TY - JOUR AU - Júnior Almeida de Faria, Guélmer PY - 2020/03/26 Y2 - 2024/03/29 TI - AS NOVAS (RE)CONFIGURAÇÕES DO TRABALHO DOMÉSTICO REMUNERADO NO SISTEMA CAPITALISTA VIGENTE JF - Revista Desenvolvimento Social JA - RDS VL - 1 IS - 6 SE - Artigos DO - UR - https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/1630 SP - AB - <p>&nbsp;Este artigo teve como principal objetivo analisar os obstáculos e discrepâncias que o trabalho doméstico é tido na sociedade; a feminização e domesticação a eles vinculada são elementos instigantes para o estudo desse trabalho, sob a lógica do capital. Nesta linha de buscar a classificação do trabalho doméstico em algum modo de produção acaba por considerar a produção de força de trabalho pela mulher como mera produção de simples mercadorias. A questão que se coloca são as novas (re) configurações que tomam corpo no bojo da acumulação primitiva do capital em tempos de capital fetiche. Para isso, utilizou-se a pesquisa de emprego e desemprego (PED/2009), realizada nas principais regiões metropolitanas pelo DIEESE em parceria com a Fundação Seade, Ministério do Trabalho e Emprego e parceiros regionais. Buscou-se conhecer as características desta profissão e o perfil de suas trabalhadoras para ajudar a subsidiar o atual debate político sobre a garantia dos direitos trabalhistas e de proteção social. Pode-se concluir que a desqualificação por ser um tipo de trabalho que não requer investimento, considerado algo “inato” da mulher. A desfiliação por parte até mesmo da categoria que não se filia ao sindicato, gera frustrações no campo da ação política, no sentido do engajamento de classe. A desproteção vem sinalizando que em um mundo globalizado, a flexibilização das leis do trabalho e a precarização das condições de trabalho, são armadilhas para a reivindicação e exigência de proteção social. Todos esses atributos contribuem de sobremaneira para aumentar a exclusão social desses sujeitos sociais.</p> ER -