento
de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM, ANNA NERY E PRIMEIRAS ESCOLAS
DE ENFERMAGEM NO BRASIL
Diogo Matos Saldanha1 ; Karen Ryane Santos Patrício1 Luiza Vitória Lopes Santos1 ; Sabrina Fernandes da Silva1
;Verônica Lopes Lima1 ; Orlene Veloso Dias2
1Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2Doutora em Ciências da Saúde, Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
ICTERÍCIA NEONATAL E O USO DE FOTOTERAPIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO
Rhaissa Souza Dias 1; Ana Clara Nunes1; Millena Almeida de Sousa 1; Sarah Gonçalves Souza1;Tânia Rachel Medeiros
Leite1; Sibylle Emilie Vogt 2.
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
MITOS DA ENFERMAGEM
1Bruna Mariana Oliveira Rocha de Jesus;1 Débora Nicolli Rodrigues Viana; 1Gabriella Dias Alquimim; 1Hana Gabriele
Silva Lima; 1Karla Vitória Mota de Carvalho; 1Marcela Helena Sousa Silva; 2Orlene Veloso Dias
1Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadualde Montes Claros
Professor(a) do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
O CUIDADO DE ENFERMAGEM A VÍTIMA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: REVISÃO
INTEGRATIVA
Mariana Gonçalves Lopes1; Laura Guedes Figueiredo Pedreira1; Victória Emanuelle Soares Ribeiro1; Geyse Vieira da
Silva1; Maria Fernanda Silveira Scarcella 2
1Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
ANAIS DA XIV MOSTRA CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: REVISÃO DE LITERATURA
Arthur Henrique Gonçalves¹; Bruna Rafaela Cruz Barbosa¹; Maria Isabel Pereira de Rezende¹; orientadora Profª. Dra.
Lucinéia de Pinho²; orientador Luiz Henrique Rodrigues de Souza³
¹ Acadêmico do Curso de Medicina Da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
² Doutorado em Ciências da Saúde. Professor do Programa de Pós-graduação em Cuidado Primário e Saúde da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
³Universidade de São Paulo (USP).
PERFIL DE PACIENTES ACOLHIDOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E
OUTRAS DROGAS
Savyo Ramos Gonçalves1; Vitória Cristina Ferreira Souza1; Thais Emanuelle Barros e Soares1; Wesley Silva Teixeira1;
Gabriel Dias de Araújo2; Ricardo Otávio Maia Gusmão3; Diego Dias de Araújo4
¹Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
² Graduação em Odontologia pela Faculdade de Ciências Odontológicas.
³ Doutorando em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor
do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
4 Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do Departamento de
Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
PERFIL DE USUÁRIOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIALÁLCOOL E
OUTRAS DROGAS
Thaís Emanuelle Barros E Soares¹; Vitória Cristina Ferreira Souza¹; Savyo Ramos Gonçalves¹; Wesley Silva Teixeira1;
Gabriel Dias De Araújo² Ricardo Otávio Maia Gusmão 3; Diego Dias De Araújo4
¹Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
² Graduação em Odontologia pela Faculdade de Ciências Odontológicas.
³Doutorando em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor
do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
4 Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do Departamento de
Enfermagem.
PERFIL OBSTÉTRICO DE ASSISTÊNCIA AO PARTO DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DO NORTE DE MINAS GERAIS
Anna Flávia Dos S. Ramos, Débora Tauanne M. Jardim, Karolaine S. Santos, Quésia Q. Loreto e Vanessa C. Da Silva.
Clara de Cássia Versiani
PREVALÊNCIA DA FRAGILIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA CARDÍACA
Brenda Gomes dos Santos1; Marcelo Rocha Santos1; Luciane Balieiro de Carvalho1; Pâmela de Oliveira Cunha1; Eduardo
Gonçalves2; Fernanda Marques da Costa3; Jair Almeida Carneiro3.
1Acadêmico (a) do curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Programa Institucional de
Iniciação Científica (PROINIC) da Unimontes.
2 Doutor em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Saúde da Mulher e da Criança da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
3Doutor (a) em Ciências da Saúde. Professor (a) do Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
PREVALÊNCIA DA FRAGILIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA OSTEOARTICULAR
Marcelo Rocha Santos
1
; Brenda Gomes dos Santos
1
; Luciane Balieiro de Carvalho
1
; Pâmela de Oliveira Cunha
1
; Eduardo
Gonçalves2; Fernanda Marques da Costa3; Jair Almeida Carneiro3.
1
Acadêmico (a) do curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Programa Institucional de
Iniciação Científica (PROINIC) da Unimontes.
2
Doutor em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Saúde da Mulher e da Criança da Universidade Estadual
de Montes Claros (Unimontes).
3
Doutor (a) em Ciências da Saúde. Professor (a) do Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
ANAIS DA XIV MOSTRA CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO MICROÁREA I: ESF JARDIM PALMEIRAS I
ANDRADE, Camila1; RODRIGUES OLIVEIRA, Raissa Yasmin1; OLIVEIRA DA SILVA, Sara1; BRITO RIBEIRO,
Sílvia1; PEREIRA FRÓIS, Aline2; FERREIRA DE PÁDUA MELO FRANCO,
Elizabeth2.
1Acadêmico(a) de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 2Docente do
Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
USO DAS REDES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DOS AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Maria Alice Moura Soares1; Emilly Araújo Barbosa1; Jeferson Henrique Pereira1; Luciana Durães Abreu1; Maria Rafaela
Nonato Marques1; Tifany Rayane Ferreira Evangelista1; Lucineia de Pinho2
1 Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)
2 Doutorado em Ciências da Saúde. Professor do Programa de Pós-graduação em Cuidado Primário e Saúde da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA.
Larissa Gonçalves Silva ¹; Vitória Cristina Ferreira Souza 1; Tayna Gonçalves Barbosa 1; Viviane Carrasco2
1 Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes
Claros (Unimontes)
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO OBSTETRA NO CUIDADO À SAÚDE DA
MULHER
Eveline Nogueira de Castro e Oliveira¹, Clara de Cássia Versiani², Aline Guimarães Silva¹,
Bruna Katerine Godinho Gomes¹, Sibylle Emilie Vogt³, Orlene Veloso Dias4.
¹Enfermeira Residente em Obstetrícia da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
²Mestre em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
³Doutora em Saúde da Mulher e da Criança. Professora do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
4Doutora em Ciências. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual
de Montes Claros (Unimontes).
INTRODUÇÃO: A educação em saúde da gestante e puérpera integra o cuidado, valoriza a
troca de saberes, propicia a efetivação da autonomia e a consolidação do processo fisiológico
de parturição e puerpério. OBJETIVOS: Trata-se de ações protagonizadas por residentes e
enfermeiros obstetras a gestantes, puérperas e acompanhantes sobre as temáticas do parto,
puerpério e aleitamento. MÉTODOS: Atividades de extensão conduzidas em um hospital na
cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Tais ações se deram após prévia aprovação do
Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros - Parecer
Consubstanciado 2.483.623/2018, institucionalizado por meio da resolução nº117-
CEPEX/2020. RESULTADOS: Foram orientadas 352 parturientes e acompanhantes no
período de Março de 2021 a agosto de 2022 visando o protagonismo e o autocuidado. As
ações de educação em saúde planejadas em uma concepção de horizontalidade respeitam o
conhecimento dos participantes, valorizam a autonomia e possibilitam a troca de saberes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A abordagem diferenciada utilizada pela enfermagem
obstétrica dispõe de expressões de sensibilidade e de afirmações da competência natural para
parir, desenvolve um potencial humanizado e holístico; possibilita a promoção de mudanças
no olhar sobre a saúde, o parto e a amamentação com significativo impacto na qualidade de
vida.
DESCRITORES: Educação em Saúde, Humanização da Assistência, Enfermagem Obstétrica.
Aprovação Comitê de Ética: CEPEX/UNIMONTES: nº 2.483.623/2018.
ABORDAGEM FAMILIAR EM UM PACIENTE COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL E USUÁRIO DE DROGAS: ESTUDO DE CASO
Maria Luiza Almeida Silva¹; Maria Luiza Soares Silva¹;
Rafaela Rodrigues Braga¹; Savyo Ramos Gonçalves¹; Andra
Aparecida da Silva Dionízio²; Fabíola Afonso Fagundes Pereira²
¹ Acadêmico(a) do Curso de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
² Docente do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
Objetivo: Avaliar a estrutura de uma família acompanhada por equipe de estratégia de
saúde da família (ESF) e sua organização para o cuidado de seu integrante com deficiência
intelectual e usuário de drogas, segundo o Modelo Calgary de Avaliação Familiar.
Métodos: Trata-se de um estudo de caso desenvolvido por acadêmicos do quarto período
de enfermagem da Unimontes no primeiro semestre de 2022. Foram realizadas duas visitas
domiciliares para a coleta de dados por meio de uma entrevista semiestruturada
fundamentada no Modelo Calgary. Elaborou-se o genograma e ecomapa, aplicou-se o
F.I.R.O (Fundamental Interpersonal Relations Orientations) e identificou-se o ciclo de vida
familiar. Nomes fictícios foram usados, mantendo o anonimato e sigilo dos envolvidos
neste estudo. Resultados: A família principal é composta por 4 moradores (avó paterna,
irmã, sobrinha e o paciente índice). Família com relações conflituosas, relações estreitas
com a igreja e a ESF. O ciclo de vida identificado foi o estágio III: Famílias com filhos
pequenos e o estágio VI: Famílias no estágio tardio de vida. Considerações finais: O uso
das ferramentas evidenciou a necessidade de elaboração personalizada de assistência,
juntamente com os programas psicossociais em outros pontos da rede dos serviços de saúde
e recursos na comunidade.
Descritores: Estratégia de Saúde da Família, Transtornos Mentais, Usuários de Drogas.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES nº 2.896.761/2018.
ADESÃO AO PRESERVATIVO E MOTIVOS PARA NÃO USAR O INSUMO
Jéssica de Castro Cardoso1; Aislin Julia Mota
Rodrigues1; Ana Cláudia Lima Castro1; Julia Vieira
Braga1; Mariane Lima Nobre1; Ana Paula Holzmann2
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Doutora em Ciências da Saúde. Professora do
Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual
de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: investigar o uso de preservativo entre as mulheres e conhecer os principais motivos
que contribuem para a não adesão ao insumo nas relações sexuais. Métodos: estudo descritivo
realizado em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da cidade de Montes Claros-
MG, no período de 2014 a 2020, utilizando como método de amostragem aleatória e
sistemática a aplicação de um formulário à pacientes do sexo feminino que buscaram o
serviço para a realização de testagem para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Resultados: a amostra do estudo foi constituída por 458 mulheres que procuraram o serviço
com a finalidade de prevenção, cuja maioria era composta por solteiras, heterossexuais, com
idade superior aos 25 anos e escolaridade de 8 anos ou mais, que priorizavam uma relação
com parceiro único e possuíam ocupação remunerada. Desse modo, para análise da
investigação, 63,4% das entrevistadas relataram que não utilizavam preservativo nas relações
sexuais com a principal justificativa de que confiavam nos parceiros. Conclusão: as mulheres
usuárias do CTA são vulneráveis às infecções sexualmente transmissíveis, principalmente
pela baixa adesão ao preservativo que se deve à confiança nos parceiros fixos e casuais,
gerando um comportamento de risco e maior susceptibilidade às ISTs.
Descritores: Preservativo, Saúde da Mulher, Vulnerabilidade.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES nº 2112313
APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO FAMILIAR EM UMA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE: ESTUDO DE CASO
Giovanna Cristina Carneiro de Melo1; Maria Luiza
Almeida Silva1; Ana Luiza Ferreira Freitas1; Maria
Geovania Cardoso Batista1; Vitória Cristina Ferreira
Souza1; Fabíola Afonso Fagundes Pereira2; Andra
Aparecida da Silva Dionízio2
1 Acadêmica do Curso de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Docente do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: Descrever a aplicação das ferramentas de abordagem familiar em família
cadastrada em uma Estratégia de Saúde da Família por acadêmicos da Universidade Estadual
de Montes Claros. Método: Foram feitas três visitas domiciliares para a coleta de
informações, baseadas no roteiro de entrevista semiestruturado pelo Modelo Calgary. Os
participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e nomes fictícios
foram utilizados para preservar a identidade dos mesmos. Resultados: A família é composta
pela paciente-índice Madalena (81 anos), sua filha Maria (60 anos) e sua amiga Eva (94
anos). Madalena é portadora de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus tipo II,
Glaucoma e Retinose Pigmentar, fazendo uso contínuo de vários medicamentos para controle
das doenças crônicas. As relações familiares da paciente índice são harmônicas. A família
encontra-se na fase do ciclo de vida: Famílias no Estágio Tardio de Vida. Sua outra filha,
Célia, possui participação ativa nas atividades básicas diárias da mãe e Eva, sendo de grande
valia para o bem estar biopsicossocial das duas. Considerações finais: A aplicação das
ferramentas de abordagem familiar foi de suma importância para uma visão ampla acerca do
contexto e funcionamento desta família, bem como intervenções para melhorar a qualidade de
vida de seus integrantes.
Descritores: Estágios do Ciclo de Vida, Estratégia de Saúde da Família, Idosos.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES nº 2.896.761/2018
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM A UM
PACIENTE COM MULTIMORBIDADE: ESTUDO DE
CASO
¹Wesley Silva Teixeira, ¹Vitória Cristina Ferreira Souza, ¹Thaís
Emanuelle Barros e Soares, ¹Savyo Ramos Gonçalves, ²Diego Dias de
Araújo, ²José Ronivon Fonseca
¹Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
²Professor do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual
de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: aplicar o Processo de Enfermagem na elaboração de um plano assistencial de
enfermagem a paciente com multimorbidade. Métodos: trata-se de um estudo de caso
realizado na Estratégia de Saúde da Família aprovado pelo CEP/UNIMONTES sob parecer
de número 4.214.376. O plano assistencial foi guiado pelo Processo de Enfermagem e
baseado nas taxonomias NANDA-Internacional, Nursing Outcomes Classification e Nursing
Interventions Classification. Resultados: foi realizada coleta de dados pela anamnese e
exame físico seguido da discussão e elaboração dos diagnósticos de enfermagem prioritários
decorrentes dos quadros clínicos de hanseníase, diabetes e hipertensão, sendo o de dor
crônica, risco de glicemia instável e estilo de vida sedentário. Posteriormente a identificação
dos principais resultados de enfermagem, sendo: dor - efeitos nocivos, autocontrole do
diabetes e participação em programa de exercício físico seguidos das intervenções de
enfermagem mais relevantes, como: controle da dor, controle da hiperglicemia e ensino:
exercício prescrito e concluído com a etapa de avaliação mediante análise da variação da
escala Likert dos resultados esperados. Conclusão: ações de assistência cientificamente
validadas são passíveis de implementação na Atenção Primária e por meio do Processo de
Enfermagem o profissional de enfermagem pode auxiliar na melhoria da qualidade de vida
do paciente.
Descritores: Cuidados de Enfermagem, Multimorbidade, Processo de Enfermagem.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES 4.214.376
ATENDIMENTO A GESTANTES COM SÍNDROMES HIPERTENSIVAS
Adriana Mendes da Rocha1; Felipe Alves Pereira1; Vanessa Cardoso da Silva1; Viviane
Carrasco2; Maria Fernanda Silveira Scarcella2; Silvania Paiva dos Santos2.
