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DINÂMICA CLIMATICA E IMPACTOS DAS PRECIPITAÇÕES NA VAZÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NO MUNICÍPIO DE PIRAPORA – NORTE DE MINAS GERAIS
CLIMATIC DYNAMICS AND IMPACTS OF PRECIPITATIONS IN THE CITY OF PIRAPORA – NORTH MINAS GERAIS
DINÁMICA CLIMATICA E IMPACTOS DE LAS PRECIPITACIONES EN LA CIUDAD DE PIRAPORA – MINAS GERAIS DEL NORTE
Revista Cerrados (Unimontes), vol. 18, núm. 01, pp. 66-82, 2020
Universidade Estadual de Montes Claros

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

Recepção: 09 Março 2020

Aprovação: 07 Abril 2020

Publicado: 08 Abril 2020

DOI: https://doi.org/10.22238/rc24482692202018016682

Resumo: O estudo da dinâmica climática se torna cada dia mais importante para entender as transformações ambientais, pois esse tipo de conhecimento permite planejar ações relacionadas à gestão e ao planejamento ambiental. O trabalho propõe analisar a dinâmica climática do município de Pirapora, região norte do estado de Minas Gerais, no período de 1990 a 2016, e o impacto das precipitações na vazão do rio São Francisco, que abastece o mesmo. Para tal, foram realizadas análises pluviométricas e térmicas, utilizando métodos estatísticos para o estudo em climatologia. Para a pluviosidade foram coletados dados referentes à precipitação e temperatura disponíveis no Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e para vazão foram coletados dados na plataforma HIDROWEB da Agência nacional de Águas (ANA), no qual se obteve o regime e o ritmo das precipitações e o regime fluviométrico em cada ano. Após a análise foram elaborados por meio do software Microsoft Excel climogramas e pluviogramas para melhor compreensão e leitura dos dados coletados. Os resultados indicam que é perceptível a interação no comportamento da precipitação com a temperatura e a vazão do rio, sendo notável essa relação quando destacamos anos como 2011 e 2015, anos de cheia e seca, respectivamente.

Palavras-chave: Climatologia, Precipitações, Minas Gerais, Pirapora.

INTRODUÇÃO

A identificação de condições meteorológicas é de grande importância para criar simulações e aplicações de teorias de probabilidade. Para Neto (2013) não se deve considerar pequenas alterações em elementos climáticos como mudança climática, os quais podem ser influenciados por ciclos sazonais. Desta maneira, segundo Back (2001) o comportamento climático pode ter uma tendência, caracterizada por uma mudança climática com suaves oscilações nos valores médios no período de registro ou ainda mudança climática abrupta, que é uma alteração significativa e permanente de um valor médio para outro durante um período.

O clima na terra pode apresentar alterações devido a causas naturais, a exemplo do El nino ou antrópicas, que vão desde de alteração do uso da terra (Pielke et al 2002; Sampaio et al 2007;) e emissão de gases de efeito estufa (Oreskes, 2004) e ambos podem estar relacionados. Foley et al 2005, argumenta que as práticas de uso da terra desempenharam um papel na mudança do ciclo de carbono global e relata que aproximadamente 35% das emissões de CO2 antropogênicas resultaram diretamente do uso da terra.

Jardim (2015) define que a ação do homem tem sim impacto em possíveis mudanças climáticas, porém esse impacto acontece apenas em um pequeno espaço e em seu microclima, enquanto alterações em amplos espaços estão associados a mecanismos de atuação em grande escala, como a circulação da atmosfera, as correntes dos oceanos e a atuação do sol.

Neto (2001) destaca que recentemente, as pesquisas em climatologia passaram a investigar qual o impacto da sociedade nos fenômenos do clima, sendo que inseridos em um sistema capitalista, os fenômenos terrestres impactam de forma desigual no uso e ocupação do espaço habitado pelo homem. Deve ser compreendido que na construção das relações territoriais o clima é produzido através da interação da sociedade na forma que seus agentes se organizam em determinado espaço em seu cotidiano (Amorim, 2019).

As pesquisas sobre o clima do norte de Minas Gerais não são unânimes, tanto a classificação quanto aos fatores de interferência. A região Norte de Minas Gerais é a região de menor precipitação do estado e o estudo desenvolvido por Barros (2010) a classifica majoritariamente como área de semiaridez por meio das bases do georrefenciamento.

O objetivo do trabalho é analisar o clima do município de Pirapora através da distribuição pluviométrica e de temperatura em um período de 26 anos mediante análise estatística de dados meteorológicos secundários e de forma complementar, pretende-se verificar os impactos que o regime pluviométrico exerce na dinâmica fluvial do rio por meio de sua vazão.

