REVISTA NORTE MINEIRA DE ENFERMAGEM

ISSN: 2317-3092

 

 

 

Como citar este artigo

 

Silva GFP, Freitas IA, Custódio IS, Costa RSL. Percepções sobre a utilização da sistematização da assistência de enfermagem por enfermeiros de um hospital de médio porte do Acre. Rev Norte Mineira de enferm. 2019; 8(2):58-64.

Autor correspondente

 

Ruth Silva Lima da Costa.

ruttylyma@gmail.com

 

 

 

ARTIGO ORIGINAL

PERCEPÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM POR ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO ACRE

 

Perceptions on the use of nursing assistance systems by nurses in a medium-sized hospital of acre

Guilherme Fernando de Paula Silva 1, Islayne Arruda de Freitas2, Iuri da Silva Custódio 3 e Ruth Silva Lima da Costa4.

 

¹ Enfermeiro, Centro Universitário UNINORTE. Rio Branco – AC - Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6701-447X

² Enfermeira, Centro Universitário UNINORTE. Rio Branco – AC - Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3140-7631 

³ Enfermeiro, Centro Universitário UNINORTE. Rio Branco – AC - Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9025-8229

4 Enfermeira, Centro Universitário UNINORTE. Rio Branco – AC - Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1890-086X

 

 

 

Objetivo: Identificar a percepção sobre a utilização da sistematização da assistência de enfermagem por profissionais enfermeiros de um hospital de médio porte do Acre. Método: Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, com direcionamento exploratório e descritivo, realizado junto a 08 enfermeiros que atuam em um hospital de médio porte do Acre. Resultados: Todos os participantes eram do sexo feminino, com idade entre 40 a 49 anos, formados há mais de 20 anos e que atuavam no hospital há menos de 10 anos. Sobre o conhecimento referente a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), a maioria afirmou teve conhecimento sobre a temática durante a formação acadêmica e que atualmente buscam se atualizar, através da leitura de artigos científicos sobre o tema. Para eles os fatores que dificultam a utilização da SAE no seu ambiente de trabalho são: extensas demandas, a falta de preparo profissional para a utilização, a ausência da oferta de atualização por parte da gestão, além da falta de monitoramento sobre a sua utilização. Eles demostraram ter convicção que essa metodologia traz muitas vantagens para o profissional e o paciente, mas apesar disso, ela não tem sido colocada em prática. Conclusões: A sistematização da assistência de enfermagem mostra-se imprescindível para uma assistência de qualidade e para que o profissional enfermeiro possa construir sua identidade no campo da assistência.

 

Palavras-chave: Cuidados de enfermagem; Plano de cuidados de enfermagem; Assistência ao Paciente.

 

Objective: To identify the perception of the use of nursing care systematization by professional nurses in a medium-sized hospital in Acre. Method: This is a study with a qualitative approach, with an exploratory and descriptive direction, carried out with 08 nurses who work in a medium-sized hospital in Acre. Results: All participants were female, aged between 40 and 49 years old, graduated for more than 20 years and who worked in the hospital for less than 10 years. Regarding the knowledge referring to the systematization of assistance (SAE), most affirmed they had knowledge about the theme during academic training and that they currently seek to update themselves, through the reading of scientific articles on the subject. For them, the factors that hinder the use of SAE in their work environment are: extensive demands, the lack of professional preparation for its use, the absence of an update on the part of management, in addition to the lack of monitoring on its use. They demonstrated their conviction that this methodology has many advantages for the professional and the patient, but despite this, it has not been put into practice. Conclusions: The systematization of nursing care is essential for quality care and for nurses to build their identity in the field of care.

 

Keywords: Nursing care; Patient Care Planning; Patient Care.

INTRODUÇÃO

 

O processo de enfermagem (PE), configura-se como um método capaz de direcionar as ações do profissional enfermeiro no cotidiano da sua prática profissional, oferecendo uma estrutura que atenda às necessidades individualizadas do paciente, da família e da comunidade. Assim sendo, representa um dos principais instrumentos metodológicos para o desempenho sistemático das ações do cuidado, bem como da documentação referente às práticas de enfermagem¹.

 

Ele configura-se então como uma ferramenta capaz de orientar o cuidado profissional de enfermagem, organizado em cinco etapas inter-relacionadas: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação de enfermagem².

 

A implementação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), nas instituições de saúde, por si, torna-se capaz de elevar a qualidade da assistência, pois vem sendo comprovado que ela é um forte instrumento de consolidação das ações e da própria enfermagem, pelo fato de ser uma metodologia de trabalho que considera o sujeito e suas peculiaridades, aliado   a   sua   evolução   clinica pautada no conhecimento técnico-científico 3,4.