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
2 Doutor em Ciência da Saúde. Professor do Departamento de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo:analisar o atendimento às gestantes com síndromes hipertensivas. Método: trata-se
de uma revisão integrativa, utilizando a base de dados Biblioteca virtual em saúde (BVS), a
partir dos descritores: “gestantes”, "hipertensão", “mulheres”. Foram encontrados 20 artigos,
e selecionados 7 artigos para análise, disponíveis integralmente no idioma português,
publicados nos últimos 5 anos. Os critérios de exclusão foram publicações repetidas, não
condizentes com a temática proposta e que não respondiam ao objetivo requerido.
Resultados: a detecção, intervenção e prevenção das síndromes hipertensivas na gestação
(SHG), são condições presentes nos centros de saúde, descrevendo-se a hipertensão crônica e
pré-eclâmpsia como consequências principais ocasionadas pela hipertensão na gestante que
acarreta fatores diretamente relacionados ao recém-nascido. O conhecimento técnico
científico e a elaboração de cuidados são instrumentos facilitadores na assistência de
enfermagem para evitar agravos. Conclusão: Com base nesses achados, nota-se que os
fatores de risco associados à SHG são amplamente complexos, por isso, se faz necessário a
identificação precoce desses fatores. Portanto, o acompanhamento da Enfermagem, nos
programas de planejamento familiar e pré-natal, deve ser uma importante oportunidade para
orientar e prestar assistência integral e humanizada à mulher, visando assim à redução da
ocorrência de SHG, consequências obstétricas e neonatais.
Descritores: Gestantes, Hipertensão, Mulheres.
ATUAÇÃO DE MARY SEACOLE NA ENFERMAGEM
Daiane Santos Teixeira; Gabriela Karine Mendes Silva;
Isabella Cristina Alves Reis; Jamilly Feitas Mendes;
Nathália Lorenny Souza Durães.
Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar na literatura a atuação de Mary Jane
Seacole (1805-1881) na Enfermagem. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura no tipo
narrativo, na qual realizou-se busca eletrônica no Google Acadêmico. O levantamento das
publicações indexadas foi realizado em setembro de 2022 e foram estabelecidos como critério
de inclusão: texto completo, idioma português e inglês e estudos publicados nos últimos 10
anos. Resultados: Mary Seacole, mulher negra, nascida na Jamaica, despertou interesse na
Enfermagem a partir de sua mãe que lhe ensinara sobre práticas de cura e ervas medicinais.
Seacole teve participação bastante ativa contra a Cólera e posteriormente contra a Febre
Amarela, mas seus principais feitos foram na Guerra da Criméia, que mesmo sendo
recusada a se voluntariar pelo fato de ser negra, uniu recursos e foi por conta própria, criando
lá, um hotel para abrigar os soldados feridos, onde eram realizados os cuidados necessários.
Conclusão: São escassas as publicações referentes à Mary Seacole e sua atuação na
Enfermagem, fato que na época demonstrou que características físicas sobressaíam à
competência técnica, mesmo que de forma empírica.
DESCRITORES: Racismo, Guerra da Criméia, História da Enfermagem.
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DE IDOSOS LONGEVOS ASSISTIDOS
PELA ATENÇÃO BÁSICA
Jair Almeida Carneiro1; Fernanda Marques da Costa1; Andréia Christiane Amâncio Martins2;
Camilla dos Santos Souza2; Walker Henrique Viana Caixeta3.
1Doutor(a) em Ciências da Saúde. Professor(a) do Programa de Pós-Graduação em Cuidado
Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e do curso de
Medicina do Centro Universitário FIPMoc/Afya - UNIFIPMoc/Afya. Programa Afycionados
por Ciência.
2Mestranda em Cuidado Primário em Saúde do Programa de Pós-Graduação em Cuidado
Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
3Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMoc/Afya - UNIFIPMoc/Afya.
Programa Afycionados por Ciência.
Objetivo: Analisar as condições de saúde de idosos longevos assistidos pela Atenção Básica.
Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, constituído por idosos
com idade igual ou superior a 80 anos de idade, cadastrados até o dia 06 de setembro de 2022
na Atenção Básica do município de Montes Claros, Minas Gerais. Parecer consubstanciado do
Comitê de Ética em Pesquisa: 5.511.670/2022. Resultados: O município possui 9.423 idosos
longevos cadastrados, sendo 63,2% do sexo feminino. Dentre as condições crônicas não
transmissíveis, 70,2% são hipertensos, 19,0% são diabéticos, 10,8% refere doença cardíaca,
9,8% possui diagnóstico de doença mental, 4,6% apresentou acidente vascular encefálico,
4,4% possui histórico de neoplasia, 2,8% são tabagistas, 1,9% possui história pregressa de
infarto agudo do miocárdio e 1,7% faz uso de bebida alcoólica. Do total de idosos, 14,7% está
domiciliado, 4,2% acamados e 3,8% referiram internação hospitalar nos últimos 12 meses.
Conclusão: A prevalência de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e doença
cardíaca em idosos longevos deve ser considerada na elaboração de intervenções no primeiro
nível de assistência à saúde capazes de prevenir e promover a saúde dessa população.
Descritores: Idoso, Idoso Fragilizado, Prevalência.
AVALIAÇÃO DESCRITIVA DOS EXAMES DE PAPANICOLAU EM UMA UNIDADE
DE SAÚDE EM MONTES CLAROS, MG.
Aline Guimarães da Silva¹, Bruna Katerine Godinho Gomes¹, Eveline Nogueira de Castro e
Oliveira¹, Clara de Cássia Versiani².
¹Enfermeira Residente em Enfermagem Obstétrica - Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
²Mestre em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Enfermagem - Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivos: Quantificar e descrever a conduta frente aos resultados alterados de exames de
Prevenção do Câncer de Colo do Útero (PCCU) realizados entre os meses de janeiro a agosto
de 2019 em uma unidade de saúde na cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Métodos:
Levantamento quantitativo dos registros de consultas de PCCU, listagem dos resultados
verificados nos prontuários e planilhas da unidade e identificação das condutas
implementadas em cada caso. Resultados: Foram realizadas 77 consultas para coleta de
material para exame de PCCU no período avaliado. 97% dos resultados foram negativos para
a malignidade. Duas mulheres com idade de 61 e 67 anos foram encaminhadas com urgência
para avaliação especializada (ginecologia), e uma delas foi direcionada para a colposcopia.
Duas mulheres de 23 e 40 anos apresentaram lesão intra-epitelial de baixo grau. Todas as
quatro foram acompanhadas durante dois anos, sendo realizada nova coleta de PCCU a cada
seis meses com resultado negativo para malignidade. Conclusão: Esta avaliação é uma
oportunidade de aproximação prática da gestão do cuidado adotada pelos profissionais da
atenção primária alinhada com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher.
Descritores: Prevenção, Teste de Papanicolau, Saúde da Mulher e Reprodutiva.
A VIVÊNCIA PRÁTICA NA CONSTRUÇÃO DE UM GENOGRAMA VISANDO A
ABORDAGEM FAMILIAR EM UMA ESTRÁTÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Rhaissa Souza Dias 1; Ana Clara Nunes1; Millena Almeida de Sousa 1;
Sarah Gonçalves Souza1;Tânia Rachel Medeiros Leite1; Kênia Souto
Moreira 2.
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
2 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
INTRODUÇÃO
Com o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreram mudanças na
estrutura de oferta em saúde, com a retirada de um modelo hospitaloscêntrico, para o modelo
com foco na atenção primária à saúde (APS). A base de toda atenção primária é a Estratégia
de Saúde da Família (ESF), criada em 1994 pelo Ministério da Saúde. A ESF propõe que a
atenção à saúde centre-se na família, entendida e percebida a partir de seu ambiente físico e
social, o que leva os profissionais de saúde a entrar em contato com as condições de vida e
saúde das populações, permitindo-lhes uma compreensão ampliada do processo saúde-doença
e da necessidade de intervenções que vão além das práticas curativas. Para tanto, os
profissionais que nela atuam deverão dispor de um arsenal de recursos tecnológicos bastante
diversificados e complexos (OLIVEIRA; PEREIRA, 2013).
A família é conceituada como uma entidade que possui laços consanguíneos formados
por intermédio do casamento ou da união estável, elevando a família como o lugar em que os
parentes e sujeitos de modo geral, encontram apoio e sentem-se protegidos, por saberem que a
instituição familiar, na maior parte das vezes, oferta amor, fraternidade, carinho e
compreensão (Constituição Federal, 1988). Existem diferentes tipos de família, dentre elas a
família monoparental, multiparental ou mosaico, parental ou anaparental, eudemonista e
homoafetiva. Apesar da abrangência de conceitos, a família é o local em que se observam os
primeiros cuidados, é o local de recepção de suporte em meio à crise, possibilitando que o
indivíduo inserido nesse sistema não se desenvolva no âmbito biológico, mas também
culturalmente e socialmente (MONTEIRO et al., 2016 apud LOPES et al 2020).
Dentre as ferramentas, pode encontrar o genograma, o ecompa e o ciclo de vida
familiar. O genograma é uma técnica de avaliação familiar integrada ao Método
Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) com a elaboração de um heredograma com até
três gerações. Sua aplicação como ferramenta de trabalho envolve um processo
complexo da entrevista clínica que engloba e fortalece a comunicação entre o
profissional de saúde e a família por meio da recuperação de memórias, interação
social, atualização de informações demográficas, posições funcionais, recursos do
cotidiano familiar e as questões críticas a serem trabalhadas na APS.
O genograma refere-se à uma representação gráfica, elaborada por meio de símbolos,
que apresenta a composição familiar, em, pelo menos, três gerações, e os relacionamentos
básicos estabelecidos no núcleo familiar. O instrumento permite a visualização de forma clara
e objetiva dos membros que constituem a família e de informações como a idade, ocupação,
profissão, escolaridade, além de retratar o lugar ocupado por cada membro dentro da estrutura
familia. O ecomapa é um diagrama das relações, dinâmicas, entre a família e a comunidade.
Contribui para a avaliação dos apoios disponíveis e de sua utilização pela família. Pode
representar a presença ou a ausência de recursos sociais, culturais e econômicos, sendo o
retrato de determinado momento na vida dos membros da família (NASCIMENTO; et al,
2014). O ciclo de vida familiar consiste em um processo evolutivo que a família cumpre ao
longo do tempo, através da passagem de uma fase para outra. A partir dessa classificação, é
viável estabelecer ações e intervenções que irão atuar de modo concreto no foco do problema
e intervir em possíveis impasses.
O presente estudo visa relatar a experiência do estudo de uma família cadastrada em
uma Estratégia de Saúde da Família, do município de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, a
partir da aplicação das ferramentas: genograma, ecomapa e ciclo de vida familiar.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caso do tipo Relato de Experiência, desenvolvido durante
estágio supervisionado em uma Estratégia Saúde da Família - ESF, localizada no município
de Montes Claros-MG, entre os meses de setembro e outubro de 2021, por cinco acadêmicas
do quarto período do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros - UNIMONTES, no segundo semestre de 2021, a respeito da utilização das
ferramentas de abordagem familiar. A escolha da família foi feita a partir da análise de
prontuários previamente selecionados pela preceptora e os encontros foram distribuídos em
coleta de dados, construção do genograma, ecomapa e ciclo de vida. A coleta de dados da
família ocorreu através de uma entrevista baseada em um roteiro de 80 perguntas, direcionado
à paciente índice. As informações coletadas serviram como base para construção do
genograma, com auxílio do programa GenoPro, possibilitando a compreensão das relações e
estrutura da família, seguido da elaboração do ecomapa e identificação do ciclo de vida. No
intuito de manter o anonimato, resguardando o sigilo e as normas éticas das pessoas
envolvidas, os nomes foram abreviados na descrição do caso e nas ferramentas elaboradas. Os
resultados encontrados foram apresentados à família e utilizados para compreender as
dificuldades, na tentativa de minimizá-las.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Detalhamento do caso
A escolha da família foi realizada com base na localização desta dentro de uma
microárea crítica. Foram realizadas um total de 3 visitas para aplicação das Ferramentas de
Abordagem Familiar.
Para preservar as identidades dos envolvidos, foram utilizadas as seguintes siglas
M.D.S.A.R ( 52 anos ) ao se referir à paciente-índice , R.F ( 64 anos ) ao se referir à ex
cunhada da paciente-índice, e os netos D.L.M.A ( 07 anos ), I.V.D.A ( 05 anos ), que
constituem os moradores da residência.
A família reside em casa própria, porém paga financiamento de R$400,00 mensais e a
principal renda da família é o benefício previdenciário de R.F.
M.D.S.A.R (52 anos) : paciente índice, casada, evangélica , natural de Catuni- MG.
Filha de pais falecidos, M.D.S.A.R possui 7 filhos e 12 netos. No passado teve dois
relacionamentos já findados e atualmente é casada com L.C.R , seu parceiro há 07 anos que se
encontra privado de liberdade durante esse mesmo período.
R.F (64 anos): ex-cunhada da paciente-índice, R.F é irmã de um ex parceiro de
relacionamento. Possui deficiência mental e deficiência reprodutiva da fala, possui 13 irmãos
e pais falecidos. Faz uso de medicamentos controlados e é cuidada pela paciente índice
cerca de 19 anos.
D.L.M.A (07 anos): é fruto do último relacionamento do filho de M.D.S.A.R .
Diagnosticado com transtorno do espectro autista. Ele é cuidado pela avó há cerca de 03 anos.
I.V.D.A (05 anos): irmã de D.L.M.A. Mora com o irmão, a avó cerca de 03 anos.
Ambos os irmãos não possuem contato próximo com seus pais, principalmente com sua mãe.
Genograma
Através da coleta de dados foi possível construir o genograma da família em estudo,
que pode ser visualizado na imagem 1. No genograma é apresentado todos os indivíduos que
englobam a família e seus vínculos.
Imagem 1: Genogramado estudo de família sobre M.D.S.A.R.
Imagem 2: Legenda do genograma do estudo de família sobre M.D.S.A.R.
A família é extensa, com vínculos parentais longos. No seu histórico de saúde mostra
várias patologias (diabetes mellitus, hipertensão arterial, chagas, doenças mentais, bronquite
asmática e hérnias de disco). É possível constatar a prevalência de distúrbios mentais na
família. Além disso, o maior problema enfrentado pela família é o envolvimento de alguns
familiares com substâncias químicas, e devido a esse fator, ocorreu o distanciamento dos
membros, acarretando em uma relação conflituosa.
O genograma é uma representação gráfica, com símbolos genéticos
convencionais, detalhando a estrutura interna da família. Além disso, permite a inserção de
outro familiar significante, embora sem laços consanguíneos. Esse instrumento permite
que a família se veja retratada, focando-se nas questões familiares, constituindo-se em uma
estratégia inicial de abordagem, permitindo uma interação social entre pesquisador e
pesquisado (PIZZIGNACCO, 2008 apud MENDES et al 2017).
Assim, essa representação gráfica configura-se como uma ferramenta auxiliar para os
profissionais de saúde direcionando suas ações segundo os riscos identificados, pois é
possível uma melhor compreensão acerca do desenvolvimento de doenças e dos complexos
padrões familiares (MCGOLDRICK; GERSON; PETRY, 2012 apud
ROCKENBACH;SILVEIRA; RIBEIRO, et al).
Ecomapa
Após a construção do genograma, foi possível a realização de um ecomapa.
