POSICIONAMENTOS E RECOMENDA��ES

 

TRADU��O DO POSICIONAMENTO �COLLEGIATE STRENGTH AND CONDITIONING COACHES ASSOCIATION� E �NATIONAL STRENGTH AND CONDITIONING ASSOCIATION� SOBRE AS DIRETRIZES PARA O RETORNO AO TREINAMENTO AP�S PER�ODOS DE INATIVIDADE

 

TRASLATION OF POSITIONING �COLLEGIATE STRENGHT AND CONDITIONING COACHES ASSOCIATION� ABOUT THE GUIDELINES FOR RETURN TO TRAINING AFTER PERIODS OF INACTIVITY

Frederico Sander Mansur Machado1; Thaila Andrea Fernandes Pereira1; Victor Gabriel Barbosa Xavier1; Vin�cius Dias Rodrigues1; Renato Sobral Monteiro Junior1

 

 

RESUMO

Em junho de 2019, a Associa��o Nacional de For�a e Condicionamento (NSCA, National Strength and Conditioning Association) e a Associa��o Colegiada de Treinadores de For�a Condicionamento (CSCCa, Collegiate Strength and Conditioning Coaches Association) lan�aram um documento com as diretrizes para o retorno seguro ao treinamento ap�s um per�odo de inatividade (CSCCa and NSCA Joint Consensus Guidelines for Transition Periods: Safe Return to Training Following Inactivity). A necessidade da elabora��o de um documento nesse sentido estaria relacionada a elevada incid�ncia de les�es e mortes relacionadas ao estresse t�rmico (Exertional Heat Illness), rabdomi�lise e falhas cardiorrespirat�rias induzidas pelo exerc�cio em atletas na faculdade nos �ltimos anos. Os dados indicam que as intercorr�ncias e mortes s�o mais frequentes durante per�odos de transi��o da inatividade f�sica ao treinamento regular. As diretrizes elaboradas pretendem estabelecer limites superiores de volume, intensidade e da raz�o entre carga/descanso durante os per�odos de maior vulnerabilidade entre atletas em per�odos de transi��o. Essas diretrizes auxiliar�o preparadores f�sicos e profissionais de Educa��o F�sica na elabora��o de programas seguros e eficazes para as primeiras 2-4 semanas dos per�odos de transi��o precedidos por momentos de inatividade f�sica ou em fun��o de interrup��es no per�odo de treinamento em decorr�ncia de estresse t�rmico (Exertional Heat Illness), rabdomi�lise e falhas cardiorrespirat�rias induzidas pelo exerc�cio. Em adi��o �s diretrizes em foco, compreende-se que a pr�-participa��o m�dica, avalia��es e estabelecimento de planos de a��o de emerg�ncia s�o fundamentais para a redu��o da incid�ncia de les�es e mortes em jovens atletas em idade universit�ria.

 

Palavras-chave: Avalia��o m�dica pr�-participa��o. Plano de a��o de emerg�ncia. Mal card�aco s�bito. Doen�a causada pelo calor por esfor�o. Rabdomi�lise. Volume de treinamento. Intensidade de treinamento. Rela��o trabalho-repouso.

 

ABSTRACT

In June of 2019, the National Strength and Conditioning Association (NSCA) and the Collegiate Strength and Conditioning Coaches Association (CSCCa) released a document with guidelines for safe return to training after a period of inactivity (CSCCa and NSCA Joint Consensus Guidelines for Transition Periods: Safe Return to Training Following Inactivity). The necessity to elaboration of a document in this regard would be related to an elevated incidence of injuries and deaths due to this thermic stress (Exertional Heat Illness), rhabdomyolysis, and exercise-induced cardiorespiratory failures in college athletes in the latest years. The data indicate that complications and deaths are more frequent during periods of transition from physical inactivity to regular training. The elaborated guidelines aim to establish upper limits for volume, intensity, and the load/rest ratio during periods of major vulnerability among athletes in transition periods. These guidelines will help physical trainers and Physical Education professionals to design safe and effective programs for the first 2-4 weeks of transition periods preceded by moments of physical inactivity or due to interruptions in the training period due to thermic stress (Exertional Heat Illness), rhabdomyolysis, and exercise-induced cardiorespiratory failure. In addition to the guidelines in focus, it is understood that pre-medical participation, evaluations and establishment of action plans of emergency are fundamentals for the reduction of incidence of injuries and deaths on young athletes at university age.