Área de estudo

O município de Pirapora está localizado na região norte do Estado de Minas Gerais, na margem direita do rio São Francisco. Situa-se em uma região estratégica devido a circulação rodoviária (interseção da BR 365 e MG 496), fluvial (Hidrovia do rio São Francisco) e atuação da linha férrea administrada pela Ferrovia Centro Atlântica. Santos et al. (2015). Segundo o IBGE (2016), possui população estimada em 56.474 habitantes e a área total de 549.514 km².

A área em estudo localiza-se na região do Alto Médio São Francisco e possui clima tropical chuvoso (Aw) conforme a classificação climática de Koppen, com o período de inverno seco e verão chuvoso (Baggio, 2002). As temperaturas médias no mês de janeiro variam entre 24°C e 25°C, e no mês de junho oscila entre de 20°C a 21°C. A pluviosidade da área de estudo, nota-se que a mesma apresenta média de 1018,5 mm, com período chuvoso concentrado entre os meses de outubro a março. A figura 1 apresenta o mapa da área de estudo.


Figura 1
Localização geográfica do município de Pirapora-MG
IBGE, (2013). Organização: Silva, L.A, 2017.

Metodologia

Para a efetivação da análise climática da região, adotou-se alguns procedimentos como critérios metodológicos. Realizou – se a coleta de dados secundários de estação automática na plataforma do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) especificamente pelo Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa (BDMEP). Para tal análise foi definido uma série-histórica de 26 anos correspondendo aos anos de 1990 a 2016. O período foi escolhido pelo fato de se ter dentro de tal intervalo uma base de dados consistente em relação a disponibilidade dos dados no período analisado, tendo sido esses aferidos junto à base de dados pluviométricos disponíveis na plataforma HIDROWEB da Agência Nacional de Águas (ANA).

A estação meteorológica se encontra no bairro Cidade Jardim, nas coordenadas geodésico decimais -17.350000, -44.910000. A temperatura e a pluviosidade foram escolhidas como as variáveis de análise por serem dados mais representativos para a análise climática, pois refletem as possíveis mudanças ou tendências do clima de um local e por apresentar maior volume de dados disponíveis para análise.

Por meio de dados diários de temperatura compensada média, foi calculada a média de cada ano. Para a pluviosidade, foram coletados dados referentes a precipitação pluviométrica obtendo- se o total das precipitações. O registro mensal pluviométrico é encontrado no banco de dados do INMET sempre datado do último dia de cada mês, compreendendo assim, o registro total de pluviosidade captada pela estação referencial. Em seguida elaborou-se um pluviograma para melhor análise e compreensão dos dados em questão.

Zavattini (2013) descreve o pluviograma como uma ferramenta útil ao se tratar dados pluviométricos, por ser possível destacar a proporção do volume de chuva em cada mês do ano, ou conforme descrito por Schroder (1956), como uma ferramenta para medir o total de chuvas mensalmente, comparando-as com o total de precipitação ao longo de um ano, além de destacar no período do mesmo, seu mês mais seco e mais chuvoso.

De acordo com Silva (2014), pluviogramas são uma representação gráfica que indicam a variação porcentual de precipitações mensais/diárias em relação à precipitação total de cada ano/mês, indicando o mês mais seco e o mês mais úmido e revelando, por meio de um histograma, os totais pluviométricos anuais e sua espacialização no período estudado.

Após a obtenção dos dados foi construído o climograma para análises interpretativas, comparativas e quantitativas. Segundo Barbosa (2006) os climogramas são ferramentas que destacam a dinâmica e o comportamento do clima de uma localidade, baseado na curva de temperatura e nas colunas de precipitação, auxiliando no cotejamento entre a distribuição pluviométrica e temperatura no decorrer do ano.

Os dados coletados foram tabulados e processados com o auxílio do Software Microsoft Excel, utilizado para a construção dos gráficos (climograma e pluviograma). Na construção dos gráficos pluviométricos e de temperatura foi inserida a linha de tendência, que é uma ferramenta descrita por Spiegel (1976, p. 369) como “frequentemente empregada para as finalidades de avaliação, predição ou previsão”, pois destaca a tendência da evolução da variável analisada durante o período de estudo. A linha de tendência foi inserida nos gráficos com o uso da função “tendência” presente no Software Microsoft Excel (versão 2010).

O mapa de localização utilizado no trabalho foi construído com auxílio do software ArcGis 10.3 e shape files do banco de dados disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacando a hidrografia do Norte de Minas e do município de Pirapora.