Observando os principais vínculos dos membros da família do estudo, que pode ser analisado
na imagem 2, na qual possui um grande círculo central destacando a família e ao seu redor os
vínculos destacados no ecomapa.
Com associação ao vínculo extenso, a família não possui boa relação, onde é vista
com muito conflito. Possui boa relação com uma das suas filhas e com a religião. A religião é
vista como refúgio para a família, onde a paciente índice coordena uma igreja que a mesma
construiu. Com os demais âmbitos a relação é fraca, como o PSF, escola dos netos e com os
vizinhos.
O Ecomapa é um esquema gráfico que exemplifica as relações entre a família e o meio
social que convivem. Contendo os contatos das famílias com pessoas, instituições ou grupos.
Representando ausência ou presença de recursos sociais, culturais e econômicos, de um
determinado momento do ciclo vital da família (PEREIRA et al., 2009 apud BICALHO;
LIMA; SOBRINHO et al 2020).
Imagem 3- Ecomapa do estudo de família sobre M.D.S.A.R.
Ciclo de Vida Familiar
O Ciclo de Vida Familiar é uma ferramenta baseada em estágios, nos quais
caracterização de papéis e tarefas específicas a cumprir, facilitando a previsão dos desafios
que poderão ser enfrentados pela família, e assim, permitindo uma melhor intervenção
profissional. (BRASIL, 2012; MCGOLDRICK, 1995). Esta ferramenta pode ser dividida em
6 estágios: : I. jovens solteiros; II. Novo casal; III famílias com filhos pequenos; IV. Famílias
com filhos adolescentes; V. Lançando os filhos e seguindo em frente ; e VI. Famílias no
estágio tardio de vida.
A partir deste estudo, pôde-se concluir que: A família se encontra na estágio 3,
“família com filhos pequenos” e no estágio 6, “família no estágio tardio da vida”. A avó
(M.D.S.A.R 52 anos ) lida com a longa distância para levar os netos (D.L.M.A 07 anos);
I.V.D.A 05 anos) à escola, estimular o vínculo entre eles durante as atividades escolares.
Orientar quanto ao desenvolvimento , dentição e cartão vacinal infantil. A tia avó (R.F 64
anos) de idade avançada, lida com enfermidades e dificuldades financeiras. Então, é
necessário promover a assistência da saúde, com enfoque à saúde da mulher e em atividades
que valorizem a vida, que estimulem a interação. Além disso, apoio psicológico para ambos.
Discussão
Com as informações coletadas durante a entrevista, foi possível realizar a construção
do genograma familiar, instrumento clínico de trabalho para o profissional de saúde.
Fundamentado na teoria sistêmica, o genograma possibilita analisar o contexto psicossocial
do paciente, sua família e sua doença. A partir da utilização desta ferramenta, foi possível
analisar a profundidade dos laços familiares, onde ocorreu as descrições dos tipos de relações
de M.D.S.A.R para com sua família, tendo um foco maior nas relações com seus filhos.Trata-
se de uma família cujas relações em sua maioria próximas e algumas conturbadas, decorrente
da presença de três filhos dependentes químicos. A relação mais próxima de
M.D.S.A.R. é com sua filha mais nova, MTAP e sendo a mais conflituosa a relação com a ex-
companheira de seu filho mais velho.
Para complementar o processo de conhecimento da família estudada foi construído um
ecomapa, que consiste na representação das relações de cada grupo familiar com a
comunidade possibilitando a compreensão da influência do convívio social na manutenção da
saúde (SANTOS et al., 2021). Conhecendo a família da paciente e o contexto em que ela está
inserida pode-se detectar uma gama de estressores externos com os quais M.D.S.A.R. tem de
lidar diariamente. A começar pelas escolas das crianças que se encontram fisicamente
distantes do local de residência de M.D.S.A.R., por se tratar de uma mulher de idade um
pouco avançada (52 anos) com mobilidade física levemente afetada pela presença de hérnias
discais. Em seguida, um conflito relacionado à Estratégia de Saúde da Família (ESF) que é
responsável pela assistência de sua família. A microárea em que M.D.S.A.R. reside não está
recebendo cobertura do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e o fator da distância que
deve ser percorrida para que a paciente e sua família consigam ser atendidas. Em
contrapartida, ainda analisando as relações da paciente com o contexto em que está inserida,
sua relação com a igreja é bastante próxima e benéfica, lhe oferece um conforto psicológico
diante dos demais estressores. Sua relação com a família extensa também é de equilíbrio, que
não seja relacionado à questão de seus filhos dependentes químicos.
Além das duas ferramentas anteriores, foi também definido o ciclo de vida familiar,
que tem a função de estabelecer em que fase da vida os integrantes da família estão e assim
facilitar a tomada de decisão de maneira preventiva a fim de evitar problemas de saúde
futuros. Assim, foi determinado que a família se encontra em dois estágios do ciclo de vida:
estágio 3 “família com filhos pequenos” relacionando-se com a presença dos netos que
convivem com a avó e no estágio 6, “família no estágio tardio da vida” em relação a ex-
cunhada (R.F., 64 anos). E com isso, foi possível pensar em intervenções que possam
colaborar na resolução de problemas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, conclui-se, que o estudo, mediante a utilização das ferramentas de
abordagem familiar, permitiu um melhor entendimento acerca da dinâmica da família, o
ambiente onde se vive, as relações entre os membros e com a comunidade. Além disso,
evidencia a necessidade do profissional de saúde em conhecer sobre a estrutura e
desenvolvimento das famílias cadastradas na ESF, a fim de individualizar a assistência,
focada na família, em seu âmbito físico e social. Sendo assim, as ferramentas utilizadas
permitiram, de modo adequado, demonstrar a importância de conhecer a família, seus
conflitos, percepção do processo de saúde e doença, suporte, tanto financeiro quanto
emocional, possibilitando reconhecer os pontos fracos a serem corrigidos ou minimizados,
por meio de planos de intervenção, respeitando o seu estilo de vida e a identidade de cada
membro da família.
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de 2021. Disponível em:<https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/32569/23470> .
CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES ACOLHIDOS EM UM CENTRO DE
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Vitória Cristina Ferreira Souza¹, Savyo Ramos Gonçalves¹, Thaís
Emanuelle Barros e Soares¹, Wesley Silva Teixeira¹, Gabriel Dias
de Araújo², Ricardo Otávio Maia Gusmão³, Diego Dias de Araújo
4
¹Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
² Graduação em Odontologia pela Faculdade de Ciências
Odontológicas.
³Doutorando em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do
Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes
Claros (Unimontes).
4 Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). Professor do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: análise das características e aspectos relacionados ao encaminhamento e tratamento
de pacientes acolhidos em um centro de atenção psicossocial álcool e outras drogas no norte
de Minas Gerais. Método: Trata-se de um estudo descritivo, documental, do tipo transversal
executado entre o período de julho de 2021 e julho de 2022, em prontuários de 375 pacientes
acolhidos no local do estudo. A coleta de dados foi realizada a partir de um instrumento de
avaliação contendo variáveis demográficas e clínicas como: sexo, idade, procedência, estado
civil e sequência no tratamento. Os dados foram inseridos no Statistical Package for Social
Science, versão 20.0 e realizada uma análise descritiva (frequências simples e percentual).
Resultados: a maioria dos pacientes era do sexo masculino (n=298, 79,5%), casados (n=67,
17,9%), com idades entre 18 e 59 anos (n=339, 90,4%) e procedentes de Montes Claros MG
(n=348, 92,8%). Enfatiza-se os pacientes que deram entrada através da demanda espontânea
(n=165, 44,0%) e apresentaram sequência irregular do tratamento (n=144, 38,4%).
Conclusão: a identificação do perfil dos pacientes acolhidos é importante para o
planejamento, direcionamento e implementação de boas ações, que pretendam atender as
necessidades dos assistidos, com possíveis repercussões na qualidade da assistência e adesão
ao tratamento.
Descritores: Acesso aos Serviços de Saúde, Saúde Mental, Serviços de Saúde Mental,
Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES 4.891.729/2021
ANA KAROLINA CORREA OLIVEIRA
RAFAELLA SANTOS CORRÊA
ELLEN CAROLINE GONÇALVES DE SÁ
MARIA FERNANDA FERREIRA MAIA
MAYHURE RODRIGUES DO NASCIMENTO
CRISTIANO LEONARDO DE OLIVEIRA DIAS
COMUNICAÇÃO NA ENFERMAGEM:
SEGURANÇA, RESULTADO E EMPATIA
Apresentação de resumo expandido para
avaliação da disciplina Produção do
conhecimento aplicado à enfermagem.
Julho/2022
Montes Claros – MG
COMUNICAÇÃO NA ENFERMAGEM: SEGURANÇA, RESULTADO E EMPATIA
Ana Karolina Correa Oliveira¹, Rafaella Santos Corrêa¹, Ellen Caroline Gonçalves de Sá¹,
Maria Fernanda Ferreira Maia¹, Mayhure Rodrigues do Nascimento¹, Cristiano Leonardo de
Oliveira Dias²
¹Graduanda do curso de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros –
UNIMONTES
²Professor Doutor em Ciências, Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES
A comunicação interpessoal se caracteriza em verbal e não verbal. A comunicação verbal
utiliza de palavras escritas ou faladas e a não verbal é expressa por gestos, posturas,
expressões faciais e linguagem corporal (BORBA, 2017).
Dessa forma, a comunicação é um processo intrínseco do ser humano, imprescindível para sua
evolução cultural, intelectual e humanista. Para mais, a ação de transmitir uma mensagem é
essencial para realização da assistência do cuidado, sendo uma ferramenta chave nas etapas
do processo de enfermagem (MENDES, 2020). Para Settani (2019) a comunicação e o
trabalho entre a equipe de enfermagem são determinantes na segurança e qualidade da
assistência prestada.
Entretanto, não é suficiente ter apenas dirigentes integrados, mas é crucial que exista
colaboração entre as equipes do mesmo ofício, visto que, a adequada interação entre os
profissionais representam potentes ferramentas para viabilização do trabalho em equipe e
consequentemente favorece a detecção precoce e adequada dos problemas e propicia uma
assistência integral ao usuário (GOULART, 2019).
É notório que a comunicação se configura como um dos desafios para garantir a segurança do
paciente no ambiente hospitalar, pois a efetiva troca de informação fortalece o vínculo entre a
equipe interdisciplinar, o cliente e familiares. Durante a realização de um estágio na
maternidade de uma instituição de saúde na cidade de Montes Claros – MG referente à
disciplina Saúde da Mulher, constataram situações que obstaculizam a assistência eficaz e
eficiente da enfermagem, efeito da falta de uma comunicação adequada entre a enfermagem,
coordenação da maternidade e equipe médica com as usuárias da maternidade. Assim, a
privação de uma transmissão de mensagem clara, objetiva e efetiva era um fator gerador de
medo, ansiedade, insegurança, falta de adesão aos tratamentos pelas usuárias, e
consequentemente, para os recém-nascidos. Dessa forma, esse estudo tem como objetivo
construir um material educativo e informativo sobre a comunicação na Enfermagem no
formato de infográfico.
METODOLOGIA
A metodologia empregada na construção do infográfico baseou-se em três etapas. A primeira
etapa definiu-se a temática e o objetivo do trabalho, mantendo o foco na clareza de
informações sem perder o rigor científico. O tema estabelecido foi a Comunicação na
Enfermagem: Segurança, Resultado e Empatia. Na segunda etapa, foram feitas reuniões com
o orientador para discutir propostas. As ações para elaboração da infográfia teve como
principal pressuposto a atividade coletiva, mesmo que de forma virtual. A construção do
material em si se deu durante a terceira etapa, onde os alunos se reuniram de maneira remota
para elaborar o infográfico a partir das referências escolhidas e, em seguida, divulga-lo para
avaliação. Após as devidas correções, definiu-se o produto final da apresentação de
informação. Determinou-se que o informativo tivesse o formato A3, com ilustrações e cores
escolhidas de acordo com o disco cromático (cores complementares). O conteúdo explicativo
é centrado em viabilizar a comunicação entre os profissionais, pacientes e familiares, com o
intuito de garantir uma assistência eficaz e de maior qualidade. A construção do infográfico
foi uma proposta de acadêmicas do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros Unimontes, durante o estágio na maternidade referente à
disciplina de Produção do Conhecimento Aplicado à Enfermagem.
RESULTADOS
O processo comunicativo está intrinsecamente ligado ao cuidado de enfermagem, visto que a
escuta é uma importante ferramenta para que haja atenção integral e de qualidade ao paciente.
Além de tudo, a comunicação pode evitar conflitos ou dúvidas principalmente devido aos
procedimentos realizados, pois segundo Silva, 2002 “a comunicação adequada é aquela que
tenta diminuir conflitos, mal-entendidos e atingir objetivos definidos, para a solução de
problemas detectados na interação dos pacientes” buscando orientá-lo para tranquilizá-lo.
Ademais, segundo Horta (1979), “A enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano
no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência
através da educação, de recuperar, manter e promover sua saúde, contando para isso com a
colaboração de outros grupos profissionais". Sendo assim, a comunicação entre os sujeitos
profissional-paciente, deve ser utilizada como forma de humanização do cuidado para que o
indivíduo seja atendido de forma holística, nas suas dimensões de necessidade, especialmente
a psicossocial.
Como produto do presente trabalho foi construído um infográfico no qual são empregues
textos autoexplicativos e informativos, sendo associados a elementos não verbais. Em cada
trecho da infografia é tratado um aspecto essencial para a comunicação na enfermagem, no
qual é fator determinante para a segurança e a qualidade da assistência prestada. Para a
construção do infográfico aplicou-se ilustrações e cores escolhidas de acordo com o disco
cromático, com o intuito de tornar o produto atrativo, sistematizando e facilitar a transmissão
de informações de maneira clara e didática para o leitor.
Figura 1 - Infográfico: COMUNICAÇÃO NA ENFERMAGEM: SEGURANÇA,
RESULTADO E EMPATIA
i
COMUN1CACAO NA ENFERP1AGEM:
Seguran¿a, ResulCadoe Empatia
0 VERBAL
O NAO VERBAL
i
SENDO
DETERMINANTS
PARA:
i
n
RESULTANDO EM UMA
-'
ASSISTENCIA INTEGRAL
AO USUARIO.
i i
CONCLUSÃO
A comunicação é uma ferramenta diária para a assistência de enfermagem, propicia à
aplicação de práticas adequadas de cuidado, além de manter um relacionamento próximo do
paciente, orienta-o sobre o tratamento a serem prestados, reduz a ocorrência de erros, gera
confiança e segurança. Por conseguinte, é necessário que o profissional de enfermagem
empregue uma linguagem clara, estruturada e com técnicas corretas, ações estas,
intrinsecamente correlacionadas à qualidade e segurança da prestação de serviço de
excelência aos pacientes a fim de diminuir a possibilidade de iatrogenias entre as clientes.
Diante do exposto, o infográfico pode ser empregado como uma estratégia de transmissão de
informações, com o intuito de proporcionar a reflexão coletiva dos especialistas de saúde e
oferecer instrumentos para a transformação dos métodos de trabalho de forma didática.
REFERÊNCIAS
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Relações Interpessoais Em Saúde. São Paulo, 4a Ed. 14, 2002.
CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS POR GESTANTES DE UM
MUNICÍPIO DO NORTE DE MINAS GERAIS
Ruth Emanuele Silva Andrade 1; Carolina Amaral
Oliveira Rodrigues2; Rosângela Ramos Veloso Silva3;
Maria Fernanda Santos Figueiredo Brito4; Lucinéia de
Pinho5.
1 Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Enfermeira. Mestranda em Cuidados Primários em
Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
3,4,5 Doutoras em Ciências da Saúde. Professoras do
Programa de Pós-Graduação em Cuidados Primários em
Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
Objetivo: avaliar o consumo energético de alimentos ultraprocessados por um grupo de
gestantes do norte de Minas Gerais. Método: a amostra do estudo foi de 802 gestantes
cadastradas nas Estratégias de Saúde da Família do município de Montes Claros, MG.
Utilizou-se o Questionário de Frequência de Consumo Alimentar para avaliar os itens
alimentares. Na análise dos dados, as frequências de consumo dos alimentos foram
transformadas em valores diários através no software Diet Pró®. Para encontrar o Valor
Energético Total dos alimentos, os macronutrientes foram calculados em gramas e
multiplicados por 4kcal (Proteína e Carboidrato) e 9kcal (Lipídios). Em seguida fez-se uma
regra de três para saber o valor de consumo dos AUP. Após esse cálculo a amostra foi
dividida em percentil (1ºquartil, 2ºquartil e 3ºquartil). Os dados foram analisados no software
SPSS Statistics versão 22.0. Resultados: observou-se que no primeiro quartil, o consumo de
AUP foi de 16,1%, no segundo quartil 27,0% e no terceiro quartil 44,0%. Em termos
absolutos, a diferença média na ingestão energética das gestantes entre o primeiro e o terceiro
quartil foi de 625,3Kcal. Conclusão: o alto consumo de AUP entre as gestantes investigadas
chama a atenção para a importância da orientação nutricional durante o pré-natal.
Descritores: Alimentos industrializados, Ingestão de Alimentos, Nutrição da Gestante.
Apoio financeiro: FAPEMIG e CNPQ
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES nº 2.483.623/2018
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA GESTANTES EM CONVULSÃO: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Ana Clara Damasceno da Paixão¹; Bianca Gonçalves Martins ¹; Giovana Ferreira Andrade¹;
Viviane Carrasco²; Maria Fernanda Silveira Scarcella² Silvania Paiva dos Santos²
¹Graduanda no curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros.
²Doutora em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: Identificar os cuidados de enfermagem prestados, durante episódios de convulsão,
para gestantes. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa inserida na identificação e
análise das produções científicas sobre convulsões em gestantes. Delimitou-se o tema por
análise de campo e formulou-se a pergunta norteadora: “quais os cuidados de enfermagem
prestados a gestantes com convulsões?”. A pesquisa na Pudmed e Biblioteca Virtual de Saúde
apresentou dose artigos, utilizando três. Os critérios de inclusão foram publicações com
resultados disponíveis na íntegra. Resultados: A atenção à grávidas com convulsão requer
cuidados de enfermagem em função de sua frequência e trazer riscos materno-fetal. Durante o
episódio, o profissional de saúde deve atuar rapidamente, oferecer terapias de suporte
ventilatório e não retirar as medicações anticonvulsivantes. Os riscos são o desenvolvimento
da pré-eclâmpsia e eclâmpsia, descolamento de placenta, à hemorragia gestacional, restrição
de crescimento intrauterino (CIUR) e prematuridade. Aos cuidados puerperais, deve ser
orientada a evitar dar banho na criança sozinha, evitar subir escadas com ela no colo e trocar
fraldas em uma posição segura. Considerações finais: Nota-se que os cuidados é
fundamental para evitar riscos materno-fetal e faz necessário a incorporação de educações em
saúde a fim de orientar as gestantes e puérperas sobre tal condição.
Descritores: Convulsão, Saúde da Mulher, Urgência, Emergência.
DA FILOSOFIA À BIOÉTICA: UMA REVISÃO NARRATIVA
Anna Flávia Dos Santos Ramos1, Mayhure Rodrigues do Nascimento1, Luca Ribeiro de
Oliveira1, Bruna Thais Rodrigues Souza2, Yan Lucas Martins Silva1; Renata Helaine Santos
Sousa2; Orlene Veloso Dias3.
1Acadêmico(a) do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes
Claros (UNIMONTES).
2Acadêmica do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Estadual de Montes
Claros (UNIMONTES).
3Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Introdução
Diante de um mundo em constante desenvolvimento técnico-científico, a compreensão
do conceito de bioética é extremamente importante para o indivíduo do século XXI. Para tanto,
refletir acerca dos princípios filosófico-sociológicos que balizaram o surgimento dessa nova
disciplina é necessário para apreensão do mote central da bioética (FLUCK, 2021).
Em primeiro plano, cabe dizer que o estudo da ética surgiu na Grécia Ocidental, no
século V a.c, onde filósofos como Sócrates, Platão, Protágoras e Anaxímenes, empreenderam
uma visão desarraigada das concepções eminentemente míticas vigentes na sociedade à época.
Tais personalidades também foram responsáveis pelo avanço da filosofia em direção ao próprio
homem, em oposição à abordagem naturalista dos filósofos pré-socráticos. Nesse ponto, Sócrates
notavelmente rompe com esse padrão filosófico de investigação e faz da questão antropológica
representada pelo estudo da ética e moral- sua principal preocupação (FLUCK, 2021).
Séculos depois, filósofos cristãos trouxeram novos paradigmas à filosofia da época. Para
eles, o conceito de livre-arbítrio pressupunha que a liberdade de escolha trazia consigo
responsabilidades morais intrínsecas ao ser humano. Assim, o entendimento de que o homem é
livre para fazer o que bem lhe convier e o conceito de ação virtuosa, ligada ao juízo de valor,
tornam-se algumas das premissas incipientes da futura bioética (FLUCK, 2021).
A abordagem contemporânea da ética assenta-se sobre a desagregação desta em subtipos:
ética descritiva, metaética e ética normativa. Esta última é uma importante vertente que é
tributária da bioética hodierna. No entanto, a tentativa de se encontrarem princípios
éticos/morais universais e atemporais, como a ideia do que é o bem, tem se tornando cada vez
mais difícil (FLUCK, 2021), principalmente diante de situações que ensejam “dilemas bioéticos
contundentes”, como os diversos impasses vivenciados durante a pandemia de COVID-19.
Assim, problemáticas como essas ratificam o caráter fluido e subjetivo que também compõe o
escopo do estudo da bioética, sendo a abstração e reflexão instrumentos eficazes para a tomada
de atitudes acertadas perante eventuais questões bioéticas.
Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo descrever e analisar a gênese e as
vertentes da bioética, tanto no Brasil, quanto no mundo.
Metodologia
Trata-se de uma revisão narrativa da literatura desenvolvida no âmbito da disciplina de
bioética. O trabalho foi realizado por acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem e
Odontologia em conjunto, com orientação das docentes de ambas as turmas.
A pesquisa foi dividida em etapas, sendo constituída por uma revisão de literatura.
Inicialmente, foram definidos grupos para realização da pesquisa, e em segundo momento, a
distribuição dos temas para estudo. A partir disso, fez-se necessário iniciar a busca de materiais
que abordassem de uma forma ampla sobre o assunto de cada equipe. Foram selecionados 10
estudos a partir do uso da fórmula de busca: “Bioética AND Origem”, todos pertencentes ao
intervalo do ano 1970 até o ano 2021.
A busca por artigos ocorreu mediante buscas na biblioteca virtual de saúde (BVS) e, à
guisa de critérios de inclusão, foram selecionados estudos teóricos que tratassem da gênese da
bioética, no Brasil e no mundo, e que fossem escritos em língua portuguesa. Foram excluídos
todos os estudos que não fossem teóricos ou que não remontassem à historiografia de surgimento
da bioética.
Resultados
Na confecção deste trabalho, foi investigado como a bioética surgiu e também como ela
se desenvolveu ao longo do tempo para se tornar, atualmente, uma ciência que busca o bem estar
tanto humano quanto ambiental. Além disso, pode-se considerar que a partir da bioética, muitos
princípios humanos e científicos foram pautados e ainda são. Desse modo, o termo foi instituído
como um neologismo pelo oncologista americano Van Resenlaer Potter em 1970 (NUNES;
NUNES 2004), entretanto, em anos retroativos, houve ponderações acerca desse assunto e de sua
importância que a fez tornar muito relevante e pôde configurar a bioética como é conhecida hoje.
Anteriormente a Potter, a primeira citação do termo bioética no campo científico foi com
o alemão Fritz Jahr em um artigo publicado no periódico alemão Kosmos em 1927, em que ele
apresentou a bioética como uma emergência de obrigações éticas não apenas com o homem, mas
com todos os seres vivos. É importante salientar que Fritz entra em consonância com a teoria do
imperativo categórico de Kant, propondo assim o Imperativo Bioético, em que se trataria todo
ser vivo com respeito na medida do que fosse possível (AZEVEDO, 2010). Outro autor que
apresentou contribuições importantes relativas a esse assunto foi o Aldo Leopold, com a sua
publicação Land Ethics, em que abordava a importância de se incluir os recursos naturais na
reflexão ética (GOLDIM 2006).
Ao longo do tempo, o termo foi evoluindo com outros autores, adquirindo novas
vertentes e perspectivas até que em 1970, Potter, analisando, à sua época, os avanços da ciência
empírica, percebeu que havia um distanciamento entre os conhecimentos humanos e biológicos.
Dessa maneira, a princípio, ele teve como objetivo fazer um elo entre ciências, tendo como
prioridade a preservação da vida no planeta porque, conforme Nunes e Nunes (2004), o
desenvolvimento científico sem sabedoria poderia comprometer todas as formas de vida na terra.
no final da década de 1980, com base nos estudos de Leopold, Potter aprimorou essa
definição para uma bioética global com o intuito de ampliar as reflexões e discussões em
questões da saúde e agregar os novos desafios ambientais (GOLDIM 2006).
A criação desse termo chegou a ser muito criticada por vários autores que alegavam ser
um termo confuso e redundante, mas apesar disso o termo se consolidou como uma contribuição
decisiva ao movimento cultural por indicar uma nova realidade e uma nova abordagem
interdisciplinar para esclarecimento lógico das diversas proposições morais (MORI 1994). Os
estudos, a partir de então, foram se desenvolvendo e, posteriormente ao Potter, houve a criação
do Instituto Kennedy pelo médico André Hellengers, que se objetivava discutir os problemas
morais existentes na esfera médico-biológica (MOTTA; SIQUEIRA-BATISTA; VIDAL, 2012)
Doravante, a palavra bioética foi incorporada em dicionários e enciclopédias em todo mundo
(AZEVEDO, 2010).
Em 1979, como um desdobramento desse estudo da bioética, os autores Tom
Beauchamps e James Childress criaram a ética biomédica ou bioética principialista trazendo
premissas que nortearam situações de conflito na prática clínica, a partir da autonomia,
beneficência, não maleficência e justiça, que são os princípios da ciência em questão
(BREHMER; CANEVER; RAMOS 2018).
Houve, nos últimos tempos, um grande avanço no campo da bioética, que culminou na
promulgação da Declaração Universal Sobre Bioética e Direitos Humanos (DUBDH) pela
Unesco em 2005. Um feito significativo e valoroso que promoveu a busca pela inclusão a nível
mundial para a dignificação do ser humano. As questões que mais se destacaram nacionalmente
na primeira década do século XXI estavam relacionadas ao grande avanço da genética,
conhecimentos tecnológicos capazes de prolongar artificialmente a vida humana, a equidade na
distribuição da atenção à saúde e a sustentabilidade ambiental (AZEVEDO 2010).
No que tange ao surgimento da bioética no cenário brasileiro, apesar de ter sua chegada
tardia, isso foi compensado pela riqueza das discussões entabuladas. As reflexões acerca desse
termo começaram a partir de 1990 e assim, houve a criação de Sociedade Brasileira de Bioética
(SBB), publicação da Revista Bioética pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), e a norma do
Conselho Nacional de Saúde (CNS), a resolução 196/96, que orienta pesquisa envolvendo seres
humanos. Outro marco importante foi a realização do Sexto Congresso Mundial de Bioética que
ocorreu em Brasília, em novembro de 2002, e foi um acontecimento decisivo para a
consolidação e a difusão da bioética no Brasil (BREHMER; CANEVER; RAMOS, 2018).
Entretanto, apesar de ser notória a sua importância no âmbito acadêmico, ainda uma
instabilidade na presença dessa disciplina das grades curriculares nas instituições de ensino
superior (GOES; FUENTES-ROJAS 2018).
A bioética contribui para a saúde pública ao considerar igualmente interesses individuais
e coletivos, buscando não impor restrições às liberdades individuais, mas promovendo políticas
públicas nos interesses da coletividade (REGO, 2009). Portanto, essa ciência coloca-se na
contínua busca da sabedoria, da crítica, do uso da informação e do conhecimento para melhorar
as condições de vida e preservação desta. É poder combinar humildade, responsabilidade e
racionalidade, voltados tanto para o bem estar do indivíduo, quanto da coletividade (POTTER,
1970).
Por fim, pode-se concluir que a bioética é uma reflexão compartilhada, complexa e
interdisciplinar sobre a adequação das ações que envolvem a vida e o viver.
Conclusão
É notório, por conseguinte, que a bioética integra e relaciona saberes e campos do
conhecimento diversos, tornando-se próxima da concepção holística proposta por Potter, o que
possibilita sua definição como o estudo sistemático das dimensões morais das ciências da vida e
dos cuidados em saúde, empregando uma variedade de metodologias éticas em um ambiente
interdisciplinar. Neste contexto, uma busca pela análise dos argumentos morais a favor e
contra determinadas práticas humanas que afetam a qualidade de vida e o bem-estar dos
humanos e dos outros seres vivos e a qualidade dos seus ambientes.
Referências
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DESAFIOS ATUAIS DA BIOÉTICA EM RELAÇÃO À SAÚDE PÚBLICA
NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA
Ana Clara Nunes1; Millena Almeida de Sousa 1; Donayene Aparecida
Dmasceno Melo 1; Suzy Emanuelle Lourenço Queiroz 1;Vanessa Cardoso
Silva 1; Patrícia Alves Paiva de Oliveira 2.
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
2 Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes
Claros (Unimontes).
Introdução
As mudanças provocadas pelo avanço da globalização, em conjunto com a evolução da saúde pública,
trouxeram desafios e dúvidas acerca das condutas bioéticas a serem utilizadas na esfera da promoção do bem-
estar coletivo (ABASSI et al., 2018).
No contexto brasileiro contemporâneo, a bioética clínica relaciona várias temáticas conflitantes para a
tomada de decisões em saúde, tais como: início da vida, fim da vida, pareceres diagnósticos, sigilo, privacidade e
alocação ou gerenciamento de recursos (BATISTA et al., 2014).
Dessa forma, a pluralidade de valores e recursos podem desafiar os formuladores de políticas e
profissionais de saúde pública a tomar decisões justas e eficazes para suas comunidades. Assim, o estudo de
condutas bioéticas surge como fundamental para conduzir a assistência e os serviços de saúde na atualidade
(BAUM et al., 2007; SOUZA et al., 2021).
De acordo com a problemática apontada, este trabalho objetiva realizar uma revisão da literatura acerca
dos desafios bioéticos presentes na atualidade em relação à saúde pública no Brasil.
