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RESENHA O ENSINO DA GEOGRAFIA DE ORLANDO RIBEIRO
Revista Cerrados (Unimontes), vol. 17, núm. 2, pp. 312-320, 2019
Universidade Estadual de Montes Claros

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
RIBEIRO Orlando. O Ensino da Geografia. Porto. Porto Editora. 208pp.. 978-972-0-32011-7

Recepción: 03 Marzo 2019

Aprobación: 18 Noviembre 2019

Publicación: 31 Diciembre 2019

A presente obra póstuma de Orlando Ribeiro (1911-1997) foi organizada a partir de oitos textos do autor selecionados pelos geógrafos: José Ramiro Pimenta, João Carlos Garcia e Nicole Devy-Vareta da Universidade do Porto, os quais foram desenvolvidos e publicados entre 1933 a 1972 e expressam parte da sua exímia trajetória, ou seja, o geógrafo português com maior projeção internacional do século XX, que contabiliza mais de quatrocentos trabalhos científicos[1].

Sobre o intenso currículo de Orlando Ribeiro, salienta-se que o mesmo licenciou-se em História e Geografia (1932) e também fez doutorado em Geografia (1936) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; fez ainda estudos nas Faculdades de Letras e Ciências da Sorbonne no Colégio de França e na Escola Normal Superior de Paris. Foi sucessivamente professor do ensino secundário, leitor de Português na Sorbonne, professor nas Universidades de Coimbra e de Lisboa (1943-1981). Discípulo de Leite de Vasconcellos (1858-1941)[2], Emmanuel de Martonne (1873-1955)[3] e Albert Demangeon (1872-1940)[4], criou e orientou durante mais de trinta anos o Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. Sócio das Academias das Ciências de Madrid, Bordéus e Lisboa e da Accademia Nazionale dei Lincei de Roma, membro de honra das Sociedades de Geografia de Helsínquia, Bruxelas, Paris, Roma e Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Brasil (Rio de Janeiro)[5], Bordéus, Complutense de Madrid, Coimbra e Sorbonne[6].

O livro inicia com o prefácio da geógrafa franco-portuguesa Suzanne Daveau (1925 -), esposa do professor Orlando, e remete à provocação do mesmo ao indicar que: “como professor, tenho procurado semear dúvidas” (DAVEAU, 2012, p. 5); sua trajetória como pesquisador e professor permitiu construir e fazer uma Geografia a partir de “uma visão personalizada do Mundo, uma maneira de estar e ser, que cada geração tem de reinventar ao seu modo, sem menosprezar o que os avós fizeram, mas em completa liberdade” (DAVEAU, 2012, p. 5). Sua atuação no Colégio Infante de Sagres em Lisboa, entre 1934 a 1936 nas cadeiras de História e Geografia, possibilitou uma iniciação pedagógica para os trabalhos vindouros, como salienta a geógrafa Daveau.

O livro conta ainda com textos introdutórios dos geógrafos José Ramiro Pimenta e João Carlos Garcia, fotografias e desenhos de Orlando, além das referências incluídas na coleção, lista dos livros editados no centenário do nascimento de Orlando Ribeiro em 2011 e a indicação do documentário: “Orlando Ribeiro: itinerâncias de um geógrafo”, de 2011 sob a direção de António João Saraiva e Manuel Carvalho Gomes[7].

O texto de José Ramiro Pimenta intitula-se “A ciência geográfica em Orlando Ribeiro” e apresenta um panorama entre a vida científica de Orlando Ribeiro e o contexto geográfico, ou seja, dos debates advindos do Determinismo Ambiental (1900), percorrendo a Geografia Regional, a Nova Geografia e as Geografias Pluriparadigmáticas (2000).

De acordo com José Ramiro Pimenta, o professor Orlando Ribeiro possuía

[...] dois projetos de investigação geográfica sobre a for­mação e expansão de Portugal, Orlando Ribeiro afirma no seu país a plena aplicação do 'paradigma' regional da Geografia internacional. Porém, o tempo histórico e o espaço rural que os sustentam perten­cem a uma paisagem cultural que será rapidamente ameaçada pela industrialização da 'metrópole' e dissolução do 'império' - e se tornará resquicial ainda em tempo de vida do autor (PIMENTA, 2012, p. 14).

Nesse sentido, é possível adentrar a Nova Geografia e a reação ribeiriana frente à crise dessa Geografia Regional e as novas concepções e leituras provenientes da Geografia, cuja obra do fazer científico demanda um amadurecimento lento para desenvolvimento da reflexão com a acurácia que o saber científico exige.