 

Keywords: Medical evaluation pre-participation. Emergency action plan. Sudden cardiac disease. Heat illness from exertion. Rhabdomyolysis. Training volume. Training intensity. Work-rest relationship.

 

RESUMEN

En junio de 2019, la Asociaci�n Nacional de Fuerza y ​​Acondicionamiento (NSCA) y la Asociaci�n Colegiada de Entrenadores de Fuerza y ​​Acondicionamiento (CSCCa) publicaron un documento con pautas para el regreso seguro al entrenamiento despu�s de un per�odo de inactividad (Pautas de consenso conjunto de CSCCa y NSCA para per�odos de transici�n: Regreso seguro al entrenamiento despu�s de una inactividad). La necesidad de elaborar un documento al respecto estar�a relacionada con la alta incidencia de lesiones y muertes relacionadas con el estr�s t�rmico (Enfermedad por calor de esfuerzo), rabdomi�lisis y fallas cardiorrespiratorias inducidas por el ejercicio en deportistas universitarios en los �ltimos a�os. Los datos indican que las complicaciones y muertes son m�s frecuentes durante los per�odos de transici�n de la inactividad f�sica al entrenamiento regular. Las pautas elaboradas tienen como objetivo establecer l�mites superiores para el volumen, la intensidad y la relaci�n carga / descanso durante los per�odos de mayor vulnerabilidad entre los atletas en per�odos de transici�n. Estas pautas ayudar�n a los preparadores f�sicos y profesionales de la Educaci�n F�sica a dise�ar programas seguros y efectivos para las primeras 2-4 semanas de per�odos de transici�n precedidos por momentos de inactividad f�sica o debido a interrupciones en el per�odo de entrenamiento debido al estr�s por calor (Enfermedad por calor de esfuerzo). rabdomi�lisis e insuficiencia cardiorrespiratoria inducida por el ejercicio. Adem�s de las pautas en foco, se entiende que la pre-participaci�n m�dica, las evaluaciones y el establecimiento de planes de acci�n de emergencia son esenciales para reducir la incidencia de lesiones y muertes en atletas j�venes en edad universitaria.

 

Palabras clave: Evaluaci�n m�dica previa a la participaci�n. Plan de acci�n de emergencia. Enfermedad card�aca repentina. Enfermedad causada por el esfuerzo por calor. Rabdomi�lisis. Volumen de entrenamiento. Intensidad de entrenamiento. Relaci�n trabajo-descanso.

S�NTESE DO DOCUMENTO

Com base nas informa��es apresentadas nessas diretrizes, o comit� representando o CSCCa e o NSCA definiu as seguintes recomenda��es:

- � fundamental que os treinadores ou preparadores f�sicos tenham acesso �s avalia��es m�dicas pr�-participa��o do indiv�duo em programas de exerc�cio. Condi��es pr�-existentes (como a anemia falciforme, por exemplo) aumentam consideravelmente o risco para os atletas. Esses profissionais devem estar atentos sobre a possibilidade da exist�ncia de doen�as agudas, da utiliza��o de medicamentos (prescritos e/ou de venda livre) e de suplementos nutricionais (incluindo bebidas antes do treino) bem como dos efeitos colaterais que podem ser associados ao uso desses suplementos.

- � fundamental que os treinadores ou preparadores f�sicos tenham um plano de a��o para poss�veis emerg�ncias de sa�de durante as sess�es de treinamento. Cada membro da equipe ou comiss�o t�cnica deve estar ciente sobre o plano e seu papel espec�fico em uma situa��o de emerg�ncia. � recomendado que anualmente (no m�nimo) seja feita uma simula��o pr�tica de refer�ncia dos procedimentos nessas situa��es, como por exemplo, um treinamento em atendimento de urg�ncia e emerg�ncia.