 

Mediante a utilização da SAE no dia a dia dos serviços de saúde, cabe ao enfermeiro coletar todos os dados relativos ao histórico do paciente, em seguida analisá-los criteriosamente. Feito isso, o próximo passo será a construção do raciocínio clínico, e das necessidades que devem ser identificadas a partir da interpretação e agrupamento dos dados coletados. Algumas das conclusões resultantes deste processo levarão ao diagnóstico de enfermagem, enquanto que outras não irão compor esta etapa 5.

 

Frente a isso, uma vez que um diagnóstico de enfermagem é inferido, especifica-se um resultado a ser alcançado e cria-se com isso uma dupla obrigação: de um lado, a de intervir e, do outro, a de avaliar a eficácia da intervenção realizada 6.

 

No entanto, mesmo diante de inúmeros benefícios comprovados frente a utilização da SAE, estudos vêm evidenciando, que as dificuldades para a sua operacionalização ainda existem, destacando-se como obstáculos o número reduzido de profissionais, a sobrecarga do trabalho e o desconhecimento do funcionamento do processo da sua implantação pelo profissional 7,8.

 

Diante do exposto, o objetivo do presente estudo, consiste em identificar a percepção sobre a utilização da sistematização da assistência de enfermagem por profissionais enfermeiros de um hospital de médio porte do Acre.

 

MÉTODO

 

Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, com direcionamento exploratório e descritivo, realizado junto a 08 enfermeiros que atuam em um hospital de médio porte do Acre.

 

A seleção dos participantes ocorreu através da amostra por conveniência onde os enfermeiros foram convidados a participar do estudo. Foram incluídos os que atuavam no referido hospital nos turnos matutino, vespertino ou noturno e que aceitarem participar da pesquisa. Foram excluídos aqueles que se recusaram a participar da pesquisa, ou que estavam ausentes no dia da coleta de dados.

 

Os dados foram coletados no segundo semestre de 2019, no próprio hospital. Para isso a equipe de pesquisa agendou previamente com o participante, o melhor dia e horário para a realização da atividade.

 

Foi elaborado um roteiro elaborado pelos próprios pesquisadores com as perguntas norteadoras da entrevista que teve início apenas após a leitura explicativa e assinatura do TCLE. A conversação foi gravada e, posteriormente, transcrita na íntegra em arquivo eletrônico.

 

Foi utilizado um instrumento estruturado, contendo 15 questões referentes à caracterização sócio demográfica dos participantes e questões relativas à atuação dos mesmos frente a sistematização da assistência de enfermagem, voltadas para a importância da mesma e as dificuldades para sua implementação.

 

A análise das entrevistas foi realizada pela categorização de dados: Primeiramente foi realizado a ordenação dos dados obtidos na entrevista; seguido da classificação dos mesmos com a leitura exaustiva e repetida dos textos, estabelecendo interrogações para identificar informações relevantes. Esses dados foram então organizados em categorias específicas e feitas uma análise final com a articulação entre os dados encontrados e os referenciais teóricos da pesquisa, respondendo às questões da mesma, com base em seus objetivos.

 

O tratamento dos dados foi feito através da análise qualitativa de conteúdo baseado na metodologia de Bardin, compondo-se de leituras flutuantes, emergindo núcleos de significados no conjunto do material coletado, para organização e análise dos dados.

 

Com o intuito de preservar a identidade dos participantes, de acordo com a Resolução 466/12 que tratada pesquisa com seres humanos, foi utilizada o nome foram utilizadas as siglas E1 a E8 para preservar a identidade dos mesmos nos resultados.

 

A pesquisa foi submetida ao comitê de ética e pesquisa local e atendeu os princípios dispostos na resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e aprovada sob o número de CAAE: 17844819.4.0000.8028 e número de parecer: 3.610.845.

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Todos os participantes eram do sexo feminino, com idade entre 40 a 49 anos, formados há mais de 20 anos e que atuavam no hospital há menos de 10 anos. Sobre o conhecimento referente a sistematização da assistência (SAE), a maioria afirmou teve conhecimento sobre a temática durante a formação acadêmica e que atualmente buscam se atualizar, através da leitura de artigos científicos sobre o tema.

 

Estudos que abordaram a mesma temática identificaram que entre os profissionais de saúde brasileiros, a maioria são mulheres com idade entre 30 e 49 anos, média de 39 anos; com tempo médio de 15 anos desde a graduação; com pós-graduação lato sensu; atuando em um vínculo empregatício com média de 10 anos9,10,11, dados esse que corroboram com os nossos achados.

