https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/issue/feedArgumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes2024-04-12T14:40:59+00:00Prof. Gustavo Diasrevista.argumentos@unimontes.brOpen Journal Systems<p><em>Argumentos</em> é um periódico eletrônico do Departamento de Política e Ciências Sociais da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Seu objetivo geral é estabelecer-se como um espaço de debate e intercâmbio nas Ciências Sociais a partir de uma perspectiva crítica. Sua área temática, portanto, abrange a Antropologia, Sociologia e Ciência Política.</p>https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7634“Os desafios para uma sociedade democrática”2024-04-09T16:05:18+00:00Geélison Ferreira da Silvageelison.silva@unimontes.brRobert Bonifáciorobertbonifacio@ufg.brGabriel Ávila Casalecchigacasalecchi@ufscar.br<p>Apresentação do Dossiê “Os desafios para uma sociedade democrática”</p>2024-04-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimonteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7635Quem representa o Sertão brasileiro? A formação política e partidária das cidades de Juazeiro/BA e Petrolina/PE ao longo dos anos 2024-04-09T18:13:52+00:00Simone Piletti Viscarra Piletti Viscarrasimone.viscarra@univasf.edu.br<p>Para o Democracy Index (The Economist, 2006-2016), o Brasil é uma democracia híbrida devido à relação estabelecida entre cidadãos e seu sistema político institucional. É via partidos que se executa a competição eleitoral, a articulação e a agregação de interesses dos cidadãos e a legitimação do poder junto à sociedade. Considerando isso, o objetivo é analisar como o voto dos eleitores das cidades de Petrolina/PE e Juazeiro/BA se configuram entre 1988 e 2016. Para isso se avaliam as seguintes variáveis por eleição: partidos com candidatos registrados para prefeito, resultados eleitorais partidários para prefeito, para governador e para presidente. Ademais, está prevista a agregação de dados econômicos e demográficos, como PIB, IDH, população e escolaridade. Assim, a partir desse somatório de elementos será possível avaliar como tais eleitores votaram para prefeito, para governador e para presidente, sendo que, na atual etapa da pesquisa, é possível adiantar algumas dessas avaliações.</p>2024-04-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimonteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7641MIGRAÇÃO PARTIDÁRIA NA 19ª LEGISLATURA NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE GOIÁS (2019-2023): influência de “vira-casacas” e “fiéis” na governabilidade2024-04-10T14:28:32+00:00Robert Bonifáciorobertbonifacio@ufg.brCezar Santoscerzarsantosjornalista@gmail.com<p>Trata-se de uma investigação sobre coalizão de governo, oposição e migrações partidárias no estado de Goiás, para identificar padrões de oposição e de apoio dos deputados estaduais ao governador e a influência no fator governabilidade. O período abarcado é de 2019 a 2023 (19ª legislatura), com leitura das três legislaturas anteriores para colher subsídios comparativos. Foram identificados os deputados de oposição que migraram para o governismo, utilizando-se de análise longitudinal e descritiva. No plano conceitual e teórico, são discutidas coalizões, governabilidade e relação executivo-legislativo. Identifica-se que os níveis de apoio parlamentar às proposições do Executivo são bem semelhantes entre oposicionistas e governistas. O estudo alarga conhecimentos sobre a dinâmica governismo-oposição em contexto subnacional e ajuda a compreender o processo político em Goiás nos últimos 20 anos.</p>2024-04-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimonteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7642Os eleitores evangélicos são mais conservadores e autoritários?2024-04-10T15:39:57+00:00Gabriel Avila Casalecchigacasalecchi@ufscar.brVictor Alberto Bueno Coelhovictor.coelho@estudante.ufscar.br<p>Nas duas últimas eleições presidenciais, em 2018 e 2022, o eleitorado evangélico votou, em sua maioria, para o candidato, Jair Bolsonaro. Muitos autores atribuíram esse padrão à congruência de valores conservadores e autoritários de Bolsonaro e das lideranças evangélicas com as quais ele se aliou. Entretanto, ainda são escassas as pesquisas que analisaram o fenômeno no nível da opinião pública. Os evangélicos são, de fato, mais conservadores e autoritários? A presente pesquisa responde essa pergunta com os dados mais recentes do Estudo Eleitoral Brasileiro de 2022. Os resultados apontam que os evangélicos são mais conservadores que os católicos, outras religiões e ateus, porém não necessariamente mais autoritários.</p>2024-04-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimonteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7647Participação social, Estado e direitos de minorias: a conformação democrática de políticas públicas para a população LGBTI+ no Brasil 2024-04-11T12:26:46+00:00Hebert de Paula Giesteira Villelahebertmga@gmail.comÉder Rodrigo Gimenesergimenes@uem.br<p>O artigo trata da conformação de políticas públicas e direitos sociais direcionados à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e outras formas de orientação sexual e identidade de gênero (LGBTI+) no Brasil. O objetivo é apresentar uma análise longitudinal sobre o tema desde a redemocratização na década de 1980 até 2023. Para tanto, expõe pesquisa bibliográfica que versou sobre participação social, instituições participativas e, especificamente, a relação entre participação, direitos sociais e políticas públicas para LGBTI+, com destaque ao debate teórico acerca da existência de ondas de desenvolvimento tanto de movimentos sociais e lutas quanto de acesso a direitos sociais e consecução de políticas públicas. Adensamos a análise do quadro teórico incorporando ao debate a judicialização de avanços em termos de políticas e direitos à população LGBTI+ nas últimas décadas, de modo que conclui-se que são necessárias ações mais efetivas à institucionalização prática das políticas públicas e direitos sociais à população LGBTI+ no país, como a ampliação dos espaços de participação nas esferas estadual e municipal, o que se coloca como um desafio para a conformação de uma sociedade democrática no Brasil.