Para demonstrar a relação da precipitação com a vazão do rio foram levantados dados fluviométricos presentes no banco de dados da ANA. Após levantamento os dados fluviométricos foram correlacionados com os pluviométricos presentes no INMET e foram construídos gráficos destacando a relação de ambos no período de estudo, destacando dois períodos específicos para demonstrar a relação de tais fatores em uma enchente e em um período de seca. Os dados de vazão

Os anos de 2011 e 2015 foram destacados nessa etapa pelo fato de fenômenos ocorridos em ambos terem alcançado destaque na mídia, como apontam registros jornalísticos e fotográficos que ilustram as discussões.

Resultados e discussões

Pretende-se aqui apresentar as variações pluviométricas no período estudado. Em relação aos totais pluviométricos o ano mais chuvoso é o de 1992, apresentando o valor total de 2016,5 mm e apresentando a menor precipitação no ano de 2015, no total de 543,4 mm, como apresenta gráfico abaixo.


Gráfico 1
Precipitação total e linha de tendência pluviométrica em Pirapora – MG
INMET, (1990 a 2016). Org. COSTA, A. H. G., 2017.

Ao analisar a linha de tendência no gráfico 1, em linhas gerais nota-se uma redução na pluviosidade entre os anos estudados. O gráfico demonstra variação na linha de tendência e no regime pluvial. Outra forma de notar a tendência pluviométrica ao longo desses anos é com o pluviograma que representa os meses secos e chuvosos de cada ano, além de destacar através das cores o nível pluviométrico em cada mês, e sinalizar ao longo do ano quais foram respectivamente seu mês mais seco e mais chuvoso como demonstra figura abaixo.


Figura 2
Pluviograma do município de Pirapora – MG no período de 1990 a 2016
INMET, (1990 a 2016). Org. COSTA, A. H. G., 2017.

Destaca-se no pluviograma que a estação seca no município de Pirapora ocorre entre os meses de abril a setembro, intercalados com meses de menor pluviosidade que são junho, julho e agosto. As chuvas retornam durante o mês de outubro ainda em baixa quantidade, atinge seus maiores valores entre os meses de novembro, dezembro e janeiro, em fevereiro e março os volumes de precipitação pluvial apresentam redução em comparação com os meses anteriores.

Analisando os dados, observa-se que após o ano de 2007 houve um relativo decréscimo nos valores de pluviosidade em cada ano, o que é mais perceptível nos anos de 2014, 2015 e 2016, se forem analisados isoladamente, sendo que esses anos apresentam alguns dos mais baixos níveis pluviométricos durante a série histórica.

Devido ao ciclo da chuva no ano, as cheias do rio São Francisco ocorrem em maior frequência no período entre janeiro a dezembro, também apresentando ocorrências nos meses de fevereiro e março. A partir da conclusão das análises pluviométricas e de temperatura, foi construído o climograma para verificar e realizar correlações entre os dois elementos climáticos aqui analisados.


Gráfico 2
Climograma de Pirapora – MG, período de 1990 a 2016
INMET, (1990 a 2016). Org. COSTA, A. H. G., 2017.

Por meio dos dados representados no gráfico 2, observa-se que a temperatura e a pluviosidade apresentam relação direta, na medida que ocorre mudanças na dinâmica pluvial verifica-se alterações no comportamento da temperatura. O ano de 1992 apresenta a maior quantidade pluviométrica, o que corresponde com o período de menor temperatura média compensada na série histórica. Em outros anos de elevada pluviosidade como 2004, 2005, 2006 e 2011, também é possível notar a diminuição da temperatura compensada média; assim como anos de baixa pluviosidade como 2007, 2014, 2015 e 2016 apresentam temperaturas mais elevadas registradas.

Esses dados auxiliam na comprovação de que a temperatura está diretamente associada ao regime e ritmo pluviométrico. Nota-se também como as linhas de tendência passam a divergir ao longo da série histórica, enquanto a pluviosidade apresenta queda em sua tendência, correspondendo a tal a linha de tendência da temperatura apresenta crescimento. Devido a importância do rio São Francisco na dinâmica do município de Pirapora – MG, foi destacado a relação da precipitação com a dinâmica fluvial no seguinte tópico.

As cheias e secas do rio São Francisco e o planejamento urbano do município de Pirapora – MG

Destaca-se que muitas atividades realizadas no município de Pirapora e até mesmo sua organização urbana dá-se pela sua relação com as margens do rio São Francisco, portanto, fenômenos que causem impacto na vazão do rio tem reflexo direto na dinâmica municipal relacionando dados pluviométricos com a vazão do rio dentro do período de estudo é possível ver a relação direta entre os dois fatores, como apontado no gráfico abaixo.


Gráfico 3
Relação precipitação x vazão, 1990 a 2016
INMET e ANA, (1990 a 2016). Org. COSTA, A. H. G., 2017.