A SAE vem sendo inserida nas instituições de saúde desde 1950, afim de proporcionar a organização das ações, para que não sejam ações isoladas, e sim ações que fazem parte do processo de enfermagem (PE), para isso utiliza-se o mesmo, que é um  método científico  capaz de  trazer um melhor desempenho e organização das ações assistenciais do enfermeiro, proporcionando melhorias na assistência, através do planejamento individualizado das suas atividades12.

 

Ela é considerada um método de atuação, que possibilita que a equipe possa desenvolver ações capazes de amenizar os problemas de saúde dos indivíduos, através de intervenções planejadas, individualizadas, eficazes e voltadas para uma meta 13.

 

Sua implantação constitui uma exigência para as instituições de saúde, tanto públicas como privadas, de todo o Brasil. Apesar disso, a prática profissional cotidiana tem demonstrado que a SAE ainda não se encontra totalmente implantada na maioria dos serviços de saúde brasileiros 14,15.

 

Nesse sentido se faz necessário um maior empenho institucional,  por parte da gestão, para a viabilização da implantação da SAE, por meio do desenvolvimento de programas de capacitação e protocolos específicos, visando à minimização de barreiras e à potencialização de facilitadores do processo16.

 

Mediante a análise dos depoimentos dos participantes sobre a percepção da sistematização da assistência de enfermagem, os achados foram agrupados em quatro categorias demostradas a seguir:

 

Categoria 01: Dificuldades encontradas pelos profissionais que podem desfavorecer  a aplicação da SAE

 

Para alguns enfermeiros o local de atuação com extensas demandas,  dificulta a sua utilização, bem como a falta de preparo profissional e a ausência de monitoramento sobre a estarem ou não colocando em prática a SAE em prática impedem a sua utilização.

 

E1: “ No setor que trabalho, que é a urgência e emergência,  o cliente permanece no máximo 24 horas, e isso impossibilita a realização da SAE.”

 

E2: “ A falta de conhecimento de alguns profissionais e a ausência  de monitoramento  sobre a utilização ou não  da SAE, faz com que ela não seja colocada em prática, porque não há cobrança.”

 

O processo de enfermagem é o método por meio do qual a equipe de enfermagem presta a assistência de forma sistematizada, pautada em princípios científicos. Os benefícios gerados pela sua efetivação são reconhecidos não apenas pela literatura pertinente à temática, mas também pelos profissionais que estão diretamente vinculados à prática assistencial 17.

 

Corroborando com a afirmação acima, uma pesquisa de realizada no Rio Grande do Sul, identificou que um dos fatores que dificultam a implementação da SAE pelos enfermeiros é o número reduzido de profissionais e que consequentemente resultam na sobrecarga de trabalho. O mesmo estudo, revela ainda a falta de conhecimento da equipe sobre essa metodologia como um dos obstáculos a serem trabalhados com a equipe de enfermagem 18, o que está em concordância com nossos achados.

 

Categoria 02: Barreiras  institucionais que podem  impedir  a aplicação  da SAE.

 

Nesta categoria,  as falas dos profissionais sinalizaram quais os fatores relacionados a gestão da unidade de saúde que de alguma forma dificulta  a utilização da sistematização da assistência por eles em seu local de trabalho. 

 

E3: “Falta de alguns materiais insumos que poderiam contribuir para implementação da assistência de enfermagem, além das atividades administrativas desenvolvidas que acabam tirando o tempo do enfermeiro para a aplicação do plano de cuidados ”

 

E4:Falta de  conhecimento sobre a importância da sua implementação  e a ausência de ofertas de  capacitações e treinamentos sobre o tema

 

Sobre as dificuldades para a implantação da SAE referente ao papel da  gestão da unidade de saúde, o resultado obtido é semelhante ao de um estudo realizado em uma unidade de saúde no interior de São Paulo  (SP) no ano de 2018,  que conseguiu elencar alguns motivos que prejudicam a aplicação da SAE como a grande demanda de usuários, pouco tempo para o atendimento dos pacientes; a sobrecarga de trabalho; ausência de educação permanente; e escassez de formulários apropriados para esta finalidade. Além disso, autores citam a resistência para a implementação, a falta de recursos humanos e a dicotomia entre as funções gerenciais e assistenciais do enfermeiro 16.

Referente a implementação da SAE, alguns obstáculos podem dificultar que a mesma possa ser efetivamente colocada em prática, dentre eles, destacam-se o aumento da demanda, o número reduzido de profissionais para realização dos atendimentos,  pouco conhecimento  dos profissionais sobre a sistematização, dificuldades em aplicar teoria e prática juntas, a falta de tempo para a sua aplicação  e principalmente falta de interesse por parte de alguns profissionais 19, semelhantemente ao encontrado no presente estudo.

