A PRÁTICA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA EDUCAÇÃO PÓS-CONTEMPORÂNEA: A CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA DO EMPREENDEDORISMO, INCLUSÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E SUSTENTABILIDADE NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Autores

  • Geiza Gláucia Zeferino Viegas
  • Lídia Costa
  • Vagner Luciano de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.46551/259498102021019

Palavras-chave:

Estágio; Empreendedorismo; Inclusão; Interdisciplinaridade; Sustentabilidade

Resumo

A prática escolar pós-contemporânea, fundamenta-se em questões e temáticas, cada vez, mais diferenciadas como: Empreendedorismo, Inclusão, Interdisciplinaridade e Sustentabilidade, que por sua vez precisam ser revistas desde a formação na licenciatura até sua percepção e aplicação no contexto escolar. Vê-se que os pensamentos teóricos aprendidos no decorrer dos cursos de Licenciatura promovem uma visão reflexiva incompleta em relação à escola. Este texto tem como finalidade debater sobre a contribuição do estágio curricular obrigatório supervisionado como ferramenta necessária à construção
e formação do licenciado. Embasado na Educação do Século XXI, metodologicamente utilizou-se de uma revisão bibliográfica vertendo para quatro pilares Empreendedorismo, Inclusão, Interdisciplinaridade e Sustentabilidade. Neste sentido, o estágio curricular obrigatório é essencial para a didática do futuro professor ao possibilitar o entendimento sobre questões relacionadas ao ambiente escolar atual como a rotina, as atividades extracurriculares, o planejamento, dentre outros aspectos. Desse modo, é relevante a discussão sobre o estágio curricular obrigatório nos cursos de Licenciatura, visto que no universo acadêmico têm-se estudos e compartilhamentos de ideias integradas à vivência temática da prática, sendo necessário um aprofundamento e reflexão sobre à futura atuação pedagógica empreendedora, inclusiva, interdisciplinar e sustentável. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Geiza Gláucia Zeferino Viegas

Licenciada em Letras (PUC-Minas). Graduada em Pedagogia (UNICESUMAR - EAD). Pósgraduada em Neuropsicopedagogia (FAMARC). Especialista em Atendimento Educacional Especializado (UNICESUMAR - EAD). Docente na rede pública municipal de Contagem e na rede particular de Belo Horizonte.

Lídia Costa

Licenciada em Educação do Campo, com habilitação em Ciências Sociais e Humanidades
(FaE/UFMG) e licenciada em Letras/LIBRAS (FIAR). Pós-graduada em Educação Especial e
Inclusiva (FANAN).

Vagner Luciano de Andrade

Bacharel-licenciado em Geografia e Análise Ambiental (UNI-BH/2007), Licenciado em
História (UNICESUMAR/2018) e especialista na área de Educação, Patrimônio e Paisagem
Cultural (Filosofia da Arte e Educação, Metodologia de Ensino de História, Museografia e
Patrimônio Cultural, Políticas Públicas Municipais). Licenciado em Ciências Biológicas
(FIAR/2018), Tecnólogo em Gestão Ambiental (UNICESUMAR/2019) e especialista na área
de Educação, Patrimônio e Paisagem Natural (Administração escolar, Orientação e Supervisão,
Ecologia e Monitoramento Ambiental, Gestão e Educação Ambiental, Metodologia de Ensino
de Ciências Biológicas).

Referências

BRASIL, República Federativa do. Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de

Formação de Educadores. Disponível em

http://www.lite.fe.unicamp.br/grupos/formac/comiss%E3o_nacional_de_reformula%E7%E3.

htm Acesso em 05. Jan. 2021

BRASIL, República Federativa do. Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução

CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Formação de professores da Educação Básica, em nível superior. Brasília: Diário

Oficial da União, 4 mar. 2002a. Seção 1, p. 8.

