@article{Queiroz de Campos_2021, title={A Liga das Nações em tempos de crise: O diplomata como intelectual mediador}, volume={27}, url={https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/4120}, DOI={10.46551/issn2179-6807v27n1p98-117}, abstractNote={<p>Após a Primeira Guerra Mundial, o Brasil pleiteou um assento permanente no Conselho de Segurança da Liga da Nações, organização que buscava construir uma diplomacia multilateral, para que se evitasse novas guerras mundiais. A diplomacia brasileira na Liga das Nações ficou conhecida pela historiografia por apresentar decisões nada diplomáticas. O Brasil vetou a entrada da Alemanha na Liga, causando desconforto internacional, bem como exigiu o assento permanente como condição para continuar na organização, se retirando definitivamente da Liga em 1926. Sobre as razões por trás dessas decisões, contudo, há muito que se debater. Até então, a historiografia vinha apontando que foram decisões tomadas devido à personalidade impetuosa e intransigente do presidente Arthur Bernardes. Novas pesquisas, contudo, demonstram que há razões mais complexas por trás das decisões de Bernardes. Essas razões se ligam às relações de poder entre o Presidente e seus diplomatas. Nesse artigo, analisaremos essas relações de poder entre Arthur Bernardes e seus informantes internacionais, por meio da categoria de intelectuais mediadores de Ângela de Castro Gomes, para investigarmos mais detidamente o processo de tomada de decisões que levaram o Brasil a sair da Liga das Nações.</p>}, number={1}, journal={Revista Desenvolvimento Social}, author={Queiroz de Campos, Filipe}, year={2021}, month={ago.}, pages={98–117} }