Material e métodos
Refere-se a uma revisão integrada da literatura que tem eixo na problemática “Desafios atuais da bioética em
relação à saúde pública no Brasil”. Foram utilizadas as palavras chave “bioética”, “saúde pública” e “Brasil”,
associadas em portugues e inglês, usadas nas principais bases de dados eletrônicas Scientific Electronic Library
Online (SciElo) e PubMed. Foram incluídos dez artigos em inglês e português, publicados entre 2006 e 2021 e
disponibilizados em sua íntegra.
Resultados e Discussão
Um dos mais difíceis conflitos do mundo democrático contemporâneo continua sendo como conciliar
ou garantir direitos iguais a todos em uma sociedade permanentemente desigual e, consequentemente, injusta .
Assim, discriminações no acesso ou na prestação dos serviços de saúde violam os direitos humanos. Adotar
medidas para garantir e proteger os direitos humanos é responsabilidade precípua do Estado no que se refere ao
setor da saúde, a fim de corrigir desigualdades, iniquidades e práticas discriminatórias, garantindo saúde de
qualidade para todos (MONTEIRO, 2019).
O estado de saúde é claramente influenciado por aspectos contextuais como emprego, renda, educação,
alimentação, suporte social, entre outros, existindo um gradiente entre tais indicadores e a saúde dos indivíduos e
das comunidades. O direito à saúde exige condições que contribuam para a saúde de todas as pessoas, incluindo
acessibilidade aos serviços de saúde, condições dignas de trabalho, habitação adequada, transportes de boa
qualidade, alimentos nutritivos e acesso ao lazer (MONTEIRO, 2019).
A desigualdade em saúde é atribuída a diferentes determinantes que podem corresponder a um conjunto
de fatores interligados às condições de saúde e ao adoecimento, tais como os que definem o padrão de
morbimortalidade dos diferentes grupos sociais e as diferenças na distribuição, organização e utilização dos
recursos em saúde. Além disso, alguns indicadores podem ser utilizados para identificar o nível socioeconômico
e as disparidades ou desigualdades regionais, sendo destaque o grau de alfabetização; a renda média; as taxas de
desemprego; a porcentagem de habitações ligadas a redes de saneamento básico e o volume de ingressos; entre
outros (CORCOZINHO, 2016).
As políticas de saúde podem promover ou violar os direitos humanos, incluindo o direito à saúde,
dependendo da forma como elas são concebidas e/ou executadas. (MONTEIRO, 2019). Sendo assim, a bioética,
enquanto campo do saber apto a fornecer instrumentos teóricos ao formulador de políticas em saúde, pode, por
meio da equidade, problematizar as escolhas governamentais quando se tratar da alocação de recursos sanitários.
A equidade em saúde implica que, idealmente, todos os indivíduos devam ter uma oportunidade justa de atingir o
seu potencial de saúde e, de forma pragmática, ninguém deveria estar em desvantagem para alcançá-lo.
(CORCOZINHO, 2016). A justiça como equidade, portanto, busca garantir melhores resultados distributivos,
por meio de uma justa e adequada distribuição dos recursos de uma sociedade, incluindo os recursos sanitários
(MONTEIRO, 2019).
Para análise do tema da fragilidade promovida pelas situações de desigualdades, é possível propor dois
níveis de apreciação da vulnerabilidade, sendo o primeiro relativo à condição humana de fragilidade, que
possibilita o acontecimento da enfermidade e a própria finitude da vida; e um segundo, relativo à ausência do
que se considera o básico para as necessidades. A vulnerabilidade social tem seu significado voltado ao contexto
de desproteção, de pessoas ou populações excluídas socialmente e, consequentemente, atingidas pelas
iniquidades em saúde (CORCOZINHO, 2016). Então, na Bioética de Proteção pode-se identificar a equidade
como uma justiça corretiva comutativa, na medida em que reconhece as desigualdades sociais e as injustiças
sanitárias e propõe medidas protetoras para equilibrar as relações desiguais com priorização das ações e do
acesso aos cuidados de saúde para indivíduos em situações de maior vulnerabilidade (MONTEIRO, 2019).
A solidariedade como princípio bioético pressupõe a função de orientar as condutas dos profissionais de
forma colaborativa e interventiva, comprometidas, portanto, com as dimensões morais do trabalho e do cuidado
em saúde. Entretanto, este princípio está se perdendo na saúde pública, pois quando o usuário procura sua
unidade de saúde e não é atendido, porque o profissional que é responsável por sua área não está na unidade, por
exemplo, a solidariedade deixa de existir. A ausência de solidariedade entre os profissionais das equipes acaba
por prejudicar, indiretamente, a produção do cuidado, o que se concretiza como um problema bioético. Quando o
cliente volta com suas demandas não resolvidas pela falta de solidariedade, o princípio do acolhimento está
sendo ferido, umas vez que os profissionais da saúde deveriam ter ouvido as demandas do usuário e se possível
encaminhá-lo para o serviço de saúde onde suas demandas seriam resolvidas (MARIN; RIBEIRO, 2020). Nesse
sentido, a bioética deve aguçar sua capacidade de análise e proposição de ações que contribuam para mitigar as
injustiças e iniquidades sociais e levar em conta os princípios bioéticos (PENCHASZADEH, 2018).
Dessa forma, como destaca, Garrafa, Cunha e Manchola (2018) o interesse primordial da Bioética de
Intervenção com chagas sociais como a desigualdade de acesso aos cuidados de saúde e sua preocupação acerca
das complicações nessa questão. No conjunto das reflexões éticas, ocupa lugar de destaque a ética da saúde, pois
se preocupa com questões relacionadas à manutenção e à qualidade de vida das pessoas. Assim, a ética da saúde
pode ser vista como o pilar mais evidente dos direitos humanos, que o direito à vida é o primeiro deles
(FORTES et al., 2006).
Considerações finais
Os resultados do estudo demonstram que, apesar de assegurado pela Constituição Federal, o acesso gratuito e de
qualidade à saúde não se faz presente para todos os brasileiros, fato esse ocasionado, principalmente, pela
desigualdade social e econômica do país. Dessa forma, por meio da realização de uma discussão bioética e
visando alcançar o princípio da equidade, percebe-se a necessidade de uma distribuição acentuada e preferencial
de recursos e atendimentos em saúde para grupos mais vulneráveis. Além disso, faz-se necessário a discussão do
princípio bioético de solidariedade para os profissionais da saúde pública, visto que, por meio do exercício deste,
uma melhor relação de convívio e trabalho entre profissionais de uma unidade, o que proporciona um
ambiente de maior acolhimento ao paciente e, consequentemente, tem-se a obtenção de melhores resultados no
atendimento e tratamento. Assim sendo, caminha-se para a efetiva promoção dos princípios do Sistema Único de
Saúde (SUS): universalização, equidade e integralidade.
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FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR APLICADAS EM UMA
FAMÍLIA COMPOSTA POR UM MEMBRO COM SOBRECARGA
Ana Luiza Ferreira Freitas¹, Ester
Fonseca Azevedo¹, Vitória Almeida
Caetano¹, Kelvlin Pereira Veloso¹,
Ana Paula Ferreira Maciel², Andra
Aparecida da Silva Dionízio², Fabíola
Afonso Fagundes Pereira²
¹Acadêmicos do curso de graduação em
Enfermagem da Universidade Estadual de Montes
Claros (UNIMONTES).
² Docentes do departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES).
Objetivo: descrever a abordagem familiar aplicada à uma família composta por um membro
com sobrecarga. todos: trata-se de um estudo de caso, desenvolvido pelos acadêmicos do
quarto período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros com uma
família assistida por uma ESF na cidade de Montes Claros-MG, no primeiro semestre de 2022.
Após serem realizadas três visitas domiciliares e a coleta de dados, foi possível aplicar às
Ferramentas de Abordagem Familiar como o Genograma, Ecomapa, Ciclo de vida familiar e
F.I.R.O. Oportunamente, também, aplicou-se a Escala de Zarit Reduzida que avalia a
sobrecarga do cuidador. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi assinado por um
membro da família maior de 18 anos, conforme dispõe a resolução n°466/12. Resultados: a
paciente índice cuida de todo funcionamento da dinâmica familiar e especialmente da sua filha
com microcefalia, tendo sido identificada com uma sobrecarga grave no papel de cuidador,
necessitando de cuidados de enfermagem voltados para baixa autoestima situacional e estilo de
vida sedentário. Considerações Finais: o uso das ferramentas de abordagem familiar são
primordiais na assistência de famílias compostas por membros com sobrecarga, o qual exige
cuidados específicos, redistribuição de tarefas, dentro de um contexto indivíduo-família-
comunidade.
Descritores: Atenção Primária à Saúde, Diagnóstico de Enfermagem, Enfermagem Familiar.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES nº 2.896.761/2018
FLORENCE NIGHTINGALE, A MATRIARCA DA ENFERMAGEM.
ALVES, Caroline Gabrielle Pereira1; SANTOS, Claudio Martins Vitor1; CORDEIRO, Higor
da Silva1; OLIVEIRA, Matheus Barbosa1; CARVALHO, Ruan Pablo Santos1; RAMOS, Sara
Sthefanny de Souza1; DIAS, Orlene Veloso 2
1Acadêmico(a) de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais,
Brasil.
2Docente do Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas
Gerais, Brasil.
Objetivo: Identificar na literatura o processo histórico da enfermagem moderna através do
legado de Florence Nigthingale. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo
narrativa, na qual realizou-se uma busca eletrônica na Biblioteca Virtual de Saúde nas bases
de dados Scielo e Cofen. Para a elaboração da estratégia de busca, foi utilizado o seguinte
tema: Período Florence Nigthingale; Enfermagem moderna e Evolução da assistência de
saúde nos períodos históricos. O levantamento das publicações foi realizado em setembro de
2022. Resultados: Os tratos do cuidar da saúde, como a maneira de alocação do paciente e a
quantidade de visitas aos leitos sofreram mudanças pelos hábitos instaurados por Florence,
considerada a fundadora da enfermagem moderna, em suas práticas hospitalares havia uma
conexão e semelhança com o pensamento do cuidar como caridade, mas que, através de um
método de observação e estudo, tornou-se mais alinhado com a visão de que a enfermagem
era uma tarefa passível de treinamento e conhecimento. Considerações finais: Dessa forma,
Nigthingale foi pioneira na criação de regras e cuidados para com os doentes, tais como um
ambiente limpo e higienizado, assim ela institucionalizou a enfermagem como profissão,
dando um novo valor e olhar para o serviço.
Descritores: História da Enfermagem, Gestão dos Serviços de Saúde, Conhecimentos,
Atitudes e Prática em Saúde
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM, ANNA NERY E PRIMEIRAS ESCOLAS
DE ENFERMAGEM NO BRASIL
Diogo Matos Saldanha1; Karen Ryane Santos Patrício1;
Luiza Vitória Lopes Santos1; Sabrina Fernandes da Silva1;
Verônica Lopes Lima1; Orlene Veloso Dias2
1Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
2 Doutora em Ciências da Saúde, Professora do Departamento de
Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: identificar a origem da enfermagem no Brasil e o surgimento das primeiras escolas,
tendo como foco a escola de Anna Nery, a primeira enfermeira brasileira, reconhecida por
seus trabalhos; Método: trata-se de uma pesquisa em bibliotecas eletrônicas, Google
Acadêmico, Scielo, UFRJ, nas quais buscou-se informações mais apuradas; Resultados: o
presente estudo teve como foco o surgimento da enfermagem no Brasil, por volta do século
XIX em que o cuidado era prestado pelas irmãs de caridade, posteriormente houve a
formalização da profissão por meio das escolas que eram as formadoras de conhecimento
técnico-científico, tendo como pioneira a escola da Anna Nery; Conclusão: ao fim da
pesquisa ficou explícito como foi o surgimento da enfermagem no Brasil e seus desafios ao
longo da sua história.
Palavras-chave: História, enfermagem, Brasil, escola, Anna Nery.
ICTERÍCIA NEONATAL E O USO DE FOTOTERAPIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO
Rhaissa Souza Dias 1; Ana Clara Nunes1; Millena Almeida de Sousa 1;
Sarah Gonçalves Souza1;Tânia Rachel Medeiros Leite1; Sibylle Emilie
Vogt 2.
1 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
Introdução
2 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
A icterícia, coloração amarelada da pele e membranas mucosas, ocorre devido ao
aumento do pigmento biliar no sangue maior que 1,5mg/dl. A hiperbilirrubinemia indireta
costuma se manifestar clinicamente como icterícia quando atinge níveis séricos maiores que 5
mg/dL. A bilirrubina livre pode ser neurotóxica em concentrações elevadas, contudo, em
baixas concentrações tem ação antioxidante extremamente importante para recém-nascido. O
metabolismo da bilirrubina compreende um conjunto de etapas desde a sua produção até à
captação e excreção hepática. Embora a bilirrubina seja de suma importância, o aumento
excessivo pode causar sérios danos ao sistema nervoso dos neonatos. (ROMANO, 2017).
Em
suma,
a
bilirrubina
é
produto
do
catabolismo
da hemoglobina.
A enzima
heme
oxigenase,
catalisa
a
quebra
da
heme resultando
na
biliverdina
que rapidamente se transforma em
bilirrubina indireta por ação da biliverdina redutase. Esta se liga à albumina para ser
transportada para o fígado, e ao chegarem ao hepatócito se desassociam,
para
que
a
bilirrubina
indireta
seja
absorvida
e
processada.
A
enzima uridina difosfato
gluconato glucuronosiltransferase (UGT1A1) promove a conjugação da bilirrubina
com
o
ácido
glucurônico
produzindo
a
bilirrubina
direta,
que
por
ser hidrossolúvel, será mais
facilmente excretada pelo sistema biliar e trato gastrointestinal (CARVALHO; ALMEIDA,
2020).
A hiperbilirrubinemia acomete por volta de 60% dos neonatos a termo, aqueles com
37 semanas de gestação ou mais, e 80% dos pré-termos, os abaixo de 37 semanas,
apresentando icterícia nos primeiros dias de vida, evidenciada por níveis séricos de bilirrubina
total acima de 5–7 mg/dL. Na maioria das vezes essa hiperbilirrubinemia é fisiológica,
contudo, em muitas situações, pode ser patológica (FERREIRA, et al., 2021). A
hiperbilirrubinemia indireta denominada “fisiológica” caracteriza-se na população de termo
por início tardio (após 24 horas) com pico entre o e dias de vida e bilirrubinemia total
(BT) máxima de 12 mg/dL. A presença de icterícia antes de 24-36 horas de vida ou de valores
de BT > 12 mg/dL, independentemente da idade pós-natal, alerta para a investigação de
processos patológicos (ALMEIDA; DRAQUE, 2012). O nomograma de Bhutani é utilizado
para a designação de risco de RN saudável de termo ou próximo do termo, baseado nos
valores de bilirrubina específica para sua idade em horas de vida. A zona de alto risco é
designada pelo canal de percentil 95. A zona de risco intermediária é subdividida em zonas de
risco superior e inferior pelo canal de percentil 75. A zona de baixo risco foi eletivamente e
estatisticamente definida pelo canal de percentil 40 (NUDELMAN; KAMEI, 2010). No
Brasil, ; a situação epidemiológica da hiperbilirrubinemia neonatal ainda é desconhecida,
entretanto, segundo o Ministério da Saúde, 3.011 óbitos infantis ocorreram nos últimos 15
anos, cuja causa básica foi registrada como icterícia, hemólise ou kernicterus (BRASIL,
2014).