- � fundamental que os treinadores ou preparadores f�sicos tenham uma forma��o, capacita��o e experi�ncia adequada (acad�mica e profissional). Tamb�m se recomenda que esses profissionais busquem a forma��o de parcerias e associa��o com profissionais e institui��es para a revis�o e implementa��o das melhores pr�ticas para garantir a seguran�a de todos os alunos/atletas. Isso inclui trabalhar em estreita colabora��o com treinadores esportivos, equipe m�dica e suporte administrativo das equipes e espa�os de treinamento.

- � fundamental que os treinadores ou preparadores f�sicos devem saber os primeiros sinais e sintomas de les�es por esfor�o descrito na presente recomenda��o. Isso inclui doen�a por calor (EHI), por rabdomi�lise (ER), e outros problemas card�acos que podem ocorrer durante o treinamento. Todos os treinadores ou preparadores f�sicos devem monitorar as condi��es ambientais e ajustar o volume de treinamento e a intensidade, sobretudo, durante n�veis extremos de calor e umidade.

- � fundamental que os treinadores ou preparadores f�sicos supervisionem tamb�m aspectos afeitos a atua��o da equipe m�dica especializada. Isso deve incluir o monitoramento do estado de hidrata��o; estabelecimento de rotinas di�rias de pesagem de entrada/sa�da; e certificando-se de que o espa�o de treinamento conte com equipamentos acess�veis para imers�o em gelo e/ou �gua fria. Adicionalmente, o plano de retomada deve contar com fases de aclimata��o a condi��es ambientais extremas de forma progressiva.

- � fundamental que os treinadores ou preparadores f�sicos registrem e controlem um programa de treinamento com a previs�o de limites superiores para o volume da carga estabelecida. Esse programa dever� ser adequado ao estado atual do atleta para determinar os limites m�ximos permitidos usando as regras 50/30/20/10 nas primeiras 2�4 semanas de treinamento ap�s per�odos de inatividade, conforme descrito nestas diretrizes. Al�m da regra 50/30/20/10, aplic�vel tanto para o retorno quanto para novos atletas, os programas devem considerar a regra FIT (frequ�ncia, intensidade/volume e tempo de intervalo) para o treinamento de for�a.

- Alunos/atletas que s�o novos no programa de treinamento (calouros e transfer�ncias) ou que est�o retornando de les�es devem ser testados para determinar seu n�vel atual de aptid�o f�sica. Os treinadores ou preparadores f�sicos devem determinar os testes utilizados com base em padr�es de refer�ncia e registrar e monitorar esses dados. Os treinadores ou preparadores f�sicos devem utilizar 50% do volume determinado atrav�s desses testes para novos alunos ou indiv�duos que retornam de per�odos de inatividade ou est�o retornando de uma les�o.

- Uma vez que um programa de treinamento apropriado for determinado para novos alunos/atletas, o volume n�o deveria aumentar mais do que o recomendado por semana. Para atletas retornando de EHI ou ER, a progress�o deve seguir as recomenda��es descritas neste documento. Para o treinamento de for�a, a Regra do FIT (s�ries x repeti��es x % 1RM = IRV) deve ser seguida. Esse �ndice deve ficar entre 11 e 30 unidades de IRV, com uma raz�o de carga: descanso de 1: 4 ou maior, e ser aplicado a toda atividade relacionada ao treinamento de peso (com pesos, peso corporal ou pliom�trico) na semana 1, seguido na semana 2 por uma raz�o 1:3 ou maior. A maioria das atividades relacionadas ao treinamento de for�a dever� ser restritas aos padr�es m�nimos de rela��o carga: descanso (1:4 e 1:3).

- Finalmente, � necess�rio que todas as sess�es de treinamento fa�am parte de um planejamento e sejam registradas e monitoradas diariamente. Uma vez planejada, os profissionais respons�veis e a comiss�o t�cnica devem controlar as atividades planejadas e executadas para que n�o excedam os limites recomendados de volume e intensidade. O treinamento n�o deve ser usado como um castigo ou para testar o compromisso e / ou resist�ncia mental dos atletas.

