outras disciplinas. Nesse processo, métodos como Problem Based Learning, Team Based Learning, Flipped Classroom, Situação-
Problema e Arco de Maguerez são úteis.
O quantitativo de participantes e a permanência dos mesmos durante as rodadas foi um fator limitante do estudo. Mesmo
sendo algo novo na área da enfermagem, com poucos pesquisadores e docentes que trabalham com o empreendedorismo,
poderia ter havido maior participação no estudo, para potencializar e evidenciar mais questões do ensino na enfermagem.
Além disso, é necessário maior clareza a respeito das competências, objetivos e métodos de ensino.
As escolas e professores são essenciais para incentivar o empreendedorismo na enfermagem, principalmente no cenário atual
em que o mesmo ainda é incipiente. Realizar estudos como este possibilita que instituições de ensino superior acompanhem as
mudanças que ocorrem no mundo, para formar profissionais capazes de atender as demandas do mercado de trabalho. Neste
sentido, é importante envolver no processo de ensino os enfermeiros que possuem experiência em empreender, avaliar e
socializar as iniciativas, para que haja convergência entre o que se ensina e o que se espera dos profissionais no mercado.
REFERÊNCIAS
1 – Morais JA, Haddad MC, Rossaneis MA, Silva LGC. Autonomous and business practices in nursing. Cogitare Enfermagem [Online], 31 december 2013 [date
accessed 05 apr 2020]. Volume 18 Number 4. Available from: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/46422/27872
2 – Copelli FHS, Erdmann AL, Santos JLG. Entrepreneurship in Nursing: an integrative literature review. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2019 Feb [cited 05 abr
2020] ; 72( Suppl 1 ): 289-298. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672019000700289&lng=pt.
3 – Andrade AC, Ben LWD, Sanna MC. Entrepreneurship in Nursing: overview of companies in the State of São Paulo. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2015 Feb
[cited 05 apr 2020] ; 68( 1 ): 40-44. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672015000100040&lng=en.
4 – Conselho Federal de Enfermagem. Aprova o Regulamento dos Consultórios de Enfermagem e Clínicas de Enfermagem. Resolução nº 568 de 9 de fevereiro
de 2018. Brasília. Acesso 15 nov 2018. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-0568-2018_60473.html
5 – Brasil. Ministério da Saúde. Relatório final da pesquisa perfil da enfermagem no Brasil. Fundação Oswaldo Cruz/Conselho Federal de Enfermagem
[Internet]. Rio de Janeiro; 2017 [acesso 05 abr 2018]. Vol 1 P 438. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/perfilenfermagem/index.html
6 – Colichi RMB, Lima SAM. Entrepreneurship in Nursing compared to other health professions. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 27 jul 2018 [cited 5 apr 2020];200.
Available from: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/49358
7 – Albisua MJB, Ruiz MP, Nogueira DP, Turnez AS, Carrasco LC. El Pensamiento Crítico desde la Perspectiva de los Docentes Universitarios. Estudios
Pedagógicos. 2018; (44)1, 89-113. doi: https://doi.org/10.4067/S0718-07052018000100089
8 – Bodur G. The relationship between individual innovativeness and entrepreneurship tendency of nursing students. Journal of Health Science and Profession
5 (2), 139–148. in Turkish; 2018. doi: 10.17681/hsp.349105.
9 – İspir O, Elibolb E, Sönmeza B. The relationship of personality traits and entrepreneurship tendencies with career adaptability of nursing students. Nurse
Education Today. 2019; 79: 41-7. doi: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2019.05.017
10 – Backes DS, Haag BK, Vasconcelos J, Dalcin CB, Backes MTS, Lomba L. Nursing students in the community: entrepreneurial strategy and proponent of
changes. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2018 [cited 05 apr 2020]; 71( Suppl 4 ): 1799-1804. Available from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672018001001799&lng=en
11 – Lopes RMA, Lima EO, Nassif VMJ. Panorama sobre a educação para o empreendedorismo. In: Lopes, RMA, editoras. Ensino de empreendedorismo no
Brasil: panorama, tendências e melhores práticas. Rio de Janeiro: Alta Books; 2017. p. 21-54.
12 – Marques JBV, Freitas D. Método delphi: caracterização e potencialidades na pesquisa em Educação. Pro-Posições. 2018; 29(2), 389-415. doi:
https://doi.org/10.1590/1980-6248-2015-0140
13 – Etikan I, Alkassim R, Abubakar S. Comparision of snowball sampling and sequential sampling technique. Biom Biostat Int J. 2016;3(1):6‒7. doi:
10.15406/bbij.2016.03.00055
14 – Bardin L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2016.
15 – Shulman L. Conhecimento e ensino: fundamentos para a nova reforma. Cadernos Cenpec Nova série [Online]. 2015 [acesso 05 abr 2020]. v 4. n 2.
Disponível em: http://www.cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/293
16 – Fávero LP, Belfiore P. Manual de análise de dados: estatística e modelagem multivariada com Excel, SPSS e Stata. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil; 2017.
17 – Massaroli A, Martini JG, Lino MM, Spenassato D, Massaroli R. The delphi method as a methodological framework for research in nursing. Texto contexto -
enferm. [Internet]. 2017 [cited 2020 Apr 05]; 26(4): e1110017. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
07072017000400320&lng=en.
18 – Kirkman A, Wilkinson J, Scahill S. Thinking about health care differently: nurse practitioners in primary health care as social entrepreneurs. Journal of
Primary Health Care. 2018; 10, 331-337. doi: https://doi.org/10.1071/HC18053
19 – Wall S. Self-employed nurses as change agents in healthcare: strategies, consequences, and possibilities. J Health Organ Manag [Internet]. 2014 [cited
2020 Apr 05];28(4):511-31. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25241597