A fototerapia é um dos métodos mais usados, consiste na exposição do recém-nascido
a luz de elevada intensidade, capaz de transformar a bilirrubina indireta (molécula
lipossolúvel) em uma molécula mais hidrossolúvel, aceitando assim, sua eliminação do
organismo sem necessidade de conjugação (PUNARO et al., 2013). Independentemente da
fototerapia ser um tratamento eficaz e não invasivo, este não deixa de criar efeitos adversos
como: aumento do número de evacuações, a letargia, queimaduras,
perda
insensível
de
água,
alterações
das
hemácias,
eritema,
síndrome
do menino bronzeado,
hemólise, lesões cutâneas e de retina, sendo os mais comuns: ardor, xerose, prurido, eritema,
queimaduras, bolhas e descamação (SILVA, 2021).
Além disso, a fototerapia é considerada um tratamento de escollha primária, ela
apresenta algumas dificuldades, tais como: a não adesão aos núcleos de formação por
parte de muitos profissionais, o que leva, muitas vezes, a equipes despreparadas
tecnicamente; dependência do espectro da luz emitida, da irradiância da fonte de luz, da
distância do neonato ao foco luminoso, do tempo de uso, da área de superfície corporal
exposta à luz e da concentração inicial de bilirrubina no sangue; por fim, falta de
padronização em muitos hospitais que prestam esses serviços (PAIVA; LIEBERENZ,
2017).
Nesse sentido, o presente trabalho visa apresentar a frequência de casos de
hiperbilirrubinemia em um hospital público e de ensino no município de Montes Claros,
Minas Gerais.
Material e Métodos
Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, feito a partir da busca
em fonte secundárias, e variáveis que se relacionam ao fenômeno ou ao processo realizados
por acadêmicas do quinto período do curso de graduação de enfermagem pela Universidade
Estadual de Montes Claros – UNIMONTE, sob aprovação do Comitê de Ética, número
4.272.156. Os recém-nascidos do estudo foram identificados de acordo com o registro no
livro de passagem de plantão de enfermagem da maternidade. Posteriormente, foi utilizado o
sistema hospitalar Soul MV para acesso aos prontuários eletrônicos dos pacientes internados
entre 20 de maio e 20 de junho do ano de 2022. Somente os recém- nascidos que fizeram uso
da fototerapia durante a internação hospitalar foram considerados elegíveis para este estudo.
As seguintes variáveis foram utilizadas para a coleta de dados: 1) Níveis de bilirrubina total
no dia em que foi iniciado tratamento com fototerapia; 2) classificação dos RNs de acordo
com o Gráfico de Bhutani (Imagem 1); 3) Idade gestacional de cada RN; 4) Comorbidades
maternas; 5) Tipo de parto. Conseguinte, os valores obtidos pelo estudo de cada variável
foram organizados e descritos por meio de tabelas e gráficos.
Resultados
No período em estudo, nasceram e foram internados na maternidade do hospital, 107
RN’s. Desse total, 39 receberam a fototerapia para tratar a icterícia neonatal, o que
corresponde a 36,4% dos dados colhidos.
Assim, o grupo tratado foi composto por 39 RN’s e
o grupo não tratado por 68 RN’s. Ao analisar os valores coletados de Bilirrubina Total (BT)
nos RNs durante o primeiro dia de uso da fototerapia, foi identificado que a maioria deles
(64,9%) apresentaram valores entre 10 e 15 mg/dl de BT, seguido pelos RN's que
apresentaram valores entre 16 a 20 mg/dl de BT, representando 18,9% do total, 10,8%
registraram valores maiores ou iguais a 21 mg/dl, enquanto 5,4% dos RN’s tiveram valores
menores ou iguais a 9 mg/dl. (Gráfico 1).
Gráfico 1: Valor de bilirrubina total apresentado pelos RN's durante o primeiro dia de uso da fototerapia.
Fonte: arquivo pessoal.
Avaliando os 39 recém-nascidos em uso de fototerapia com relação ao risco para
desenvolver hiperbilirrubinemia grave e assim predizer a melhor intensidade de irradiância
bem como outras condutas, utilizando o Gráfico de Bhutani (Imagem 1), observa-se que 17
RN's apresentaram zona de alto risco; 12 apresentaram risco intermediário alto; 3
apresentaram baixo risco; e 2 deles não apresentaram exames comprobatórios com valor da
bilirrubina. Sendo que, da amostra total 5 são prematuros e entre os cinco, 2 são de baixo
peso, e por isso não são compatíveis para análise na curva de bilirrubina. (Gráfico 2).
Imagem 1: Gráfico de Bhutani Indicação de risco para desenvolver hiperbilirrubinemia.
Fonte: Adaptado de American Academy Pediatrics Subcommittee on Hyperbilirubinemia (2004).
Gráfico 2: Análise dos recém-nascidos em relação à curva de bilirrubina.
Fonte: Arquivo pessoal
Por meio da avaliação de dados obtidos durante o período de coleta para o presente
estudo, se torna explícito que os RNs nascidos com idade gestacional acima de 36 semanas
foram a maioria entre os pacientes que passaram pelo tratamento de fototerapia, com o
percentual de 69,2 do valor inteiro. Seguido de 7 RNs que estão entre 35 e 36 semanas
correspondendo a 17,9% e 5 apresentam IG < 36 semanas (12,8%). (Gráfico 3).
Gráfico 3: Relação da idade gestacional com o uso de fototerapia.
Fonte: Arquivo pessoal.
Em análise exclusiva aos RNs entre 37 e 41 semanas de IG, que foram submetidos à
fototerapia para o tratamento de icterícia neonatal (27 RNs), foi possível observar uma
predominância da idade gestacional de 39 semanas em 8 RNs; enquanto houveram 6 RNs
com 40 semanas, 5 com 37 e 38 semanas, e 3 com 41 semanas, conforme mostra o gráfico 4.
Gráfico 4: Idade gestacional dos RNs submetidos à fototerapia.
Fonte: Arquivo pessoal.
Sabendo que 39 RNs estavam em tratamento com fototerapia, os dados obtidos neste
estudo mostram que 10 deles são filhos de mães diabéticas, o que equivale a 25,6% do total,
14 deles tiveram outras comorbidades (35,9%) e 15 recém nascidos são filhos de mães sem
comorbidades (38,5%). (Gráfico 5). Em relação às demais comorbidades, foram
identificadas: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS); Infecção do Trato Urinário (ITU); Sífilis
e Esquizofrenia, contudo estas patologias não serão avaliadas neste estudo.
Gráfico 5: Uso de fototerapia em RNs filhos de mães diabéticas.
Fonte: Arquivo pessoal.
Em relação aos tipos de parto, observa-se a prevalência de partos cesáreas, com 22
partos, correspondendo a 56,4% do total, enquanto o parto vaginal somou 17 partos, ou seja,
43,6% da amostra. (Gráfico 6). Compreende-se os seguintes fatores que levaram à decisão
para o parto cesárea: apresentação fetal, falha de indução, sofrimento fetal, prematuridade,
oligoidrâmnio, polidrâmnio, diabetes mellitus gestacional, hipertensão crônica e cesárea
eletiva, entretanto esses critérios para escolha da via de parto não serão avaliados neste
estudo.
Gráfico 6: Tipo de parto predominante nos RNs em uso de fototerapia.
Fonte: arquivo pessoal.
Discussão
Observa-se que a maioria dos recém-nascidos têm bilirrubina total superior a 1 mg/dl.
Em condições normais e fisiológicas, nos primeiros dias de vida o aumento da bilirrubina
total pode chegar aos 5 mg/dl, atingindo o pico ao dia após o nascimento. Esta
hiperbilirrubinemia, geralmente não metabolizada, começa a estabilizar a partir do dia,
visto que a essa altura o fígado adquire a capacidade de conjugar a bilirrubina. Com isso, os
níveis vão diminuindo gradativamente, deixando a icterícia de ser perceptível até ao 15º dia
de vida. A icterícia de aparecimento ao nascimento ou nas primeiras 24 horas é sempre
patológica e sugere a existência de hemólise pré-natal (ROMANO, 2017).
Na análise da hiperbilirrubinemia significante em recém-nascidos maiores ou igual a 35
semanas, deve-se avaliar os fatores de risco, como: icterícia nas primeiras 24-36 horas de
vida;
incompatibilidade materno-fetal Rh;
idade gestacional de 35 e 36 semanas
(independentemente do peso ao nascer);
aleitamento materno exclusivo com dificuldade ou
perda de peso > 7% em relação ao peso de nascimento;
irmão com icterícia neonatal tratado
com fototerapia;
presença de céfalo-hematoma ou equimoses;
descendência asiática;
mãe
diabética;
deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase 12;
bilirrubina total (sérica ou
transcutânea) na zona de alto risco (> percentil 95) ou intermediária superior (percentis 75 a
95) antes da alta hospitalar (BHUTANI,. et al).
A fototerapia
aumenta
o
tempo
de
internação e, consequentemente gera mais
gastos à
instituição, mas para além disso, é importante atentar-se ao fato de que esse estressante
processo pode dificultar o vínculo entre os familiares, mas principalmente entre mãe e bebê,
no qual os pais se encontram bastante inseguros e angustiados pela falta de conhecimento
acerca do tratamento.
Desta
forma,
é
muito
importante
que
o
enfermeiro(a)
estabeleça
uma
comunicação
terapêutica com ambos,
a fim de transmitir as informações de forma clara e sanar possíveis
dúvidas a respeito do tratamento do recém-nascido, pois desta maneira, além da sensação de
segurança, essa interação possibilitará a participação da família durante o tratamento.
(RAMOS, 2021). De acordo com a classificação pelo gráfico de Bhutani (gráfico 1), em uma
pequena parcela os recém-nascidos não seria necessário o uso de fototerapia, pois deve-se
levar em consideração que o aumento da bilirrubina é esperado nos primeiros dias de vida.
Nesses casos, o uso da fototerapia é dispensável, podendo optar por alternativas de cuidados
primários para o controle do caso, como por exemplo, estimular de forma mais eficaz a
amamentação em livre demanda.
Para classificar o grau de risco do recém-nascido e o critério para instalação da
fototerapia, é necessário observar o nível sérico de bilirrubina indireta e o tempo de vida.
A
“hiperbilirrubinemia significante” tem sido considerado com níveis séricos de BT > 17
mg/dL, “hiperbilirrubinemia grave” se BT > 25 mg/dL e “hiperbilirrubinemia extrema”
quando BT > 30 mg/dL. Para análise do grau de risco usa-se o gráfico da curva de bilirrubina,
que realiza a razão entre o tempo de vida e o valor da bilirrubina direta. Observou-se em
nosso estudo, que 17 recém-nascidos foram classificados como zona de alto risco,
confirmando a necessidade do uso da fototerapia.
A idade gestacional entre 35 e 36 semanas - independentemente do peso ao nascer-,
é
considerada um dos fatores de risco mais importantes para hiperbilirrubinemia significante
devido à capacidade diminuída da conjugação hepática da bilirrubina e à dificuldade na
sucção e deglutição para manter uma oferta adequada de leite materno. O risco de um RN
com 36 semanas desenvolver BT > 20 mg/dL é oito vezes maior quando comparado a um RN
de 41 semanas de idade gestacional. (BRASIL. Ministério da Saúde, 2014).
Este risco
aumenta em bebês prematuros, porque devido a imaturidade da barreira hematoencefálica, seu
sistema nervoso fica impregnado mesmo com baixos níveis de bilirrubina. (MAZEIRAS et
al., 2012). Nos dados obtidos pelo presente estudo, ficou evidenciado que o número de RNs
que apresentaram icterícia neonatal e passaram pelo tratamento de fototerapia, foi maior entre
aqueles que nasceram com idade gestacional acima de 36 semanas. Contudo, deve-se
considerar que durante o período da coleta
dos dados, nasceram muito mais bebês a termo do
que pré-termo, e somente uma análise comparativa é capaz apontar o papel da idade
gestacional para a ocorrência ou não da icterícia. De qualquer modo, percebe-se que a
hiperbilirrubinemia é um quadro clínico frequente entre os nascidos a termo no HUCF.
O aumento da glicemia materna associa-se à maior concentração de hemoglobina
glicada (HbA1c), que tem maior afinidade por oxigênio e favorece a hipóxia de graus
variáveis. A resposta fetal à hipoxia é o aumento na produção de glóbulos vermelhos e,
consequentemente, a poliglobulina. A pletora fetal é responsável pela maior ocorrência de
icterícia neonatal, risco aumentado de kernicterus e trombose de veia renal. (BOLOGNANI;
SOUZA; CALDERÓN, 2011). Fica evidenciado por esse estudo, que 25.6% dos recém
nascidos em tratamento de fototerapia são de mães diabéticas, 38,5% recém nascidos são de
mães sem comorbidades e 35,9% tiveram outras comorbidades. Infere-se, portanto, que o
número de recém nascidos de mãe diabéticas, apesar de não corresponder a maioria,
apresentou valor considerável, podendo sugerir a relação da Diabetes Mellitus e a necessidade
de fototerapia em RNs com icterícia neonatal.
  
O diabetes gestacional pode ocasionar óbito fetal caso a mãe não realize o controle
correto e haja progressão da doença diagnosticada. As macrossomias fetais, a síndrome da
angústia respiratória, a hipoglicemia e as más formações fetais são algumas das complicações
que o feto pode portar por causa da DMG e da falta de acompanhamento profissional (REIS;
VIVAN; GUALTIERI, 2019). Em um estudo realizado pela UNIFESCO, das 261 gestantes
estudadas, 44 (16,3%) tinham DM1, 82 (30,5%) DM2 e 143 (53,2%) DMG. Hipoglicemia,
prematuridade, icterícia e macrossomia foram as complicações fetais de maior incidência nos
três grupos.
A relação do tipo de parto com a icterícia neonatal é controversa, sendo documentado
associação do parto vaginal com aumento e também com diminuição da incidência de
icterícia. Tal discordância possivelmente se deve a fatores de confusão envolvidos na decisão
pela via de parto, bem como o uso de ocitocina para indução do parto, tempo prolongado de
trabalho de parto e maior incidência de cefalohematoma em parto vaginal, que aumentam o
risco de hiperbilirrubinemia neonatal. (DIAS, et al., 2020). No presente estudo, o parto
cesáreo foi mais prevalente no grupo que necessitou de fototerapia. Dessa forma, observa-se
que o parto cesáreo pode ser um risco para o desenvolvimento de icterícia neonatal. Vale
destacar que o estudo apresenta limitações, devido a pequena quantidade da amostra, ou seja,
são insuficientes para estabelecer resultados ainda mais conclusivos.
Conclusão
Conclui-se, que a fototerapia como forma de tratamento para icterícia neonatal não é
frequente apenas em recém-nascidos prematuros (< 35 semanas) ou com idade gestacional
considerada limítrofe (35 e 36 semanas), mas ocorre também em RNs a termo. É importante
ressaltar, que em uma pequena parcela dos recém-nascidos não seria necessário o uso da
fototerapia, visto que a indicação para fototerapia para os casos de RN de baixo risco deve ser
ponderada, em função dos riscos associados ao seu uso e ao prejuízo para o estabelecimento
do vínculo materno-infantil. Através deste estudo, observa-se que o parto cesáreo pode ser um
fator contribuinte, quando se trata do risco para o desenvolvimento de icterícia neonatal,
assim como o Diabetes Mellitus relacionada a necessidade de fototerapia.