Já o texto de João Carlos Garcia analisa – “A transmissão do conhecimento geográfico” e suas lições nos liceus e escolas secundárias, ou seja, a contribuição de Orlando Ribeiro na formação dos futuros professores de Geografia com fortes vinculações biográficas desde a sua infância. Ressalta, também, que Orlando se debruçava frequentemente no Atlas de Vidal de La Bache na biblioteca do Liceu, e ali decidiu a sua vocação docente.

O Capítulo de Orlando Ribeiro que abre a obra e intitula-se “Problemas de Geografia Humana”, escrito em maio de 1933 e publicado em 1934 no Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, perfaz um caminho importante citando autores como: Jean Brunhes, Friedrich Ratzel, Paul Vidal de La Bache, Camille Vallaux, Lucien Lebvre, Ellen Semple, Manuel de Terán, entre outros. Nele o autor afirma que: “a Geografia humana preocupa-se, com todas as ciências, com as causas; mas o que mais impressiona no encadeamento dos fenômenos humanos não é a causalidade, é a contingência” (RIBEIRO, 2012, p. 34). Nesse contexto, reafirma que a Geografia é “uma das ciências que mais contribuiu para nos dar a imagem do mundo” (RIBEIRO, 2012, p. 38), cuja inspiração e fonte é o geógrafo medieval Pedro Alíaco ou Pierre d’Ailuy.

Nesse sentido, afirma que a Geografia Humana não é uma ciência da moda, ou seja, construiu novas soluções e modificou posições tradicionais na busca de elementos para contribuir com determinadas resoluções. Por isso, a:

Geografia humana há de impor-se a todos os que, fora do seu acanhado horizonte de especialistas, conservam um pouco de curiosi­dade pelas coisas - os autênticos homens de ciência, para quem a ciência não é apenas o apuramento de factos, mas o inquietante desejo de os compreender nas suas ramificações mais profundas (RIBEIRO, 2012, p. 39).

Assim, reafirma que o professor deve ser um investigador e, por isso, cabe-lhe transmitir os seus conhecimentos através do magistério. No segundo texto, “Geografia Humana” de 1934, prossegue na tentativa teórica de conceituar a Geografia humana e divulgar suas oposições. Trata-se de uma análise desde a etimologia da Geografia à construção de uma historiografia entre a Geografia humana passiva e ativa; ou seja, o estudo das influências do ambiente e o estudo das formas produzidas pelas atividades dos homens, respectivamente.

Nota-se algumas conexões entre a Geografia e a Medicina, sobretudo, ao debater a “Ecologia Humana”. Assim, como a utilização de alguns aspectos geográficos na Literatura, menciona como exemplo a moderna literatura galega, e, por fim, salienta o pendor educativo da Geografia ao inferir que:

Para além das frontei­ras desta ciência, conformada com os métodos e processos das ciên­cias naturais, quer investigue acerca da Natureza, quer da Humani­dade, desenha-se uma orientação de estudo, a que podemos chamar o espírito geográfico, que é, sem dúvida, uma das mais fecundas conseqüências educativas da Geografia (RIBEIRO, 2012, p. 45).

Tais elucubrações distinguem o trabalho do geógrafo, ou seja, esse se utiliza do aspecto sintético, com expressão de forças variadas, e são partes de um todo múltiplo, cujas relações e fenômenos são conexos.

O terceiro capítulo, “Meditações Geográficas”, publicado inicialmente em 1943, remete às relações entre a Geografia e a História que, na acepção de Orlando Ribeiro, formam no Mediterrâneo uma trama espessa e indissociável. Como exemplo, o autor menciona a ocupação histórica mediada pelas condições naturais, bem como reporta-se ao Império Romano e sua unidade política e econômica no Mediterrâneo. Essas reflexões alicerçam sua obra “Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico: estudo geográfico” de 1945, publicado pela Editora Coimbra, cuja oitava edição é 2011. Nesse contraste de civilização, clima e paisagem, afirma que:

O mar é o mais poderoso fator de relações geográficas remotas. Caminho aberto para todos os lugares do Mundo, nas suas cidades-portos o exótico cabe sempre entre o local. Mas ele marca também o fim da terra habitada: e quando se não vê ou adivinha uma costa fron­teira próxima e as suas vias andam desprezadas, pesa sobre os litorais um destino de isolamento e arcaísmo. Assim sucedeu à orla atlântica da Ibéria, que tanto viveu sobre si, quase esquecida do mundo, como lhe coube prender, na Europa, as suas mais longínquas ligações (RIBEIRO, 2012, p. 53).

