Educação permanente em saúde: o autocuidado como mecanismo de
prevenção de agravos em hipertensos
Permanent health education: self-care as a mechanism for the prevention of
aggregates in hypertensions
Elton Junio Sady Prates
1
Maria Luiza Sady Prates
2
Maisa Tavares de Souza Leite
3
1
Enfermeiro, Universidade Federal de Minas Gerais.
2
Enfermeira, Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Acadêmica de Passos.
3
Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo e Docente do curso de Enfermagem
da Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Acadêmica de Passos.
Autor para correspondência:
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Belo Horizonte - MG
Email: elton.junior@hotmail.com
Resumo: O presente estudo visa descrever, sob uma nova óptica, a experiência dos acadêmicos
de enfermagem, sob a realização de uma ação de educação permanente em saúde junto a
hipertensos cadastrados e atendidos pelo Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de
Hipertensos e Diabéticos, realizada em uma sala de espera de uma Estratégia de Saúde da
Família, localizada no município de Passos, Minas Gerais. Todos os envolvidos empenharam-
se em promover atividades problematizadoras, dialógicas, interativas, promotoras da ação-
reflexão-ação e emancipadoras, com o objetivo de que os sujeitos reflitam sobre o seu próprio
bem-estar e adotem práticas que visem à melhora da sua qualidade de vida, na busca do
fortalecendo do binômio saúde-cuidado.
Descritores: Educação em Saúde; Atenção Primária à Saúde; Promoção da Saúde;Hipertensão.
ABSTRAT
Abstract: The present study aims to describe, under a new perspective, the experience of nurs-
ing students, undergoing a permanent health education action with hypertensive patients en-
rolled and assisted by the Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e
Diabéticos, held in a waiting room of a Estratégia Saúde da Família, located in the municipality
of Passos - Minas Gerais, Brazil. All involved engaged in promoting problematizing, dialogic,
interactive, action-reflection-action and emancipatory activities, with the aim of reflecting on
2
their own well-being and adopting practices aimed at improving their quality of life, in the
search of strengthening the health-care binomial.
Descriptors: Health Education; Primary Health Care; Health promotion; Hypertension.
Introdução
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível, definida
como uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da
pressão arterial que apresenta alta prevalência e baixas taxas de controle, configurando-se como
um grave problema de saúde pública
(1)
.
Nesse sentido, a HAS é a principal condição subjacente para o surgimento das Doenças
Cardiovasculares (DCV). As DCV são, atualmente, as principais causas de morte no mundo,
sendo que a Organização Mundial da Saúde estima que em 2030 quase 23,6 milhões de pessoas
morrerão de DCV
(2)
.De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, mais de três
quartos das mortes por doenças cardiovasculares ocorrem em países de baixa e média renda
(3)
.
Além disso, a HAS apresenta custos onerosos ao sistema público de saúde decorrente
dos agravos relacionados à mesma, bem como pode favorecer o comprometimento da qualidade
de vida dos usuários com a progressão da patologia.
Embora hajam diversos agravos relacionados à HAS, o autocuidado apresenta-se como
um efetivo instrumento de prevenção e promoção da saúde, sendo conceituado como a
realização de atividades que os indivíduos desempenham em seu próprio benefício para manter
a vida, a saúde e o bem-estar na busca da concepção ampliada de saúde
(4)
.
A Educação Permanente em Saúde (EPS) emerge como uma ferramenta que transcende
a pedagogia tradicional, que o reconhecem os sujeitos enquanto atores sociais do processo
de educativo e como protagonistas do binômio saúde-cuidado. Assim, enquanto marco
conceitual o reconhecimento do cotidiano como lugar de invenções, acolhimento de desafios e
alteração criativa de modelos por práticas cooperativas, colaborativas, integradas e corajosas
na arte de escutar a diversidade e a pluralidade do país
(5)
.
Nesse sentido, as práticas de educação em saúde junto a usuários portadores da HAS
mostram-se imprescindíveis, pois elas buscam a emancipação desses sujeitos e corroboram com
a construção de ações que estimulem a adoção de comportamentos favoráveis à sua qualidade
de vida
(6)
.Ressalta-se que essas ações devem estar ancoradas no conceito de promoção da saúde,
buscando o empoderamento desse usuário e corroborando com a melhora de sua saúde
(7)
.
3
Com base no exposto, este relato de experiência visa evidenciar a importância da
realização da EPS, realizada junto a hipertensos atendidos pelo Sis-HIPERDIA na sala de
espera de uma ESF do município de Passos, na buscada construção coletiva do conhecimento,
formação acadêmica e, prioritariamente, para a promoção da saúde, a prevenção dos agravos
relacionados à HAS e a melhoria da qualidade de vida dessa população.