Diante da prevalência do quadro clínico e do desconforto que a fototerapia ocasiona nos bebês
e nas mães, fica evidente a relevância do papel da enfermagem para com os pacientes e
familiares durante o tratamento, orientando sobre a melhor forma de conduzi-lo, sempre
levando em consideração suas necessidades individuais, esclarecendo dúvidas, estabelecendo
uma boa comunicação interpessoal e estimulando continuamente a criação do vínculo mãe-
filho, já que é irrefutável a importância da participação familiar na recuperação do paciente.
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MITOS DA ENFERMAGEM
¹ Bruna Mariana Oliveira Rocha de Jesus;¹ Débora Nicolli
Rodrigues Viana; ¹Gabriella Dias Alquimim; ¹Hana Gabriele
Silva Lima; ¹Karla Vitória Mota de Carvalho; ¹Marcela Helena
Sousa Silva; ²Orlene Veloso Dias
¹Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual
de Montes Claros
² Professor(a) do Departamento de Enfermagem da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes)
Objetivo: Identificar dentro da literatura mitos que percorrem a área da Enfermagem.
Métodos: Foi realizada pesquisa na base de dados Scielo e portal CAPES de forma aleatória
com base na temática estudada. Resultados: Ao analisar os artigos na integra, foi identificado
os seguintes saberes: a subalternidade da Enfermagem à Medicina, a influência da crença no
trabalho, o mito da feminilidade na profissão e as inverdades no relacionamento enfermeiro-
paciente. Esses padrões são disseminados na sociedade desde séculos passados devido à falta
de informação da sociedade. Neste sentido, pode-se observar que a área da enfermagem é
cercada por estereótipos que consequentemente ocasionam a sua desvalorização e esses
paradigmas contradizem a realidade. Visto que o enfermeiro tem seus direitos e deveres, não
deve ser subordinado à nenhuma outra profissão ou crença bem como, é uma área ampla que
mulheres e homens podem exercer. Cabe ressaltar que a Enfermagem tem suas diretrizes e
bases, sendo uma profissão que se baseia em fundamentos científicos, agindo na promoção,
prevenção e restauração da saúde de maneira que sobrevenha o bem-estar do paciente; Sendo
digna de devido respeito. Conclusão: Desse modo, é imprescindível a necessidade de
conhecermos os mitos para assim desmitificá-los como forma de valorização à classe.
Descritores: Mitos, Enfermagem, Desvalorização.
O CUIDADO DE ENFERMAGEM A VÍTIMA DE VIOLÊNCIA CONTRA A
MULHER: REVISÃO INTEGRATIVA
Mariana Gonçalves Lopes1; Laura Guedes Figueiredo Pedreira1; Victória Emanuelle Soares
Ribeiro1; Geyse Vieira da Silva1; Maria Fernanda Silveira Scarcella 2
1Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
2 Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
Objetivo: Identificar na literatura os cuidados de enfermagem à mulher vítima de violência.
Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, nas
bases de dados SCIELO e BDENF, com utilização dos descritores: “cuidados de
enfermagem”, “violência” e “mulher”. O levantamento das publicações foi realizado em
setembro de 2022 e os critérios de inclusão compreendem textos completos, publicados no
idioma português entre os anos de 2017 a 2022. Como resultado, obteve-se 48 artigos, dos
quais 7 cumpriram os critérios propostos. Resultados: A violência contra as mulheres
constitui uma das principais formas de violação dos direitos humanos e pode ser perpetrada
sob diferentes formas. Entretanto, o medo ou a vergonha de assumir uma situação de
violência, torna o rastreamento, a notificação e o atendimento dessas mulheres uma tarefa
desafiadora. Nesse sentido, o enfermeiro deve ser capaz de fazer um atendimento adequado à
mulher vitimada, uma vez que os principais cuidados de enfermagem consistem no
acolhimento aliado à escuta ativa e o encaminhamento aos profissionais capacitados.
Considerações finais: Dessa forma, espera-se que esta revisão contribua no direcionamento
adequado dos cuidados de enfermagem à mulher vítima de violência.
Descritores: Cuidados de Enfermagem, Violencia, Mulher.
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: REVISÃO DE LITERATURA
Arthur Henrique Gonçalves¹; Bruna Rafaela Cruz Barbosa¹;
Maria Isabel Pereira de Rezende¹; orientadora Profª. Dra.
Lucinéia de Pinho²; orientador Luiz Henrique Rodrigues de
Souza³
¹ Acadêmico do Curso de Medicina Da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
² Doutorado em Ciências da Saúde. Professor do Programa de
Pós-graduação em Cuidado Primário e Saúde da Universidade
Estadual de Montes Claros (Unimontes).
³ Universidade de São Paulo (USP)
Objetivo: analisar as evidências científicas sobre a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR).
Métodos: trata-se de uma revisão de literatura. Foram utilizadas as bases de dados: Pubmed e
Scielo, e os descritores: perda auditiva induzida por ruído, saúde do trabalhador, e saúde
auditiva. Após a coleta, foram selecionados artigos que se enquadraram no critério de inclusão:
pontuar acerca da PAIR. Resultados: o ruído é um sinal acústico aperiódico e pode causar perda
auditiva temporária ou permanente a depender do tempo de exposição. A prevalência da perda
auditiva é maior no sexo feminino, entretanto, quando analisamos a PAIR ocupacional, o sexo
masculino é predominante. Aspectos socioeconômicos também são fatores determinantes. A
prática de notificar os casos de PAIR no Sistema de Informação de Agravos de Notificação é
fundamental para subsidiar o planejamento de práticas de intervenção, de modo a elaborar
condutas direcionadas à prevenção e à promoção da saúde dos profissionais. Porém os casos de
PAIR ainda são subnotificados. Considerações Finais: a prevenção é o método mais eficaz de
reduzir a incidência da PAIR. O uso de dispositivos de proteção auditiva e o monitoramento
dos níveis de ruído são estratégias para o aprimoramento da saúde do trabalhador.
Descritores: Perda Auditiva Induzida por Ruído, Saúde do Trabalhador, Saúde Auditiva, Perda
Auditiva Ocupacional.
PERFIL DE PACIENTES ACOLHIDOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Savyo Ramos Gonçalves1; Vitória Cristina Ferreira Souza1; Thais Emanuelle Barros e
Soares1; Wesley Silva Teixeira1; Gabriel Dias de Araújo2; Ricardo Otávio Maia Gusmão3;
Diego Dias de Araújo4
¹Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
² Graduação em Odontologia pela Faculdade de Ciências Odontológicas.
³ Doutorando em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). Professor do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
4 Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do
Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: Identificar o perfil de pacientes acolhidos em um centro de atenção psicossocial
álcool e outras drogas no norte de Minas Gerais. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo,
documental, do tipo transversal realizado entre o período de julho de 2021 e julho de 2022,
utilizando prontuários de 375 pacientes acolhidos. A coleta de dados foi realizada a partir de
um instrumento de avaliação contendo variáveis demográficas e clínicas como: sexo, idade,
procedência, estado civil e medicações. Os dados foram inseridos no Statistical Package for
Social Science, versão 20.0 e realizada uma análise descritiva (frequências simples e
percentual). Resultados: Notou-se que a maioria dos pacientes eram do sexo masculino
(n=298, 79.5%), casados (n=67, 17.9%), com idades entre 18 e 59 anos (n=339, 90.4%) e
procedentes de Montes Claros MG (n= 348, 92.8%). Dentre as medicações destacaram-se os
ansiolíticos (n=151, 40.3%), anticonvulsivantes (n=123, 32.8%) e outras vitaminas (n=81,
21.6%). Conclusão: A identificação dos perfis destes pacientes é fundamental para descrever
de forma clara problemas reais e potenciais aos quais estes pacientes estão expostos, além de
contribuir para se planejar e implementar ações e condutas mais efetivas.
PALAVRAS-CHAVE: Serviços de Saúde Mental, Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias, Uso de
Medicamentos.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES 4.891.729/2021.
PERFIL DE USUÁRIOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Thaís Emanuelle Barros E Soares¹; Vitória Cristina Ferreira Souza¹; Savyo Ramos
Gonçalves¹; Wesley Silva Teixeira1; Gabriel Dias De Araújo² Ricardo Otávio Maia Gusmão 3
;
Diego Dias De Araújo4
¹Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes).
² Graduação em Odontologia pela Faculdade de Ciências
Odontológicas.
³Doutorando em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor do
Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes
Claros (Unimontes).
4 Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). Professor do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: identificar o perfil e as substâncias psicoativas utilizadas por pacientes acolhidos
em um centro de atenção psicossocial, álcool e outras drogas. Método: Trata-se de um estudo
descritivo, documental, do tipo transversal realizado, entre o período de julho de 2021 e julho
de 2022, através de análise de 375 prontuários de pacientes acolhidos em um Centro de
Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS) de Montes Claros, Minas Gerais. A
coleta de dados foi realizada a partir de um instrumento de avaliação contendo variáveis
demográficas e clínicas. Os dados foram inseridos no Statistical Package for Social Science,
versão 20.0 e realizada uma análise descritiva (frequências simples e percentual). Resultados:
Evidenciaram que dos, 375 pacientes, 298 (79,5%) eram do sexo masculino, 67 (17.9%)
casados, 339 (90.4%) com idades entre 18 e 59 anos e 348 (92.8%) procedentes de Montes
Claros. Quanto ao uso de substâncias psicoativas, destacaram-se o álcool (n= 259, 69.1%),
cocaína (n= 88, 23.5%), crack (n=52, 13.9%), maconha (n=52, 13.9%) e tabaco (n=51,
13.6%). Conclusão: A identificação do perfil dos pacientes assistidos no CAPS é crucial para
o direcionamento do planejamento e implementação de ações que impactem a qualidade de
vida dos usuários.
Descritores: Efeito das Substâncias Químicas, Perfil de Saúde, Saúde Mental, Transtornos
Relacionados ao Uso de Substâncias.
Aprovação Comitê de Ética: CEP/UNIMONTES 4.891.729/2021
PERFIL OBSTÉTRICO DE ASSISTÊNCIA AO PARTO DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DO NORTE DE MINAS GERAIS
AUTOR(ES): ANNA FLÁVIA DOS S. RAMOS, DÉBORA TAUANNE M. JARDIM, KAROLAINE S. SANTOS, QUÉSIA Q. LORETO e VANESSA C. DA SILVA.
ORIENTADOR: CLARA DE CÁSSIA VERSIANI.
Introdução
Em agosto de 2017, o Ministério da Saúde (MS) instituiu o Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado
e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Ápice ON), visando impulsionar movimentos de mudança no modelo de
formação e atenção nessas especialidades, assim como na gestão dos processos de atenção em hospitais de ensino,
permitindo a incorporação de atitudes e práticas em sintonia com modelos assistenciais. A mudança proposta engloba
conceitos como práticas fundamentadas em evidências científicas e humanização dos processos de cuidado na atenção
perinatal (MENDES; RATTNER, 2020, BRASIL, 2017).
Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo analisar e descrever o perfil de nascimentos assistidos em
um Hospital Universitário integrante do projeto Ápice On.
Material e Métodos
Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, realizado por acadêmicos do quinto
período do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), na
maternidade de um hospital universitário do município. Para a coleta de dados utilizou-se de um questionário específico
baseado na ficha obstétrica do Ápice-on, preenchida a cada nascimento pelos profissionais de saúde como parte
integrante do prontuário da puérpera. Esse procedimento ocorreu entre 10 de junho a 10 julho de 2022 em uma amostra
de conveniência de puérperas. Os registros obtidos foram digitados, armazenados e submetidos a análise estatística
descritiva em planilha da plataforma Google Forms ® no mês de julho de 2022. Este trabalho faz parte de um projeto de
pesquisa intitulado "Condições de saúde de mulheres e recém-nascidos assistidos pela enfermagem em Montes Claros,
Minas Gerais" aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIMONTES sob o parecer de número 4.272.156/2020.
Resultados e Discussão
Durante o período supracitado foram realizados no bloco obstétrico da unidade 186 partos e conforme a faixa
etária predominante, grande parte das parturientes eram mulheres jovens, com idade média de 27,6. A maioria delas
apresentou idade entre 31 e 35 anos (Tab. 1). Em virtude disso, os dados encontrados se mostram alinhados a outros
estudos, demonstrando que o maior percentual de gestantes atendidas se encontram na fase adulta. Tais informações
corroboram com a afirmação de que cada vez menos mulheres estão se tornando mães na adolescência (Salvo et. al,
2021). Referente às condições clínico-obstétricas das usuárias, os dados revelam que 180 gestantes realizaram o pré-
natal, destas 143 (76,8%) fizeram o mínimo de consultas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Relacionado aos
antecedentes obstétricos, observa-se que a maioria das gestantes são primigestas, e as multíparas tiveram em sua
maioria de 2 a 3 partos, 41 haviam passado por cesáreas anteriores. Ademais, a idade gestacional mais recorrente no
momento do parto foi 39 semanas (26,9%) segundo o tempo de amenorreia (Tab. 1).
Conforme a classificação de Robson, instrumento que divide as gestantes em dez grupos visando analisar as
taxas de partos cesários, observa-se que o grupo 3 se caracterizou como o mais frequente, com 43 mulheres (23,1%) e
os grupos 6 (0,5%) e 7 (0,5%) como o menor percentual. Vale ressaltar que nenhuma parturiente se enquadrou nos
critérios dos grupos 8 e 9. Dessa forma, fica evidente que a classificação de gestantes pelas características obstétricas é
um método eficiente e organizado que contribui para redução das cesarianas, além de garantir que as práticas baseadas
em evidências ocorram nos serviços de atenção ao parto (MOREIRA; BASILE; AGUEMI, 2019).
Em relação ao tipo de parto, 119 (63,9%) foram normais, sendo que destes 76 eram considerados de risco
habitual (40,9%) e 43 de alto risco (23%). As cesáreas foram contabilizadas como 67, dessa forma, 9 foram
classificadas como risco habitual (4,7%) e 58 de alto risco (31%). Ademais, as indicações para realização de cesariana,
em sua maioria, estavam relacionados a contra indicação a indução do trabalho de parto, distocia de colo, sofrimento
fetal agudo, apresentação anômala, falha de indução, entre outros. Dentre os partos normais, em sua maioria foram 102
espontâneos (Tab. 2). É notório que o número de cesáreas eletivas vem decaindo no país, demonstrando assim que as
Diretrizes da Operação Cesariana instituída pelo Ministério da Saúde tem alcançado seus objetivos, por meio da
orientação de profissionais da saúde e da população em geral (Brasil, 2016).
De acordo com os dados coletados, em 70% dos partos foi utilizado algum tipo de anestesia, sendo a mais
frequente a raquianestesia dose única. Quanto aos partos normais, 29 foram assistidos por enfermeiros e 90 por
médicos. Os enfermeiros obstetras acompanharam 8 partos normais de alto risco e 21 partos de risco habitual. Quanto à
posição do parto (Tab. 2), a mais utilizada foi a semi deitada (44,08%). As lacerações são classificadas em função de
sua profundidade em 1º, 2º, e graus (MONTENEGRO; REZENDE, 2015). Existem diversos fatores que estão
associados ao aumento da incidência do trauma perineal, incluindo as posições de parto (OGUNYEMI et al, 2006).