A última grande enchente registrada nas margens do rio são Francisco em Pirapora ocorreu em março de 2011. Registros jornalísticos citam inundações nas áreas conhecidas como Ilha do Coqueiro, Ilha da Pimenta e Ilha da Marambaia, além do Bairro Nossa Senhora Aparecida, na região da lagoa, na qual 60 famílias teriam sido desalojadas pelas inundações nesse período. (G1 MG, 2011). No mês destacado, houve o registro de 394,1 mm de chuva, causando impacto direto na vazão do rio em período adjacente, tendo essa atingido 1709,41 m³/s, como visto no gráfico a seguir:


Gráfico 4
Relação precipitação x vazão no ano de 2011
INMET e ANA, (1990 a 2016). Org. COSTA, A. H. G., 2017.

É possível ver a água próximo a barragem de contenção na avenida Salmeron, em registro fotográfico de maio de 2011.


Figura 3
Águas do rio São Francisco próximas a barragem de contenção da avenida Salmeron, março de 2011
Aparício Mansur, Acervo Pessoal, 2011.

A partir do ano de 2014, o decréscimo pluviométrico ocasiona alterações na vazão do rio. O Jornal Estado de Minas publicou uma matéria no mês de janeiro de 2015 sobre a estiagem e cita relatos de moradores acerca do nível baixo das águas e os impactos que o regime pluviométrico causam na cidade, incluindo os arranjos urbanos, sociais, atividades econômicas (comércio e pesca) e turísticas (Ribeiro, 2015). O ano de 2015 apesenta o menor total pluviométrico dentro da série registrada, com um total de 543,4 mm, sendo o mês mais chuvoso do ano novembro, com 154,1 mm. O decréscimo considerado na pluviosidade tem direta relação com a vazão desse ano, apresentando um total de 4226,45 m³/s como mostrado em gráfico abaixo:


Gráfico 5
Acumulado de chuvas no ano de 2015
INMET e ANA, (1990 a 2016). Org. COSTA, A. H. G., 2017.

É possível notar na fotografia a seguir o rio abaixo de seu nível em relação a períodos dentro da média pluviométrica do município.


Figura 5
Leito do rio São Francisco em Pirapora, janeiro de 2015
Aparício Mansur, Acervo Pessoal, 2015.

Segundo Pereira (2008), a cidade de Pirapora foi planejada para o total de 10.000 habitantes, porém, com o surgimento da indústria, o crescimento urbano torna-se desordenado com o recebimento de pessoas vindas de diversas regiões brasileiras. Além desses fatores, a questão da gestão pública, ausência de planejamento urbano também tem influência nos problemas urbanos. As secas e cheias são fenômenos associados a dinâmica pluviométrica, portanto, deve haver planejamento preventivo visando a segurança dos moradores que vivem em áreas de risco durante o período das cheias, e políticas para a conservação dos recursos hídricos, para proporcionar o necessário para o atendimento das necessidades da população, no caso de um período de seca prolongada.

Nota-se ao final dessa análise que temperatura e vazão fluvial são variáveis diretamente impactadas pelo nível pluviométrico. Em anos de maior índice pluviométrico os valores de temperatura tendem a apresentar queda e a vazão do rio tende a demonstrar aumento de seu nível.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em linhas gerais, deve ser destacado que a área pesquisada apresenta variabilidade pluviométrica. É necessário indicar o uso dos climogramas e pluviogramas que foram muito uteis para a identificação e análise das variações (mínimas e máximas) do regime e destacar a questão da distribuição das chuvas durante o período analisado.

É notável que há aumento da temperatura e a diminuição da vazão do rio em anos de nível pluviométrico abaixo da média, destacando anos como 2007, 2014, 2015 e 2016, com valores abaixo da média calculada no período histórico.

Com o estudo climático do período, é possível perceber o impacto que cheias e secas severas têm na dinâmica e organização do município, sendo notável a relação direta da pluviosidade com a temperatura e a vazão do rio, fatores primordiais para a dinâmica socioeconômica, indicando assim, a relevância desse estudo. Ao final da pesquisa torna-se notável a importância da análise do clima na compreensão dos fenômenos geográficos, além da correlação da pluviosidade com outros fatores, como a temperatura do ar e a vazão do rio.

É importante buscar sempre a conscientização nas atividades humanas, para a conservação dos recursos naturais essenciais para a realização das atividades primordiais para a sociedade. Recomenda-se investigar com aprofundamento os fenômenos climáticos, na tentativa de compreender as relações com os arranjos urbanos e, principalmente reduzir os impactos ocasionados pela variabilidade climática, que afeta diretamente a qualidade de vida da população.

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