Métodos
Trata-se de um relato de experiência de uma ação de EPS intitulada Autocuidado como
mecanismo de prevenção de agravos em hipertensos, foram realizados três encontros entres
os meses de outubro e novembro na sala de espera para atendimento médico da Estratégia de
Saúde de Família (ESF) localizado no Centro, na cidade de Passos, em Minas Gerais.
O relato de experiência é conceituado como uma ferramenta de estudo descritiva, onde
se busca apresentar uma reflexão sobre uma ação ou um conjunto delas, abordando um
acontecimento vivenciado no âmbito da práxis profissional, de interesse da comunidade
científica
(8)
.
As atividades foram desenvolvidas e promovidas por estudantes do curso de
enfermagem, sendo estes dois bolsistas, duas voluntárias e a orientadora, oriundos do projeto
de pesquisa intitulado: Estratificação do Risco Cardiovascular em Hipertensos: avaliação de
hábitos e desenvolvimento de oficinas educativas.
Além disso, o estudo foi conduzido por meio do método da pesquisa-ação, o que
permitiu a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão, que devem ser indissociáveis e
configuram-se como o tripé formador da universidade. Este método não se limita a uma forma
de ação, mas pretende-se ampliar o conhecimento dos pesquisadores no conhecimento ou nível
de consciências das pessoas e grupos envolvidos.
As atividades de extensão emergem como um instrumento que busca articular o saber
científico e saber popular, possibilitando que os sujeitos reflitam sobre seus hábitos e atitudes,
buscando empoderá-los na busca da concepção de um conceito ampliado de saúde, onde não
resulta apenas na ausência de doenças, tornando-os protagonistas do seu processo saúde-
doença-cuidado. Os autores destacam que o futuro profissional de saúde após o contato com a
comunidade, vivenciam as dificuldades e desafios que irão subsidiar a sua práxis profissional,
sendo uma experiência que o aproxima da realidade na qual ele se inserirá
(9)
.
4
O ensino permitirá que os sujeitos desenvolvam a criatividade e irá inseri-los numa
determinada situação social, enquanto a pesquisa servirá como base para que haja qualidade
nos debates, e assim ampliando os conhecimentos, sendo parte fundamental da EPS
(10)
.
As ações educativas, contaram com a participação de 16 usuários do serviço local, que
aguardavam o momento da consulta médica. Todas as ações iniciaram-se dispondo os
participantes em uma roda e foram explicados os objetivos dessa intervenção. Houve a
discussão do conceito ampliando da HAS, importância da realização de atividade física
moderada, benefícios relacionados à hidratação adequada, necessidade de uma alimentação
balanceada e abordaram-se também os agravos relacionados ao consumo de álcool, cigarro,
automedicação e os riscos da associação entre HAS e diabetes, principalmente as DCV.
Abordou-se ainda a necessidade da realização de consultas periódicas e exames regulares.
Logo após esse primeiro momento, foi discutido, por meio de uma dinâmica pautada na
interação, de problematização das práticas e dos saberes, os mitos e verdades relacionados à
HAS. Foi distribuído a todos os participantes uma placa descrita verdade e outra mentira, onde
os participantes deveriam levantar uma delas após a leitura de algumas proposições, tais como:
hipertensão é mais comum entre as mulheres; o estresse aumenta a pressão arterial; hipertensão
tem cura, entre outras.
Além disso, essa intervenção-problematização possibilitou a troca de saberes e a
interação entre os sujeitos e a equipe proponente, bem como oportunizou a argumentação dos
participantes para sanarem as dúvidas, e despertar-lhes o desejo de refletirem sobre seus
hábitos, condutas e convidando-os a assumirem o papel de agentes protagonistas e
modificadores do seu estado saúde-doença.
Essa prática condiz com a literatura, pois ao pautar-se a ação educativa na interação,
diálogo, promoção da autonomia e na problematização, transcendendo o método educativo
convencional, centralizador e autocrata, buscando a construção empoderadora, coletiva e
emancipatória do conhecimento e levando-os a repensarem sobre suas práxis, corroborando
com a reflexão-transformação, repercutindo na busca da transmutação da realidade na qual ele
se insere enquanto protagonista social
(11)
.
Por envolver seres humanos e atendendo os preceitos éticos estabelecidos pela
Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)
(12)
, o projeto que originou este estudo
foi submetido e aprovado no Comitê De Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Minas
Gerais Unidade Passos, sob parecer número 2.135.371.
Resultados e discussão
5
As atividades realizadas na sala de espera da ESF compõem parte de um projeto de
pesquisa. Elas propiciam, primariamente, a democratização e popularização do saber científico
junto àqueles que não têm acesso, difundindo informação e saberes de forma dinâmica a
indivíduos de diversas condições socioeconômicas e permitindo-lhes compartilhar de forma
coletiva e humanizada percepções, reflexões e saberes.