O capítulo “Orientações Modernas da Geografia” é o mais extenso e intenso pedagogicamente, o qual foi publicado entre 1941 e 1943 e divide-se nos seguintes tópicos: I. A Geografia no quadro das Ciências da Natureza e do Homem; II. Geografia geral e regional; Geografia física e humana; III. A Geografia, ciência de observação; IV. A Geografia e o mapa; V. A educação do geógrafo: cultura científica ou humanística?; VI. As formas do relevo. Geologia e Morfologia. Estrutura e erosão; VII. O ciclo de erosão e a peneplanície; VIII. Complexidade na evolução dos ciclos de erosão; IX. Terraços fluviais e níveis rochosos; X. Meandros encaixados. Epigenia e antecedência; XI. A evolução das vertentes e os tipos de vales; XII. Peneplanície ou plataforma de abrasão?; XIII. As superfícies de sopé e XIV. As grandes deformações da superfície terrestre (em duas partes).

Tratam-se de análises e conceituações direcionadas aos professores liceais, sobremaneira, ao grupo de Geografia a partir de uma demanda encomendada previamente, que não teve continuidade.

O capítulo “O ensino elementar da Geografia”, publicado em maio de 1969 no Dário de Lisboa, atende ao pedido de professores do ensino secundário. E, nesse devir, ressalta que: “A utilidade do ensino da Geografia é indiscutível: ela está na base tanto da compreensão do mundo dos nossos dias como do nosso próprio país, da diversidade das regiões, das causas do seu atraso e dos remédios com que se pode acudir a ele” (RIBEIRO, 2012, p. 147).

Orlando confessa um desapontamento entre o ensino liceal de Geografia e suas proposições como professor universitário, ou seja, não fora consultado com a devida importância que sua obra carrega; sobre esse contexto, Claudino (2008) indica que urge estudos mais aprofundados para desvendar para Portugal e também para outros países a importância da sua vasta obra.

Como exemplo fundante, nota-se a importância da observação e do trabalho de campo através de excursões no ensino secundário, para que o professor desvende e guie os estudantes “[...] no conhecimento do lugar onde se ministra o ensino” (RIBEIRO, 2012, p. 150).

Em “O ofício de geógrafo”, também publicado em 1969, Orlando Ribeiro explica para que serve a Geografia e o que deve fazer o geógrafo. Trata-se de uma leitura a partir do pressuposto de que a Geografia é uma ciência complexa, com seus inúmeros elementos que reconhece a superfície terrestre, a “[...] repartição das terras e dos mares, as grandes linhas estruturais do planeta, a zonagem dos climas e das paisagens vegetais, com a organização geral do Globo pelos homens, as diversidades regionais das civilizações [...]” (RIBEIRO, 2012, p. 154), entre outras perspectivas de uma Geografia Geral.

Ribeiro enaltecia o potencial da Geografia para além do ensino. Todavia, apresentava a contradição da Geografia Aplicada, e as reais chances de intervenção nos problemas.

Por mim, esforço-me em que na nossa oficina se faça trabalho de qualidade: porque toda a Geografia, contribuindo para o conhecimento objetivo do território nacional, da variedade da Natureza, da pobreza da vida rural, da estrutura e da irradiação das cidades, dos problemas angustiantes da população e das novas perspectivas que aqui e ali se vão abrindo, constitui uma informação útil e aproveitável. Pode estranhar-se que ela seja tão geral­mente ignorada. Mas isso é outra história. Nós cá vamos, desempe­nhando o melhor que podemos o nosso ofício de geógrafo: como um artífice que tem amor à profissão e executa com gosto e com esmero uma obra bem acabada (RIBEIRO, 2012, p. 156).

No capítulo “Malhando em ferro frio: o ensino da Geografia no curso secundário”, de 1979, novamente apresenta uma resposta aos professores do ensino secundário com o prestígio que essa profissão exige, sem qualquer esperança de ser ouvido pelas reformas impostas pelo Ministério da Educação. Contudo, ressalta que: “A Geografia e a História, devidamente ensinadas, abrem-se para os factos de ordem social e econômica que constituem nestas disciplinas matéria fundamental, e que os respetivos docentes de modo algum podem ignorar” (RIBEIRO, 2012, p. 157).

Salienta, ainda, sua vasta produção acadêmica desde os estudos de duas erupções vulcânicas em ilhas portuguesas, aos aspectos do relevo terrestre, da Geografia de Portugal aos estudos das ilhas atlânticas, entre outros temas da Geografia rural e urbana, cultural e histórica, bem como o conjunto da expansão ibérica, o mundo mediterrâneo, a zona tropical úmida, a colonização e seu fracasso em Angola etc. Trata-se, portanto, de um desabafo da própria consciência um ano após sua aposentadoria. “Se cuido ter conseguido realizar uma obra científica perdurável, a minha ação no ensino elementar da Geografia foi nula ao fim de quarenta anos de ensino superior desta matéria” (RIBEIRO, 2012, p. 166).