- Essas recomenda��es n�o s�o exaustivas e n�o abordam todos os tipos de les�o que podem ocorrer em contextos de treinamento f�sico e esportivo. Cada profissional deve utilizar o bom senso ao projetar um programa de treinamento seguro e eficaz para seus atletas.

Recomenda��es para a preven��o de estresse t�rmico induzido pelo exerc�cio (EHI).

Tabela 1

1. Os atletas devem ser examinados por m�dicos para identificar aqueles com fatores de risco ou hist�rico de EHI.

2. Atletas com hist�rico ou suscetibilidade a EHI devem ser monitorados de perto.

3. Os atletas devem monitorar seu estado de hidrata��o e repor os l�quidos antes, durante e ap�s o exerc�cio.

4. Os atletas devem dormir, pelo menos, 7 horas por noite em um ambiente fresco e fazer uma dieta balanceada.

5. Os atletas devem ser desencorajados a usar suplementos diet�ticos ou outras subst�ncias que tenham um efeito desidratante.

6. Os atletas devem ser aclimatados ao calor gradualmente ao longo de um per�odo de 7 a 14 dias. Reconhecendo que as primeiras 2-3 semanas de pr�ticas de pr�-temporada apresentam o maior risco, todas as medidas preventivas poss�veis devem ser utilizadas durante esse per�odo.

7. As pausas para descanso devem ser planejadas e a propor��o entre trabalho e descanso deve ser modificada para corresponder �s condi��es ambientais e � intensidade da sess�o de treino.

8. Um plano de aclimata��o ao calor deve ser desenvolvido com diretrizes formuladas para condi��es de clima quente e �mido com base no tipo de atividade e temperatura (globo de bulbo �mido). Em condi��es ambientais estressantes, as sess�es de pr�tica devem ser adiadas, encurtadas ou reprogramadas.

9. Os treinadores e atletas devem ser educados por uma equipe de m�dicos sobre a preven��o e reconhecimento dos sinais e sintomas de EHI. A comiss�o t�cnica tamb�m deve revisar e ensaiar seu plano de a��o de emerg�ncia espec�fico para cada local de treinamento, de pr�tica e de jogo.

10. Uma banheira de �gua fria ou gelo e toalhas de gelo devem estar sempre dispon�veis para mergulhar ou molhar um atleta com suspeita de EHI. O resfriamento imediato de todo o corpo � essencial para o tratamento de EHI, especialmente decorrente da insola��o.

11. A avalia��o da temperatura retal � o padr�o-ouro cl�nico para a obten��o da temperatura corporal central de atletas com EHI. Os outros m�todos de aferi��o da temperatura corporal central (por exemplo, oral, timp�nica e temporal) n�o s�o validados.

12. Profissionais de sa�de (incluindo profissionais de Educa��o F�sica) s�o os principais fornecedores de cuidados para atletas que apresentam sinais ou sintomas de EHI e t�m a autoridade para restringir a participa��o de um atleta se houver suspeita de EHI.

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

 


 

Vis�o global sobre as diretrizes para o treinamento ap�s per�odos de inatividade.

Tabela 2

Estado

Atividades de condicionamento

Testes

Treinamento com pesos

Pliometria

Atletas em Meia temporada

Programa de condicionamento espec�fico desenvolvido por profissional qualificado dedicado.

Atletas retornando ao treinamento ou supervisionados por novo treinador

Redu��o semanal de 50/30% do volume m�ximo por, no m�nimo, 2 semanas. Distribui��o equilibrada ao longo da semana.

Redu��o semanal de 20/10% na carga de trabalho (volume, intensidade ou tempo de descanso) para quaisquer testes ao longo de 2 semanas.

Regra FIT para estabelecer volume, intensidade e Trabalho/descanso acima de 2 semanas. IRV entre 11 e 30 (Tabelas 7 e 8).

< 70 contatos dos p�s/sess�o na 1� semana (1:4, trabalho: descanso); <100 contatos dos p�s/sess�o na 2� semana (1:3, trabalho: descanso). Necessidade de adequa��o da intensidade.