Salienta-se que essas ações corroboram com a conscientização dos mediadores no
sentido de aprimorar o senso crítico em prol de uma práxis mais humana e contextualizada com
as necessidades, vulnerabilidades e anseios da população, bem como subsidiam ações ativas e
que buscam levá-los a transformação. Alguns autores acrescem que essas ações perpassam o
crescimento humanístico, aproximando o profissional de saúde do seu objeto principal de
trabalho, o outro
(12)
.
A sala de espera apresenta-se como um importante e democrático espaço de promoção
à cidadania, socialização, estreitamento das relações interpessoais e propenso para a realização
de grupos educativos, pois é concebida enquanto um espaço diversificado, comportando
usuários de todas as faixas etárias, com diferentes perfis de saúde, e que abrangem um número
expressivo de sujeitos, privilegiando o diálogo e a discussão de todas as interfaces, perpasses e
perspectivas que permeiam a vida dos usuários e que estão, muitas vezes, apreensivos e com
expectativas em relação à consulta médica. Salienta-se que a espera tende a ser um momento
ansiogênico e, muitas vezes, angustiante para o paciente, a depender de suas queixas e razões
que justificam a solicitação de assistência médica
(13)
.
Ressalta-se que a atividade realizada contou com intensa participação e atenção dos
usuários, os quais argumentaram e expuseram experiências pessoais, estimulando os demais
participantes. Além disso, os usuários consideraram as ações educativas muito importantes e
enriquecedoras, pois permitem haver uma permuta de saberes, experiências e aprendizados, e
sugeriram que ações como essa fossem realizadas com frequência na unidade, no ambiente de
sala de espera.
Destaca-se que aESF tem como razão de ser e como política estruturante a promoção de
saúde, outrora muitas vezes esse princípio é negligenciado veementemente pelos profissionais
de saúde. Alguns autores discorrem ainda que os profissionais de enfermagem, enquanto
educadores e promotores de saúde, ainda estão focados no paradigma biologicista centrado na
doença e utilizando-se de práticas pedagógicas tradicionais que não levam em conta a cultura e
nem os saberes prévios dos sujeitos
(11)
.
6
A prática daEPS realizada condiz com a literatura, onde mostra que a educação em saúde
necessita pautar-se em um modelo dialógico, partindo do diálogo horizontal entre os
profissionais e usuários do serviço, rompendo com o caráter da hierarquização dos saberes.
Esse modelo favorece a construção coletiva e individual do conhecimento, possibilitando uma
visão crítica e reflexiva da realidade. Nesse sentido, essas ações partem da construção,
emancipação, empoderamento e autonomia dos sujeitos, destacando-se assim a interação dos
indivíduos sobre sua patologia e a capacidade de poderem decidir sobre questões que dizem
respeito a ela
(11)
.
O processo de educação em saúde deve reconhecer o usuário, enquanto sujeito da sua
saúde
(10)
. Nesse sentido, a prática educativa realizada, foi desenvolvida de forma dinâmica,
interativa e em clima informal, respeitando os saberes de cada sujeito, buscando por meio do
diálogo, o consenso amplificado das proposições colocadas.
Ao final da intervenção, os sujeitos que participaram foram convidados e puderam
avaliar a ação educativa que participaram por meio de um questionário a atividade. Destaca-se
ainda, que o 12 (66,66%) avaliaram as ações como acima das expectativas e 6 (33,33%) com
expectativas correspondidas.
Conclusão
Por meio desta ação educativa, evidenciou-se que a EPS na sala de espera apresenta-se
como um importante instrumento para trabalhar-se a promoção de saúde e prevenção de agravos
junto a hipertensos, pois permitem que os sujeitos repensem sobre o seu papel de protagonista
no tripé saúde-doença-cuidado. Além disso, promovem a reflexão sobre seus saberes, práticas
e seu próprio bem-estar, favorecendo com que adotem práticas que subsidiem a melhoria da
saúde individual e coletiva.
Destaca-se que de acordo com análise dos questionários final de avaliação, observou-se
a predominância da opção superação das expectativas, sugerindo a efetividade das ações
educativas realizadas dentro do serviço de saúde.
Salienta-se que a permuta de conhecimento proporcionada entre usuários e equipe,
fortalece o tripé ensino-serviço-comunidade, corrobora com a construção de um profissional
humanizado e rompe com o paradigma tradicional de educação, onde o mediador da atividade
é detentor de todo conhecimento, oportunizando a construção coletiva, plural e democrática dos
saberes.Além disso, denota-se que a dinâmica da problematização das proposições, oportunizou
7
a interação e o debate, contribuindo para a elucidação e a ruptura de verdades e mitos ainda
persistentes relacionados à patologia.
Considera-se, portanto, que abordagens dinâmicas, problematizadoras, dialógicas e
reflexivas contribuem para a promoção da reflexão-ação-reflexão, do autocuidado,
empoderamento e emancipação desses sujeitos, corroborando efetivamente para a promoção da
saúde e a prevenção dos agravos relacionados à HAS.
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