Na grande maioria dos partos foram utilizados métodos não farmacológicos, no total 112 (60,21%) mulheres
aderiram à eles (Tab. 2). Esses métodos citados, são uma opção para substituir a analgesia durante o trabalho de parto e
auxiliar as parturientes a lidar com suas queixas álgicas, visando a humanização do parto e do nascimento. Dentre os
meios disponíveis no hospital em questão, o mais utilizado foi a bola (46,24%), conhecida comumente como bola do
nascimento. Entre os principais benefícios trazidos pela utilização da bola no trabalho de parto, estão o fortalecimento
da musculatura do assoalho pélvico e a liberdade de mudança de posição à parturiente, o que contribui para a
participação ativa da mulher no processo do nascimento (SILVA et al, 2011). De todos os partos registrados, em 10
ocorreram hemorragia (Tab. 2), sendo mais frequentes em cesarianas, acometendo somente 4 mulheres que tiveram
partos normais.
Conclusão
O estudo permitiu descrever o perfil dos nascimentos que ocorreram no período de junho a julho de 2022 no
HUCF. É notório que a assistência ao parto nessa instituição baseia-se em práticas que visem uma melhor experiência
para as mulheres. É possível identificar a qualidade de serviços prestados pelos profissionais da saúde, considerando o
conjunto de métodos utilizados para tais: acolhimentos, métodos não farmacológicos, cuidados no parto e pós parto e
planejamento reprodutivo. Sendo assim, fica imprescindível o conhecimento acadêmico sobre o projeto Ápice-On, que
buscará melhora no atendimento obstétrico, dando enfoque a um cuidado científico e humanizado.
Referências
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Tabelas
Tabela 1 Perfil gineco-obstétrico das puérperas.
15 - 19 29 15,59
20 - 25 45 24,19
26 - 30 39 20,96
31 - 35 47 25,26
36 - 40 19 10,21
41 - 44 7 3,76
Sim 180 96,77
Não 6 3,22
Apenas 1 70 37,63
2 a 3 91 48,92
4 a 9 25 13,44
Sim 145 77,95
Não 41 22,04
30 s
5 2,68
31 - 36 s 25 13,44
37 - 41 s 156 83,87
Tabela 2 Perfil dos nascimentos assistidos.
Tipo de parto
N
%
Normal
119
63,97
Cesárea
67
36,02
Indicação de cesárea
N
%
Sim
63
33,87
Não
123
66,12
Trabalho de parto
N
%
Induzido
49
26,34
Espontâneo
102
54,83
Profissional do parto
N
%
Médico
157
84,4
Enfermeiro(a) Obstetra(a)
29
15,59
Anestesia
N
%
Sim
132
70,96
Não
54
29,03
Laceração
N
%
Sim
87
46.77
Não
32
17,2
Não se aplica
67
36,02
Posição do parto
N
%
Deitada
78
41,93
Semi deitada
82
44,08
Sentada
23
12,36
Cócoras
2
1,07
Hemorragia
N
%
Sim
10
5,37
Não
171
91,93
Não informado
5
2,68
Métodos não farmacológicos
N
%
Sim
112
60,21
Não
14
7,52
Não se aplica
60
32,25
PREVALÊNCIA DA FRAGILIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA CARDÍACA
Brenda Gomes dos Santos1; Marcelo Rocha Santos1; Luciane Balieiro de Carvalho1; Pâmela
de Oliveira Cunha1; Eduardo Gonçalves2; Fernanda Marques da Costa3; Jair Almeida
Carneiro3.
1Acadêmico (a) do curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes). Programa Institucional de Iniciação Científica (PROINIC) da Unimontes.
2 Doutor em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Saúde da Mulher e da Criança
da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
3Doutor (a) em Ciências da Saúde. Professor (a) do Programa de Pós-Graduação em Cuidado
Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: Analisar a prevalência da fragilidade em idosos com doença cardíaca. Métodos:
Estudo transversal, analítico e domiciliar, com abordagem quantitativa, realizado em Montes
Claros, Minas Gerais. A amostragem foi probabilística, por conglomerados, em dois estágios:
setor censitário como unidade amostral e número de domicílios, conforme a densidade
populacional. A fragilidade foi mensurada pela Edmonton Frail Scale, que avalia cognição,
estado de saúde, independência funcional, suporte social, uso de medicamento, nutrição,
humor, continência urinária e desempenho funcional, com pontuação entre zero e dezessete. O
escore final de zero a quatro não fragilidade; cinco e seis define vulnerabilidade aparente;
sete e oito, fragilidade leve; nove e dez, fragilidade moderada; e onze ou mais, fragilidade
severa. A variável dependente foi dicotomizada em: sem fragilidade (escore seis) e com
fragilidade (escore > seis). Parecer consubstanciado do Comitê de Ética em Pesquisa:
1.629.395/2016. Resultados: Foram entrevistados 110 idosos com doença cardíaca. A
prevalência de fragilidade foi 39,1%, sendo 25 com fragilidade leve, 15 com fragilidade
moderada e três com fragilidade severa. Conclusão: Mais de um terço dos idosos com doença
cardíaca apresentava fragilidade. Esses resultados devem ser considerados na elaboração de
intervenções capazes de prevenir e promover a saúde de idosos.
Descritores: Cardiopatia, Fragilidade, Idoso.
PREVALÊNCIA DA FRAGILIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA
OSTEOARTICULAR
Marcelo Rocha Santos1; Brenda Gomes dos Santos1; Luciane Balieiro de Carvalho1; Pâmela
de Oliveira Cunha1; Eduardo Gonçalves2; Fernanda Marques da Costa3; Jair Almeida
Carneiro3.
1Acadêmico (a) do curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes). Programa Institucional de Iniciação Científica (PROINIC) da Unimontes.
2 Doutor em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Saúde da Mulher e da Criança
da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
3Doutor (a) em Ciências da Saúde. Professor (a) do Programa de Pós-Graduação em Cuidado
Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: Analisar a prevalência da fragilidade em idosos com doença osteoarticular.
Método: Estudo transversal, analítico e domiciliar, com abordagem quantitativa, realizado em
Montes Claros, Minas Gerais. A amostragem foi probabilística, por conglomerados, em dois
estágios: setor censitário como unidade amostral e número de domicílios, conforme a
densidade populacional. A fragilidade foi mensurada pela Edmonton Frail Scale, que avalia
cognição, estado de saúde, independência funcional, suporte social, uso de medicamento,
nutrição, humor, continência urinária e desempenho funcional, com pontuação entre zero e
dezessete. O escore final de zero a quatro não fragilidade; cinco e seis define
vulnerabilidade aparente; sete e oito, fragilidade leve; nove e dez, fragilidade moderada; e
onze ou mais, fragilidade severa. A variável dependente foi dicotomizada em: sem fragilidade
(escore seis) e com fragilidade (escore > seis). Parecer consubstanciado do Comitê de Ética
em Pesquisa: 1.629.395/2016. Resultados: Foram entrevistados 189 idosos com doença
osteoarticular. A prevalência de fragilidade foi 35,4%, sendo 44 com fragilidade leve, 21 com
fragilidade moderada e dois com fragilidade severa. Conclusão: Pouco mais de um terço dos
idosos com doença osteoarticular apresentava fragilidade. Esses resultados devem ser
considerados pela Atenção Primária na elaboração de intervenções para promover a saúde de
idosos.
Descritores: Doença osteoarticular, Fragilidade, Idoso, Idoso fragilizado.
PREVALÊNCIA DA FRAGILIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA
OSTEOARTICULAR
Marcelo Rocha Santos1; Brenda Gomes dos Santos1; Luciane Balieiro de Carvalho1; Pâmela
de Oliveira Cunha1; Eduardo Gonçalves2; Fernanda Marques da Costa3; Jair Almeida
Carneiro3.
1Acadêmico (a) do curso de Medicina da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes). Programa Institucional de Iniciação Científica (PROINIC) da Unimontes.
2 Doutor em Ciências da Saúde. Professor do Departamento de Saúde da Mulher e da Criança
da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
3Doutor (a) em Ciências da Saúde. Professor (a) do Programa de Pós-Graduação em Cuidado
Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: Analisar a prevalência da fragilidade em idosos com doença osteoarticular.
Método: Estudo transversal, analítico e domiciliar, com abordagem quantitativa, realizado em
Montes Claros, Minas Gerais. A amostragem foi probabilística, por conglomerados, em dois
estágios: setor censitário como unidade amostral e número de domicílios, conforme a
densidade populacional. A fragilidade foi mensurada pela Edmonton Frail Scale, que avalia
cognição, estado de saúde, independência funcional, suporte social, uso de medicamento,
nutrição, humor, continência urinária e desempenho funcional, com pontuação entre zero e
dezessete. O escore final de zero a quatro não fragilidade; cinco e seis define
vulnerabilidade aparente; sete e oito, fragilidade leve; nove e dez, fragilidade moderada; e
onze ou mais, fragilidade severa. A variável dependente foi dicotomizada em: sem fragilidade
(escore seis) e com fragilidade (escore > seis). Parecer consubstanciado do Comitê de Ética
em Pesquisa: 1.629.395/2016. Resultados: Foram entrevistados 189 idosos com doença
osteoarticular. A prevalência de fragilidade foi 35,4%, sendo 44 com fragilidade leve, 21 com
fragilidade moderada e dois com fragilidade severa. Conclusão: Pouco mais de um terço dos
idosos com doença osteoarticular apresentava fragilidade. Esses resultados devem ser
considerados pela Atenção Primária na elaboração de intervenções para promover a saúde de
idosos.
Descritores: Doença osteoarticular, Fragilidade, Idoso, Idoso fragilizado.
PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO MICROÁREA I: ESF JARDIM PALMEIRAS I
ANDRADE, Camila1; RODRIGUES OLIVEIRA, Raissa Yasmin1; OLIVEIRA DA SILVA, Sara1;
BRITO RIBEIRO, Sílvia1; PEREIRA FRÓIS, Aline2; FERREIRA DE PÁDUA MELO FRANCO,
Elizabeth2.
1Acadêmico(a) de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
2Docente do Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros, Minas
Gerais, Brasil.
Objetivo: O processo de territorialização em saúde realizado na ESF Jardim Palmeiras I buscou
realizar o levantamento do perfil territorial, ambiental, demográfico, socioeconômico e institucional
local. Ao desenvolver o processo de territorialização e diagnóstico na microárea I da Estratégia de
Saúde da Família Jardim Palmeiras I, objetivou-se: conhecer a unidade de saúde, a equipe e os
serviços oferecidos; conhecer as micro áreas de abrangência da ESF; conhecer o perfil demográfico,
epidemiológico e social da microárea I; conhecer os aspectos históricos, culturais, econômicos,
sociais, sanitários e educacionais da população assistida; conhecer as patologias acometidas pelos
usuários do sistema de saúde; construir o mapa inteligente da microárea I e construir o relatório de
territorialização. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, do qual foram
obtidos dados a partir do conhecimento das áreas de abrangência da ESF; como ruas, bairros e
microáreas que compõem a unidade. O presente estudo foi realizado na área de abrangência
correspondente à microárea I na ESF Jardim Palmeiras I, localizada na rua Natal, 318, Bairro
Jardim Palmeiras; posterior a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual
de Montes Claros UNIMONTES, sob parecer número 3.650.670 de 18 de outubro de 2019. As
ruas que compõem a microárea I são: Antônio Brito Amaral, Natal, Salvador, Guanabara, Santos e a
Avenida Deputado Plínio Ribeiro. Resultados: No local do estudo encontram-se cadastradas 125
famílias, constituídas por 536 pessoas. Para a base da pesquisa foi aplicado um questionário
elaborado pelos acadêmicos de Enfermagem, do qual fez-se uma seleção de informações-chave, que
foram essenciais para o desenvolvimento e conclusão do diagnóstico da população local.
Conclusão: A partir do processo de territorialização é possível conhecer as necessidades locais e,
então, organizar os serviços de forma mais eficaz.
PALAVRAS-CHAVE: Abrangência. Diagnóstico. Processo. Saúde. Territorialização.
USO DAS REDES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Maria Alice Moura Soares1; Emilly
Araújo Barbosa1; Jeferson Henrique
Pereira1; Luciana Durães Abreu1; Maria
Rafaela Nonato Marques1; Tifany Rayane
Ferreira Evangelista1; Lucineia de Pinho2
1 Acadêmico do Curso de Medicina da
Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES)
2 Doutorado em Ciências da Saúde.
Professor do Programa de Pós-graduação
em Cuidado Primário e Saúde da
Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
Objetivo: Analisar nas evidências cientificas se o uso das redes sociais é relevante como
ferramenta de educação em saúde dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). MÉTODOS:
Para revisão da literatura, foi realizada busca utilizando quatro bases de dados: PubMed,
BVS, SciELO e Periódicos Capes, utilizando três palavras-chave: "educação em saúde", "rede
social" e "agente comunitário de saúde". Para seleção, utilizou-se os critérios: artigo
completo, idiomas português e inglês e publicados entre 2017-2022, identificando 4263
estudos, dos quais 11 foram selecionados pela correlação com o tema. Resultados: A análise
dos estudos identificou que as redes sociais digitais podem ser utilizadas para a educação
permanente dos Agentes Comunitários de Saúde ao proporcionar uma formação contínua e
atualizada, expondo o conteúdo científico de forma dinâmica e técnica, que se adapta a rotina
e a organização do tempo do profissional. As plataformas de mídia sociais ainda atuaram
como um recurso de disseminação de informações entre os agentes e permitiram que os
profissionais expressassem suas dificuldades e partilhassem reflexões com seus colegas de
profissão. Conclusão: Em síntese, os dados mostram que as redes sociais representam um
instrumento importante na qualificação dos ACSs, possibilitando atualização contínua de
informações, facilitando a educação em saúde.
Descritores: Educação em Saúde, Rede Social, Agente Comunitário de Saúde.
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NOS
SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Larissa Gonçalves Silva ¹; Vitória Cristina Ferreira Souza 1; Tayna Gonçalves Barbosa 1;
Viviane Carrasco 2
1 Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(Unimontes).
2 Doutora em Ciências da Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Objetivo: compreender a atuação dos profissionais de enfermagem, nos serviços de urgência
e emergência, mediante situações de violência contra a mulher. Método: trata-se de uma
revisão integrativa, parte do projeto de extensão intitulado Liga Acadêmica de Urgência e
Emergência aprovado pela Resolução Cepex/Unimontes 314, 08 de dezembro de 2021.
Realizou-se uma busca na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores:
“Violência Contra a Mulher”, “Enfermagem”, “Emergência”. O levantamento das
publicações obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: textos completos; disponíveis em
português e/ou inglês; publicados nos últimos 5 anos. Fundamentado na leitura dos títulos e
resumos, foram pré-selecionados 11 artigos. Após a leitura integral, a amostra final
compreendeu 5 artigos, relacionados à temática proposta. Resultados: a triagem, o
acolhimento e o processo de enfermagem são fundamentais para identificação da violência.
As principais ações da equipe de enfermagem consistem em cuidados técnicos, como
administração de medicamentos, coleta de exames, notificação e encaminhamentos, todavia,
a sua atuação deve prover humanização, apoio e segurança à mulher. Considerações finais:
percebe-se a necessidade de profissionais capacitados para atender às vítimas de violência
nos serviços de urgência e emergência, considerando seu papel fundamental no manejo e
compete ao enfermeiro, realizar o primeiro contato à paciente.
Descritores: Emergência, Enfermagem, Violência Contra a Mulher.