Esta é uma versão desatualizada publicada em 2020-07-19. Leia a versão mais recente.

A IMAGEM DE MAURÍCIO DE SOUSA NA CONSTRUÇÃO NARRATIVA DA TURMA DA MÔNICA JOVEM: SER SOCIAL, AUTOR E NARRADOR

Autores

  • Glayci Kelli Reis da Silva Xavier Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Semiolinguística; encenação narrativa; quadrinhos

Resumo

Para se contar uma história, é necessário um “contador” investido de uma intencionalidade, de uma certa maneira, em um determinado contexto. Portanto, toda história, inclusive as em quadrinhos, depende de uma encenação narrativa – aquilo que transforma uma história em um universo narrado. Nessa perspectiva, este artigo pretende estudar a organização da encenação narrativa na obra Turma da Mônica Jovem, de Maurício de Sousa, respeitado quadrinista brasileiro, analisando como se dá a construção da imagem do autor como ser social, quadrinista e narrador, além da configuração de seu leitor idealizado e de seu leitor real. Como fundamentação teórica desta pesquisa, será tomada por base principal a Teoria Semiolinguística de Patrick Charaudeau.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARTHES, Roland. Introdução à análise estrutural da narrativa. In: Análise

estrutural da narrativa. BARTHES, Roland [et. al.]. Tradução de Maria Zélia

Barbosa Pinto. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

BRAIT, Beth. A personagem. 8. ed. 3ª reimp. São Paulo: Ática, 2010.

CAGNIN, Antonio Luiz. Os quadrinhos: linguagem e semiótica: um estudo

abrangente da arte sequencial. 1 ed. São Paulo: Criativo, 2014.

CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das Mídias. 1ª ed., 1ª reimpressão. São Paulo:

Contexto, 2007.

______. Linguagem e discurso: modos de organização. 1ª ed., 1ª reimpressão.

São Paulo: Contexto, 2009a.

CHARAUDEAU, 2009b.

Revista Araticum

Programa de Pós-graduação em Letras/Estudos Literários da Unimontes

v.19, n.1, 2019. ISSN: 2179-6793

______. Identidade social e identidade discursiva, o fundamento da competência

comunicacional. In: PIETROLUONGO, Márcia. (org.) O trabalho da tradução. Rio

de Janeiro: Contra Capa, 2009b. p. 309-326.

EISNER, Will. Narrativas Gráficas. São Paulo: Devir, 2005.

FEIJÓ, Mário. Quadrinhos em ação: um século de história. São Paulo: Moderna,

GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 9. ed. São Paulo: Ática,

MCCLOUD, Scott. Desenhando quadrinhos. São Paulo: M. Books do Brasil, 2008.

MELLO, Renato de. Teatro, gênero e Análise do Discurso. In: MACHADO, I. L;

MELLO, R. (org.). Gêneros: reflexões em Análise do Discurso. Belo Horizonte:

NAD/FALE/UFMG, 2004. p. 87-106.

RAMOS, Paulo. A leitura dos quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2010.

SOUSA, Maurício. Turma da Mônica Jovem, nº 2. “A aventura continua!”. São

Paulo: Panini Brasil, setembro de 2008.

______. Turma da Mônica Jovem, nº 3. “4 dimensões mágicas”. São Paulo: Panini

Brasil, outubro de 2008.

______. Turma da Mônica Jovem, nº 15. “Monstros do ID – parte 1”. São Paulo:

Panini Brasil, março de 2009.

______. Turma da Mônica Jovem, nº 25. “Desafio sobre patins”. São Paulo: Panini

Brasil, agosto de 2010.

______. Turma da Mônica Jovem, nº 28. “O aniversário de 15 anos da Marina –

parte 3 de 3”. São Paulo: Panini Brasil, novembro de 2010.

______. Turma da Mônica Jovem, nº 50. “O casamento do século”. São Paulo:

Panini Brasil, outubro de 2012.

TANCINI, Pedro Ernesto Gandine. O mangá e a Turma da Mônica Jovem:

processos de interculturalidade. São Paulo: ESPM. Trabalho de Conclusão de

Curso em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) da Escola Superior de

Propaganda e Marketing, São Paulo, SP, 2012. 84 f.

VERGUEIRO, Waldomiro. A linguagem dos quadrinhos: uma “alfabetização”

necessária. In: RAMA, A.; VEGUEIRO, W. (orgs.). Como usar as histórias em

quadrinhos na sala de aula. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2012b. p. 31-64

Publicado

2020-07-19

Versões