ENSINO E FENOMENOLOGIA: AGUÇANDO O OLHAR GEOGRÁFICO PARA A (RE)LEITURA E DA REINTERPRETAÇÃO DA DIMENSÃO DIDÁTICOPEDAGÓGICA

Autores

  • Mariana Rodrigues da Costa Neves Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
  • José Antônio Souza de Deus Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG
  • Ludimila de Miranda Rodrigues Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG

DOI:

https://doi.org/10.46551/259498102021001

Palavras-chave:

Metodologia de Ensino. Fenomenologia. Docência. Ensino Superior. Estágio Docente

Resumo

A proposição deste artigo é refletir acerca da dimensão humanísticocultural nas relações intersubjetivas impressas pelos valores,
sentimentos, ações, experiências e percepções observadas numa
intervenção na dinâmica de classe do Estágio Docente Supervisionado
(no Ensino Superior). Nesse contexto, o Método Fenomenológico
demonstrou ser uma nova forma de compreensão dos processos sociais e
educacionais, a partir das múltiplas relações aí estabelecidas entre os
diferentes atores, e que se manifestaram em percepções, sentimentos,
expressões, signos, emoções, muitas vezes desconsideradas e
despercebidas pelo saber geográfico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariana Rodrigues da Costa Neves, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora; Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

José Antônio Souza de Deus, Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG

Professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais; Doutor em Geografia pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Ludimila de Miranda Rodrigues, Instituto Federal de Minas Gerais - IFMG

Professora do Instituto Federal de Minas Gerais; Doutora em Geografia pela Universidade
Federal de Minas Gerais.

Referências

AGUIAR, Valéria Trevizani Burla. Cognição e Representação Geográfica do Espaço.

Sociedade & Natureza, Uberlândia, 11 (21 e 22): p.57-65, jan/dez, 1999.

AUGÉ, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas:

Papirus, 1994.

BUENO, Enilda Rodrigues de Almeida. Fenomenologia: a volta as coisas mesmas. In:

PEIXOTO, Adão José (Org.) Interações entre fenomenologia e educação. Campinas: Alínea,

p. 9-42, 2003.

BUTTIMER, Anne. Apreendendo o dinamismo do mundo vivido. In: CHRISTOFOLETTI,

Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. 2ª Edição. São Pauo: DIFEL, 1985. p. 165-193.

COLLOT, Michel. Pontos de vista sobre a percepção das paisagens. Boletim de Geografia

Teorética, 20 (39), p.21-32, 1990.

HEIDEGGER, Martin. Todos nós... ninguém: um enfoque fenomenológico do social. São

Paulo: Moraes, 1981.

KOZEL, S. Nogueira, A. R. B. Geografia das representações e sua aplicação pedagógica:

contribuições de uma experiência vivida. Revista do Departamento de Geografia, são

Paulo, n. 13, p. 239-257, 1999.

LEWGOY, Alzira Mª. B;SCAVONI, Maria Lucia. Supervisão em Serviço Social: a formação

do olhar ampliado. In: Revista Texto & Contextos. EDIPUCRS. Porto Alegre: 2002.

LOWENTHAL, David. Geografia, experiência e imaginação: em direção a uma

epistemologia geográfica. In: CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da

Geografia. 2ª Edição. São Pauo: DIFEL, 1985. p. 103-141.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Conversas – 1948. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes,

MERLEAU-PONTY, Mauri

REIS, Breno Maciel Souza. Pensando o Espaço, o lugar e o não lugar em Certeau e Augé:

perspectivas de análise a partir da interação simbólica de Fourquare. Contemporânea. N.21.

Ano 2. Vol.2. 2013. P.136-148.

Downloads

Publicado

2021-03-08

Como Citar

Neves, M. R. da C., Deus, J. A. S. de, & Rodrigues, L. de M. (2021). ENSINO E FENOMENOLOGIA: AGUÇANDO O OLHAR GEOGRÁFICO PARA A (RE)LEITURA E DA REINTERPRETAÇÃO DA DIMENSÃO DIDÁTICOPEDAGÓGICA. Revista Ciranda, 5(1), 02–16. https://doi.org/10.46551/259498102021001

Edição

Seção

Artigos