Novos atletas ou novo respons�vel pela prepara��o f�sica

Redu��o semanal de 50/30/20/10% do volume m�ximo por, no m�nimo, 4 semanas. Distribui��o equilibrada ao longo da semana.

50% de redu��o no volume de teste conclu�do no primeiro dia. Redu��o semanal de 30/20/10% no volume de testes realizados em 3 semanas subsequentes.

Regra FIT para estabelecer volume, intensidade e Trabalho/descanso acima de 2 semanas. IRV entre 11 e 30 (Tabelas 7 e 8).

< 70 contatos dos p�s/sess�o na 1� semana (1:4, trabalho: descanso); <100 contatos dos p�s/sess�o na 2� semana (1:3, trabalho: descanso). Necessidade de adequa��o da intensidade.

Atletas retornando de inatividade, EHI ou ER

Redu��o semanal de 50/30/20/10% do volume m�ximo por, no m�nimo, 4 semanas. Distribui��o equilibrada ao longo da semana

50% de redu��o no volume de teste conclu�do no primeiro dia. Redu��o semanal de 30/20/10% no volume de testes realizados nas semanas subsequentes.

Aumento gradual para per�odos acima de 5 semanas (Tabela 9), seguido pelas limita��es relacionadas a regra FIT por, pelo menos, 1 semana.

< 80 contatos dos p�s/sess�o na 1� semana (1:2, trabalho: descanso);

Aumento gradual do n�mero de contatos dos p�s com o solo e da intensidade durante (Tabela 10).

EHI: doen�a causada pelo calor por esfor�o; ER: rabdomi�lise por esfor�o; IRV: rela��o intensidade e volume.

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).


Redu��o da carga resultante de testes de sprint repetidos (RSA) em um contexto de esportes coletivos.

Tabela 3

Semana (redu��o %)

Volume

Intensidade (s)

Tempo de descanso (s)

1� Semana (20%)

~210m

6-8

45

2� Semana (10%)

~237m

6-8

45

3� Semana (normal)

~260m

6-8

45

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

Op��es para a redu��o da carga para o teste de sprint de 110 jardas (~100m) para o Futebol Americano (101).

Tabela 4

Semana

Op��es para redu��o (%)

Repeti��es

Intensidade (s)

Tempo de descanso (s)

Semana 1

Volume (20%)

13

12

45

 

Intensidade (20%)

16

14

45

Tempo de descanso (20%)

16

12

54

Intensidade (10%) e tempo de descanso (10%)

16

13

50

Semana 2

Volume (10%)

14

12

45

 

Intensidade (10%)

16

13

45

Tempo de descanso (10%)

16

12

50

Intensidade (5%) e tempo de descanso (5%)

16

13

47

Semana 3

Normal

16

12

45

Exemplo proposto para habilidades por posi��es. A refer�ncia para jogadores de linha corresponde a 18 segundos.

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

Op��es para a redu��o da carga para o teste de corrida de 60 jardas (~54m) para o basquete universit�rio: 18 repeti��es divididas em 3-4 s�ries, 12 segundos de execu��o, 45 segundos de descanso entre repeti��es e 90 segundos de descanso entre s�ries.

Tabela 5

Semana

Op��es para redu��o (%)

Repeti��es

Intensidade (s)

Tempo de descanso (s)

Semana 1

Volume (20%)

14

12

45

 

Intensidade (20%)

18

14

45

Tempo de descanso (20%)

18

12

54

Intensidade (10%) e tempo de descanso (10%)

18

13

50

Semana 2

Volume (10%)

16

12

45

 

Intensidade (10%)

18

13

45

Tempo de descanso (10%)

18

12

50

Intensidade (5%) e tempo de descanso (5%)

18

13

47

Semana 3

Normal

18

12

45

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

 

 

Op��es para a redu��o da carga para o teste de meia gasser para o softball universit�rio: 20 repeti��es de 106 jardas (~96m) por repeti��o (53 jardas de ida e 53 jardas na volta), 19 segundos para completar 1 repeti��o, 45 segundos de descanso entre repeti��es.