Por fim, no capítulo “Reflexões sobre o ofício de geógrafo”, originalmente escrito em francês e publicado em 1972 com a tradução de Nicole Devy-Vareta, nota-se uma relevante síntese do labor do geógrafo; ou seja, de um viajante permanente, como indicava um dos fundadores da Geografia Moderna - Alexandre de Humboldt[8]. Aponta, também, seu papel como docente e as inúmeras correntes no bojo do pensamento geográfico e a complexidade de um mundo em transformação a um ritmo jamais visto anteriormente. Por isso, indica que:

O ofício de geógrafo vai doravante orientar-se por três diferen­tes vias: a exploração das terras longínquas; o conhecimento aprofun­dado dos países que possuem bons mapas e estatísticas; o estudo, à escala do Globo, de um determinado tipo de fenômenos: o clima, os glaciares, os oceanos, as formas do relevo, os homens nas suas rela­ções ecológicas e formas de ocupação do solo. Evidentemente, o geó­grafo especializar-se-á num tema ou num país ou conjunto regional mais vasto. A Geografia de expressão alemã e inglesa permanece ainda fiel aos estudos sistemáticos de países ou de grandes unidades naturais ou políticas. Vidal de La Blache e os seus discípulos irão desen­volver, com rigor e subtileza, o estudo das regiões geográficas. Este tema vai dominar, durante duas gerações, a maior parte das teses uni­versitárias francesas e não se pode considerar ainda abandonado (RIBEIRO, 2012, p. 172).

Trata-se de uma síntese ‘das Geografias’, salientando que toda a ciência é teórica e “a Geografia é também uma ciência do concreto, que se observa no início da prospeção e de que se desmontam as peças, para novamente as juntar segundo as necessidades da demonstração [...]” (RIBEIRO, 2012, p. 199).

Nesse contexto, cabe retomar as reflexões do geógrafo João Carlos Garcia ao afirmar que: “Orlando Ribeiro nunca deixou de acompanhar a evolução do ensino da Geografia em Portugal, participando na reflexão teórica, elaborando relatórios e projetos, difundindo junto do grande público as suas ideias sobre o tema [...]” (GARCIA, 2012, p. 25), consideradas heterodoxas e inovadoras, seja no Estado Novo ou posteriormente à Revolução de Abril de 1974.

Nesse sentido, Claudino (2008) indica que em 18 de dezembro de 2004 foi inaugurada a Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro e realizou-se um Colóquio, cujo objetivo foi justamente analisar a influência da obra do Professor Orlando Ribeiro no ensino secundário de Geografia e de História. Trata-se, portanto, de um legado desse grande geógrafo português, cuja atualidade e interesse da sua obra ultrapassam as gerações ao construir e reinventar uma visão personalizada de Mundo que visa conhecer o presente em constante diálogo com o passado.

A obra revela o papel e pertinência do docente, investigador e incentivador Orlando Ribeiro, bem como a sua trajetória e a indissociabilidade com os trabalhos de campo aplicados ao Ensino da Geografia, ou seja, um método e ferramenta que o geógrafo português pôs em prática ao longo da sua vida e deixa como um patrimônio para formação dos futuros geógrafos.

REFERÊNCIAS

CLAUDINO, Sérgio. A influência de Orlando Ribeiro no ensino secundário de Geografia e História. Finisterra, XLIII, 85, 2008, p. 35-44.

DAVEAU, Suzanne. Prefácio. In: RIBEIRO, Orlando. O Ensino da Geografia. Porto: Porto Editora, 2012.

GARCIA, João Carlos. A transmissão do conhecimento geográfico. In: RIBEIRO, Orlando. O Ensino da Geografia. Porto: Porto Editora, 2012.

PIMENTA, José Ramiro. Ciência geográfica em Orlando Ribeiro. In: RIBEIRO, Orlando. O Ensino da Geografia. Porto: Porto Editora, 2012.

RIBEIRO, Orlando. Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico: estudo geográfico. Lisboa: Letra Livre, 2011.

RIBEIRO, Orlando. O Ensino da Geografia. Porto: Porto Editora, 2012.

Notas

[1] A bibliografia completa do Professor Orlando Ribeiro está disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2019.
[2] Linguista, filólogo, arqueólogo e etnógrafo português.
[3] Geógrafo francês, um dos principais fundadores da Geografia Física, bem como da Associação dos Geógrafos Franceses e da União Geográfica Internacional.
[4] Geógrafo francês, discípulo de Paul Vidal de La Blache (1845-1918).
[5] Salienta-se que atuou como professor visitante no Rio de Janeiro.
[6] Sua vasta obra contabiliza aproximadamente 414 títulos com manuscritos e traduções em francês, castelhano, inglês, italiano e alemão, abrangem vários ramos da Geografia (física, humana, regional, zonal, comparativa, metodologia e reflexão filosófica) e ainda temas de Geologia, História, Etnologia, Filosofia e organização da vida universitária e científica.
[7] Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2019.
[8] Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt (1769 -1859).


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