Visando uma melhor qualidade da assistência aos pacientes, as instituições de saúde precisam buscar melhores condições de trabalho aos profissionais com vistas à implementação de métodos de organização da assistência de enfermagem 20.

 

A SAE contribui não só para uma melhor assistência prestada aos pacientes, mas  é capaz de tornar o ambiente de trabalho mais dinâmico para os profissionais de saúde. Quando implementada corretamente, produz um aumento da autoestima entre a equipe de enfermagem, além de um melhor gerenciamento das ações de enfermagem, pois organiza a demanda, direciona as ações a serem realizadas e confere autonomia aos profissionais 21.

 

Categoria 03: A relação da SAE com a autonomia do profissional frente ao cuidado.

 

As falas a seguir refletem que na visão dos profissionais a utilização dessa metodologia de trabalho traz muitas possibilidades ao profissional de enfermagem para desempenhar o seu papel com autonomia, segurança e qualidade na assistência prestada.

 

E5: “ Ela possibilita o enfermeiro prestar uma assistência de enfermagem sistematizada, com qualidade e maior segurança  e nos dá  autonomia com o cuidado”.

 

E6: “Você tem uma visão mais ampla das necessidades do paciente e tem a ideia do que tem que fazer para ajudá-lo frente a elas”

 

Para a equipe de enfermagem, a aplicação do processo de enfermagem possibilita a elaboração de uma prescrição de  cuidados individualizados, além de viabilizar a melhoria nos registros de enfermagem e a humanização da assistência  e traz uma maior autonomia ao enfermeiro 22-23.

 

 

 

 

Categoria 04:  Experiência  dos profissionais frente a atuação com a  SAE.

 

Nessa categoria, as falas refletem sobre a experiência dos profissionais sobre SAE, indicando que apesar de saberem da importância da mesma e o impacto que traz frente ao cuidado com o paciente, ela não vem sendo colocada em prática pelos mesmos no dia a dia da unidade.

 

E2: “Eu já realizei a sistematização da assistência  em outras unidades em que trabalhei,  mais no momento não estou realizando  pois aqui na unidade a  SAE não tem aplicação. ”

 

E8: “Pouca experiencia , pois já foi realizada aqui há algum tempo atrás , porém pelo aumento da demanda, a mudança da gestão e  a  falta de cobrança, ela passou a não ser mais realizada.”

 

A SAE vem sendo implantada há décadas no Brasil, contudo, somente após o advento da legalização, o que a tornou obrigatória,  é que passou a ser exigida dentro das instituições de saúde brasileiras,  no entanto, apesar da  obrigatoriedade de sua implantação, ainda encontram-se muita resistência por parte de alguns gestores, bem como de profissionais que dificultam a sua  inserção nos serviços de saúde 24.

 

Estudos apontam que apesar do conhecimento que a maioria dos enfermeiros detém sobre a importância da aplicação do processo de enfermagem, ainda são marcantes as dificuldades enfrentadas pelos mesmos para a sua utilização, sendo que as principais podem estar relacionadas  a dinâmica das unidades de saúde, voltadas para a sobrecarga de atividades que o mesmo desenvolve, além da falta de interesse por parte de alguns para a  operacionalização do PE 25,26.

 

É evidente a necessidade de implantação da SAE nas unidades de saúde, bem como a importância da sua implementação, em contrapartida, existem consequências da sua não aplicação,  dentre os quais destacam-se a ausência de uma  visão integral frente as necessidades afetadas do paciente e consequentemente a possibilidade prestar uma  assistência voltada apenas para necessidades pontuais do mesmos, além da possível perda de autonomia do enfermeiro durante a assistência, uma vez que a sistematização proporciona ao mesmo o desenvolvimento de suas atividades pautadas  no conhecimento técnico científico 27,28.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 Conclui-se que a utilização da sistematização da assistência de enfermagem por parte dos profissionais, não tem sido colocada em prática, na sua rotina diária de atuação, sendo assim, essa constatação torna-se preocupante uma vez a utilização dessa metodologia de trabalho traz inúmeros benefícios para os pacientes, profissionais e até a própria instituição, e dentre eles podemos destacar a organização e a melhoria da qualidade do serviço de enfermagem.

 

Reconhecer os benefícios da utilização da SAE é um passo importante para a motivação dos profissionais de enfermagem em utilizar o processo de enfermagem para prestar uma melhor  assistência ao paciente. 

 

Nesse sentido, sugere-se que os gestores tornem oportuna a realização da SAE nas instituições, garantindo a melhora das condições de trabalho, bem como oferecendo cursos de educação continuada frente a temática voltada aos profissionais de saúde garantindo assim a utilização desse método científico para a sistematização do cuidado.

 

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