Tabela 6

Semana

Op��es para redu��o (%)

Repeti��es (jardas)

Intensidade (s)

Tempo de descanso

Semana 1

Volume (20%)

16 (1.696)

19

1 min

 

Intensidade (20%)

20 (2.120)

23

1 min

Tempo de descanso (20%)

20 (2.120)

19

1 min 12 s

Intensidade (10%) e tempo de descanso (10%)

20 (2.120)

21

1 min 6 s

Semana 2

Volume (10%)

18 (1,908)

19

1 min

 

Intensidade (10%)

20 (2.120)

21

1 min

Tempo de descanso (10%)

20 (2.120)

19

1 min 6 s

Intensidade (5%) e tempo de descanso (5%)

20 (2.120)

20

1 min 3 s

Semana 3

Normal

20 (2.120)

19

1 min

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

Exemplos de aplica��o de valores de volume relativo � intensidade (IRV) nas primeiras semanas ap�s o per�odo de transi��o.

Tabela 7

Exemplo

S�ries

Repeti��es

%1RM

IRV

N�vel relativo

1

3

12

0,65

23,4

Aceit�vel

2

5

10

0,60

30,0

Aceit�vel

3

5

8

0,70

28,0

Aceit�vel

4

8

5

0,75

30,0

Aceit�vel

5

10

10

0,50

50,0

Excessivamente elevado

Inclui as sess�es de �aquecimento�

RM � Repeti��es m�ximas

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

Regra FIT.

Tabela 8

Categoria

Refer�ncia

Semana 1

Refer�ncia

Semana 2

Cita��o

Frequ�ncia

M�x. 3 sess�es/semana

M�x. 4 sess�es/semana

McMaster et al. (95)

IRV

11-30 unidades

11-30 unidades

McMaster et al. (95)

Raz�o carga: descanso

M�n. 1:4

M�n. 1:3

Casa et al (25)

Raz�o carga: descanso ap�s 2 semanas deve ser de um m�nimo de 1:2 para o restante da pr�-temporada (21)

IRV - volume relativo � intensidade

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

Progress�o sugerida para o treinamento com pesos para o retorno ao treinamento ap�s um evento de rabdomi�lise pelo esfor�o f�sico.

Tabela 9

Semana

S�rie

Volume da s�rie (repeti��es)

Intensidade

�(% 1 RM)

Tempo de intervalo (min)

Frequ�ncia (dias)

1

1-2

5-6

Leve (<75%)

5

1-2

2

2-3

5-8

Leve (<75%)

3-5

1-2

3

2-3

3-6

Moderado (75-85%)

3-5

2-3

4

2-5

2-6

Moderado (75-85%)

2-5

2-3

5

2-5

1-6

Moderadamente alta (85-90%)

2-5

2-5

6

Aplica��o da regra FIT

RM � Repeti��o m�xima

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

Progress�o sugerida para o treinamento pliom�trico para o retorno ao treinamento ap�s um evento de rabdomi�lise pelo esfor�o f�sico.

Tabela 10

Semana

Volume da sess�o

(contatos dos p�s com o solo)

Intensidade

Tempo de intervalo (min)

Frequ�ncia (dias)

1

70

Baixa

5

1-2

2

80-100

Baixa

3-5

1-2

3

80

Moderada

3-5

2-3

4

80-100

Moderada

2-5

2-3

5

80

Alta

2-5

2-5

6

Aplica��o da regra FIT

Intensidade pode ser classificada como baixa, moderada, alta em fun��o do deslocamento vertical, participa��o das pernas, velocidade do movimento, etc, como descrito por Potach e Chu (112).

Fonte: National Athletic Trainers� Association Position Statement: Exertional Heat Illnesses (https://www.nata.org/sites/default/files/ExternalHeatIllnesses.pdf).

 

REFER�NCIA

CATERISANO, Anthony et al. CSCCa and NSCA joint consensus guidelines for transition periods: safe return to training following inactivity. Strength & Conditioning Journal, v. 41, n. 3, p. 1-23, 2019.