BRASIL, República Federativa do. Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução

CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Duração e carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores para Educação Básica, em

nível superior. Diário Oficial da União, Brasília, 4 mar. 2002-b. Seção 1, p. 9.

BRASIL, República Federativa do. Lei Federal nº 9.394 de 20/12/1996 Estabelece a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Disponível em

http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-362578-

publicacaooriginal-1-pl.html Acesso em 05. Jan. 2021

BRASIL, República Federativa do. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre

o estágio de estudantes. Diário Oficial da União, Brasília, 26 set. 2008. Seção 1, p. 3.

BRASIL, República Federativa do. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva

da educação Inclusiva. 2008. Disponível em

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-

politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva05122014&Itemid=30192. Acesso em 05. Jan. 2021

BRASIL. Constituição Federal Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 05. Jan. 2021

CORTE, Anelise C. Dalla. Lemke, Cibele K. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUA

IMPORTÂNCIA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE FRENTE AOS NOVOS

DESAFIOS DE ENSINAR. Disponível em

http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/22340_11115.pdf. Acesso em 05. Jan. 2021

DAYRELL, Juarez. A escola como espaço sociocultural. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos

olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

GOMÉZ, A. O pensamento prático do professor: a formação do professor como profissional

reflexivo. In: NOVA, A (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote,

p. 93-114.

OLIVEIRA, Cássia Araújo de, ABREU, Waldir Ferreira de, OLIVEIRA, Damião Bezerra.

Conhecimento e educação na pós-modernidade. Revista Margens Interdisciplinar. v. 7, n.

, p. 175-188, 2013.

PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino e o estágio supervisionado: a

aproximação da realidade escolar e a prática da reflexão. 23. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010.

PIMENTA, S. G. A didática como mediação na construção de identidade do professor – uma

experiência de ensino na licenciatura. In: OLIVEIRA, M. R. N. S.; ANDRÉ, M. E. D. A. de.

(org.). Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP: Papirus, 1997.p.37-70

PIMENTA, Selma Garrido. Estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática?

São Paulo: Cortez, 2011.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:

Cortez, 2004.

SCALABRIN, Izabel Cristina. MOLINARI, Adriana Maria Corder. A IMPORTÂNCIA DA

PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NAS LICENCIATURAS. Disponível em

http://revistaunar.com.br/cientifica/documentos/vol7_n1_2013/3_a_importancia_da_pratica_e

stagio.pdf. Acesso em 05. Jan. 2021

SILVA, Haíla Ivanilda. GASPAR, Mônica. Estágio supervisionado: a relação teoria e

prática reflexiva na formação de professores do curso de Licenciatura em Pedagogia.

Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v99n251/2176-6681-rbeped-99-251-205.pdf.

Acesso em 05. Jan. 2021

SILVA, Mônica Caetano Vieira da; URBANETZ, Sandra Terezinha (Orgs.). O Estágio no

curso de pedagogia. Curitiba: Ibpex, 2009. (Série TCC e Estágio em Pedagogia). v. 1.

SOUZA, Elizeu Clementino de. O conhecimento de si: estágio e narrativas de formação de

professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

VIEGAS, Geiza Gláucia Zeferino. A contribuição do estágio supervisionado: a teoria e a prática na formação do pedagogo para uma educação mais inclusiva. Trabalho de

Conclusão de Curso Pós-graduação em Neuropsicopedagogia. Faculdade Marco Coelho

(FAMARC). Bom Jesus da Lapa/BA, 2018.

Downloads

Publicado

2021-05-09

Como Citar

Viegas, G. G. Z., Costa, L., & Andrade, V. L. de. (2021). A PRÁTICA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA EDUCAÇÃO PÓS-CONTEMPORÂNEA: A CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA DO EMPREENDEDORISMO, INCLUSÃO, INTERDISCIPLINARIDADE E SUSTENTABILIDADE NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR. Revista Ciranda, 5(2), 136–151. https://doi.org/10.46551/259498102021019

Edição

Seção

Artigos