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimonteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7648Determinantes do efeito Rally-Round-the Flag: os casos de Trump, Orbán e Bolsonaro em meio à pandemia da Covid-192024-04-11T12:54:44+00:00Rodolfo Silva Marquesrodolfo.smarques@gmail.comAndré Silva de Oliveiraportocalle62@gmail.com<p>O advento da pandemia do vírus da Covid-19 provocou um problema tormentoso para as democracias ao redor do planeta. Alguns governantes, escorando-se no Efeito Rally-round-the-Flag, aproveitaram o momento de excepcionalidade para incrementar os próprios poderes executivos tornando-os ainda mais exorbitantes, ao passo que outros assumiram uma postura negacionista em relação à ameaça global representada pelo vírus perdendo a oportunidade de se apresentarem como protetores da população e, assim, forjar algum tipo de unidade nacional. O objetivo do artigo consiste em analisar como três lideranças políticas relevantes e de recorte autoritário adotaram estratégias distintas de enfrentamento da pandemia, abraçando ou desprezando o Efeito Rally-round-the-Flag, bem como as consequências políticas de tais decisões. Nossa hipótese é a de que as lideranças escrutinadas no trabalho que desprezaram a estratégia Rally-round-the-Flag Effect foram mal sucedidas no combate à pandemia pagando um alto preço político por isto, o que não aconteceu com quem a adotou. Nesse sentido serão examinados criticamente os casos dos governos Donald Trump, Jair Bolsonaro e Viktor Orbán em face do tema proposto. O método empregado consiste em confrontar os três modelos de governança no combate à pandemia com a literatura em ciência política, sobretudo a que trata do Efeito Rally-round-the-Flag e das chamadas democracias iliberais considerando o perfil autoritário das mencionadas lideranças. A principal conclusão mostra que a estratégia negocionista de Trump e Bolsonaro resultou em fracasso pelo elevado número de mortes decorrentes da pandemia e frustrou seus eventuais planos de erosão democrática das instituições, enquanto Orbán, adotando a postura de protetor da população sob o manto do Efeito Rally-round-the-Flag, ampliou ainda mais seus poderes executivos.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimonteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7650Trumpismo à brasileira: o neoconservadorismo no discurso diplomático do governo de Jair Messias Bolsonaro 2024-04-12T14:20:56+00:00Enrique Carlos Natalinoenrique.natalino@gmail.comLuís Fernando Baracholuisfernando.baracho@gmail.comMurilo Cassio Xavier Fahelmurilofahel@gmail.com<p>Em uma análise mais ampla do processo de degradação política e institucional promovido pelo bolsonarismo no debate político brasileiro nos últimos anos, cumpre destacar o papel desempenhado pela política externa na promoção de ideias e de ações ancoradas no pensamento político trumpista. Emulando as ideias e as ações do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022) importou muitas de suas concepções de política internacional, como o populismo, o nacionalismo e o antiglobalismo. Concebidas como visões de mundo que balizam as escolhas estratégicas de atores políticos, as ideias ajudam a explicar a concepção e a implementação da política externa. As concepções ideológicas interagem com os constrangimentos e variáveis independentes que impactam a sociedade, o Estado e as relações internacionais. E são mobilizadas pelos diferentes atores, governos e regimes para formular, operacionalizar e legitimar escolhas de política externa. Nesse sentido, o artigo procura verificar se a política externa de Jair Bolsonaro guarda semelhanças com uma visão de mundo conservadora do Brasil em política externa. Para tanto, buscou-se analisar como o pensamento conservador do país nos séculos XIX e XX pode fornecer modelos de compreensão sobre a inserção internacional brasileira. Em um segundo momento, o artigo contrapôs esse legado conceitual ao pensamento nacional-populista de origem norte-americana, com foco na formulação conceitual das ideias do ideólogo Olavo de Carvalho, do chanceler Ernesto Araújo e do presidente Jair Bolsonaro. Em um terceiro momento, analisou-se a implementação do nacional-populismo de origem trompista em três temas da diplomacia brasileira: na relação bilateral com os Estados Unidos; na crise venezuelana; nas relações com Israel e com países árabes.</p>2024-04-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimonteshttps://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/7651Entrevista com José Fogaça2024-04-12T14:40:59+00:00Geélison Ferreira da Silvageelison.silva@unimontes.brRobert Bonifáciorobertbonifacio@ufg.brGabriel Ávila Casalecchigacasalecchi@ufscar.br<p>Entrevista com José Fogaça</p>2024-04-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Argumentos - Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes